- há 21 horas
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TVTranscrição
00:00O que é esse tal de Tião, hein, Guilherme?
00:27Já vi tudo. O que ela disse dele, hein?
00:29Ela não disse nada, mas eu quero que você me conte. Quem é esse cara?
00:32É um amigo nosso. É um cara legal que fica rodando por aí.
00:35Ele já veio aqui em casa, você conhece ele.
00:37O Lady me contou que é um cara estranho, que nem de Ribeirão é, que costuma vir pra cá, que não estuda.
00:42Ela é muito fofoqueira, pai.
00:44O que é que o Tião tem demais? Ele mora em Cabreira e de vez em quando ele vem pra cá, sabe?
00:49Eu vou te contar o segredo.
00:51Eu fiquei...
00:53Afim do cara.
00:55Não, eu acho que eu já tava.
00:56Jura?
00:57E agora eu não consigo parar de pensar nisso.
00:58Carmen.
00:59O cara é um coroa.
01:01O cara é um coroa gatão.
01:02Chamou-se pra o dedão.
01:03Ah, pode até ser, mas ele é um coroa, casado, com filho.
01:07Pelo amor de Deus, Carmen, ele tem idade pra ser teu pai.
01:09Mas graças a Deus ele não é.
01:11Carmen, olha o que você tá falando.
01:12Você tá vendo muito filme de madrugada, já pode ser isso?
01:15Você pode falar o que você quiser.
01:18Mas foi dada a partida, não tem conta.
01:20Onde é que o senhor estava na noite em que os dois pombinhos foram assassinados?
01:26Onde que eu tava?
01:27Onde que eu tava?
01:28É.
01:29E trate de arrumar um álibi muito bom, senão você está frito.
01:34Porque eu já encaminhei um pedido de prisão provisória ao juiz.
01:37E eu tenho certeza que ele vai conceder.
01:42Os que têm obrigação de se juntar a nós e não o fazem, que se acautelem.
01:49Servirão de exemplo para os que ainda vacilam.
01:53Assinado Conspiração Azul.
01:55Unidade de Execução.
01:58Que coisa mais esquisita.
02:00Meu Deus do céu.
02:02Se não tivesse acontecido tudo o que aconteceu, eu diria que isso é uma brincadeira de péssimo gosto.
02:05Presta atenção no remetente, Helen.
02:09É o endereço da Secretaria de Segurança do Estado.
02:11Alguém de lá, possivelmente um policial de alta patente, enviou essa mensagem lá de dentro.
02:17Não, mas essa mensagem não foi enviada para o senador.
02:20O destinatário é uma outra pessoa.
02:22Estava no computador da senhora Eleninha.
02:25A Eleninha, a moça que morreu com o senador.
02:28Eu agora tô entendendo por que o Joka não quis mostrar isso para a polícia.
02:32É porque possivelmente o Ajuricaba tá envolvido nessa tal de conspiração azul ou seja lá por fora.
02:38Peraí, peraí.
02:39Joka.
02:39Que Joka.
02:40O moleque que anda por aí, você conhece.
02:42Ele é guia turístico e agora é emitido a detetive.
02:45Ele é amigo da Filó.
02:46Você conhece, Helen?
02:48Eu sei, guia.
02:49Que Joka.
02:50Mas peraí, Lincoln.
02:51Foi esse rapaz que descobriu tudo isso?
02:53Para você ver, eu não dava nada para aquele moleque com essa história do detetive.
02:57E ele me vem com uma bomba dessas nas mãos.
03:00E agora tá lá, preso.
03:02E o que você vai fazer?
03:03Não sei, não sei, não sei.
03:05Aliás, foi por isso que eu chamei a Elen, para ver se ela tem alguma ideia.
03:10Eu tenho uma ideia.
03:11Ai, graças a Deus eu encontrei o senhor, doutor Ventania.
03:29A senhora deve estar ruim da vista, minha senhora.
03:31Não existe pessoa mais fácil de encontrar aqui em Ribeirão do Tempo que eu.
03:35É o que o senhor pensa.
03:37Mas isso não vem ao caso, agora não interessa.
03:39Eu tô precisando da sua ajuda, doutor.
03:42Matou o marido.
03:44Deus me livre.
03:45Eu sou viúva há muitos anos.
03:48É meu filho.
03:48Matou o filho.
03:49Não, é por Deus.
03:50Eu não matei ninguém.
03:52O meu filho foi preso injustamente.
03:54Eu preciso que o senhor tire ele da cadeia.
03:56Mas o que esse rapaz estava fazendo?
03:58Nada de mal.
03:59Olha, ele até tentou explicar o que ele estava fazendo dentro daquela casa,
04:02mas o delegado nem quis ouvir.
