O Conselho de Administração dos Correios aprovou um empréstimo de R$ 20 bilhões para a reestruturação da estatal. O rombo financeiro da instituição já ultrapassa R$ 6 bilhões. Reportagem: Camila Yunes.
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NotíciasTranscrição
00:00Eu quero que vocês prestem atenção agora nas informações que eu vou contar aqui com a Camila Iones,
00:04que falam sobre Correios, para depois eu ouvir a opinião de vocês também.
00:07O Conselho de Administração dos Correios aprovou a contratação de um empréstimo
00:11para reforçar o caixa da estatal e financiar o plano de reestruturação que foi anunciado nesse ano.
00:16Vamos entender então com a Camila Iones como é que vai ser esse processo?
00:19Bem-vinda minha amiga, conta aí.
00:24Oi Evandro, muito boa tarde para você, boa tarde a todos que nos acompanham aqui no 3 em 1.
00:28Evandro, esse processo ainda precisa de algumas etapas, viu?
00:34Vale a gente destacar também inicialmente que esse valor do empréstimo que foi aprovado
00:39é de nada mais, nada menos do que 20 bilhões de reais.
00:43Mas para que esse empréstimo saia é preciso uma negociação,
00:47é uma apresentação ali dessa negociação ao Tesouro Nacional que é vinculado ao Ministério da Fazenda
00:53e aí precisa dessa aprovação.
00:55Tendo essa aprovação, precisa de mais uma outra etapa.
01:00Aí será enviado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que é ligada à Advocacia-Geral da União.
01:06Feito essa aprovação também na Advocacia-Geral da União,
01:10aí sim a estatal vai poder fazer as negociações junto a um consórcio de bancos.
01:17Evandro, o rombo nos Correios já ultrapassa os 6 bilhões de reais.
01:22E esse valor, ele pode aumentar e deve aumentar até o final desse ano de 2025, né?
01:28A gente que já está entrando no mês de dezembro.
01:31A perspectiva aí de economistas, de especialistas é de que esse valor possa aumentar até o fim do ano.
01:37Como você disse, Evandro, essa medida faz parte aí de todo aquele plano de reestruturação
01:42que tinha sido anunciado pela estatal.
01:45Além desse empréstimo de 20 bilhões de reais,
01:48a empresa também aprovou aquele plano de demissão voluntária,
01:52venda de imóveis e fechamento de mais de mil agências dos Correios.
01:57Tudo isso pra tentar aí salvar a empresa estatal que tem esse rombo bilionário.
02:03Nesse fim de semana, portanto, o Conselho Administrativo aprovou esse empréstimo de 20 bilhões de reais
02:08e no comunicado eles disseram o seguinte, abre aspas,
02:11a direção da estatal segue trabalhando com responsabilidade e transparência
02:16para assegurar a sustentabilidade e o fortalecimento dos Correios.
02:22Fecha aspas.
02:22Então, foi aprovado, mas como eu disse, Evandro,
02:25ainda tem algumas etapas que precisam ser cumpridas aí
02:28com relação a esse fornecimento aí desse empréstimo de 20 bilhões de reais.
02:33E claro, a gente vai seguir acompanhando todos esses desdobramentos
02:36e como tudo isso deve se suceder.
02:39Obrigado, Camila.
02:40Um ótimo trabalho pra você aqui em São Paulo.
02:42Bruno Musa, um plano aí que prevê o empréstimo de 20 bilhões
02:45pra reestruturação de uma empresa, que são os Correios,
02:50e que é...
02:51Perdão.
02:53Tô igual o Bruno Musa, que eu acho que a gente se contaminou.
02:57Que é uma empresa que já vem apresentando aí um certo desafio
03:00pro orçamento público há algum tempo
03:02e que nos balanços que são apresentados
03:04é aquela que sempre sai como o patinho feio.
03:08Na maioria das vezes, pelo menos.
03:09Como é que você avalia, então,
03:11um projeto que prevê um empréstimo pra uma reestruturação?
03:15Pode ser a solução que os Correios precisam nesse momento?
03:19Porque com tantos desafios num longo prazo,
03:23provavelmente uma solução já poderia ter sido pensada, né?
03:25Não é a solução e ela é completamente errada.
