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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou que o mundo está longe de cumprir as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris para combater a crise climática.
Em discurso, o presidente propôs a taxação de grandes fortunas e multinacionais como uma das formas de levantar o financiamento climático. A professora de Relações Internacionais Priscila Caneparo comentou a proposta.
Assista à íntegra: https://youtube.com/live/MsuD7e0EsKg
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Em discurso, o presidente propôs a taxação de grandes fortunas e multinacionais como uma das formas de levantar o financiamento climático. A professora de Relações Internacionais Priscila Caneparo comentou a proposta.
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NotíciasTranscrição
00:00O presidente Lula discursou hoje na cúpula de líderes da COP30 e nos assuntos abordados por ele estiveram a taxação de grandes fortunas para ajudar no combate à destruição do meio ambiente e as dificuldades para os governos cumprirem o acordo de Paris que completa 10 anos.
00:18As informações direto de Belém, Bruno Pinheiro.
00:20No último dia de reuniões da cúpula dos líderes em Belém, no Pará, o presidente Lula sugeriu que a taxação de grandes fortunas pode ser usada para gerar recursos na luta contra a mudança climática.
00:34Sem incluir o capital privado, a conta não fechará. O imposto mínimo sobre as corporações multinacionais e a tributação do patrimônio de super ricos podem gerar recursos valiosos para a ação climática.
00:51A questão do financiamento das iniciativas se tornou um tema central na cúpula dos líderes, seja para o Fundo de Conservação das Florestas, lançado pelo governo brasileiro, ou para o combate ao aquecimento global.
01:06No último discurso, Lula disse que ainda estamos longe de atingir o objetivo do Acordo de Paris.
01:12Fazer da Copa 30 a Copa da Verdade implica reconhecer a ciência e os inegáveis progressos.
01:25Significa, entretanto, admitir uma verdade desagradável.
01:31O mundo ainda está distante de atingir o objetivo do Acordo de Paris.
01:36O acordo se vazeia no entendimento de que cada país fará o melhor que estiver ao seu alcance para evitar um aquecimento de mais de um grau e meio.
01:50O que nos cabe perguntar hoje é, estamos realmente fazendo o melhor possível?
01:57A resposta é, ainda não.
02:00Sobre o Fundo de Florestas, a ministra Marina Silva explicou que o mecanismo foi desenhado para atender a uma antiga demanda dos países desenvolvidos.
02:10E cerca de 50 que detêm mais de 90% das florestas tropicais do planeta já aderiram à iniciativa.
02:18O Brasil se dispôs até a Copa 30 de ter esse fundo operacional, sua arquitetura de funcionamento.
02:28E nós fomos positivamente surpreendidos que no primeiro dia de lançamento do fundo, nós já temos 6 bilhões de dólares.
02:40E, a partir de agora, é todo um trabalho, tanto em relação aos governos quanto aos investidores privados,
02:51para que a gente possa alcançar a meta que nos estabelecemos.
02:55No entanto, fontes ouvidas pela Jovem Pan, ligadas ao setor, revelam que a iniciativa do governo ainda gera insegurança.
03:03Eles não sabem quem vai administrar esse fundo.
03:06Os produtores rurais relembram ainda que a mesma iniciativa surgiu em 92, com a garantia que recursos seriam enviados.
03:15Mas esse dinheiro, até hoje, não chegou.
03:18A dúvida é qual o peso da diplomacia dos países para os avanços ambientais na Copa 30.
03:24A nossa entrevistada agora é a professora de Relações Internacionais, Priscila Caneparo, mais uma vez, nos atendendo.
03:30Tudo bem, professora? Como vai? Boa noite. Bem-vinda sempre.
03:33Boa noite, Tiago. Boa noite a todos que estão aqui nos assistindo.
03:39Claro, professora. O assunto é meio ambiente, mas a diplomacia, aí entra a professora de Relações Internacionais,
03:45a diplomacia é fundamental para essas discussões terem sucesso na Copa 30.
03:51Agora, o Acordo de Paris está completando 10 anos e, mesmo assim, os países ainda têm muitas dificuldades,
03:57faltam arestas a serem aparadas.