04:05Meu filho é inocente.
04:06O senhor tem que acreditar em mim.
04:07Eu acredito, minha senhora.
04:09As cadeias estão repletas de inocentes.
04:12Eu vim a este mundo para tirar os de lá.
04:15Esta é a minha missão.
04:17Ai, graças a Deus.
04:18Eu posso contar com a senhora.
04:19Mas vai lhe custar algum numerário, evidentemente, né?
04:23É o quê?
04:24Dinheiro, minha senhora.
04:25Metal sonante.
04:27Ai, aí é que o bicho pega.
04:29Eu ando numa pindaíba de dagosto.
04:32Vamos estudar o caso.
04:34Quem sabe não encontramos uma forma de pagamento?
04:38Que forma de pagamento?
04:40Mas a senhora não se entusiasme.
04:42Eu sou um homem de respeito.
04:43Casado.
04:44Professor, desculpe nós chegarmos assim de supetão, mas é que a situação é realmente grave, sabe?
05:05É, eu tentei te ligar algumas vezes, professor, mas só dava o culpado.
05:09Não tem problema.
05:10Vamos conversar na biblioteca, lá a gente pode se falar mais à vontade.
05:12Ótimo.
05:16Acontece, professor, que nós recebemos uma informação alarmante.
05:20E decidimos vir consultá-lo antes de tomar qualquer decisão.
05:24Aliás, a sugestão foi da Ellen.
05:25Claro.
05:26O senhor é a melhor cabeça de Ribeirão, professor.
05:28E o que mais tem experiência política também.
05:33Com licença.
05:38Os que têm a obrigação de se juntar a nós e não o fazem, que se acautelem.
05:46Servirão de exemplo para os que ainda vacilam.
05:50Assinado Conspiração Azul, unidade de execução.
05:55Conspiração Azul, unidade de execução.
05:59A coisa é claramente dirigida ao senador.
06:03Observe.
06:04Caro senador Érico.
06:06Enquanto a pátria corre perigo e etc.
06:09Eles fizeram uma ameaça e cumpriram, professor.
06:12E de maneira impiedosa.
06:14Morte aos traidores.
06:16Você reparou o remetente, professor?
06:18Isso daí veio direto da Secretaria de Segurança.
06:20De dentro da própria polícia.
06:22É, isso é muito grave.
06:24É gravíssimo.
06:25Vocês têm razão.
06:27Esse manifesto é uma total loucura.
06:30Não desvario se pensarmos que teve consequências?
06:32A minha dúvida é a seguinte.
06:33Se eu publico ou não publico o manifesto.
06:36Você disse que ele foi descoberto por um detetive particular.
06:39Isso.
06:40O Joca.
06:41É esse guia turístico que fica aí pela praça.
06:42Acho que você sabe quem é.
06:43É, eu acho que eu sei quem é assim.
06:46No meu entendimento, mostrar isso pra polícia seria uma bobagem.
06:49Tendo em vista que essa informação saiu de dentro da própria polícia.
06:53De um alto escalão da polícia.
06:55Tá certo.
06:55Lincoln, eu vou te dizer o que eu penso.
06:57Bote isso no jornal.
07:00Publique esse horror.
07:02A nação precisa saber a verdade.
07:04É exatamente isso que eu pensava.
07:06E sabendo que o senhor compartilha da mesma opinião, eu fico mais tranquilo.
07:09Se não for uma brincadeira de péssimo gosto, eu diria que só o povo é capaz de
07:15deter essa conspiração alucinada.
07:18Meu Deus do céu.
07:20Eu pensei que o país estivesse livre disso tudo, professor.
07:23As forças do obscurantismo estarão sempre à espreita, minha querida.
07:27Será que não foram essas mesmas pessoas que mataram a Dirce?
07:30Pode ser.
07:31Embora seja difícil estabelecer a ligação.
07:34Por que que esses doidos agem dessa forma?
07:38Por que eles acham que a nação tende a desaparecer?
07:42São muitas perguntas, não é, professor?
07:44Por enquanto, só o sangue como resposta.
07:47Eu vou lançar uma edição extraordinária ainda hoje, com um manifesto e em primeiríssima
07:53página.
07:53Não, isso eu não recomendo.
07:55É melhor esperar os enterros.
07:57A cidade já está com uma comoção insuportável.
08:01Publique o manifesto, explicando as circunstâncias em que foi descoberto.
08:05Mas na edição normal, amanhã.
08:09Isso é certo.
08:11Isso vai repercutir no país inteiro.
08:13Brasília vai tremer.
08:14Fala, Alfredo.
08:33Quem é vivo sempre aparece.
08:36Diga lá o que é que manda.
08:37Tive que virar a noite na delegacia de olho no assassino aí do senador e da biscate.