03:28Vamos falar de números.
03:29Eu vou deixar uma pergunta pra você e pra todos que nos ouvem.
03:32O valor estimado de mercado dos Correios é hoje
03:34entre 12 e 14 bilhões de reais.
03:39Você colocaria 20 bilhões?
03:40Esquece se é muito, se tem ou não.
03:42Você colocaria 20, o que quer que seja,
03:45em uma empresa que vale entre 12 e 14?
03:49Por que você faria isso?
03:51Me fala, você faria?
03:52Nossa.
03:52Mas você vai fazer.
03:53Porque vão te obrigar.
03:54Porque te tomam o imposto e vão colocar o teu dinheiro lá.
03:57Só que a gestão vai continuar a mesma.
03:58Vamos falar, então, de números.
04:00É pior.
04:01Ontem saíram os números que os bancos estão dispostos a emprestar para o Correio.
04:07Os bancos que participam resolveram e falaram,
04:10eu empresto os 20 bilhões a 136% do CDI.
04:14Pra quem não é da área, vamos falar.
04:17O CDI, basicamente, é a Selic, que hoje é 15% ao ano.
04:20Então, ele vai te emprestar a 136% dos 15%.
04:25Isso, digamos, seria 20% ao ano.
04:28Vamos arredondar aqui, estou sem o número exato na câmera.
04:30Vamos arredondar.
04:31Vai emprestar 20% ao ano.
04:33Só que o governo, quando ele emite título público,
04:35que no fundo ele está emitindo dívida e capta dinheiro,
04:38ele emite pagando o Tesouro Selic,
04:41que compõe 47% da dívida brasileira,
04:44ele emite pagando 100% do CDI.
04:4615%.
04:47Por que, então, que ele quer um empréstimo para os Correios,
04:51pagando 20% ao ano, se ele consegue captar a 15%?
04:56Por que ele não emite dívida e ele capta a 15%?
04:59Porque isso tem um custo político alto.
05:01Porque ele vai mostrar mais ainda
05:03que o orçamento brasileiro não tem mais espaço
05:06e que o quadro fiscal está deteriorado.
05:09Mas seria mais responsável, não seria?
05:11Com a população.
05:12Afinal de contas, os 20 bilhões é nosso.
05:14Mas não, ele prefere pegar a 136%
05:17porque aí ele não precisa sair
05:19como se fosse uma questão dele
05:22salvando o governo e apertando as contas públicas.
05:25Mas quem vai pagar os 136% do CDI?
05:28Nós.
05:29Porque, no fundo, esse rombo, quem paga, é o governo.
05:33E quem é o governo?
05:34Nós, através dos impostos.
05:35Bem-vindo.
05:36Pague mais, cidadão brasileiro.
05:38Maria Trindade, mas você acredita que dá para o governo,
05:41então, digamos, maquiar a crise política que isso pode provocar?
05:47Porque as pessoas já estão bem vacinadas
05:49quando o assunto são os correios
05:52e as reestruturações feitas ao longo de anos
05:56que não trouxeram o resultado esperado até aqui.
05:58Bruno, desculpa a palavra, mas eu tenho dó de você
06:04procurando racionalidade em governo.
06:07É zero.
06:10É zero essa possibilidade.
06:12Você tem toda a razão do mundo.
06:14E mais ainda, eu acompanhei o trabalho do Paulo Guedes,
06:18do Afif Domingos, que montou um grupo extraordinário aqui
06:21para tornar o governo mais eficiente,
06:25chamado governo digital,
06:28e tentar privatizar estatais.
06:31O secretário de privatização, coitado,
06:33pediu demissão porque ele não entendeu foi nada.
06:37Ninguém sabia nem quantas estatais tinham no Brasil.
06:40Senhoras e senhores,
06:42foram criadas estatais para privatizar estatais.
06:46Não privatizar as estatais,
06:48as estatais criadas para privatizar as estatais.
06:52Estão aí até hoje com diretores,
06:54presidentes, escritórios, funcionários.
06:57Quer dizer, não há possibilidade de racionalidade.
07:00Eu me pergunto por que correios pendurados do Estado?
07:04Correio não é mais estratégico.
07:05Houve um momento que foi,
07:06a comunicação era importante.
