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Cristiano Beraldo criticou a inversão de valores no Brasil e a repercussão negativa da megaoperação no Rio de Janeiro, que resultou em 115 criminosos mortos. Beraldo lembrou que "200 pessoas por dia perdem a vida para a bandidagem" e que a sociedade está sendo cobrada por defender a polícia, enquanto o crime é romantizado.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/1ZrR462NCYc

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Transcrição
00:00Agora deixa eu receber o Cristiano Beraldo chegando também para analisar o dia seguinte desta mega operação,
00:06a repercussão política toda, as manifestações do governador do estado do Rio de Janeiro,
00:10as manifestações também do Poder Executivo Federal por meio do ministro da Justiça, do diretor da Polícia Federal.
00:17Agora é troca de narrativas. Cristiano Beraldo, boa noite.
00:22Boa noite, Kobayashi. Boa noite, Dávila Mota. Boa noite, delegado Palumbre.
00:26A audiência que prestigia diariamente os pingos nos lixos.
00:28Kobayashi, a gente percebe pela condução da discussão pública por parte do governo federal
00:36como existe um gravíssimo problema de interpretação da situação real que vive o Brasil.
00:45E esse erro de interpretação, ele não é por acaso.
00:48Esse erro de interpretação, ele vem da cúpula de forma intencional.
00:53Há uma percepção de que defender os bandidos, os direitos, os direitos dos bandidos,
01:01a dignidade dos bandidos, vale mais a pena do que defender a dignidade do cidadão de bem.
01:09E em razão dessa preferência, nós estamos há décadas no Brasil
01:15percebendo a mais completa e absoluta inversão de valores na sociedade brasileira.
01:21Porque, além de termos a cúpula do país, as figuras poderosas do país
01:28encaminhando, direcionando essa inversão de valores, a forma como eles tratam a bandidagem,
01:35nós temos a sociedade aceitando e incorporando essa dinâmica como algo usual, como algo aceitável.
01:45E a gente se esquece de que tudo que estamos falando aqui é completamente inaceitável.
01:54Há o menor sinal de que ser criminoso passaria a valer a pena no Brasil,
02:01a sociedade deveria ter se unido, se manifestado, pressionado e parado o país.
02:10Porque aceitar o mal, aceitar o crime, não é possível dentro de uma sociedade que quer se desenvolver,
02:20uma sociedade que quer prosperar, que quer ver o país crescer, se fortalecer.
02:26O que temos hoje no Brasil demonstra que ser honesto no Brasil, que fazer tudo certo no Brasil,
02:34é coisa de quem é visto por essas figuras de autoridade como os otários que pagam a conta.
02:43Isso que nós somos.
02:45Nós fomos colocados nesta posição.
02:48Nós fomos empurrados para exercer esse papel,
02:53que exercemos muitas vezes sem perceber.
02:57Porque as grandes tramas que ocorrem nos gabinetes, nos jantares,
03:03nas festas, nas viagens,
03:06isso a gente não fica sabendo.
03:08Mas a conta sempre vem para a gente pagar, com dinheiro e com a vida.
03:11Porque, Kobayashi, nós estamos falando de um país onde morrem mais de 35 mil pessoas por ano.
03:21São assassinadas.
03:22Não é que morrem, não.
03:23São assassinados, homicídios.
03:25E eu estou usando o número de 35 mil,
03:27porque este é o número usado pelo Ministério da Justiça.
03:31Nós temos outras fontes, muito mais confiáveis, que falam em números maiores.
03:36Mas para não haver desavença,
03:37vamos usar os 35 mil homicídios por ano, no ano passado,
03:43que é reconhecido pelo Ministério da Justiça.
03:46Depois nós temos mais 80 e tantas mil pessoas que desaparecem.
03:53Dessas 80 e tantas mil pessoas que desaparecem,
03:56mais ou menos 50 foram encontradas.
04:00Então, vamos lá, encontraram o corpo, enfim, a pessoa voltou e tal.
04:03Outras 35 mil continuam desaparecidas.
04:06E a gente sabe o que aconteceu com essas pessoas.
04:09Está na vala comum do cemitério do Comando Vermelho.
04:13Foi queimado no micro-ondas, como lembrou mais cedo aqui o delegado Palumbo.
04:18Então, nós temos no Brasil mais de 200 pessoas por dia
04:23simplesmente perdendo a vida para a bandidagem.
04:26Quando nós vivemos nesta realidade,
04:29para que nós consigamos recuperar a decência, a honestidade, o equilíbrio das relações pessoais no Brasil,
04:40nós nos damos conta que a operação de ontem não enxugou uma gota no oceano.
04:46Ficam aí fazendo esse carnaval, a ONU se manifestando.
04:53Ai, a ONU, ai, como pode fazer isso com essas pessoas inocentes?
05:00Essa ONU que não perde a oportunidade de estar no lado errado da discussão.
05:05Olha só que coisa lamentável foi feita com a Organização das Nações Unidas,
05:10que hoje não servem para absolutamente nada.
05:13E nós temos que aguentar essas manifestações de ONU, de ONGs e desta militância,
05:19muitos da imprensa que ficam aí relativizando o trabalho árduo feito pela polícia no Rio de Janeiro.
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