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Os comentaristas do programa Os Pingos nos Is debateram a indicação do advogado-geral da União Jorge Messias à vaga deixada por Luís Roberto Barroso no STF. Diversos analistas e especialistas analisaram a nomeação feita pelo presidente da República, alertando para uma possível resistência no Senado, já que o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, apoiou o nome de Rodrigo Pacheco para o cargo.

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Transcrição
00:00A indicação de Jorge Messias para a vaga de Luiz Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal,
00:06a indicação do presidente da República.
00:08E aí os nossos comentaristas fazem as análises sobre os vários aspectos que envolvem essa indicação,
00:14questões políticas, inclusive a relação da presidência da República com o Senado Federal.
00:21Ficará abalada essa relação?
00:23Tem a política de Minas também.
00:24Queria que os nossos comentaristas trouxessem esse aspecto.
00:27Porque se Rodrigo Pacheco fosse indicado, naturalmente ele não teria o objetivo de disputar algum cargo em Minas.
00:35Agora, não tendo essa oportunidade de ir para o Supremo, muitos se questionam.
00:42Será que ele vai disputar o governo de Minas Gerais?
00:44Enfim, deixa eu passar para o Dávila, que talvez tenha uma contribuição a dar sobre a política de Minas Gerais.
00:50Tem alguma mudança em relação à escolha de Jorge Messias, a indicação dele?
00:55Rodrigo Pacheco volta para o jogo?
00:57Rodrigo Pacheco já anunciou que não está disposto a voltar para o jogo.
01:02Ele quer voltar para a banca de advocacia,
01:06porque com as boas relações que ele tem, principalmente depois de ter ocupado o cargo da presidência do Senado,
01:12pode se tornar muito lucrativo.
01:14Aliás, ele é amigo de todo mundo da Suprema Corte.
01:16Se ele for defender casos na Suprema Corte, capaz que acabe sendo mais uma dessas bancas de advocacia extremamente reconhecidas no país.
01:25E a questão de disputar o governo de Minas é muito mais um desejo do presidente Lula do que do próprio Rodrigo Pacheco.
01:31O primeiro ponto, Caniato, hoje, Rodrigo Pacheco está no PSD, partido comandado por Gilberto Kassab,
01:39que acabou de recrutar o vice-governador do Estado, que saiu do Partido Novo e foi para o PSD,
01:47para disputar o governo do Estado.
01:49Ou seja, não tem legenda no PSD para o Rodrigo Pacheco disputar o governo.
01:55Ele teria que mudar de partido.
01:57E não me parece algo que ele fará.
02:00Afinal de contas, a máquina do PSD é forte em Minas Gerais,
02:04o candidato do PSD ao governo é o vice-governador do Estado, bateu Simões,
02:10e, portanto, não há espaço para Rodrigo Pacheco disputar.
02:13Segundo, o Rodrigo Pacheco sabe muito bem que vai ser uma eleição duríssima.
02:17E ele está muito mais disposto a voltar na iniciativa privada do que continuar na política.
02:23Agora, essa atitude do presidente da República,
02:27dizendo que gostaria de ver Rodrigo Pacheco disputando o governo de Minas,
02:31é, na verdade, uma espécie de afago de consolação
02:35para a sua não indicação ao Supremo Tribunal Federal,
02:39que era, sim, um sonho seu.
02:42Agora, Mota, em linhas gerais, mesmo porque a gente não sabe, né,
02:45quais serão os posicionamentos do novo ministro se ele for aprovado pelo Senado Federal.
02:51Mas, em linhas gerais, há mudanças substanciais na composição da corte, das turmas?
02:58Dá para vislumbrar, talvez, um magistrado mais conservador
03:03por conta da sua ligação com a Igreja Evangélica?
03:08Tudo pode acontecer no Brasil, Caniato.
03:13Eu não me surpreendo com mais nada.
03:16Mas a única coisa que nós temos para nos basearmos
03:23e fazer uma análise e tentar entender o futuro é o passado.
03:28Se a gente olhar para o passado, o que, as indicações que nós temos
03:34é que a corte vai continuar exatamente na mesma trajetória que sempre teve.
