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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que o presidente Lula (PT) é "incapaz de atuar contra o crime". O governador paulista também criticou as gestões anteriores do PT na Presidência. Reportagem: Misael Mainetti.

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Transcrição
00:00porque o governador Tarcísio de Freitas voltou a disparar contra o governo Lula.
00:03Vamos saber quais foram as críticas que ele fez dessa vez, seu Misaer.
00:08Conta aí pra gente, bem-vindo.
00:12Oi, Evandro, muito boa tarde pra você, pra todo mundo que acompanha o 3 em 1.
00:16Tarcísio de Freitas disse que o PT já deu.
00:20Ele falou em esgotamento de modelo, que já teve muitos anos aí pra mostrar alguma coisa,
00:25que o PT não conseguiu resolver um dos problemas principais do Brasil,
00:30que tem a ver com segurança pública.
00:33Argumento esse que vai ser usado, muito provavelmente, até as eleições do ano que vem.
00:39Vamos ver o que o governador Tarcísio de Freitas, do Republicanos, disse exatamente.
00:44Acompanhe.
00:45A gente tem que ver o que o Lula tem pra mostrar pro Brasil.
00:48A gente tá há 40 anos falando de Lula e eles tão governando o Brasil praticamente há 20 anos,
00:53reforma ininterrupta.
00:54Quando o brasileiro se depara com uma crise profunda de segurança pública,
00:58a pergunta que tem que ser feita, e eu acho que o brasileiro tá fazendo essa pergunta, é
01:01essa turma que governa o Brasil há tanto tempo fez exatamente o quê pra gente virar a mesa?
01:06Eles não apresentaram nada nesse tempo todo.
01:08Vão apresentar agora?
01:09Claro que não.
01:10E eles têm uma incapacidade de lidar com esse tema.
01:13E de outros temas.
01:14Olha a situação fiscal do Brasil.
01:17Olha pra onde a gente tá indo.
01:18Olha o potencial que nós temos e os potenciais e as oportunidades que nós estamos perdendo.
01:24Pois bem, ataque direto ao presidente Lula do PT.
01:33Vale lembrar que nesta semana, Terceiro de Freitas participou de um evento com vários líderes financeiros.
01:39Nesse evento, ele abraçou um tom mais eleitoreiro e aí ele falou que precisava pensar num time pró-Brasil,
01:48em pessoas apaixonadas pelo Brasil, pras eleições do ano que vem, sem mencionar que ele vai ser candidato,
01:55mas sem negar também.
01:56Ontem eu participei de um leilão das frotas de balsas do litoral paulista, aqui em São Paulo, na Bolsa de Valores.
02:04Ontem ele já arredou o pé, não fez nenhum discurso mais eleitoreiro, não falou com a imprensa,
02:10mas foi mais nessa toada de governo de São Paulo e de segurança pública.
02:15Essa declaração de ontem, né, aconteceu durante um evento no Palácio dos Bandeirantes,
02:20aproveitando a oportunidade aqui no 3 em 1, ele defendeu o deputado federal Guilherme Derrite,
02:26do PP, que está à frente do PL anti-facção, falou que é melhor mesmo votar tudo com calma,
02:32que não adianta fazer nada às pressas.
02:35Então, a gente percebe, né, esse vai e vem de Terceiro de Freitas, mas sempre sem mencionar nada.
02:43E aproveito até ontem, eu conversei com o Valdemar Costa Neto, presidente do PL,
02:48e eu perguntei se Tarcísio de Freitas seria bem recebido no partido.
02:53Ele falou que seria recebido com muita festa, foi o termo que ele usou, inclusive.
02:58Aí, questionado se tem a intenção de convidá-lo ou não, Valdemar Costa Neto disse,
03:03é Bolsonaro quem manda. Valdemar Costa Neto sempre repete essa frase também.
03:09E aí, eu brinquei e falei, mas está difícil conversar com o Bolsonaro.
03:12E ele falou, nem eu também não tenho conseguido falar com o Jair Bolsonaro.