08:42Como é que é?
08:43Vocês prenderam o assassino do senador e da heleninha?
08:46Estão pensando o que, rapá?
08:48Quando esse povinho fica aí arrumando confusão e desordem, a polícia trabalha.
08:52E quem é o assassino?
08:54Que ele vagabundo.
08:55Ah, que é desocupado.
08:56Fica na praça aí enganando os turistas.
08:58O...
08:59O que?
09:00O guia de...
09:02Você tá me dizendo que é o Choca?
09:05Esse mesmo.
09:06E ó, pegamos com a boca na botija.
09:08Mas não é possível, Viriato.
09:11Como é que foi isso?
09:11É o que o delegado diz, rapaz.
09:13Ó, o criminoso sempre volta ao local do crime.
09:16Esse aí voltou lá pra roubar a casa da vítima.
09:19Pegamos o elemento no flagrante.
09:21Ah, ah.
09:22Cara, deixa eu ver se eu tô ouvindo direito.
09:24Você tá falando do Choca?
09:28O filho da Leia?
09:29É isso aí mesmo, rapaz.
09:30Ó, teve na delegacia lá.
09:33Queria falar com o vagabundo, você vê?
09:41A gente pegou umas flores no terreno baldio da rua lá de trás.
09:45Tão lindas, meu amor.
09:46A Heleninha ia gostar.
09:48A Heleninha adorava essas florzinhas.
09:51Chama Maria sem vergonha.
09:53Tem esse nome porque dá em qualquer lugar.
09:56Maria sem vergonha?
09:57Ai, eu não sabia.
09:59Será que pega mal ou querendo?
10:01Ah, que é isso, meu anjo.
10:03A Heleninha era como essas flores.
10:06Uma criatura de Deus que espalhava a sua beleza por essa terra.
10:12Boa gente.
10:13Está na hora.
10:15Quem vai carregar o caixão?
10:16Gente, sabe da última?
10:25O que foi?
10:28Prenderam o assassino do senador e da Heleninha.
10:32Meu Deus, quem foi?
10:35O Choca.
10:37Quem é Choca?
10:38Vamos recapitular.
10:43Eu não estou entendendo nada.
10:45Naquela noite...
10:45Naquela noite...
10:47Eu estava com uma dor de cotovelo, viu, seu delegado?
10:49O que o senhor não pode nem imaginar.
10:50Eu quero lá saber de sua dor de corno.
10:53Chega, chega de me embromar.
10:55Confessa logo, Choca.
10:56Que naquela noite você foi, pegou o revólver e matou o nosso senador.
11:00Eu não matei ninguém.
11:03Eu só fui lá afogar as mágoas mesmo, no bar do Agito.
11:06Eu bebi muito, foi.
11:07Passei a noite inteira bebendo.
11:09Eu tenho testemunhas.
11:10A Filomena, o senhor sabe quem é Filomena, não sabe?
11:12Ela ficou lá conversando comigo.
11:13Eu conheço Filomena, eu vou lá conferir com ela.
11:15Pode conferir, ela até me levou pra casa.
11:17Me encontrou dormindo lá no banco da praça e me carregou.
11:20Uma vergonha.
11:21Como é isso?
11:22Você estava escornado no banco da praça?
11:27Ela não estava conversando contigo no bar?
11:29É que depois eu saí do bar e ela me encontrou mais tarde.
11:32Ah, entendi.
11:34Mais tarde.
11:36E nesse meio tempo, você foi até a casa do senador e fez o servicinho.
11:41Não!
11:42Ai, delegado, pelo amor de Deus, eu estou morrendo de dor de cabeça.
11:46O senhor de verdade tem esperança de que essa figura aí vai falar alguma coisa?
11:50Pera, está chegando.
11:51Ele agora, ele...
11:52Vai do carro.
11:53Com licença.
11:54É que tem um advogado aí que está dizendo que exige falar com o senhor.
11:59Quem é?
11:59Um tal de doutor Ventania.
12:01Ah, meu Deus.
12:04Não faltava mais ninguém.
12:09Princesa, princesa, princesa.
12:11Esculap.
12:12O que é?
12:12Prender o assassino.
12:14É o Joca.
12:15O Joca?
12:16Mas isso é possível, papai?
12:18Se a polícia prendeu, algum motivo tem que ter.
12:24Aí, gente, ó.
12:25A polícia prendeu o Joca.
12:27Estão dizendo que ele matou ele e nem o senador.
12:29O Joca?
12:30O Joca da...
12:30O Joca?
12:31O Joca da praça.
12:32Que história é essa, Esculapes?
12:34Acabei de ouvir isso aqui.
12:35É verdade, eu já sabia.