04:02E eu pergunto para a senhora o seguinte, por que que toda vez a gente fica com a sensação,
04:06depois de encontros como esse, que as discussões não vão para frente ou são feitas pela metade?
04:15Por que, professora?
04:17Bom, Tiago, vamos lá desbravar essa sua pergunta, porque ela é cheia de camadas.
04:23O primeiro ponto que a gente tem que deixar muito claro aqui é que, de fato,
04:27o que o Brasil prospecta nessa Copa é que ela seja uma Copa de execução.
04:31Basicamente, todas aquelas temáticas que precisariam ser trabalhadas,
04:35que precisariam ser discutidas na visão brasileira e na visão dos demais estados
04:40que estão propugnando por essa transformação climática,
04:44por essa questão justamente de angariamento de fundos
04:46para a transição da questão da energia renovável
04:50e também para lidar com problemas atrelados ao aquecimento global,
04:55eles já foram discutidos, principalmente na Copa 29, Copa 28 e Copa 27.
04:59Agora, na Copa 30, é o momento de se chegar à conclusão
05:03de como efetivar aquilo tudo, aquele arcabouço jurídico,
05:07aquele arcabouço diplomático que já foi trabalhado.
05:11Porém, a gente esbarra em algumas questões.
05:13A primeira questão vem desde 1972,
05:17quando a gente já teve a Conferência de Estocolmo
05:19trabalhando com dois grandes grupos de países,
05:21que são os preservacionistas e os desenvolvimentistas.
05:25Aqui, eu afasto um pouco a figura dos Estados Unidos nesse momento,
05:28porque não vai participar da Copa 30,
05:31mas em contrapartida, os desenvolvimentistas,
05:33que seriam os estados, principalmente em desenvolvimento,
05:36como é o caso do Brasil, como é o caso de outros estados,
05:39especialmente China e Índia,
05:42eles prospectam por responsabilidades comuns,
05:44porém diferenciadas.
05:46O que significa isso?
05:47Basicamente, nós entendemos que nós temos a responsabilidade
05:51de conter as mudanças climáticas
05:53e de efetivar uma posição de respeito à natureza
05:57e proteção à natureza,
05:58porém, a gente quer uma compensação
06:00em relação a tudo que o Norte Global já destruiu
06:03em relação ao meio ambiente.
06:05Então, por isso que a União Europeia vem muito forte
06:08com essa pegada de preservacionismo,
06:10porque, de fato, para ela,
06:12todos os países têm que ter a mesma ambição
06:14em relação às mudanças climáticas
06:16e em relação também à questão da proteção ambiental.
06:19E aí esbarra muito nos interesses,
06:22principalmente internos,
06:23quando a gente fala como países, por exemplo,
06:25a Índia, que ainda está fazendo
06:27uma transição energética vinculada ao carvão,
06:30que a gente sabe que é muito degradante,
06:32que é muito emissor de poluição.
06:35Agora, em contrapartida,
06:36os estados da União Europeia já prospectam,
06:38basicamente, uma redução de 66% a 72%
06:43desde 1990 na emissão dos gases de efeito estufa,
06:47fosse conhecido GES, porque, de fato,
06:50eles já poluíram o que tinha que poluir
06:52e agora é o momento deles se preocuparem
06:54com o meio ambiente.
06:55Então, essas questões,
06:57elas vão trazendo um tensionamento
06:59que a gente não consegue desenrolar
07:01para uma prática.
07:02E só para finalizar a minha fala aqui,
07:04a gente tem o problema,
07:05como vocês muito bem elucidaram,
07:07dos financiamentos.
07:09O Brasil lançou nessa COP,
07:11o chamado TFFF,
07:13basicamente é o Fundo para as Florestas Tropicais para Sempre.
07:18Só que a gente sabe que vai ter
07:20um angariamento de capital público e privado,
07:24mas ninguém sabe quem vai gerenciar,
07:26como é que vai se dar essa captação
07:28e essa receptação por intermédio
07:31desse setor privado,
07:33dos lucros adivindo dessas florestas tropicais.
