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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), marcou para 10 de dezembro a sabatina de Jorge Messias, indicado por Lula (PT) ao STF, e acelerou o rito da votação. A decisão amplia o desgaste entre Senado e Planalto, que queria mais tempo para construir apoio. Senadores reclamam da falta de consulta e avaliam que o governo pode enfrentar resistência na aprovação do nome.


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Transcrição
00:00O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ele iniciou o processo de retaliação ao governo
00:05e acelerou o rito da sabatina de Jorge Messias, que na avaliação de muitos pode atrapalhar os planos do Planalto.
00:13Alcolumbre liberou a análise do nome do advogado-geral da União, marcada para o próximo dia 10 de dezembro,
00:20sabendo que ele não possui o número mínimo de votos para aprovação.
00:24Com isso, Messias deve ser sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça e no Plenário do Senado no mesmo dia,
00:32com o Planalto não tendo tempo hábil para negociar acordos ou votos.
00:37Além disso, a oposição deve analisar na próxima quinta a convocação do AGU para a CPMI do INSS.
00:45Parlamentares conservadores querem aproveitar o rompimento entre governo e Congresso
00:50para desgastar o nome e a imagem de Messias e também a sua atuação no processo de roubo dos aposentados do país.
01:00Davi Alcolumbre pautou a sabatina de Jorge Messias, só que na avaliação de muitos isso complica o governo, por quê?
01:07Um prazo curto para fazer a articulação, naturalmente para convencer os senadores a aprovarem essa indicação depois da sabatina feita.
01:17Começar com o Roberto Mota lá no Rio de Janeiro.
01:21Mota, queriam celeridade, só que talvez Alcolumbre tenha sido breve demais no agendamento dessa sabatina.
01:2910 de dezembro, muitos olhando no relógio, será que vai dar tempo?
01:34Pois é, Caniato.
01:36Há dois Messias no centro das atenções nacionais.
01:41Mas, curiosamente, os dois têm o primeiro nome começando com Jota.
01:46E os dois estão em campos opostos da política e da história.
01:50Um deles está preso em uma sala da Polícia Federal, o outro está em trajetória ascendente dentro da República.
01:59Olha, uma indicação para a Suprema Corte, segundo os registros históricos até agora, tem probabilidade de sucesso maior do que 98%.
02:12É improvável que isso mude agora.
02:17Mas não é impossível.
02:19Pois é, né?
02:21Tabus existem para serem quebrados muitas vezes, né, Cristiano Berardo?
02:25Dizem que é difícil, né, porque há um entendimento que os senadores também não gostariam de comprar confusão com figuras importantes ou com outras instituições.
02:37Mas o que nós podemos considerar a partir de um prazo curto para articular os votos suficientes para aprovação de uma indicação?
02:45É, mas tem muita fofoca e muita articulação por trás, Caniato.
02:48Primeiro, a gente ontem falava sobre a estratégia utilizada pelo Davi Alcolubro em relação à indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal, ainda na presidência de Jair Bolsonaro,
03:01em que ele segurou essa indicação por meses a fio e impondo uma humilhação ao presidente da República.
03:08E agora ele pegou a sua caixinha de maldades e resolveu tirar um outro truque, que é acelerar, ao invés de demorar, vai acelerar ao máximo,
03:18para pegar, inclusive, o calor da votação da indicação de Paulo Gonê, que foi, teve a sua renovação do mandato à frente da Procuradoria-Geral da República,
03:30votada no Senado, e foi aprovado com uma pequena margem.
03:34Portanto, aquele foi um sinal de que a situação para o governo no Senado Federal não está positiva.
03:41O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que não fala mais, não cumprimenta, não atende o telefone do líder do governo, Jacques Wagner,
03:50mostrando que ele está absolutamente rompido nesse momento, porque esses sentimentos em Brasília não duram muito,
03:59mas nesse momento ele está rompido. Portanto, nós estamos falando aí de uma indicação de sabatina no dia 10 de dezembro,
04:09ou seja, é um prazo pequeno para que haja o beijamão dos 81 senadores que vão votar.
04:17E com essa falta de comunicação do líder do governo com o presidente da casa, as coisas ficam mais complicadas.
04:24É uma articulação mais difícil. Tem mais senadores precisando de Davi Alcolumbre do que precisando do governo,
04:31porque Davi Alcolumbre consegue operar muito bem toda a força que reside na caneta do presidente do Senado
04:39e que pode ajudar ou atrapalhar os seus pares.
04:42Portanto, vai ser muito interessante a gente ver esses desdobramentos e acho que há um risco maior do que nas outras oportunidades
04:51de termos uma nova rejeição de indicação de um ministro do Supremo.
04:57Mas concordo com o Mota. É uma possibilidade, mas não é uma probabilidade.
05:03Pois é, conta de padaria aqui, levando em consideração que os parlamentares trabalham de terça à quinta,
05:11porque segunda e sexta eles atuam nos seus colégios eleitorais, nas suas regiões, Davi Alcolumbre,
05:16então sobrariam nove dias para essa articulação, para esse processo de beijamão.
05:22Isso é muito ou isso é pouco, Davi Alcolumbre?
05:25Depende de onde você está jogando esse jogo, Caniato.
05:28Porque vamos fazer aqui uma reflexão sobre as palavras e os atos que vêm ocorrendo.
05:36É verdade, como bem disse o Mota e o Beraldo, que a chance é muito pequena de se derrubar um ministro,
05:43uma indicação de um ministro para o Supremo Tribunal Federal.
05:45Mas os sintomas desta nomeação, meus amigos Mota e Beraldo, são únicos também.
