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O jornalista Marcelo Favalli relembra as origens do Dia do Trabalho, data marcada por lutas operárias e adotada em diversos países como símbolo da conquista de direitos trabalhistas. Uma história de resistência, sacrifício e transformação social.

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Transcrição
00:00Hoje é dia do trabalho no Brasil, um feriado nacional que também é observado em outros países ao redor do mundo.
00:06Mas você aí sabe qual é a origem, o significado dessa data?
00:11Vamos saber agora, né?
00:12Apresentador Marcelo Favalli já está por aqui para explicar tudo para a gente.
00:15Tudo bem, Favalli? Boa noite para você.
00:17Boa tarde, quase boa noite.
00:20Boa noite, já terminou a tarde, Natália Ariede, tudo bem?
00:23Estou tão focado no que aconteceu ao longo do dia que ainda estou num fuso horário antigo.
00:27Então, boa noite mais uma vez.
00:28Boa noite.
00:30Para a gente entender o dia do trabalho, a gente tem que voltar no tempo, lá no final do século XIX.
00:36E é uma data que se tornou famosa no mundo inteiro, começa nos Estados Unidos e, curiosamente,
00:43os Estados Unidos são um dos países que não celebram o dia do trabalho no 1º de maio.
00:50Jogaram a data lá para setembro.
00:52Mas essa daí é uma outra história.
00:53Vamos olhar aqui uma espécie de uma linha do tempo para a gente entender a origem
00:58e por que comemorado e quais foram as evoluções em todas as leis trabalhistas e condições dos trabalhadores no mundo inteiro.
01:06Então, a data começa, ela remete ao final do século XIX, em 1886, num grande protesto em Chicago,
01:16que até hoje, e assim como era no final do século XIX, um polo industrial nos Estados Unidos.
01:22A gente já estava aqui na primeira revolução industrial, quer dizer, quase um século na frente da primeira revolução industrial
01:32e os trabalhadores se sentiam oprimidos.
01:36Não tinham direitos, não tinham direitos, não tinham direitos, não tinham uma escala de trabalho.
01:40Então, grupos que diziam que trabalhavam 10, 12, 14 horas por dia, porque não existia exatamente uma regulação,
01:47fizeram aí volumosos e barulhentos protestos que foram duramente reprimidos.
01:54Ou pelos patrões, pela força policial, acabaram em prisões, condenações e mortes.
02:01E essa série de protestos levou ao que podemos chamar de uma pensata, repensar o sistema trabalhista.
02:12Então, esses protestos geraram aí a necessidade de pensar os direitos dos trabalhadores.
02:20É claro que isso não foi num estalar de dedos.
02:24Ainda levou alguns séculos para a gente ter exatamente a estrutura que nós temos hoje.
02:29Mas é importante este arco de tempo, no final do século XIX e no começo do século XX,
02:37estas regras serem muito bem estabelecidas, porque nós tivemos um outro ponto da história do trabalho
02:45no começo do século XX, lá para 1910.
02:50Porque em 1908, também nos Estados Unidos, Henry Ford, o grande fundador da montadora,
02:56que é famosa até hoje, cria o que a gente passou a chamar de linha de montagem.
03:02E os trabalhadores tiveram, então, aí muito mais trabalho e um trabalho regulamentado.
03:07Por sorte, ou por uma questão do destino,
03:11essa forçação dessa regulamentação aconteceu um século antes.
03:17Então, aqui, com a criação das regras universais de trabalho,
03:21a partir, então, daquele protesto, eliminação do trabalho infantil,
03:26direitos raciais e de gênero, para que todos fossem colocados nos mesmos patamares de igualdade,
03:34o salário mínimo e a carga de horária máxima,
03:39para que os trabalhadores pudessem se recuperar para o próximo turno.
03:42Eu vou pedir a próxima arte para a gente entender aqui essas segmentações.
03:48Por quê?
03:49Os princípios e os direitos fundamentais, liberdades de associação,
03:55aqueles protestos que levam a essa pensata de regulação,
03:59também permitem a criação e a aceitação e a regulação dos sindicatos,
04:04que passam a defender os trabalhadores e as negociações coletivas.
04:10Então, os grupos de trabalho foram divididos em categorias
04:15e que os direitos fossem minimamente iguais àqueles mesmos grupos.
04:21Eliminação do trabalho infantil, isso aqui foi fundamental,
04:24inclusive, depois da Segunda Guerra Mundial, com o surgimento da ONU,
04:29isso entra como um dos direitos do homem, um dos direitos da humanidade,
04:35não haver o trabalho infantil, por dois motivos,
04:38para colocar as crianças dentro da escola e uma preparação para novas gerações
04:44de trabalhadores mais bem preparados e, principalmente, o final da exploração.
04:49Aqui a gente tem o fim da discriminação, as divisões ou as metas de fim de discriminação
04:55entre raça, religião e gênero e, depois, um ambiente de trabalho seguro e saudável.
05:01Também, as leis trabalhistas, elas trazem a preocupação com a segurança dos trabalhadores,
05:08principalmente aqueles que têm funções insalubres.
05:12Vou pedir à próxima arte, aqui a gente vê os princípios fundamentais.
05:16Aqui, as condições de trabalho, tudo surge a partir daquele movimento em 1886, em Chicago.
05:25Definição de jornada de trabalho, o que é mínimo e máximo, salário mínimo,
05:32com um cálculo de o que as pessoas precisariam ganhar para ter um mínimo de qualidade,
05:38fazer três refeições ao dia, ter as condições de ir e vir em transporte público,
05:45igualdade salarial, isso também foi colocado como meta e ainda é um dos objetivos do milênio,
05:51e depois é anotados pelas Nações Unidas, férias e licenças pagas,
05:56quando o trabalhador passa a ter algum problema de saúde, direito à licença maternidade, por exemplo,
06:04acidentes e também o descanso remunerado.
06:07Tudo isso vai surgindo a partir daquele movimento no final do século XIX.
06:11A próxima, para a gente terminar, aqui a gente tem as normas trabalhistas,
06:17com leis trabalhistas, aí no caso, definidas por cada país,
06:22diante das suas legislações, condições, relações do clima, cultos, religiões majoritárias,
06:31tudo isso acabou definindo as legislações nacionais e normas internacionais do trabalho.
06:39Os níveis de periculosidade tinham que ser um conceito quase que universal.
06:43E negociações coletivas também, que isso fosse observado, independente do país,
06:48do credo, cultura, condições climáticas, que os grupos fossem representados por associações,
06:55por sindicatos que tivessem voz em defesa dos trabalhadores.
07:00Muito disso ainda está no papel.
07:03A gente levou alguns séculos a partir daquele evento de 1886,
07:06para tirarmos isso do papel, nem tudo ainda se tornou realidade.
07:12Mas a gente viu que um movimento que levou milhares de pessoas às ruas lá em Chicago, no século XIX,
07:18ainda reverbera e mudou muito o conceito que a gente tem de trabalho remunerado
07:23e o respeito ao trabalhador.
07:26Espero que nós continuemos a esta evolução,
07:30que, por exemplo, mulheres tenham as mesmas condições que homens,
07:33que não haja também nenhum tipo de discriminação por raça, por credo.
07:38Espero também que o trabalho infantil seja cada vez mais perto da estaca zero.
07:44Natalia Riedi.
07:45Ah, faço minhas palavras também, viu?
07:49Muito obrigada por essa explicação.
07:51Muito interessante a gente ter o contexto.
07:52Olha para o feriado de uma outra forma, né?
07:54E para o nosso plantão também, né, Favali?
07:56Até já.
07:57Até.
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