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O presidente de Madagascar fugiu do país nesta segunda-feira (13), após intensa mobilização de jovens da Geração Z, informaram nesta segunda-feira (13) o líder da oposição e outras autoridades. Este é o segundo caso recente em que jovens conseguem derrubar governos em poucas semanas, como ocorreu no Nepal, evidenciando a força crescente de movimentos juvenis na política global. Para falar sobre o assunto, o Morning Show entrevista o psiquiatra Wimer Bottura Junior.
Reportagem: Luca Bassani
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NotíciasTranscrição
00:00Proponho que a gente vire a página completamente, rumo ao sul da África,
00:04diretamente pra Madagascar, é o foco do programa nesse momento,
00:08e não, não tô falando do filme infantil,
00:10onde o presidente do país, de Madagascar,
00:13fugiu após uma onda de protestos da geração Z,
00:17dos jovens do país africano.
00:20O Luca Bassani se junta a nós nesse momento com todos os detalhes, né?
00:24Esse é mais um episódio, Bassani,
00:26que ficou conhecido como a Primavera dos Novinhos,
00:30como algumas pessoas têm mencionado, né?
00:32Ao que tudo indica, o presidente aí ficou, enfim,
00:35refém dessa sublevação contra ele,
00:38e acabou botando em prática a música associada ao país,
00:41e ele botou em prática, eu me remexo muito, e vazou do país.
00:45Nossa, eu sabia que você ia fazer essa piada.
00:49Exatamente.
00:51Exatamente, Marinho.
00:52Como nós repercutíamos aqui durante o mês passado,
00:55essa Primavera dos Novinhos, a geração Z,
00:58tomando as ruas e mudando os rumos políticos do país,
01:02afetou o Nepal, no Himalaia,
01:04e agora no Oceano Índico,
01:05a grande ilha africana de Madagascar,
01:08foi a mais nova vítima destes protestos,
01:10que no país foram bastante violentos no início,
01:13acabaram tomando as ruas da capital Antananarivo,
01:17e fizeram com que o presidente Andri Rajuelina
01:20fugisse do país.
01:22De acordo com as fontes ligadas ao governo,
01:25ele foi para a França.
01:26Afinal, Madagascar foi uma colônia francesa por muito tempo,
01:30inclusive o francês é uma das línguas oficiais,
01:32conjuntamente ao Melgache,
01:34e ele era um político relativamente jovem,
01:37mas muito rico, muito influente,
01:39e inicialmente esses protestos tiveram início
01:43por conta da falta de energia na capital,
01:46falta de tratamento de esgoto,
01:47até mesmo água, o abastecimento de itens básicos,
01:51mas depois se transformaram em algo um pouco mais elaborado,
01:54lutando contra os benefícios aos políticos,
01:56e principalmente a corrupção,
01:58que chegou a níveis alarmantes em uma das nações
02:00que também sofre com muita pobreza no continente africano.
02:04O presidente, que estava num bunker durante os últimos dois dias,
02:09de acordo com a mídia local,
02:11fugiu, fez um acordo com o presidente Emmanuel Macron,
02:14que o recebeu,
02:14e agora já foi anunciado há poucos minutos
02:17que o chefe do exército,
02:19ou seja, as forças armadas,
02:21tomaram conta do poder,
02:23e não sabemos se será uma junta militar,
02:25será um governo de transição,
02:27ou se será chamada uma nova eleição.
02:30O fato é que Madagascar,
02:31durante o século XX,
02:32passou por vários golpes de Estado,
02:34até mesmo uma experiência comunista,
02:35entre os anos 70 e 90,
02:37e agora não sabemos qual será o futuro,
02:40e se as demandas da população,
02:42que motivaram toda essa reviravolta política,
02:44serão atendidas,
02:45mas é uma tendência,
02:47seja na Ásia,
02:47seja nas Américas,
02:48seja na África,
02:49a geração Z,
02:50entre 20 e 30 anos,
02:52tem tomado as ruas
02:53para mudar os rumos dos seus países,
02:56quando a situação não vai bem.