07:10Correios tão importantes,
07:11mais importantes até do que a educação.
07:13O governo tem uma agência de correio
07:15em cada município do Brasil,
07:17mas não tem uma escola federal
07:19em cada município do Brasil,
07:21mas tem agências dos correios.
07:23E para que isso?
07:24Ninguém manda mais carta,
07:26ou uma ou outra,
07:27por uma exigência legal,
07:29mas isso é iniciativa privada,
07:30pode rapidamente estabelecer ali
07:32uma possibilidade de envio de encomendas
07:35que está crescendo na falha dos correios.
07:39Está crescendo essa linha na área privada.
07:42hoje a entrega de pacotes e tal
07:45já está rodando no Brasil.
07:47Eu vejo que estão crescendo.
07:49Então era hora de acabar com a internet,
07:51com os correios.
07:53Outro dia eu fiz um comentário estratégico mesmo,
07:56é a internet.
07:57Se o governo tivesse que elaborar
07:59uma coisa estratégica e proteger,
08:01seria a transmissão através de internet,
08:04criar uma internet própria para o governo,
08:07para maior segurança.
08:09Aí eu recebi um telefonema de um deputado
08:12dizendo o seguinte,
08:13pelo amor de Deus,
08:14não repita isso,
08:15senão eles vão criar uma estatal
08:17chamada Interbras.
08:19Mas é.
08:21Agora, Nelsinho,
08:22diante do movimento político
08:23que pode acontecer em 2026
08:25e nos próximos anos,
08:26você acha que com essa situação
08:27envolvendo os correios,
08:28eles entrariam na mira
08:30de uma possível tentativa de privatização
08:32ou de um projeto que leve para esse caminho?
08:34Não.
08:35Não acredito que não,
08:37Ossini,
08:37porque como esse dinheiro,
08:40essa dinheirama toda,
08:4120 bilhões,
08:43depois é diluída
08:44no bolso de cada um dos pagadores
08:46de impostos,
08:47isso não fica palpável,
08:49não fica tão visível
08:50para a população
08:51que somos nós todos
08:52que estamos sustentando
08:53esse prejuízo gigantesco.
08:56Não só o déficit,
08:58mas agora também o valor de empréstimo.
08:59Então não são só 20 bilhões,
09:01são valores muito maiores do que esses.
09:03Se a gente considerar
09:05tanto o déficit acumulado
09:07nesses anos todos
09:07quanto agora o valor
09:08que será emprestado.
09:09Eu gostei da analogia
09:10feita pelo Bruno aí,
09:11dessa questão de
09:12você pagaria,
09:14daria 20 para algo que vale 14.
09:15Eu fiquei pensando,
09:16se fosse um carro,
09:17se você gasta 20 mil
09:19para consertar um carro
09:20que vale 14,
09:20é considerado perda total, né?
09:22Ou seja,
09:23a nossa empresa brasileira
09:25dos correios,
09:26se fosse destinado
09:27a uma análise
09:28de uma seguradora,
09:29já receberia o carimbo
09:31de perda total
09:32vira a página
09:35porque esse aí
09:36não tem mais jeito,
09:36sai mais caro
09:37para consertar
09:37do que o valor de mercado.
09:40Então, infelizmente,
09:41de fato,
09:42a gente tem
09:42os correios chegando
09:44nessa situação
09:45que tem a sua função social,
09:47historicamente,
09:48cada vez menos,
09:48como disse o Zé,
09:50mas que deveria servir
09:51à população
09:52de uma maneira sustentável.
09:54E nessas condições
09:55em que estamos,
09:57não há sustentabilidade.
09:58esses 20 bilhões
09:59serão injetados agora
10:00e daqui a pouco
10:01a gente vai ver
10:02se vai começar
10:03a dar superávit,
10:05se vai manter
10:06dando déficit,
10:07porque se continuar
10:08na mesma forma
10:10de gestão,
10:11é só empurrar
10:11com a barriga
10:12novos prejuízos
10:13que nós continuaremos
10:14sustentando.
10:16Agora,
10:16eu quero falar um pouquinho
10:16sobre esse interesse social
10:17porque é interessante,
10:18que é o fato
10:19da capilaridade
10:20que os correios
10:20têm hoje no país,
10:22de chegar a pontos
10:22que não seriam interesse,
10:23por exemplo,
10:24de uma empresa privada.
