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O Ministério da Fazenda reduziu de 2,3% para 2,2% a projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2025, apontando os efeitos da política monetária restritiva e o desempenho mais fraco da economia no terceiro trimestre como fatores decisivos para a revisão. A estimativa, divulgada no Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica, mantém para 2026 a previsão de alta de 2,4%. Alan Ghani analisou.
Comentarista: Alan Ghani

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Transcrição
00:00O Ministério da Fazenda reduziu a projeção de crescimento do PIB neste ano de 2,3% para 2,2%.
00:09A decisão acontece em meio à desaceleração da economia brasileira com a alta dos juros.
00:15Nosso analista de economia, Alan Gani, já está por aqui para que a gente possa entender um pouco melhor esse cenário, Gani.
00:21Bom dia para você, conta tudo.
00:22Bom dia, Soraya, bom dia, Nonato, bom dia a toda a nossa audiência.
00:26Pois é, essa desaceleração da economia já em curso, apontada por vários indicadores econômicos,
00:32indicadores de expectativas de consumidores, expectativas dos empresários, também os índices do varejo e da indústria,
00:42já apontam para essa desaceleração.
00:44O próprio relatório Focus também prevê um crescimento menor.
00:49E agora o governo acaba revisando a projeção de crescimento de 2,3% para 2,2%.
00:56Geralmente, o governo federal acaba tendo uma visão mais otimista, o que é natural.
01:04Agora, de qualquer maneira, é curioso, Soraya, porque a gente tem um descompasso entre uma desaceleração econômica e a Bolsa batendo recordes.
01:12E aí muita gente não consegue entender essa aparente contradição.
01:16Na verdade, não tem contradição nenhuma.
01:19A economia está desacelerando e com essa desaceleração vem também um maior controle inflacionário, um arrefecimento da inflação.
01:28E o mercado financeiro, na verdade, ele está apostando no futuro.
01:31Porque lá na frente, as taxas de juros, por conta da menor inflação, elas vão recuar.
01:37E aí, recuando as taxas de juros, novamente haverá um crescimento econômico.
01:41E é claro que também está implícita uma ideia, talvez, de troca de governo e aí com reformas necessárias
01:49e também trazendo um novo ciclo de alta na economia brasileira.
01:52Mas, por enquanto, desaceleração da economia brasileira,
01:56que, politicamente, para o presidente não é bom às vésperas de um ano eleitoral.
02:02E para o ano... Desculpa.
02:03Pode ir.
02:03Não, para o ano que vem ficou mantida, né?
02:05E ficou mantida, exatamente, né?
02:07Então, quando a gente fala já no ano que vem, é mais ou menos ali em torno de 1,5%, 2%, né?
02:12Pegando vários institutos, então, várias organizações.
02:16Você tem a projeção do FMI, você tem a projeção do próprio Fox, você tem a projeção do governo.
02:21Mas tudo girando próximo de 1,5% a 2%, 1,8% a 2%.
02:27Mas a gente não vai observar no ano que vem um grande crescimento econômico, muito pelo contrário.
02:32E, talvez, aí, a minha aposta, 2027 vai ser um ano de grande ajuste da economia por conta da parte fiscal.
02:39Gani, quando você fala que os investidores estão olhando lá na frente, no futuro, a questão dos juros,
02:44isso tem um prazo? Não tem? É começo do ano? É mais para meados de 2026 essa redução dos juros?
02:51Essa é uma ótima pergunta, Nonato.
02:54Não, não tem este prazo.
02:56A aposta inicial é que seria em janeiro.
02:59Os investidores já estão revisando por conta da ata do Copom, que veio com um tom mais duro, né?
03:05Que a gente chama no mercado financeiro de Rockish, né?
03:07Então, ali, com aquele parágrafo que ficou emblemático, os juros permanecerão elevados por tempo indeterminado, ou seja, em 15%.
03:16Foi uma água no chope lá do mercado financeiro.
03:20Mas há uma aposta, claro, que no primeiro trimestre de 2026 vai começar o ciclo de corte da taxa de juros.
03:30Só que tem um problema, não é imediato.
03:32Na hora que começa esse corte da taxa de juros, Nonato, para fazer efeito na economia real, demora, geralmente, de nove meses a um ano.
03:42Então, esse efeito do corte, para começar a aquecer a atividade econômica, acaba demorando.
03:48E vamos lembrar que, se for para 14,5%, ainda é um patamar bastante restritivo.
03:54Vamos lembrar que você coloca mais água no chope de todo mundo.
03:58Valeu, cara.
03:58Valeu.
03:59Obrigada.
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