02:58É, meus amigos,
02:59essa história toda de revoluções da geração Z,
03:02enfim, não sei,
03:03o fato é que está acontecendo,
03:04vimos no Nepal,
03:05agora em Madagascar,
03:06me parece meio mal contada,
03:08como as primaveras árabes,
03:09as revoluções coloridas,
03:10a ver,
03:10porque, não sei,
03:11me parece que tem algum interesse maior por trás disso,
03:15porque, enfim,
03:16são casos que vão se avolumando,
03:18que vão se apresentando um atrás do outro,
03:20tem caroço nesse angu,
03:22e claro,
03:23Luca Bassani,
03:24sempre competente aqui,
03:25até para limpar a minha péssima piada,
03:28que eu abri a sua apresentação,
03:29a gente agradece a sua presença,
03:30aqui,
03:31agregando em muito,
03:32estamos juntos.
03:33Eu acredito que tem caroço nesse angu,
03:37mas vamos ficar em cima do lance,
03:39claro,
03:39acompanhando as próximas revoluções da geração Z,
03:42dos novinhos,
03:43a ver o que vai acontecer,
03:44mas falando da própria geração Z,
03:45afinal,
03:46o que a geração Z quer da vida?
03:49Essa é uma pergunta que a gente tem que se fazer,
03:51e se faz sempre.
03:52Já não é a primeira vez
03:53que nós assistimos jovens dessa geração
03:56se unindo em protestos,
03:57tomando as ruas,
03:58até o ponto de derrubarem governos corruptos,
04:00governos autoritários,
04:01governos descolados da realidade deles,
04:03e aconteceu,
04:04enfim,
04:04como já nós mencionamos,
04:05Nepal, Madagascar,
04:06quem será o próximo?
04:07Mas pensem aqui comigo por um segundo.
04:10Então,
04:10temos um dos jovens
04:12derrubando governos pelo mundo,
04:14do outro lado,
04:14a garotada que não quer nem saber de CLT,
04:17tem medo de relacionamento,
04:18tem medo de comprometimento sério,
04:20tem medo ali das regras,
04:21das normas,
04:22das convenções,
04:23para ter uma vida ordeira.
04:24Vamos tentar entender
04:25o que está por trás
04:26dessa distinção
04:27com ninguém melhor
04:28do que o grande amigo do Morning Show,
04:30o craque psiquiatra Vime Boturra.
04:32Beleza, mestre?
04:33Prazer em revê-lo como sempre.
04:34Prazer aqui,
04:35meu estar com vocês aqui novamente.
04:36A galera mais cínica aqui do Brasil
04:38falando,
04:38pô,
04:38no Madagascar,
04:39em Nepal,
04:39estão depondo governos
04:41e aqui a nossa geração Z
04:42só quer saber de dançar no TikTok.
04:43Eu sei que isso é uma grande generalização,
04:45mas tem uma certa correspondência
04:48com a realidade?
04:49Você vê isso?
04:50Esse conceito de geração Z
04:52ou geração Y
04:53começa com geração baby bloomer,
04:55que é de pós-guerra,
04:56né,
04:56nos anos de 40.
04:57Os bloomers.
04:58É, os bloomers, né?
04:59Só que isso é uma generalização.
05:02Total.
05:02Então, o que acontece?
05:03Isso foi feito por uma questão
05:04do mercado de propaganda
05:07pra poder vender produtos.
05:08Então, isso se repetiu com o tempo.
05:10Mas, na verdade,
05:11isso não fala a realidade objetiva,
05:14porque tem muitas pessoas
05:16que não caem nesse padrão.
05:18Então, quando fala que é geração Z, etc.,
05:21muitos desses que estão lá
05:23protestando
05:25não cumprem as expectativas
05:29ou os comportamentos inerentes
05:31às relações Z.
05:32São outras pessoas
05:33que estão indignadas
05:34por alguma razão,
05:35eventualmente manipuladas
05:37como massa de manobra
05:38que acontece com frequência.
05:39Doutor Wimmer,
05:40mas cada geração
05:41acaba tendo características próprias
05:44do seu tempo.
05:45Muitas vezes,
05:46os comportamentos
05:48não vêm em ondas.
05:49Então, tem uma geração,
05:50depois tem outra
05:50que acaba querendo negar valores
05:53dos seus pais,
05:54dos seus avós.
05:56Não dá pra,
05:57na opinião do senhor,
05:58caracterizar, então,
06:00as gerações
06:01como um fenômeno comportamental
06:02pra além da estratégia de marketing?
06:05É, entende bem.
06:07Muitas pessoas caem
06:08nesse padrão generalizado,
06:10mas é que existem
06:11muitas outras pessoas
06:12que não se enquadram
06:14e até quando se fala em geração,
06:15muitas pessoas
06:16que não se enquadram
06:17se sentem excluídas
06:18e rejeitadas
06:19porque não fazem parte
06:20desse movimento.