12:36A Leia esteve lá em casa de madrugada desesperada.
12:39Isso é absurdo.
12:40O Joca não mata nem mosquito desnutrido.
12:42É, gente, imagina.
12:44O problema é que a polícia pegou ele na casa da Heleninha.
12:48Pera.
12:49Pera.
12:50A Leia agora tá doidinha atrás do doutor Ventania
12:53pra ver se consegue tirar o filho dessa enrascada, né?
12:55Só faltava essa.
12:57Mas que perturbação.
12:59Mas fui eu que dei a chave pro Joca.
13:01Eu contratei ele pra investigar o assassinato.
13:03Eu tô sabendo.
13:04Tudo bem, meu amor.
13:05Não se preocupa não que depois a gente resolve isso.
13:10Pessoal, o negócio é o seguinte.
13:14Vamos lá enterrar a nossa amiga, minha gente.
13:22Depois a gente vê essa história.
13:28Vamos lá, meu povo!
13:30Vamos lá, meu povo!
13:40Coisa gostosa na tela se dá
13:49Que simpatia tem
13:50E coisa louca também
13:51Antipatia tal
13:52Eu entro pela novela
13:54Que empatia tem
13:55Saio na vida real
13:57É fantasia tal
13:58Vejo na tela você
13:59Tá que cardia dá
14:00Dizendo a cena final
14:02A vida como ela é
14:03Eu quero ver
14:04Bato o pé
14:04Pra botar moral
14:06Trambique, politiqueiro
14:08Telecomunica
14:09A coisa fica pior
14:11Telecomunicó
14:12Mas o que vai dar o nó?
14:14Telecomunicó
14:15É nosso amor virapó
14:16Telecomunicó
14:17Pois somos dois em um só
14:19Telecomunicó
14:20Até a terra virar
14:22Teleco
14:22Nosso xodó
14:24Telecomunicó
14:41Estou aqui representando o filho desta máfia dolorosa
14:49A prisão do Joca Pelago é ilegal e injusta
14:53Ah, nem venho, doutor Vintania.
14:56O suspeito foi preso em flagrante delito.
14:59O que você disse de mim?
15:00Madre dolorosa, mãe sofredora.
15:03Quenta, por favor.
15:04Escuta, você tem...
15:06Tem por acaso um mandado para manter o pássaro preso na gaiola?
15:10Já pedi prisão provisória, tudo conforme a lei.
15:14Ele vai continuar preso com ou sem advogado.
15:17Pois eu quero ver meu cliente agora.
15:21Não vai ser possível.
15:22Ele está incomunicável.
15:26O Oscar também ajudicava.
15:30Ah, mutério, paciente a nostra.
15:33O que?
15:34Cala a boca.
15:35Já conversou ele.
15:37Guarde o seu latim de boteco, ventanilha.
15:39Você sabe muito bem que não existe regime de incomunicabilidade.
15:43O advogado tem direito de falar com o preso.
15:45E se você não deixar?
15:46Eu vou entrar com uma representação de abuso de autoridade.
15:52Outra é você.
15:53Meu filho, meu filho, como é que você está?
16:21Está tudo bem, mãe.
16:22Não precisa ficar assim.
16:23Como não?
16:24Você está aqui trancado nesse lugar horroroso.
16:27Eles baixaram o pau em você.
16:29Imagina.
16:29Imagina se eles vão ter peito para fazer isso.
16:31Lágrimas maternas são o melhor bálsamo para uma alma prisioneira.
16:36Mas o tempo ruge.
16:37Não é o doutor Ventanilha?
16:38Carme, osso e cérebro.
16:39Foi a sua mãe que me contratou para tirar você aqui das garras do ajuricaba.
16:43Eu conheço o senhor de vista e de fama.
16:47Meu filho, você me parece bem.
16:50Eu achei que eu fosse encontrar você tão arrasada, batida.
16:53É isso, mãe.
16:54Não há de ser essa polícia aí que vai me botar para baixo, não, viu?
16:57Mas olha, nós não temos tempo a perder.
16:59Você tem que contar toda a verdade, entendeu?
17:00Toda a verdade.
17:01Tá, é feito. Vamos lá, vamos lá.
17:15Atenção, por favor.
17:17Atenção, por favor.
17:19Em nome da família, gostaria de externar nossa gratidão
17:36aos correligionários do partido,
17:40às autoridades aqui presentes
17:42e principalmente ao povo de Ribeirão do Tempo,
17:46pelo apoio, pelo carinho,
17:51pelas palavras amigas
17:52nesse momento tão difícil para nós.
17:58Bom, o essencial já foi dito,
18:01mas eu gostaria de acrescentar o seguinte.