07:35E, por assim dizer,
07:36a gente fica nessa dúvida.
07:38Como é que vai se dar, de fato,
07:39a passagem do dinheiro?
07:41Como é que vai ser feito o financiamento
07:43para os estados que precisam
07:44de maior lucratividade
07:45em relação à questão da justiça climática?
07:48Então, são pontos ainda muito abertos
07:50que, infelizmente,
07:51a gente não consegue chegar em um consenso,
07:54principalmente por conta
07:55desse conflito diplomático histórico
07:57entre preservacionistas
07:59e desenvolvimentistas.
08:01Professora, vou passar agora
08:03para os nossos comentaristas
08:04a próxima pergunta de Henrique Kringner.
08:06Kringner.
08:06Professora, boa noite.
08:07Obrigado por estar conosco aqui
08:09no jornal da Noite da Jovem Pan.
08:11E eu queria fazer uma pergunta
08:13que vai de duas maneiras, né?
08:15Justamente, dois caminhos, na verdade.
08:17Um deles é se é possível
08:19nós falarmos de um acordo
08:20que venha a ter mesmo
08:21uma efetividade
08:23sem considerar uma presença
08:25ativa, participante aí
08:28de Estados Unidos e China, né?
08:29Porque justamente esses dois países
08:31não tiveram seus principais representantes ali.
08:33E, num segundo momento,
08:35se o Brasil não precisaria ter
08:36uma postura talvez um pouco mais pragmática?
08:39A senhora mencionou muito bem
08:40a questão dos conservacionistas
08:41versus os desenvolvimentistas.
08:44Se o Brasil ali
08:44que está nesse conflito
08:47não conseguiria ter uma postura
08:48um pouco mais pragmática
08:49nesse sentido
08:50para alavancar a sua economia também
08:51enquanto garante a preservação?
08:55Bom, Henrique, vamos lá.
08:57Em relação a sua primeira pergunta,
08:58eu vou dividir em relação
08:59a Estados Unidos e China,
09:01que não é o mesmo cenário, né?
09:03Que está acontecendo aqui na COP30.
09:04Vamos falar sobre os Estados Unidos.
09:06E dentro dos Estados Unidos
09:07ainda a gente precisa fazer
09:09uma ruptura de entendimento.
09:10O que são os Estados Unidos
09:12institucionalmente
09:13e o que é a economia dos Estados Unidos
09:15por intermédio do setor privado?
09:17Por que eu digo isso?
09:18Porque a institucionalidade
09:20não está participando da COP30.
09:22Ou seja, o Donald Trump
09:24e os representantes de governo
09:25de fato foram afastados
09:27porque eles mesmos quiseram, né?
09:29A temática ambiental,
09:30a gente sabe que não está
09:31na agenda do Trump
09:32e, por consequência,
09:33ele não vem participar da COP30.
09:35Em contrapartida,
09:37o setor privado estadunidense
09:39ele está participando
09:41da COP30.
09:41Isso é importantíssimo destacar.
09:43Muito do setor privado
09:44dos Estados Unidos,
09:45principalmente da costa leste
09:47do Nova York
09:47e da costa oeste
09:48do Vale do Silício,
09:50ele se propugna
09:51em relação aos termos
09:52do Acordo de Paris.
09:53Por quê?
09:54Porque a Europa faz
09:55o que a gente chama
09:55de protecionismo verde.
09:57Ou seja,
09:58os estados europeus
10:00não vão comprar
10:00dessas empresas
10:01dos Estados Unidos
10:02se, porventura,
10:03elas não se adequarem
10:04a essas metas climáticas
10:06e, principalmente,
10:07ao principal instrumento
10:08que é o Acordo de Paris.
10:10Então,
10:10é importante destacar
10:11que, ainda que o governo
10:13dos Estados Unidos
10:13não esteja aqui,
10:15é importante que nós
10:16entendamos que as empresas
10:17transnacionais
10:18e que as grandes corporações
10:19dos Estados Unidos
10:20estão com representantes aqui
10:22e aquelas que não têm
10:23representantes
10:23estão de olho
10:24na COP30.