06:21É como falar da geração
06:23neném hoje no Brasil.
06:25Tem um monte de jovem
06:26que é estudioso,
06:27que batalha,
06:28que se compromete,
06:30que vai à luta
06:30e tem uma massa
06:31que não.
06:32Então, assim,
06:33quando a gente generaliza,
06:34toda a generalização,
06:35inclusive essa minha,
06:37é perigosa.
06:39É perigosa.
06:40Entende?
06:41Você entende,
06:42Jess Pichuto?
06:43Então,
06:43quando a gente olha
06:44para esses casos,
06:45a gente tem Nepal,
06:46a gente tem Bangladesh,
06:47a gente tem países
06:48variados no mundo,
06:50Sérvia,
06:50que estão tendo um acordar
06:51de uma geração,
06:53de uma faixa etária,
06:54ali entre 94 e 2010,
06:56que estão mais ativos
06:57na política,
06:58que estão querendo
06:58algum grau de mudança.
07:00O senhor acha
07:01que essa insatisfação,
07:02ela é fruto do tempo
07:04e ela é comum,
07:05ou o senhor acha
07:06que eles estão tomando
07:06consciência do poder
07:08das redes sociais
07:09e utilizando isso
07:10para buscarem
07:11terem mais voz
07:12em democracias
07:13e países
07:13que muitas vezes
07:14quem manda
07:15são pessoas mais velhas.
07:17Eu acredito
07:17que as redes sociais
07:18têm grande importância
07:20nisso,
07:21porque possibilita
07:22os diálogos,
07:24as aproximações,
07:25as informações
07:26que a mídia convencional
07:27muitas vezes não passa.
07:28Então,
07:29elas têm uma grande
07:30importância disso.
07:30Por isso que muitos países
07:32têm a intenção
07:33de cercear
07:34as mídias sociais,
07:36mas elas são um foco,
07:37até pelo seguinte,
07:38você pode escolher,
07:39inclusive,
07:39o que quer
07:40e o que não quer.
07:41O que precisa
07:41estar orientado
07:42para tomar cuidado
07:43lá com o tal
07:44de algoritmo
07:45que só reforça
07:46aquilo que você se interessa.
07:47Mas as vidas sociais
07:49são importantes.
07:50Inclusive,
07:51agora,
07:51enfim,
07:52visões divergentes.
07:53O governador
07:54do estado de Utah,
07:55o Spencer Cox,
07:56republicano,
07:57alinhado ao governo Trump,
07:58onde aconteceu a tragédia
07:59que assassinou
07:59o ativista conservador
08:01americano Charlie Kirk,
08:02ele veio à publiconta
08:03dizendo que
08:04ele comparou
08:05as redes sociais
08:05enquanto elas estão
08:07constituídas atualmente,
08:09comparou ao fentanil,
08:10que é uma das drogas
08:10que vem matando
08:11mais de 100 mil americanos
08:12por ano,
08:13de um vício destrutivo,
08:15tóxico,
08:15que é o grande problema
08:16do momento.
08:17Olha,
08:18enfim,
08:18visões divergentes,
08:19né,
08:19do papel.
08:20Em alguns momentos,
08:21redes sociais,
08:21outras redes antissociais,
08:23como a gente costuma dizer
08:23aqui no Morning Show.
08:24Elabora um pouco
08:26a tua visão
08:26sobre essa perspectiva
08:28do governador
08:28que acabou de lidar
08:29com os maiores assassinatos
08:30da história recente
08:31global.
08:32Ele está atribuindo
08:34o assassinato
08:35possivelmente
08:36a influência
08:36da mídia social.
08:38É,
08:38dos ambientes de radicalização
08:39e do que ele chama
08:40de indústria da indignação.
08:42Pois é,
08:42mas de qualquer forma,
08:44a mídia social
08:45possibilita
08:46alternativas de debates,
08:47confrontações.
08:49Bônus e bônus.
08:49Então,
08:50o problema
08:51é saber lidar com ela,
08:52mas acho que
08:53atribuir a ela
08:54a responsabilidade
08:56é muito,
08:57até porque
08:58assassinatos
08:59dos Estados Unidos
09:00aconteceram.
09:01Exatamente.
09:02Lincoln,
09:03Kennedy.
