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  • há 1 semana
O combate à discriminação contra as mulheres pode ganhar um novo instrumento legal com a inclusão da misoginia na Lei do Racismo. O projeto de lei nesse sentido foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e segue para a Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para votação em Plenário. A promotora de Justiça Renata Valéria Pinto Cardoso, coordenadora do Núcleo de Proteção à Mulher do Ministério Público do Pará (MPPA), afirma que a inclusão da misoginia na Lei do Racismo representa um avanço significativo no enfrentamento à violência de gênero. Segundo ela, a mudança permitirá identificar diretamente a motivação discriminatória em casos antes enquadrados como injúria, difamação ou ameaça. Para o Ministério Público, o novo marco legal amplia a capacidade de atuação e exige atenção redobrada a discursos de ódio, ataques virtuais e comportamentos misóginos, reforçando o compromisso institucional com justiça, escuta e coragem.

Reportagem: Maiza Santos
Imagens: Arquivo Pessoal
Edição de vídeo: Marcelo Quadros

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Transcrição
00:00Para o Ministério Público, a criminalização da misoginia, aprovada recentemente no Senado,
00:06amplia as possibilidades de atuação, eis que as condutas misóginas eram enquadradas
00:11em crimes como injúria, difamação ou ameaça, o que dificultava a identificação da motivação
00:17discriminatória.
00:19Com a alteração, será possível tipificar o preconceito de gênero de forma direta,
00:24reconhecendo o ódio às mulheres como a causa central.
00:27Na prática, a criminalização da misoginia exige de nós atenção aos discursos de ódio,
00:34ataques virtuais e comportamentos discriminatórios.
00:37Desta forma, o Ministério Público segue atuando para transformar essa conquista em prática cotidiana,
00:44com justiça, escuta e coragem institucional.
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