10:25Agora,
10:26em relação à China,
10:27a gente tem um ponto
10:28peculiar.
10:29A China é um país
10:30tal como o Brasil
10:31extremamente paradoxal.
10:34A China, hoje,
10:34é uma feitora,
10:35uma grande feitora
10:36do que a gente chama
10:37de ecopolítica internacional,
10:38de políticas públicas
10:39ambientais
10:40e exemplo para o mundo.
10:42Tanto é verdade
10:43que, ainda que nós
10:44não tenhamos
10:45a participação pessoal
10:46do Xi Jinping,
10:48a China é a maior delegação
10:49que se encontra
10:50aqui na COP30.
10:51Basicamente,
10:52a gente tem mais
10:52de 300 representantes
10:54do Estado chinês,
10:55do governo chinês,
10:56hoje na COP30.
10:57E a gente sabe
10:58que a China
10:58é uma grande,
10:59enfim,
11:01estruturadora,
11:02por assim dizer,
11:03de energia renovável
11:05e que, de fato,
11:05ela tem uma posição
11:06muito bem estabelecida,
11:08principalmente em relação
11:09aos combustíveis fósseis.
11:11Mas, em contrapartida,
11:12como você mesmo destacou,
11:13a China é um grande,
11:15enfim,
11:15uma grande dúvida
11:16porque ela continua sendo
11:18um dos estados
11:18mais poluentes do mundo.
11:20É claro que o Xi Jinping,
11:21a figura do Xi Jinping,
11:22se estivesse aqui,
11:24traria consigo
11:25muito mais reconhecimento
11:26para o valor da COP
11:27e do papel da China
11:28empenhada também
11:30nessa questão ambiental,
11:31mas, de fato,
11:32a gente não pode desconsiderar
11:33que tem 300 pessoas
11:35à comitiva do governo chinês
11:37aqui na COP30.
11:38Agora,
11:39em relação ao Brasil,
11:40é difícil a gente
11:41postular
11:42por uma postura
11:43mais pragmática
11:44em relação justamente
11:46ao desenvolvimento econômico.
11:47Eu acho que o Brasil
11:48é cheio de falhas,
11:49principalmente em relação
11:50a essa questão
11:51do que ele fala
11:52e do que ele faz,
11:53na questão ambiental
11:54e na questão macroeconômica,
11:56mas, em contrapartida,
11:57a gente tem que entender
11:58que, desde 1988,
12:00o que direciona
12:02a nossa economia
12:03é justamente
12:04o desenvolvimento sustentável.
12:06A gente tem que fazer
12:07um equilíbrio
12:07entre a proteção ambiental
12:08e a questão
12:10do desenvolvimento econômico.
12:11Não dá para andar
12:13descompatibilizando
12:15uma da outra.
12:15Uma não dá para se sobrepor
12:17sobre a outra
12:18justamente porque
12:18nós somos desenvolvimentistas.
12:20Então, dentro dessa premissa,
12:22o Brasil tem que, sim,
12:23assumir o protagonismo,
12:24principalmente
12:25ante as questões climáticas,
12:27mas ele não pode esquecer também,
12:28e a gente não pode esquecer,
12:30que existe uma contradição
12:31porque, de fato,
12:32a gente tem
12:33uma iniciativa
12:35para explorar
12:36cada vez mais
12:36o pré-sal
12:37e também
12:38porque a gente
12:38precisa
12:39compensar
12:41aquilo que
12:41nós não nos desenvolvemos
12:43antes dos anos 90
12:45porque, de fato,
12:46Europa e Norte Global
12:47já se desenvolveu.
12:48Então, a gente
12:49vai ter que saber
12:50equilibrar,
12:51vai ter que chegar
12:51no consenso
12:52porque priorizar
12:53o desenvolvimento econômico
12:54apenas também não dá.
12:55Mais uma pergunta agora
12:57de Nelson Kobayashi,
12:58professora Kobayashi.
13:00Professora Priscila,
13:00boa noite,
13:01um prazer falar contigo.