18:04Eu exijo que a polícia abandone sua habitual pasmaceira,
18:08sua palermice
18:09e cumpra o seu dever.
18:12Isso é uma injustiça.
18:13A polícia do nosso estado é uma das melhores do Brasil.
18:15Eu sei, eu sei.
18:16Silêncio, calma.
18:19Que arregasse as mangas e trabalhe,
18:22que prenda
18:22os assassinos de meu pai
18:25para que a justiça seja feita.
18:29Calma, calma, calma, Nicolau!
18:30Calma, Nicolau!
18:36Pode levar o caixão.
18:42Que diabo lhe descoberta é essa que você fez?
18:48Você tem que me falar.
18:53A única coisa que eu posso adiantar
18:54é que é uma bomba política.
18:57Mas esse assunto está com o seu Lincoln,
18:58como a minha mãe contou.
19:00Você sabe que você,
19:02escondendo isso da polícia,
19:03só piora a sua situação, não sabe?
19:05Eu sei, mas eu acredito que o seu Lincoln
19:07vai botar essa parada no jornal.
19:09Aí vai ficar tudo bem.
19:09Como tudo bem, meu filho?
19:11Enquanto isso, você fica aqui nesse chiqueiro.
19:13Calma, mãe.
19:13Eu aguento, tá?
19:14Fica fria.
19:15Se você acha melhor assim,
19:17de qualquer forma,
19:19eu vou entrar
19:19com um pedido de habeas corpus
19:21para tirar você aqui da cadeia.
19:23Tá?
19:30Por favor.
19:30Não, M. Flaubert, não.
19:42Desculpe-me,
19:43mas os jovens não são de tudo como você diz.
19:46Eu vou dar toda a informação que você pediu.
19:50Tudo.
19:52Não é verdade.
19:53Não, não, não.
19:54Não é possível.
19:55Ah, parfaitement.
19:57Comme vous voulez.
20:00O quê?
20:01Era aquele francês de novo?
20:02Tá dizendo que faltaram dados
20:03para despachar o material.
20:05Esse francês mente muito mais do que fala.
20:08Toda a menina,
20:08deixa esse cara comigo
20:09que eu vou desmascarar esse indivíduo.
20:10Eu tenho comigo todas as informações.
20:12Agora, olha só.
20:14Circula aí na cidade
20:15que prenderam o assassino de senador.
20:17É mesmo?
20:18É.
20:18Quem é?
20:18É um menino aí
20:19que era metido a guia turístico.
20:21O nome dele é Joca.
20:22Ele vive ali na praça.
20:25Eu, eu acho que eu sei quem é.
20:29Mas foi aquele sujeitinho.
20:33Mas por que que ele havia
20:34de matar o senador?
20:36Sei lá, doutor Armindo.
20:37A polícia é que tem que descobrir isso.
20:38Agora fica calma.
20:39Não tem razão
20:40para ficar tão nervosa.
20:41Quem disse que eu fiquei nervosa?
20:43Foi esse telefonema.
20:45Esse francês que me deixou assim.
20:47E depois não é nada agradável
20:48saber que qualquer guiazinho turístico
20:50pode ser um assassino.
20:51E que um de nós
20:52pode ser a vítima.
20:53Não existe mais lugar seguro
20:55nesse mundo.
20:56Calma, doutor Armindo.
20:58O sol brilha.
20:59O rio corre.
21:00O cara continua preso.
21:02Calma.
21:02O sol brilha.
21:07O sol brilha.
21:08Sônia e o sol brilha.
21:11O sol brilha.
21:12O sol brilha.
21:13O sol brilha.
21:13A CIDADE NO BRASIL
21:43A CIDADE NO BRASIL
22:13A CIDADE NO BRASIL
22:15A CIDADE NO BRASIL
22:19A CIDADE NO BRASIL
22:21A CIDADE NO BRASIL
22:23A CIDADE NO BRASIL
22:25A CIDADE NO BRASIL
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22:59Amém.
23:29E pensar que outro dia mesmo os dois estavam juntinhos na cama,
23:56bem vivos e mandando ver.
24:00Sem ninguém por perto.
24:03Arunceiro assassino.
24:19Segura, maninha.
24:22O que foi, Beatriz?
24:24Larissa, para, por favor.
24:27Deixa eu me concentrar.
24:48Não podemos perder os eleitores do outro enterro.
24:52Tem razão.
24:54Mas fazer o quê?
24:58Será que...
24:59Será que tem problema nós darmos um pulinho lá só um instantinho?
25:05Talvez perca os votos do lado de cá.
25:07Aqui tem o poder, mas lá tem o povo.
25:13É o velho de Lima, entre a cruz e a cadelinha.
25:19É, gente.
25:19Depois que a terra cobre, o rico é igual ao pobre.