03:16A gente vai seguir acompanhando essa situação do vai e vem de Tarcísio de Freitas
03:21até o último dia de março.
03:23Eu só não vou falar pra você se é dia 30 ou 31,
03:25que eu não lembro se março acaba em 30 ou 31, Evandro.
03:29Beleza.
03:30Misael, eu tenho mais uma pergunta pra te fazer,
03:32só não sei se você vai conseguir responder agora.
03:34Tô brincando, meu amigo, piada interna aqui do nosso 3 em 1.
03:39Um abraço, Misael.
03:41Bom trabalho pra você.
03:42Arregalou, né?
03:45Tchau, Misael.
03:47Ô, Alangani, agora 5h25,
03:49quem nos acompanha pela rádio, um rápido intervalo.
03:51Daqui a pouco espero vocês.
03:52Nas outras plataformas seguimos.
03:54Vamos falar sobre essa menção do Tarcísio de Freitas,
03:57dizendo que os governos do PT
03:59sempre foram incapazes de discutir esse assunto,
04:02quanto mais querer ter protagonismo nesse momento.
04:05até fazendo uma defesa direta ou indireta,
04:08enfim, como vocês quiserem interpretar,
04:11do seu secretário de Segurança Pública licenciado,
04:13que assume a relatoria do PL Antifacção.
04:15Como é que se avalia essa fala do governador de São Paulo,
04:19que deve, pode ser um presidenciável também em 2026?
04:24Pra mim já é uma fala de candidato, né?
04:26Ele já tá tocando ali na principal ferida do governo,
04:30no principal calcanhar de Aquiles do PT,
04:34que é justamente a Segurança Pública.
04:35De fato, o PT governou o país durante muito tempo,
04:41desde o partido que mais governou o país,
04:43depois da redemocratização, né?
04:46E não resolveu o problema da Segurança Pública.
04:49Muito pelo contrário, né?
04:50A Segurança Pública atinge índices alarmantes, né?
04:54De assassinatos, de latrocínios,
04:56e o Tarcísio chama atenção para essa questão.
04:59E provavelmente, né, isso deve provocar uma reação
05:03por parte do governo, porque o governo já entende também
05:06que o adversário, e talvez o adversário mais difícil
05:11de ser batido, é justamente o Tarcísio de Freitas.
05:14Tanto é que eles já tentam colar sempre a imagem de Tarcísio
05:17a Jair Bolsonaro.
05:18Ô Zé Maria Trindade, como é que você avalia, hein,
05:20essa menção do Tarcísio?
05:23Eu concordo plenamente com o Gani
05:26de que é uma fala de candidato, né?
05:28E já está nacionalizado o debate.
05:30Porque se fosse uma fala de governador,
05:32ele ia poupar um adversário como Lula,
05:36porque é desnecessário entrar na polarização agora,
05:40disputando o Estado de São Paulo, né?
05:41Como governador, e sim, e presidência.
05:44Colocando isso, ele tem toda a razão.
05:46E eu vejo isso com muita naturalidade
05:48e até com uma certa qualidade de debate político.
05:53Isso é tradicional.
05:55A esquerda tem dificuldades em lidar com esse assunto?
05:58É natural, porque dentro da esquerda
06:01existem setores que defendem...
06:05Não é nem má fé.
06:07É uma ideia equivocada de que se pode combater
06:10a violência com ações sociais, não sei o quê e tal.
06:15Deve ter isso, sim.
06:17Mas é evidente que nós estamos num momento de crise.
06:21Nós estamos numa epidemia de violência.
06:24Então é preciso uma ação enérgica,
06:26uma ação muito forte.
06:28Todos os lugares, eu adoro que os governantes
06:31olhem exemplos.
06:33Existem vários exemplos no mundo
06:35de situações conflagradas,
06:37situações dominadas pela bandidagem,
06:39pelo crime organizado,
06:41e que num determinado momento
06:42foi preciso uma tolerância zero.
06:44Foi preciso uma ação muito forte do governo.
06:47E a esquerda, em geral, não é só o PT,
06:50tem dificuldades de lidar com isso.
