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Após a derrubada do IOF pela Câmara e pelo Senado, o Planalto sofreu mais de uma derrota em votações importantes. Para comentar a relação entre governo e Congresso, que pode ficar ainda mais tensa, a Jovem Pan News entrevista o deputado federal por São Paulo, Alex Manente (Cidadania-SP).

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Transcrição
00:00do aumento do IOF pela Câmara e também pelo Senado, o Planalto sofreu mais uma derrota em
00:06votações importantes. Para comentar a relação entre governo e Congresso, o Jornal da Manhã
00:13recebe agora o deputado federal por São Paulo, Alex Manente. Deputado, muito bom dia para você,
00:19obrigada pela gentileza da entrevista. Bom dia, é uma satisfação participar mais uma vez com
00:24vocês, bom dia a todos que acompanham o Jovem Pan. Bom, para a gente começar essa nossa entrevista,
00:29eu queria trazer aqui algumas pertinências para a sua avaliação, inclusive do uso desse
00:36imposto para fins arrecadatórios, regulatórios. Na sua avaliação, esse imposto cumpre de fato
00:42um papel de justiça fiscal ou tem sido usado de uma forma distorcida pelo governo?
00:50Olha, infelizmente o governo tem uma única política para poder rever, inclusive, a necessidade
00:56de aumento de orçamento, que é o aumento de imposto. E nós somos contrários a isso,
01:01até porque nós temos uma máquina pública muito pesada, uma máquina pública que consome
01:08bilhões de reais e que precisa ser enxugada, revista, para poder ter um serviço eficiente
01:14sem onerar o cidadão. O governo federal, o governo do presidente Lula, opta, desde o seu início,
01:20por aumentar impostos ou criar taxas. Essa é uma marca desse atual governo e que agora
01:28ficou evidente nesse debate que ocorreu com o Congresso Nacional, especialmente com a Câmara
01:33dos Deputados, que nós derrubamos rapidamente, através do PDL, esse aumento de impostos do
01:39IOF, porque a narrativa que o governo está fazendo, a narrativa que o ministro da Fazenda,
01:44Fernando Haddad está fazendo, não é correta dizer que esse é um imposto apenas para rico
01:49e que a Câmara dos Deputados está contrapondo isso, porque, na verdade, você está, quando
01:55você mexe com um imposto que aumenta o crédito, a possibilidade de crédito das pessoas, você
02:00está impedindo o crescimento, o desenvolvimento econômico na geração de renda e oportunidades
02:06de empregos para a população. Você para de circular a economia e faz com que o imposto
02:12trave a oportunidade das pessoas acessarem créditos que são fundamentais para a nossa
02:18economia. O governo aumentou 24 impostos desde que assumiu quase um imposto por mês, ou seja,
02:25não é a maneira como nós enxergamos que nós vamos conseguir melhorar a capacidade do nosso
02:30país. Nós precisamos, de fato, entender a diminuição necessária da máquina pública,
02:36reduzir custos, encontrar maneiras com a tecnologia, inclusive de combater fraudes, como a gente
02:43observou no INSS. Nós temos ainda muita coisa que corre pelo ralo, escorre pelo ralo e o que
02:51o governo não é capaz de deter. E para poder não, quando não faz isso, aumenta imposto para
02:56dar conta de pagar a conta de uma máquina pública cara que está sendo ineficiente para a população.
03:01deputado, hoje o governo vive uma crise política, de fato, e justifica também que o Congresso
03:08avançou nas prerrogativas do Executivo na administração do orçamento e que há hoje
03:14uma briga por emendas, evidentemente, e elas norteiam todo esse processo. E o cidadão fica
03:19preocupado, porque tem toda essa disputa política, esquerda, direita, centro, e parece que o cidadão
03:24fica num segundo plano em relação ao Congresso. Queria que o senhor fizesse uma análise também
03:30sobre isso? Olha, é injusto colocar isso para o Congresso Nacional. O Congresso Nacional,
03:36inclusive, que é o extrato da maioria da sociedade, quando coloca quase 400 votos na
03:42Câmara dos Deputados para derrubar um aumento de imposto do governo federal, demonstra claramente
03:46que nós estamos em sintonia com a sociedade. Nós não admitimos mais aumentar o imposto
03:51para poder pagar a conta de um governo que é ineficiente, que não gera o serviço final
03:56para a população como deveria, que está totalmente atrasado. É um governo, como foi dito aqui,
04:01eu assistia, um governo que não enxerga a realidade deste novo século, inclusive na relação
04:06de trabalho e muito menos na relação de entendimento das necessidades tecnológicas
04:12para diminuir o aumento de impostos e esse governo analógico que nós temos.
04:18Por isso, essa relação que o governo vem tratando a Câmara e vem tentando empurrar uma narrativa
04:24do insucesso atestado pelas pesquisas de opinião que demonstram que a população está insatisfeita
04:31com o atual governo, é tentar inverter o problema e colocar para a Câmara como se nós não quiséssemos
04:38fazer a política adequada. Ao contrário, a Câmara dos Deputados e o Congresso Nacional,
04:43tanto a Câmara como o Senado, antes mesmo do presidente Lula, assumir, quando ele tinha ganho e eleição,
04:48nós aprovamos a PEC da transição. E eu me recordo que como líder do Cidadania,
04:53sempre defendi que nós não tirássemos da Constituição aquela âncora fiscal que era fundamental
05:02para a gente ter controle de gastos, teto estabelecido das políticas públicas nas principais execuções
05:08e não ficássemos à margem desse arcabouço fiscal que foi aprovado em consequência da retirada
05:14dessa âncora fiscal, fazendo com que o Brasil fique a cada momento aumentando o imposto
05:18para poder dar conta de suprir a sua necessidade. Por isso, o governo, na minha opinião, está mal,
05:24está em desintonia com a sociedade, desintonia com o Congresso e se não buscar uma alternativa rápida,
05:33quem sofrerá será o país.