25:24Isso.
25:26Depois que a terra cobre, o rico é igual ao pobre, gente.
25:29É, isso aí.
25:30Depois que a terra cobre, o rico é igual ao pobre.
25:35O rico é igual ao pobre.
25:36Depois que a terra cobre, o rico é igual ao pobre.
25:40Depois que a terra cobre, o rico é igual ao pobre.
25:44Depois que a terra cobre, o rico é igual ao pobre.
25:56Um a zero para eles.
25:58Não me venham com seus comentários incontinentes.
26:09Peço a palavra.
26:17Fala, querido.
26:19Mas cuidado.
26:20Lembra do enterro de Dona Dirce.
26:22Não vamos ter repeteco de tu caindo na cova, não é?
26:24Não brinca não, Romeu.
26:27Que morte é coisa séria.
26:29Alguém aqui sabe o que é perder um amor para a morte?
26:35Sabe?
26:37Eu sei.
26:39A mãe da Filomena.
26:43Minha filha querida.
26:49Eleninha não merecia.
26:54Pronto.
27:00Falei.
27:10Meu Deus, eu tenho que voltar para a repartição para trabalhar.
27:14Ai, Lincoln, desculpa, mas eu preciso ir.
27:16Fiquei tão atordoada com essa história toda de manifesto que eu não consegui sair daqui.
27:20Olha aqui, Ellen, um dia que você falte não vai fazer diferença.
27:23Está aqui o assassinato do senador.
27:26Repercutiu no Brasil inteiro e até no exterior.
27:28A minha foto correu o mundo.
27:31Eu vou na delegacia.
27:34Mas espera aí.
27:35Lincoln, espera aí.
27:36Vem cá.
27:36Vem comigo que você vai descobrir.
27:40Não, não chega.
27:40Eu preciso trabalhar.
27:41Eu quero saber só o que você vai fazer lá.
27:43Eu sou um homem de imprensa, Ellen.
27:44É claro que a verdade vem em primeiro lugar, mas o golpe jornalístico tem que acompanhar.
27:50Eu vivo de vender jornais.
27:52Agora, por gentileza, me acompanha.
27:54É, eu já vi que eu não vou trabalhar hoje.
28:14Ei, moleque.
28:18Vem cá.
28:22Fala, madame.
28:23Está precisando de algum serviço?
28:25Quer mandar uma carta?
28:27Se eu precisar dos serviços do correio, eu sei onde fica.
28:32Eu quero que você me diga o que aconteceu com aquele rapaz que vive desocupado que nem você aqui na praça.
28:37Ah, a madame está falando do farinha d'água.
28:40Como?
28:41É o jeito que eu chamo ele.
28:42Vem cá, você não acha que ele tem uma cara de farinha d'água?
28:46Não acho nada, não.
28:48Você sabe me dizer se ele foi preso mesmo?
28:51Formação comigo mesmo.
28:53O Joca foi preso porque matou aqueles dois, o tal senador e a namorada dele.
28:57Mas o que é pra nós, eu não acredito nisso, não.
29:00Não duvido nada que tenha sido ele.
29:03Pensei que ele fosse só um apalermado, um vagabundo, mas pelo visto é muito pior do que tudo isso junto.
29:09Ah, mas ele gosta da madame.
29:10A madame sabe disso, não sabe?
29:12Olha, eu até pensei que a senhora estava me chamando pra mandar um bilhetinho pra ele lá na delegacia.
29:24Senhor, por favor, acalme o chefe de polícia.
29:28Nós já prendemos o suspeito.
29:31Ou eu muito me engano, ou o caso está resolvido.
29:35Não se preocupe.
29:36Ah, não se preocupe.
29:37É, eu vou dando notícias.
29:41Até mais.
29:44Boa tarde.
29:46O diabo não ia esperar o dia terminar sem mandar mais esse aí.
29:50Fala com ele, Marta.
29:51Bom, eu estou aqui na condição de jornalista, portanto, a trabalho.
29:56Ai, o que o senhor deseja, senhor Lincoln?
29:58Eu soube que o delegado prendeu um suspeito de assassinato de um senador da república, correto?
30:03Confere-se.
30:04É verdade.
30:05Bota aí no seu jornaleco que a polícia de Ribeirão trabalha e resolve os crimes.
30:10Eu vou colocar tudo, delegado.
30:12Desde que o senhor me apresente um suspeito.
30:15Que, aliás, diga-se de passagem, é a sua obrigação.
30:17Quem foi que disse que é a obrigação da polícia, hein?
30:20Claro que é.
30:21Se o senhor não sabe, senhor Juricaba, a sociedade tem o direito de saber o que os funcionários públicos fazem.
30:27Principalmente a polícia.