13:02Já que estamos falando
13:03de sustentabilidade
13:04de economia,
13:06a ideia
13:06desse TFFF
13:08não sobrepôs,
13:09não inibiu
13:11o potencial
13:11que a gente teria
13:12de vender,
13:13entre aspas,
13:14para o mundo
13:15representado
13:16na COP30,
13:17a ideia do mercado
13:18de crédito de carbono
13:19poderia ser muito bom
13:21economicamente
13:22para o Estado brasileiro
13:23e para as empresas
13:24brasileiras?
13:27Kobayashi,
13:27aí a gente entra
13:28em um problema,
13:29a sua pergunta
13:30de fato
13:31tem uma relevância
13:32até para a gente entender
13:33o que está acontecendo
13:34hoje em relação
13:34a esse TFF
13:35e a questão
13:36do mercado
13:37do crédito de carbono,
13:38mas o problema
13:39é o seguinte,
13:40o mercado
13:40do crédito de carbono
13:42não entrando
13:42nas questões técnicas
13:43desse mercado,
13:44mas sim na conjuntura
13:45geoestrutural,
13:47a gente precisa entender
13:48que ele foi idealizado
13:49em 1997,
13:51quando veio
13:52o protocolo
13:52de Kyoto,
13:53idealizado
13:53na COP de Kyoto,
13:55efetivamente
13:55em 1997,
13:57na COP3,
13:58só que o que aconteceu?
14:00Não houve
14:00precificação
14:02até o presente
14:03momento
14:04internacional
14:05desse crédito
14:06de carbono,
14:07então basicamente
14:08existe uma liberalidade
14:10para cada Estado
14:11conceder
14:12um preço
14:14que entenda
14:14adequado
14:15em relação
14:16a esse crédito
14:16de carbono,
14:17o que gera
14:18muitas consequências
14:19maléficas,
14:20porque justamente
14:20a gente não consegue
14:21fazer essa locução
14:23e principalmente
14:24esse transacionamento
14:26entre as mais diversas
14:27bolsas de valores,
14:29é importante destacar
14:30que são as bolsas
14:31de valores
14:32que efetivam
14:33esse crédito
14:34de carbono,
14:35a primeira bolsa
14:35de valor
14:36a negociar
14:37o crédito
14:37de carbono
14:38foi a bolsa
14:38de valor
14:39de Chicago,
14:39mas ainda assim
14:40a gente não conseguiu
14:41unificar essa questão
14:42da precificação,
14:44agora hoje
14:44especificamente
14:45saiu uma notícia
14:46que a União Europeia
14:47vai abraçar
14:48essa demanda brasileira
14:49pela precificação
14:50internacional
14:51do crédito
14:51de carbono,
14:52mas eu acho
14:53que aí
14:53Kobayashi
14:54existe uma grande
14:55diferença,
14:56porque a TFFF
14:58que é esse fundo
14:59para as florestas,
15:01ele não visa
15:01justamente a questão
15:02das empresas
15:04propriamente dita,
15:05na questão
15:05da sustentabilidade
15:06dentro das empresas,
15:08mas sim justamente
15:09em deixar
15:10e manter
15:10as florestas
15:11em pé,
15:12não é um reflorestamento,
15:13não é uma compensação,
15:14uma regeneração,
15:16é para recompensar
15:17aqueles estados
15:18que não degradaram
15:19a sua fauna
15:20e flora nativa
15:21de vindas
15:21das florestas,
15:23então eu acredito
15:23que há uma compatibilização
15:25e principalmente,
15:26acredito mais,
15:28acredito que o TFFF
15:30vai acabar
15:31por surtir
15:32mais efeitos concretos
15:33e sair na frente
15:34do mercado
15:35de carbono.
15:36Perfeito,
15:37conversamos com a professora
15:39de Relações Internacionais,
15:40Priscila Caneparo,
15:41mais uma vez,
15:41muito obrigado
15:42pela atenção,
15:43pela gentileza,
15:44volto sempre
15:45e um bom fim de semana.
15:48Obrigada, Tiago,
15:49bom final de semana
15:49para vocês também.
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