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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, manter a Taxa Selic em 15% ao ano pela terceira reunião consecutiva. A decisão, que já era esperada pelo mercado, mantém os juros no maior nível desde 2006 e sinaliza que a taxa permanecerá elevada por um "período bastante prolongado".

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/7IXp5ry2E88

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Transcrição
00:00Zé Cristiano Beral também vai fazer suas análises, se é possível projetar algum tipo de resultado para essa reunião.
00:08Antes disso, notícia que acaba de chegar à redação da Jovem Pan, decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central,
00:16manutenção de 15% na taxa básica de juros.
00:21Havia uma expectativa de queda por conta da pressão do governo,
00:25mas no início do dia, os sites especializados diziam que muito pouco provável que o Copom mudasse de opinião
00:34ou cedesse a pressão do governo, principalmente as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
00:40Então, manutenção na taxa de juros, 15%, taxa Selic.
00:46Você, Dávila, quer só arrematar?
00:48O Dávila acho que estava acompanhando, inclusive, a temática que envolve a taxa Selic
00:53e a expectativa de que o Banco Central optaria pela manutenção de 15%.
01:00Sem surpresas, Dávila?
01:02Sem surpresa nenhuma, Caniato.
01:05Não tem como a taxa de juros cair num país no qual o ministro da Fazenda
01:10é incapaz de cumprir a meta de inflação, gerar superávit primário e cumprir a meta fiscal.
01:17Como é que o juro vai cair?
01:18Isso é, não é nem analista de mercado, isso é cartomante, só se for uma cartomante que diz uma coisa dessa.
01:25O déficit primário do Brasil, este ano, foi de mais de 100 bilhões de reais.
01:31O ano passado foi 103 bilhões.
01:33Então, quando você pega o déficit primário, que é a única conta que vale hoje no Brasil,
01:38porque o resto é tudo camuflado, né?
01:40Você tira isso do orçamento, tira isso da meta fiscal.
01:43Então, o número total que mostra a situação financeira do país é o déficit primário.
01:51E o déficit primário está crescendo há dois anos consecutivos, batendo a casa dos 100 bilhões de reais.
01:58Só a Previdência Social aumentou 286 bilhões de reais, Caniato.
02:06Fruto daquela medida lá no início do governo, que é justamente aumento real do salário mínimo
02:12e atrelar o aumento do salário mínimo a benefícios sociais.
02:16Só isso causou esse desarranjo nas finanças públicas.
02:20Enquanto o governo não tratar isso seriamente, o Banco Central vai continuar exercendo o seu papel
02:27de colocar o pé no freio, isto é, manter a taxa de juros nas alturas como a segunda maior do mundo.
02:35É isso, atualização da Jovem Pan, Comitê de Política Monetária do Banco Central,
02:39decidiu manter a Selic, taxa básica de juros, em 15% ao ano.
02:44Havia uma expectativa de, possivelmente, o Banco Central indicar a tendência, viu, Cristiano Beraldo,
02:52após a pressão que vem sendo exercida pelo governo federal e as falas também de Gabriel Galípolo.
02:58E a informação, a produção acaba de me passar, a informação divulgada, inclusive, pelo comitê
03:04é de que a taxa de juros talvez demore a ser reduzida.
03:09Então, perspectivas de manutenção nessa taxa de 15%, viu, Beraldo?
03:14Eu fico emocionado de ver o governo federal lutar contra o andar de cima.
03:21Não é isso que o ministro da Fazenda adora dizer, que quem mora na cobertura é responsável
03:27pela tragédia brasileira, tem que pagar mais.
03:30Aí você vê o governo inviabilizando a redução de taxa de juros e deixando as pessoas do andar de cima,
03:39da cobertura, muito confortáveis na cobertura, observando a vista,
03:46enquanto o seu dinheiro cresce 15% ao ano no banco, sem eles terem que fazer absolutamente nada.
03:56O que acontece do ponto de vista econômico?
03:58Quanto menor a taxa de juros, mais aquelas pessoas que têm capital observam que não adianta
04:05elas ficarem sentadas no sofá porque o dinheiro não vai crescer o suficiente
04:09para vencer a inflação, para que eles consigam continuar acumulando riqueza.
04:14Então, elas pegam esse dinheiro e colocam esse dinheiro para correr algum tipo de risco.
04:19Então, essas pessoas, ao invés de ficarem com o dinheiro no CDB do banco,
04:24elas vão, elas compram um imóvel, elas abrem uma loja, elas fazem algum tipo de investimento.
04:32O empresário investe na sua empresa, o padeiro, o dono da padaria,
04:37ele investe para abrir uma filial, para melhorar o seu equipamento.
04:40Enfim, você vê a economia andando, se movimentando, as pessoas correndo risco.
04:44Mas com 15% ao ano, 15% ao ano, você dobra o seu capital a cada 5 anos,
04:52sem sair de casa, na praia, tomando caipirinha.
04:56Então, você não tem absolutamente nenhum estímulo para correr risco com o seu dinheiro.
05:01E aí, as pessoas se perguntam, mas peraí, como é que esse dinheiro cresce?
05:04O banco faz mágica? Não! O banco não faz mágica.
05:08O banco pega a pessoa comum, o brasileiro comum,
05:11e empresta esse dinheiro, para o qual ele remunera 15%,
05:16ele empresta para o brasileiro comum a 400% ao ano,
05:22no cheque especial e no cartão de crédito,
05:25onde 70% das dívidas da família brasileira hoje recaem.
05:30Essa é a mágica.
05:31Você tira dinheiro do pobre, do trabalhador,
05:33daquela pessoa que está lutando para ficar com o nariz para fora da água
05:36e dá para quem está na cobertura sentado no sofá.
05:40Rápida parada para você que nos acompanha pela rede.
05:45A gente segue aqui, analisando e debatendo a decisão do Copom Manutenção,
05:50taxa selic em 15% ao ano.
05:53Mota, quer trazer também sua análise, só para a gente fechar essa discussão?
05:57Eu me lembro que o Mota, lá atrás,
06:00colocou em dúvida a administração de Gabriel Galípolo,
06:03mas depois ele fez um meia-culpa e dizendo,
06:06olha, me surpreendeu.
06:08Mais ou menos isso, né, Mota?
06:10Foi uma das poucas vezes que eu errei,
06:12com toda a minha modéstia aqui, eu tenho que dizer isso.
06:16Errei e errei feio.
06:18Mas isso também merece que a gente comente um outro aspecto.
06:24Por que eu errei?
06:25Porque o atual governo vociferava, eu tenho que usar essa expressão,
06:34contra o então presidente do Banco Central,
06:37pela sua política de manter os juros altos.
06:41Era todo dia.
06:43O presidente do Banco Central era atacado por toda a equipe do atual governo,
06:49com todos os políticos de esquerda,
06:51qualificando com os piores adjetivos,
06:56o então presidente do Banco Central.
06:58E é um discurso do governo que os juros tinham que cair,
07:02que tinha que ser reduzido de qualquer jeito.
07:04E aí entrou o Banqueiro Central do governo e os juros não caíram.
07:11Continuaram lá em cima.
07:13E o governo esqueceu aquela pauta de reduzir juros de qualquer jeito, né?
07:20Esqueceu, sumiu, desapareceu.
07:23Então isso é como eu sempre falo aqui.
07:26Isso dá medida, dá a medida da convicção
07:30que há por trás das políticas e dos discursos do governo.
07:35Pois é, isso.
07:36A gente segue acompanhando essas movimentações.
07:39Caso tenha divulgação de alguma informação adicional,
07:44a gente traz aqui e analisa com os nossos comentaristas.
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