05:53Eu nunca vi um presidente do Senado dizer abertamente que não quer o candidato escolhido pelo presidente.
06:01Nunca vi, isso é a primeira vez.
06:04Segunda coisa, o Beraldo trouxe muito bem aqui o elemento.
06:08Os outros senadores têm mais fidelidade ao presidente do Senado por causa dos seus interesses próprios
06:14do que com o Palácio do Planalto.
06:17Então, portanto, terceiro, a prioridade para o Supremo, tanto do presidente do Senado
06:24como da maioria dos senadores, era justamente Rodrigo Pacheco.
06:30Então, veja como a situação, esses 2% podem virar rapidamente nesse processo de acelerar a sabatina.
06:41Então, por que isso é preocupante?
06:44Porque a atuação também do Procurador-Geral da República, nesse pouco tempo que ele ficou na AGU,
06:52foi muito mais como um advogado particular quase de Lula do que um membro da Advocacia-Geral da União.
07:00E isso também pesa na escolha dos senadores.
07:04Isso tudo para dizer que é uma aposta perigosa apostar que o nome de Messias será aprovado pelo Senado Federal.
07:15Lembra que nós falávamos sobre esse processo de retaliação?
07:20Claro, nesse conjunto de medidas que muitos entendiam que seriam tomadas pelo presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre,
07:29falava-se sobre o adiamento, por exemplo, do agendamento da sabatina de Messias,
07:36mas na verdade a decisão foi no sentido contrário.
07:39Marcou num período muito breve e aí muitos duvidam da possibilidade de articulação a tempo.
07:45E falava-se também sobre uma pauta-bomba que poderia onerar os cofres públicos na casa das dezenas de bilhões de reais.
07:54Mas olha só, o Senado já aprovou esse projeto que garante a aposentadoria especial para os agentes de saúde
08:01e o governo já indica o impacto de 100 bilhões de reais num período de 10 anos.
08:08Pois é, Mota, foram ágeis, hein?
08:10Pois é, mas o Senado precisava atacar o governo usando o nosso bolso para isso francamente, Senado.
08:20Acho que vocês não entenderam o espírito da coisa.
08:24A ideia é aproveitar esse ressentimento, esse rancor, para aprovar coisas boas para o país,
08:32que o governo não queira, não coisas ruins para o país.
08:36Eu não sei nem o que dizer, Caniato.
08:38Eu não tenho a esperança de que o candidato à Suprema Corte seja rejeitado.
08:46Realmente eu não tenho.
08:48Eu não acredito em milagres vindo dos homens, só de Deus.
08:53E nesse caso, eu acho que mais cedo ou mais tarde, infelizmente, vai se achar algum tipo de acomodação.
09:01Mas quando se fala na possibilidade de não aprovação, Beraldo,
09:06muitos que acompanham, por exemplo, o programa, fazem a seguinte análise.
09:11Bom, então a ideia é que não aprovem para que depois o presidente seja obrigado
09:17ou tente atender ao que deseja o presidente do Senado Federal.
09:23Não é bem isso, né?
09:24Não, eu realmente não acredito que ninguém tenha essa ilusão, especialmente o próprio presidente do Senado.
09:32A indicação de Rodrigo Pacheco está morta e enterrada.
09:36Ela não será ressuscitada mesmo que Jorge Messias tenha a sua indicação reprovada pelo Senado Federal.
09:43Então o presidente ficará com o constrangimento de ver o seu nome e a sua indicação rejeitada
09:51e terá que trazer um novo nome.
09:54E aí, se realmente acontecer a rejeição, dificilmente, aí realmente torna-se algo ainda mais improvável
10:04você ter duas rejeições na sequência.
10:08E a gente precisa lembrar, no Brasil, tudo que está ruim pode piorar.
10:12Então a gente precisa pensar que nesta rejeição o próximo indicado seja de arrepiar os cabelos ainda mais
10:21do que a gente tem visto.
10:23Então o Brasil nos guarda muitas surpresas e a gente está diante aí de uma oportunidade ímpar
10:31de sermos realmente muito e assustadoramente surpreendidos.
10:37Você, Davila, a retaliação do Senado anunciada, pelo menos nos bastidores,
10:42a possibilidade do Senado não aprovar a indicação do presidente da República
10:47e também tem essa notícia que trouxemos há pouco, o Senado aprovando um projeto que garante
10:52aposentadoria especial para uma categoria do funcionalismo público
10:57e naturalmente isso vai ter um impacto gigantesco nas contas públicas, Davila.
11:01Esse projeto é vergonhoso, como o Mota bem disse, fazendo graça com o nosso dinheiro.
11:06Não só tem um impacto gigantesco, como vai abrir pressão de outras categorias
11:12para outras aposentadorias especiais.
11:15Então no momento...
11:15É a equiparação, né?
11:16É, porque no momento que nós precisamos ter uma regra igual para todos,
11:20nós estamos criando exceção que sobrecarrega a Previdência,
11:25que já é um custo absurdo no Brasil que precisa ser revisto,
11:28ou seja, é o Senado votando contra o interesse da população,
11:35contra o esforço de um ajuste fiscal para valer.
11:39Mais uma vez, jogando contra o Brasil.
11:43Porque isso é jogar contra o Brasil.
11:46É jogar contra o que nós precisamos fazer para sanar as contas públicas,
11:50reduzir a despesa pública para poder cair a taxa de juros.
11:54Essa que colocou 80 milhões de brasileiros na inadimplência.
12:00Essa taxa de juros que colocou 8 milhões de empresas,
12:05recorde histórico entre as empresas inadimplentes.
12:09Ou seja, é um Congresso que joga contra o Brasil para ofender o governo.
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