09:04Vamos voltar para o Kennedy,
09:04anos 60,
09:05a geração Z dos anos 60.
09:06O irmão do Kennedy,
09:07o Martin Luther King.
09:10A dita geração Z,
09:11por assim dizer,
09:12os jovens de 20,
09:1230 anos dos anos 60
09:13também ficaram,
09:15entraram para a história
09:16como notórios
09:17revolucionários
09:17e questionadores
09:18protestando
09:19a guerra do Vietnã,
09:20por exemplo,
09:20lembrando,
09:21então tudo depende
09:21de um recorte
09:22histórico.
09:23Mar de 68.
09:24Exatamente.
09:24Todas as primaveras
09:26de tendências
09:27de comportamento.
09:28Agora,
09:29essa questão da rede social,
09:30acho que tem um aspecto
09:31que é
09:32como a lógica
09:33do algoritmo
09:34muitas vezes
09:35tem uma
09:36ampliação
09:37do engajamento,
09:38então do tempo
09:39que a pessoa
09:40passa consumindo
09:41aquele tipo
09:42de informação
09:43num ciclo
09:44de radicalização,
09:45que muitas vezes
09:47traz
09:49afetos
09:50muito extremos,
09:51então a pessoa
09:52está sempre
09:52revoltada,
09:53a pessoa
09:54está sempre
09:54em alerta,
09:55e sempre
09:55a cada semana
09:58tem o apocalipse
09:59da semana.
09:59Se você não se engajar
10:01nisso,
10:01o mundo vai acabar
10:02e a pessoa fica
10:03eternamente
10:04naquele estado
10:05de alerta.
10:07Na avaliação
10:08do senhor,
10:09como que
10:10as novas gerações
10:12ou até
10:13gerações mais antigas,
10:15mas as pessoas
10:15que lidam
10:16com rede social
10:17precisam
10:18ter algum tipo
10:20de precaução
10:20para que
10:21no lugar
10:22de terem
10:23a rede social
10:24como uma ferramenta,
10:25acabem virando
10:26elas mesmas
10:27uma ferramenta
10:28da rede social?
10:29Eu acredito
10:31que é preciso
10:32que as pessoas
10:32debatam
10:33sobre a rede social.
10:34Por exemplo,
10:35a rede social
10:36pode ser um instrumento
10:38de aproximação
10:39de pais
10:39com filhos
10:40para conversar
10:41sobre aquilo,
10:42sobre aquilo
10:42que eles se interessa.
10:43e aí nós estamos
10:44construindo um conceito
10:45chamado
10:45efeito vacina
10:46que eu falo,
10:47que é conhecer o perigo
10:49enquanto você está
10:49fortalecido
10:50para se proteger.
10:52Simplesmente proibir,
10:53reprimir,
10:54não resolve.
10:55E vou dizer mais,
10:56algoritmo,
10:57nós falamos
10:57do algoritmo
10:58da mídia social,
10:59mas as pesquisas
11:00do que dá
11:01Ibope,
11:01por exemplo,
11:02na TV,
11:03fazem a TV
11:03mostrar aquilo
11:05que a massa gosta.
11:07Aí você vai ver
11:07a música nossa
11:08para onde foi parar,
11:09vai ver os programas
11:10para onde foram parar,
11:12porque
11:12é o algoritmo
11:14disfarçado.
11:15É um ciclo vicioso,
11:17o algoritmo disfarçado,
11:18a gente segue
11:18com essa baita reflexão
11:19aqui com o doutor
11:19Vimei Botura,
11:20Boturra,
11:21mas claro,
11:21partindo aqui para o final
11:22só para quem está
11:23nos ouvindo,
11:23pela rede Jovem Pan
11:24de Rádio Pânico
11:25daqui a pouco para vocês,
11:25Morning Show fica por aqui,
11:26amanhã às 10,
11:27estamos juntos de novo,
11:28tchau.
11:29Em frente aqui,
11:30para quem segue
11:30nos acompanhando por imagens,
11:31Jess, David.
11:33O desespero,
11:34eu acho que a gente
11:34tem que entender,
11:35é de uma geração
11:37que quer mudança,
11:38então do mesmo jeito
11:39que a gente tem no Nepal
11:40essa busca por mudança,
11:41a gente tem nos Estados Unidos
11:42com uma geração Z
11:43que também fala mais,
11:45vai atrás mais de política.