06:52É como se agora estivesse à direita, no poder,
06:56e discutindo programas sociais,
06:58Bolsa Família e assim por diante.
07:00Quer dizer, isso é saudável,
07:02que as pessoas conheçam a característica
07:04e a tendência de cada setor da política.
07:08Os partidos carregavam isso.
07:10Hoje os partidos viraram plastas.
07:11Ninguém sabe a diferença de um para o outro,
07:14do que pensa o PP, o que pensa o PSD,
07:17o União Brasil, tudo a mesma coisa.
07:20Os partidos tinham que carregar estas propostas
07:23para que os eleitores pudessem decidir.
07:26Então, isso que o governador falou
07:27é muito claro.
07:29A esquerda, não é só o PT,
07:31sempre teve muitas dificuldades
07:33de lidar com esse assunto, sim.
07:34Acredita que o presidente Lula
07:38seja incapaz de atuar contra o crime?
07:41Vejam, eu estranharia
07:43se o governador Tarcísio fosse agora
07:45elogiar o presidente Lula.
07:48A eleição está ali na frente, né?
07:50Então, ele não vai falar,
07:51puxa vida, o governo Lula está indo muito bem.
07:53Olha, eu vou concorrer contra ele,
07:56mas eu vou concorrer contra um forte oponente
07:58que está governando de uma forma muito satisfatória.
08:01É óbvio que ele não vai dizer isso.
08:03Então, é claro que a direita,
08:06principalmente a direita radical do Brasil,
08:08durante esses últimos tempos,
08:11ela adotou um discurso quase que
08:13que era samba de uma nota só,
08:15anistia, ou então, viva Trump,
08:19usava o bonezinho maga e tal.
08:21E agora o samba de uma nota só
08:23virou a questão da segurança pública,
08:26que é, sim, uma área muito sensível
08:29e que o Brasil,
08:30mas, desde sempre,
08:33trata mal.
08:34Nem a ditadura
08:35conseguiu resolver essa questão muito,
08:38pelo contrário.
08:39Mas aí,
08:40há também uma visão
08:42que eu julgo equivocada
08:43quando se avalia
08:46as razões dos equívocos
08:48que a esquerda,
08:49todos os lados cometem muitos erros
08:52na questão da segurança pública.
08:54O da esquerda é muito,
08:56é sempre relacionado
08:57a uma espécie de visão romântica e tal.
08:59E não é só isso.
09:01O fato é que
09:02a esquerda,
09:04e ela também tem que se abrir
09:06e encarar essa questão de frente,
09:09ela teve,
09:10ela tem,
09:11ela adquiriu,
09:12historicamente,
09:13uma visão um pouco preconceituosa
09:16em relação
09:16às forças de segurança,
09:19porque,
09:19nos momentos de ditadura,
09:21desde lá de trás,
09:22do Estado Novo
09:23e a militar,
09:24quem sofreu mais
09:25com as forças de segurança,
09:28com a repressão política,
09:29foi exatamente
09:29a esquerda.
09:31Então,
09:31historicamente,
09:32há uma série de traumas.
09:34É verdade.
09:35E isso tem que ser
09:36encarado de frente.
09:37É óbvio.
09:38Não é aquela visão
09:38russoniana,
09:39não é aquela visão russoniana,
09:41que o homem é um produto
09:45da sociedade.
09:46Não tem nada a ver
09:47com isso.
09:47Nada disso.
09:48A direita,
09:49a direita do poder
09:50aqui no Brasil,
09:51ela estuprou a esquerda,
09:52ela matou,
09:53ela torturou.
09:54Essa visão da esquerda
09:55não é só no Brasil,
09:56é no mundo inteiro.
09:57Essa visão,
09:57e ninguém vai conseguir
09:59negar isso.
10:00Mas você pega
10:00na Califórnia,
10:02na Califórnia,
10:04a pessoa rouba mil dólares.
10:05Aqui na América do Sul,
10:06teve guerra suja na Argentina,
10:09teve aqui.