10:26E esse é um dos motivos
10:27apontados por aqueles
10:28que criticam
10:29a possibilidade
10:30de uma privatização
10:30dos correios,
10:31de você deixar
10:32de atender
10:33a populações
10:34nos rincões do país
10:35ou em locais
10:36mais distantes
10:37que não sejam
10:39de interesse comercial
10:40e com uma função
10:41que os correios
10:42ocupam.
10:43Você entende,
10:44Bruno Musa,
10:45que isso poderia ser
10:46um problema
10:46e que diante disso
10:47há uma dificuldade
10:48política de você
10:49avançar numa situação
10:51que possa trazer,
10:52digamos assim,
10:53um fôlego maior
10:54para o caixa
10:55dos correios?
10:56Bom, vamos lá, Evandro.
10:57Eu tenho uma visão
10:58bastante diferente
10:59de um mercado
11:00quando ele é
11:01verdadeiramente aberto
11:03e sem os entraves
11:03burocráticos
11:04e até difícil
11:05da gente imaginar.
11:06Porque quando eu começo
11:07a colocar aqui
11:08os meus pensamentos
11:09que valem todos
11:10ser refutados,
11:11só assim a gente cresce,
11:12a gente sempre esbarra
11:14na barreira estatal.
11:15A gente sempre vai,
11:17sempre nos depararemos
11:18com algum órgão,
11:20que é algum órgão público,
11:21que mantém o monopólio
11:22de algum tipo
11:23ou várias regras
11:24daquele determinado mercado.
11:26Não faz o menor sentido
11:28o Estado ser o gestor
11:29de entregar cartas.
11:31É que não faz o menor sentido isso.
11:33E aí muitos começam
11:34a dizer,
11:35ora,
11:36lá nos rincões
11:37de determinados locais,
11:38não faz sentido
11:40você ter uma empresa
11:42privada entregando cartas.
11:45Por quê?
11:46Quantas empresas
11:47hoje você tem,
11:48por exemplo,
11:48privadas locais
11:49que distribuem
11:50a internet
11:51das grandes empresas
11:52no Brasil?
11:54Vivo,
11:55Tim,
11:55as principais
11:55que a gente conhece.
11:57Quantas são
11:57daquelas operadoras
11:59privadas pequenininhas
12:00naqueles rincões
12:01do país?
12:02Onde tem pessoa,
12:03tem demanda.
12:03Se você não tem
12:04traves burocráticos,
12:05você tem uma oportunidade
12:06comercial a ser explorada.
12:08Porque tem pessoas
12:09lá que demandam.
12:10Se não tem ninguém
12:11para demandar
12:12aquele produto,
12:13é porque ele não
12:14precisa estar lá.
12:15Se ele não precisa
12:16estar lá,
12:16por que você vai
12:17despejar milhões
12:18do dinheiro
12:19do pagador de imposto
12:20para um local
12:21onde não há demanda?
12:22Eu vou construir
12:23um restaurante
12:23no topo da montanha
12:24onde ninguém visita.
12:25Para quê?
12:27Será que muitas vezes
12:27é para gastar dinheiro
12:28à toa se não tem demanda?
12:30Se tem demanda,
12:31não tem entrave burocrático
12:32e não tem dificuldade
12:33para entrar
12:34num novo negócio,
12:35pode ter certeza
12:36que a capacidade criativa
12:38do ser humano empreendedor
12:39estará lá
12:39para suprir aquele gap.
12:41Seja um determinado morador
12:42daquela região ou não,
12:44quantos empreendedores
12:44brilhantes
12:45dos rincões do país
12:46que não tem universidade,
12:48que não tem colegial
12:49e etc,
12:50estão lá
12:50para solucionar um problema
12:51porque tem uma demanda.
12:53Só que eles nos ensinaram
12:55que a gente sequer
12:56pode esperar
12:57para ver se tem essa demanda.
12:58Por quê?
12:59Porque aí você centraliza
13:00trilhões e trilhões
13:01no orçamento
13:02de alguns poucos
13:03para distribuir
13:03entre as emendas
13:04e dizerem
13:05aqui ninguém vai
13:06entregar a carta.