11:46Donald Trump,
11:47quando a gente
11:47estava falando agora,
11:48o Ander mencionou
11:49o assassinato de Charles Kirk,
11:50ele estava promovendo
11:51uma revolução
11:52na geração Z,
11:53e aqui a gente vê
11:54revoluções mais à direita,
11:55mais à esquerda,
11:56mas o que essa geração quer?
11:57Ela está cansada,
11:58ela está cansada
11:59do mainstream,
12:00do normal,
12:01então a CLT
12:01está começando a ser ignorada
12:03para desespero
12:03dos trabalhistas,
12:05porque eles negam isso,
12:06eles querem modificações,
12:08e aí com essas modificações,
12:09eles estão usando
12:10a internet como voz,
12:11e a internet deu um poder
12:12para eles de saberem
12:14sujeiras que antes
12:15eles não sabiam,
12:16revoltas que antes
12:17eles desconheciam,
12:18e é isso que está mudando
12:19o mundo,
12:19e que bom, né?
12:20Mas você está citando
12:20muito o Nepal,
12:21eu quero saber dos jovens
12:22que não querem trabalhar
12:23nem a pau, doutor.
12:25É, existe.
12:26Depois ele fala de mim
12:27de piada ruim,
12:27meu Deus do céu.
12:28Doutor Wimmer,
12:29concluindo, por favor.
12:30Existe mesmo isso,
12:31um estímulo
12:32à não produtividade,
12:34à acomodação,
12:36existe isso
12:36como um oportunismo,
12:38né?
12:38Mas existe um monte
12:39de gente que quer
12:40trabalhar também,
12:41esse é o fato.
12:42É, e não gostar da CLT
12:44não é não querer trabalhar,
12:46é negar esse instrumento
12:47redutório,
12:49feito lá no século passado,
12:51que tem gente que não gosta,
12:53deixa não gostar.
12:54Eu lembro,
12:55eu lembro que eu comparei lá,
12:57eu comparei no meu livro também,
12:58né, quando eu publiquei,
12:59dizendo que na época que o,
13:01havia,
13:01o clamor pelo impeachment
13:02do Bolsonaro,
13:03dizendo que o Lula e o PT
13:04advogavam pelo impeachment
13:05do Bolsonaro igual
13:06um adolescente em busca
13:07do primeiro emprego,
13:08temendo encontrar um.
13:10Bom,
13:11isso é um reclário,
13:11não está errado,
13:12doutor,
13:12não está errado,
13:13né?
13:13A vida como ela é.
13:1511 horas e 58 minutos,
13:16considerações finais,
13:17doutor Wimmer,
13:18Botua,
13:18por favor.
13:19É importante debater
13:20esse assunto de vidas sociais,
13:22porque ele,
13:23ele,
13:24ele traz a possibilidade
13:25da diversidade,
13:26da confrontação,
13:28e a censura,
13:29a proibição pura e simples,
13:31não resolve.
13:31Então é importante
13:32que as pessoas
13:33possam debater.
13:34difícil discordar,
13:35né, Manoel?
13:35Exatamente,
13:36liberdade e pluralismo
13:37é o que nos leva
13:40para frente.
13:41Uma coisa que eu acho
13:42importante é que as pessoas
13:43também têm um tempo
13:44de elaboração,
13:45que muitas vezes
13:46a pessoa fica viciada
13:47na tela,
13:48não tem mais nem aquele momento
13:49de esperar o elevador
13:51ou de esperar o ônibus,
13:53está sempre ali no celular
13:54e muitas vezes
13:56não descansa a cabeça,
13:57não tem tempo
13:58de pensar consigo mesmo.
14:00Ouvir o próprio silêncio
14:01também ajuda.
14:02Baita provocação,
14:03agora a gente vai
14:04seguir investigando aqui
14:05porque eu sigo achando
14:06mal contado,
14:06o próprio Dr. Wimmer
14:07falou que talvez
14:08a nova geração Z
14:10pode ser a nova massa
14:11de manobra de potências
14:12estrangeiras,
14:12grandes interesses
14:14para poder gerar
14:14essa mudança toda,
14:16a ver também se é o caso.
14:17O fato é que está acontecendo
14:18e muito.
14:18E a gente vai estar aqui
14:19acompanhando sempre
14:19no detalhe para vocês
14:20aqui no Morning.
14:21Tchau.
14:23Tchau.
14:24Tchau.
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