30:28O que essa moça tem a ver com isso?
30:30Eu também sou funcionária pública, senhor Juricaba.
30:33Só que antes disso, eu sou uma cidadã.
30:35Uma cidadã?
30:37Aqui, por favor.
30:38Senhora Juricaba, deixa que eu resolvo isso, por favor.
30:41O senhor está muito nervoso.
30:42Eu? Nervoso?
30:43Bom, se o Joca, sim, porque eu já sei que o seu suspeito que está preso chama-se Joca.
30:49E o senhor tem a obrigação de apresentá-lo à imprensa.
31:13O rico é igual ao pobre, o rico é igual ao pobre.
31:43O rico é igual ao pobre, depois que a terra cobre, o rico é igual ao pobre.
31:49Depois que a terra cobre, o rico é igual ao pobre.
31:59Adeus, minha amiga.
32:13Adeus, Eleninha.
32:25Vai como uma flor, enfeitar o jardim do paraíso.
32:29Depois que a terra cobre, o rico é igual ao pobre.
32:46Depois que a terra cobre, o rico é igual ao pobre.
32:50Depois que a terra...
32:52Depois que a terra...
32:54Meus sentimentos...
33:18A todos.
33:18A todos.
33:48Eu sei que aqui não é hora nem lugar.
33:59Mas não se esqueça que nós temos marcado um jantar lá em casa.
34:03Eu não esqueci.
34:06Pelo contrário, eu estou aguardando ansioso por ele.
34:09É só combinarmos.
34:10Pode ser qualquer dia para você?
34:16Eu creio que sim.
34:19Está um pouco em cima?
34:21Mas hoje à noite pode ser?
34:22Está combinado, claro.
34:26Hoje.
34:29Combinado.
34:30Hoje.
34:31Adeus, senador.
34:56Vossa Excelência já tinha uso campeão de nossos corações.
35:01E agora, mais do que nunca e sempre, continuará ocupando o seu quintal no peito desse povo bom de Ribeirão.
35:11Antes de mais nada, pelo muito que fez.
35:16Depois de mais nada, pela mesma razão.
35:23Adeus, senador.
35:25Disse e repito.
35:29Adeus, senador.
35:31Esse arijo-mento é um comediante nato.
35:51Quando deixar a prefeitura de ver ir para um circo.
35:54Ou para um pasto.
35:55E, querida, mudando da água para o vinho.
36:02Ou do vinho para a água, infelizmente.
36:05Eu receio que não possamos nos encontrar hoje à noite.
36:08Eu tenho assuntos sérios para tratar.
36:10Que pena.
36:12Mas tudo bem.
36:13Nós temos tempo.
36:15O mundo não vai acabar hoje, não é mesmo?
36:18Eu creio que não.
36:19Mas tudo bem.
36:19Vamos lá.
36:20Amém.
36:50Amém.
37:20Amém.
37:50Por favor, eu sei que nessas horas a viúva deve ficar de bico calado, mas hoje aqui eu acho que vocês vão gostar se eu acabar com essa tradição.
38:05Nos casamentos a noiva costuma jogar o buquê e a moça que pega é a que casa primeiro.
38:12Eu hoje vou criar aqui um novo costume nos enterros. A viúva joga o buquê e aquela que pegar morre primeiro.
38:26Sim, não, mas pode ser que seja de repente a minha frente, bem na tua frente, tudo muito rente, quente, sente o drama.
38:49É tudo ser assim, tão envolvente, amor. É tudo ser assim, tão de repente, tente agora.
38:55Se você quiser, sempre mais ou menos tá ótimo, tá?
38:58Olha, se precisar trocar 30 dias, só guardar a etiqueta, tá bom?
39:02Obrigada.
39:03Olha aqui, obrigada, viu? Tchau, até mais.
39:06Ai, que venda ótima, meu Deus, graças a Deus.
39:16Como vai, Sileide?
39:19O que você quer?
39:20Eu queria falar com você um minutinho, pode ser?
39:23Eu tô ocupada.
39:26Depois a gente conversa.
39:31Eu vim te pedir um favor, numa boa.
39:34Ai, tá bom, Nilton. Fala logo então, tá?
39:36Não tenho tempo pra perder com conversa fiada, não.
39:41O Tito me pediu pra levar um grupo pra subir o pico da Bezerra nesse final de semana.
39:45E eu achei bacana levar o Carlos.
39:47É uma boa oportunidade da gente ficar juntos, né?
39:49Você sabe muito bem que esse não é o seu final de semana com ele.
39:51Eu sei, eu sei. Por isso que eu vim até aqui.
39:57Te pedi que libera o garoto.
39:58Olha, eu tenho certeza que o Carlos vai gostar tanto, ele...