10:10Então,
10:11a direita,
10:12a segurança,
10:13os militares,
10:14os fardados,
10:15eles se acostumaram,
10:16os fardados do poder
10:19aqui na América do Sul,
10:20eles se acostumaram
10:21a matar a esquerda.
10:22Não tem nada a ver
10:23com esse trauma,
10:24porque em outros países...
10:25Então, existe.
10:26Agora,
10:27é bom que se diga...
10:27Os americanos
10:28governassem para a esquerda
10:29dessa maneira também.
10:30É bom que se diga o seguinte,
10:32aqui no Brasil,
10:34apesar desse trauma
10:35do lado,
10:36que sempre apanhou,
10:37foi torturado,
10:38estuprado e tal,
10:39é forçoso reconhecer
10:42que jamais
10:44a Polícia Federal
10:46teve tanta liberdade
10:48para atuar e combater o crime
10:50como a partir do primeiro governo Lula,
10:53especialmente,
10:54a atuação do falecido
10:55e saudoso ministro
10:56Márcio Tomás Bastos
10:58e do delegado
10:59Paulo Campelo,
11:00a ponto de,
11:01no momento de ruptura
11:03do Sérgio Moro
11:04com o presidente Bolsonaro,
11:05o que que o Sérgio Moro
11:07diz naquela célebre entrevista?
11:08Isso é a palavra.
11:09O Sérgio Moro
11:10disse o seguinte.
11:11Era competência
11:12do presidente da república
11:13nomear aquele que...
11:14Sérgio Moro
11:15disse testualmente
11:16no Brasil,
11:18eu sou obrigado a admitir
11:19que a Polícia Federal
11:21teve mais liberdade
11:23no governo PT
11:23do que agora.
11:24Sérgio Moro
11:25disse isso.
11:26Tudo bem, mas...
11:26É importante reconhecer isso.
11:28É, tudo bem.
11:29Tinha mais liberdade,
11:30mas estourou ali
11:31uma série de escândalos
11:32de corrupção também
11:33no governo PT
11:34e não resolveu
11:34o problema da segurança pública.
11:36A Polícia Federal
11:37atuou mais e melhor.
11:39Ô, Zé,
11:40quer acrescentar algo
11:40pra gente seguir?
11:43Eu quero.
11:44Esse debate
11:45da segurança pública,
11:46Piperno,
11:47ele é antigo.
11:49Se você for
11:49na comissão
11:50de segurança pública,
11:51tem 35 policiais.
11:5335 dos integrantes lá.
11:55Então, assim,
11:56é mais de 60%.
11:57Sargento,
11:59delegado,
12:00coronel,
12:02e o presidente
12:03é um coronel da PM,
12:05né, Alberto Fraga.
12:06Tem o coronel Moura
12:08que é de Pernambuco
12:10que é atuante.
12:11Mas é assim,
12:12os educadores,
12:14os ex-reitores,
12:16vão para a comissão
12:17de educação.
12:18E a comissão
12:19é permanente,
12:20a comissão
12:20de segurança pública.
12:22E você vai lá
12:22e vê que é uma comissão
12:24de direita.
12:26Não é um tema
12:27que é disputado
12:29pela esquerda.
12:30É assim as tendências.
12:32Isso é natural.
12:34E não adianta.
12:35Nós vivemos agora
12:36uma epidemia
12:37que tem que ser combatida.
12:39Lá atrás,
12:39Raul Junkman,
12:40que foi ministro
12:41da segurança pública
12:43no governo Temer,
12:44ele me disse,
12:45olha,
12:45ou o Brasil
12:46toma consciência
12:48e combate
12:49o crime organizado,
12:50ou o crime organizado
12:51vai dominar o Brasil.
12:52ele fez muito
12:54pela segurança pública
12:55num curto espaço
12:56de tempo
12:57em que funcionou
12:58o ministério,
12:58né?
12:59Mais verbas,
13:00o SUSP,
13:00né?
13:01Esse sistema único
13:02de segurança pública.
13:04E, enfim,
13:05é preciso tomar
13:06consciência
13:07de que estamos
13:08diante
13:08de uma epidemia.
13:10Alastro.
13:11de uma epidemia.
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