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  • há 12 horas
A COP 30 chegou ao fim, mas parte de seu legado já pode ser vista em Belém. Um mural de 45 metros por 3,5 metros foi criado na Avenida Marquês de Herval para registrar a Marcha Mundial pelo Clima. Finalizada na sexta-feira (21), a obra foi produzida pelos artivistas Mundano, Mauro Neri e pelos paraenses And Santtos, Marcelo Bocão e Vitor Cupido. A intervenção faz parte do projeto “Cinzas da Floresta”, que utiliza pigmentos feitos de cinzas de queimadas coletadas em expedições pelos principais biomas do país, transformando esses resíduos em arte para denunciar o avanço dos incêndios florestais no Brasil.

Imagens: Carmem Helena
Reportagem: Amanda Martins
Edição: Karla Pinheiro (Supervisão Tarso Sarraf)

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Transcrição
00:00Nós estamos aqui numa das avenidas que é bastante movimentada, e no bairro da Pedreira.
00:06E a nossa intenção, na verdade, é passar e ultrapassar essa resposta.
00:13A gente fez uma interferência nesse muro, mesclando com as tintas,
00:19mas também mesclando com as cinzas que vem dessa queimada toda das florestas.
00:24E nós começamos a colocar alguns personagens com os cartazes,
00:30simbolizando a marcha pelo clima que houve aqui na Copa de Belém.
00:36E aí, então, está essa mensagem de apoio,
00:40essa mensagem que a gente precisa realmente reconhecer,
00:45reconhecer toda essa luta, porque a luta não é pessoal, não é singular,
00:50ela é coletiva, ela é de todo mundo, de toda a comunidade da Terra.
00:55Então, a gente precisa, de outra forma, fazer essa voz.
00:59E as pessoas que passam aqui, de carro, de bicicleta,
01:03de banco, de abrigando, é super importante para a gente passar essa mensagem.
01:08Também deu, porque com ciência, quando a gente chegou aqui,
01:12pensamos de uma maneira coletiva, junto com os artistas,
01:15o Mauro, o Marcelo, o Vitor Cubino e outros mais que estão envolvidos no projeto,
01:24a gente pensou de uma maneira bem diversa,
01:28colocando essas pessoas que participaram da marcha,
01:32essas pessoas que fazem a voz, as vozes.
01:34O negro, o preto, o branco, o pardo, o indígena.
01:41E a gente colocou também diversas expressões culturais,
01:45desse movimento todo cultural, através da nossa cultura.
01:49Enfim, é importante a gente lembrar que a gente tem um futuro de amanhã,
01:56um futuro que a gente precisa ser melhor do que há hoje.
02:00E as cinzas, elas falam sobre isso, elas têm um simbolismo muito grande,
02:04a devastação, a mineração, e tudo isso é prejudicial à nossa saúde,
02:10e principalmente para o nosso meio ambiente.
02:12Então, por esse evento que é global, a COP30, Belém está no foco,
02:19está no foco das mídias, está no foco da Amazônia, na verdade.
02:22Eu não sou Belém, é a Amazônia.
02:25E para a gente reunir artista de vários locais do Brasil,
02:29artista de São Paulo, de Minas Gerais, e aqui também de local,
02:33local, para a gente reunir tudo isso e tentar passar isso que a gente quer.
02:41Que através das cinzas, que através do simbolismo todo, dessa animada,
02:46falar essa reflexão para quem passa por aqui,
02:50ter um momento, pelo menos um mínimo de reflexão,
02:54para as pessoas realmente pensarem o que é que a gente está fazendo
02:57é um futuro próspero.
02:59E esse futuro, ele não está muito distante, ele está no hoje.
03:02O futuro é hoje, no amanhã e no depois, é para as futuras gerações.
03:08E essa reunião de artista é unir essas vozes
03:10para falar para tentar passar essa missão.
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