40:01A resposta é não.
40:02Eu já não te disse mil vezes que eu não quero meu filho metido nessas suas maluquices de pular de avião.
40:07Eu falei subir a montanha.
40:10Não tem nada a ver com o paraquedismo, Zuleide.
40:12É apenas uma caminhada, é totalmente seguro.
40:14Olha, não tem risco nenhum.
40:16Ai, sinto muito, Nilton. Olha, mas não vai rolar.
40:19Fora que eu já combinei de visitar uma amiga minha esse final de semana com o Carlinhos.
40:24Agora me dá licença que eu tenho que trabalhar.
40:26Tchau.
40:26Eu nunca entendi o motivo de você ter tanto rancor de mim, sabia?
40:31Você pode me dizer de uma vez por todas, por favor?
40:35Você nunca entendeu, Nilton?
40:37Porque simplesmente você nunca prestou atenção em mim.
40:40Nosso casamento foi uma palhaçada.
40:42E você sabe muito bem disso.
40:44Agora, não vem bancar o santinho incompreendido pra cima de mim.
40:48Pra mim nunca teve palhaçada nenhuma.
40:50Eu sempre levei a sério nosso casamento.
40:52Pelo amor de Deus, Nilton.
40:54Larga mão de ser cínico.
40:55Não deu um mês de casados.
40:57Você tá na pulona seca com Deus e o mundo.
40:59Isso é que a sua mente, doentinha e neurótica, imaginou.
41:02Nunca aconteceu nada disso.
41:03Eu tenho provas, Nilton.
41:05Testemunhas.
41:06E eu não sou neurótica porcaria nenhuma.
41:08Você, que sempre foi um tremendo e um safado.
41:11Olha aqui.
41:11Pode parar de bancar o santinho, tá?
41:14Larga do meu pé.
41:15Olha aqui.
41:16Isso que você tá falando aconteceu no final do nosso casamento.
41:19Quando já tinha desistido de tentar qualquer relacionamento agradável com você.
41:22Ai, me poupe, Nilton.
41:26É pura verdade.
41:27Não te entendi tudo, mas mesmo assim não adiantou.
41:29A verdade...
41:31É que você só se casou comigo pra esquecer outra mulher.
41:35Como é que é?
41:37Que absurdo.
41:38Quem te falou uma besteira dessa, do leite?
41:39Hoje eu percebo com a mais absoluta clareza.
41:44Você...
41:44Eu era apaixonado pela Ellen.
41:46E quando ela te deu um chute no rabo, você veio se consolar comigo pra ver se curava dor de cotovelo.
41:52Você não pode falar uma barbaridade dessas.
41:55A Ellen é tua amiga.
41:55Ela é minha amiga.
41:57Você não.
41:59Eu sempre fui um prêmio de consolação pra você, Nilton.
42:02Essa é a verdade.
42:03Se tivesse casado com uma boneca inflável, você nem teria percebido a diferença.
42:08Não dá.
42:10Você é mesmo insuportável, sabia?
42:13Sua neurótica.
42:15Sua maluca.
42:15Neurótica é a mãe.
42:17E o Carlinhos não vai subir montanha nenhuma com você.
42:20Pode esquecer, tá?
42:21E aí?
42:44Eu encontrei a Ellen na praça.
42:46Ela me contou o que tá acontecendo aqui.
42:47Pena que ela não pôde ficar pra ver o final do espetáculo.
42:50Ela é um cemitério.
42:51Foi bom?
42:51Se você queria espetáculo, tinha que ter ido lá.
42:54Teve de tudo.
42:54Até guerra de flor de defunto.
42:56Como assim, Nilton?
42:57É uma longa história, chefe.
42:58Depois eu te conto.
42:59Mas agora me diz, como é que estão as coisas aqui?
43:01Estamos esperando a chegada do anfitrião.
43:05Até quem vem, hein, doutora?
43:09O senhor conseguiu acender a fogueira, não é, seu Lico?
43:11Olha só a confusão.
43:13Doutora Marta, a chama da liberdade não pode ser apagada.
43:16Ribeirão do Tempo está nas manchetes de toda a imprensa.
43:20E o seu patrão deverá estar à altura do momento, ou então cai fora.
43:25Boa tarde, senhores.
43:26Boa tarde.
43:27A fim de evitar especulações e fofocas maldosas de certos indivíduos inescrupulosos,
43:39eu quero apresentar para vocês o suspeito de ter assassinado o doutor Érico.
43:49O nome do elemento é João Carlos Pelago, morador aqui de Ribeirão do Tempo.
43:54Pessoal, vamos trabalhar.
43:56Calma, mamãe, calma.
43:57Calma, mamãe, calma.
44:10A CIDADE NO BRASIL
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