05:35Deputado, nossos comentaristas também participam dessa entrevista, começando pela pergunta de Mano Ferreira.
05:41Bom dia, deputado. Prazer em conversar com o senhor.
05:44Eu queria, acho que está claro que esse governo só acredita no caminho do aumento de impostos
05:50e não traz medidas para diminuir o custo da máquina pública e aumentar a eficiência.
05:57Mas há caminho no Congresso Nacional para avançar com alguma medida nessa direção ainda durante esse governo
06:06ou vai ter que ficar para a próxima?
06:08Temos a comissão, por exemplo, o grupo de trabalho presidido pelo deputado Pedro Paulo
06:13para a reforma administrativa.
06:15Tem chance de andar com esse governo?
06:18Olha, Mano, excelente posicionamento.
06:21Inclusive, era baseado exatamente na sua fala que eu dizia aqui desse governo atrasado e analógico
06:26que nós temos que não enxerga as necessidades de utilizar os instrumentos dessa revolução tecnológica
06:33que temos para beneficiar a população, diminuir custos e gerar um serviço eficiente.
06:38E a minha avaliação é que esse GT da reforma administrativa que foi proposto pelo presidente Hugo Mota,
06:44que é presidido pelo deputado Pedro Paulo, tem uma vasta experiência.
06:48Eu tenho convicção de que ele tem condições de trazer um resultado efetivo
06:52e eu, mais uma vez, tenho a convicção de que a Câmara estará à frente de um debate fundamental
06:57como foi na reforma da Previdência, como foi na reforma tributária
07:01e como eu tenho certeza que será na reforma administrativa que é fundamental para o país.
07:06O que nós precisamos trabalhar é, de fato, diminuir essa máquina pública e dar eficiência.
07:13Só se faz isso através da reforma administrativa, que deveria ser o foco do governo.
07:17Mas, infelizmente, esse é um governo corporativista e, como eu disse, atrasado,
07:22que dificilmente vai se aliar a uma reforma administrativa para atualizar o Brasil para esses novos tempos.
07:28Mas a Câmara, com os recados que nós estamos demonstrando através das votações que temos
07:35de ser um Congresso reformista, atualizado, olhando para frente,
07:39eu tenho convicção de que nós vamos conseguir aprovar uma reforma administrativa eficiente
07:44e começar a construir um Brasil que traga desenvolvimento, menos custo e mais eficiência para a sociedade.
07:51Eu aposto muito que essa Câmara está pronta para esse debate.
07:55Deputado, agora a pergunta do Jesualdo Almeida.
07:59Deputado, bom dia.
08:00Deputado, o discurso se extrai a essa frase que o Congresso não aceita mais,
08:04aumento de impostos e que precisa exatamente desonerar aquele que é mais simples,
08:08aquele que ganha menos.
08:10Então, qual a dificuldade que o governo tem em aprovar a isenção de imposto de renda
08:13para quem ganha até 5 mil reais?
08:16E uma segunda pergunta.
08:17Caso o Supremo Tribunal Federal venha a declarar a inconstitucionalidade do decreto do Congresso
08:22que derrubou o aumento do IOF, isso geraria uma instabilidade institucional com o Supremo?
08:28Olha, duas questões muito importantes, Jesualdo.
08:31Primeiro que nós somos a favor de aumentar a isenção do imposto de renda,
08:34tanto é que a Câmara deu tamanha atenção para esse tema, que abriu uma comissão especial
08:39e tem nada mais do que o nosso ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, sendo o relator desse projeto.
08:44Por isso, eu tenho muita convicção de que nós avançaremos, nós avançaremos na isenção
08:49para essa pessoa de mais baixa renda e aumentaremos, sim, a taxação daqueles que recebem mais.
08:56E isso vai ocorrer. O Congresso não está trabalhando contrariamente a isso, está trabalhando favoravelmente a esse tema.
09:04E a segunda questão, qual era, Jesualdo?
09:08Caso o Supremo Tribunal Federal venha a derrubar o decreto do Congresso, isso geraria alguma crise institucional?
09:13Eu acredito que o Supremo não derrubará esse OEF porque eu não enxergo a inconstitucionalidade.
09:19Inclusive, nós estamos num momento em que vamos aprovar, nesse semestre ainda,
09:23já conversado com o presidente Hugo Mota, com o presidente da CCJ, Paulo Azzi,
09:28e como relator do projeto de controle de constitucionalidade do Supremo Tribunal Federal,
09:32eu vou apresentar o relatório para que nós definamos e diminuamos essa incursão que existe no Supremo Tribunal Federal
09:40para poder debater temas em que a Câmara soberanamente, majoritariamente, democraticamente, aprova,
09:49como esse projeto de decreto legislativo, que é um instrumento legal, totalmente legitimado pela força da maioria,
09:56absoluta da votação que tivemos, e eu acho muito improvável que o Supremo debruce por um tema
10:03para brigar com toda a Câmara dos Deputados, exclusivamente para defender uma posição pontual do ministro da Fazenda.
10:10Conversamos com o deputado federal, Alex Manente, a quem eu agradeço mais uma vez a gentileza da entrevista.
10:16Deputado, um bom dia para o senhor, bom começo de semana.
10:20Muito obrigado pela oportunidade, um bom domingo e boa semana a todos.
10:23Obrigada.
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