13:07Será?
13:08Coloquemos a prova.
13:09Pagar 20 bi
13:10por algo que vale 14
13:12está caro demais.
13:13Você concorda, Nelsinho?
13:16Concordo em partes
13:17porque eu acredito
13:18que a gente vai chegar
13:19nesse dia em que
13:20de fato não haverá
13:21o porquê
13:23do Correio
13:24estar nos rincões,
13:26em cidades longínquas.
13:27Mas a gente ainda tem
13:28uma boa parcela
13:29da nossa população brasileira
13:31nesse país continental
13:32que precisa dos Correios
13:34em locais
13:35dos mais afastados
13:36e não vai haver demanda
13:38mesmo em alguns locais
13:39para a iniciativa privada
13:40justificar um investimento,
13:42justificar um imposto
13:45de atendimento, enfim,
13:46e aquele local
13:47vai dar de fato prejuízo.
13:48Então, acho que tem
13:49que entrar no cálculo
13:50alguns locais,
13:51alguns postos de atendimento
13:52Brasil afora,
13:54no interiorzão,
13:55que são pontos
13:56que vão dar prejuízo,
13:57mas que precisariam
13:58ser compensados.
14:00Prejuízos que precisariam
14:01ser compensados
14:02em grandes centros,
14:04em outras frentes,
14:05em novas estratégias,
14:07novos negócios
14:08que a empresa poderia dar.
14:09Tantas outras empresas
14:10estão aí
14:11no mercado de logística
14:12e que dão lucro
14:13e que dão muito lucro
14:14e que tem novos projetos
14:15e os Correios
14:16ficando cada vez mais
14:17para trás,
14:17se tornando uma empresa
14:18do século passado,
14:20uma empresa ultrapassada
14:21porque as lideranças
14:22que lá estiveram
14:23são só lideranças políticas,
14:25não são pessoas do mercado,
14:26não são pessoas
14:26com currículo suficiente
14:28para isso.
14:29Por isso que eu acho
14:29que nesse momento
14:30ainda há necessidade
14:32de se preservar
14:33o serviço social
14:34do Correio,
14:35cada vez menos
14:35à medida em que
14:36vamos evoluindo
14:37e aí sim chegaríamos
14:39nesse momento
14:40em que se tiver demanda
14:42vai e se não tiver
14:42não precisa estar
14:43lá um posto.
14:45Recebemos aqui
14:45o pessoal da rádio,
14:46bem-vindos,
14:47é muito bom ter vocês
14:48por aqui,
14:48Nelsinho Kobayashi,
14:49nosso comentarista
14:50que está conosco
14:50aqui no 3 em 1,
14:51que trazia o seu comentário
14:52sobre o empréstimo
14:54que foi aprovado
14:55para a reestruturação
14:56dos Correios.
14:57Eu sou o Evandro Sine
14:58e sigo com vocês
14:58pela próxima 1 hora,
15:00que bom a gente começar
15:01a semana com bastante
15:02informação,
15:02opinião crítica
15:03e algumas discussões
15:05mais acaloradas
15:05no nosso 3 em 1.
15:06Bruno Musa,
15:07quer acrescentar algo?
15:08Quero,
15:08coisa rápida.
15:09Kobay,
15:09eu concordo com você,
15:11mas isso em D0,
15:12o meu discurso
15:13foi muito mais estrutural
15:16para o médio e longo prazo,
15:17é uma mudança estrutural
15:19como um todo.
15:20Talvez no D0
15:21nós encontraremos
15:22realmente esses entraves
15:23que não fará sentido
15:24o investimento do privado
15:25para estar lá
15:26nesses rincões,
15:27mas se o mercado abre,
15:28se as barreiras caem,
15:29se os entraves burocráticos
15:31estatais caem,
15:32a coisa muda de cenário
15:33e não é do dia para a noite,
15:35ninguém pode simplesmente
15:35deixar desatendido
15:37quem está acostumado
15:38por anos
15:38a ficar atendido
15:39dessa forma.
15:40É um processo
15:41de desmamar
15:42e esse processo
15:43precisa sim ou sim
15:44alterar a dinâmica estatal
15:46de hoje.
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