03:40É uma trajetória de ativismo judicial,
03:44uma trajetória de tutela sobre a política,
03:49que é o pensamento que muita gente defende hoje no Brasil, né?
03:57É uma linha de ação defendida por aqueles que acham
04:02que a política é uma coisa primitiva,
04:05que a maioria dos políticos não sabe o que está fazendo
04:10e muito menos o povo.
04:12O povo não sabe o que ele quer ou o que ele deveria querer.
04:17E tanto o povo quanto os políticos precisam de uma tutela.
04:20E essa tutela é feita através das cortes,
04:24que tem ou passaram a ter a última palavra
04:28sobre praticamente qualquer assunto.
04:31Então, quando eu olho para o passado,
04:34eu não vejo nenhuma indicação que me diga
04:38que o futuro vai ser diferente do presente que a gente está vendo.
04:42Você, Beraldo, tem um aspecto que você não comentou
04:46sobre a avaliação de alguns
04:47que dizem que o governo não teria um número suficiente de votos,
04:51que seria muito difícil
04:52alcançar os 41 votos necessários para aprovação de Messias.
04:58Enfim, queria que você trouxesse um pouco da sua perspectiva
05:01para esse processo de convencimento,
05:04aquelas visitas que são feitas aos gabinetes dos senadores,
05:07o processo de beijamão.
05:10Isso parece mais fácil para alguns indicados
05:13e mais difícil para outros.
05:15Como a gente pode apontar para esse processo
05:18que deve se iniciar em breve?
05:21Tem dois fatores importantes.
05:23Um é o relacionamento do próprio indicado com os senadores.
05:27Então, para alguns casos,
05:29há indicados que já têm um histórico com os senadores,
05:33já conhecem, já podem,
05:34têm facilidade de serem recebidos
05:36e encontram apoiadores dentro do Senado
05:39que vão replicando ali a sua mensagem
05:41e vencendo resistências.
05:44E há também o fator que é o momento
05:47que o governo vive em relação ao Senado Federal.
05:51Se nós observarmos o que aconteceu
05:53na recondução de Paulo Goni,
05:54que foi votado, não sei se no começo dessa semana
05:57ou na semana passada,
05:59foi uma votação bastante apertada.
06:02O governo teve quatro votos a mais do que o necessário.
06:05E naquele momento ainda existia a expectativa
06:09por parte de Davi Alcolumbre
06:10e o seu grupo político dentro do Senado
06:12de que Rodrigo Pacheco seria indicado
06:14para o Supremo Tribunal Federal.
06:16Então havia ali uma boa vontade.
06:18É claro que era o momento de passar um recado
06:23para o governo.
06:24O recado foi passado,
06:25mas ainda assim Paulo Goni foi reconduzido.
06:28Só que agora acabou o amor.
06:32Aliás, há essa anedota,
06:35mais uma anedota do Parlamento Brasileiro,
06:38o deputado Chico Alencar querendo adicionar
06:40a palavra amor à bandeira brasileira.
06:43Amor, ordem e progresso.
06:45Acho que ele já deve se dar satisfeito
06:46pela ordem e pelo progresso,
06:48ter que adicionar amor.
06:50Mas enfim, então acabou o amor
06:52na relação entre o governo e o Senado Federal
06:56e agora vai ser uma luta difícil.
07:00Não há tradição do Senado
07:02impor esse constrangimento
07:03ao presidente da República.
07:05Mas o Parlamento Brasileiro
07:07vem ficando cada vez mais autônomo.
07:11E como há eleição no ano que vem
07:13e os senadores vão ter que se decidir
07:16se vão apoiar o governo
07:18ou se vão apoiar um candidato de oposição
07:21que nesse momento já não é mais
07:23Jair Bolsonaro, enfim,
07:25já estão falando aí do Tarcísio de Freitas
07:28que é um candidato bastante mais palatável
07:31para um maior número de senadores.
07:34Então a situação não é fácil para o governo, não.
07:37Vai ser um processo, no meu entender,
07:41muito caro e acaba sendo caro
07:42para nós, contribuintes,
07:44que não temos nada a ver com essa história
07:45e muito difícil.
07:47Pois é,
07:48desde a década,
07:48não tem nada a ver com isso.
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