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A NBA retornou ao mercado chinês com dois jogos de pré-temporada após seis anos de ausência. No quadro Negócios em Jogo, o piloto e empresário Cacá Bueno analisou os impactos econômicos, as oportunidades de negócios e os desafios políticos dessa retomada no maior mercado fora dos EUA.

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Transcrição
00:00A NBA retornou ao lucrativo mercado chinês na semana passada com dois jogos de pré-temporada
00:12depois de seis anos de ausência.
00:14Um dos executivos da franquia apoiou nas redes sociais os protestos pró-democracia anteriormente
00:21na China e por causa disso os jogos deixaram de ir para o país durante todo esse tempo.
00:25Agora a NBA está de volta e com muitos negócios permeando esse retorno.
00:30E quem vai contar tudo para a gente sobre esse panorama é o empresário, piloto de automobilismo
00:35inotável aqui do nosso canal, o Cacá Bueno.
00:38Seja muito bem-vindo, Cacá.
00:40Bom demais.
00:41Bom, falando da China, que é um mercado gigante para vários setores, não é diferente para o esporte.
00:46Você tem dados para mostrar para a gente a grandeza desse mercado?
00:49Temos sim, temos uma arte para mostrar um pouco a grandeza e se meter um pouco nesse conflito
00:54político de China com o Hong Kong na época, trouxe um prejuízo enorme à própria NBA.
01:00É o maior mercado fora dos Estados Unidos para a NBA, é a China.
01:05É mesmo.
01:06E a gente tem aqui uns dados que mostram isso.
01:07São 490 milhões de pessoas que assistiam NBA entre 2018 e 2019.
01:13É muito mais que a população do Brasil inteiro.
01:14Se bobear, e eu não estiver errado, do Brasil com, sei lá, Argentina e Uruguai, a população
01:19inteira, os três juntos, que assistiram a NBA de alguma maneira, 300 milhões de chineses
01:23jogam basquete.
01:24Então, basquete, desde o Yao Ming, no comecinho dos anos 2000, o chinês grandão que fez muito
01:29sucesso nos Estados Unidos, só cresceu, vinha crescendo muito até 2019, quando teve esse
01:36conflito, mas está voltando aos poucos.
01:39Agora voltando, na verdade, tem outras iniciativas, né?
01:42Você tem chineses que são coproprietários de time, são presidentes.
01:46Então, dessa maneira, estão levando de volta a NBA para a China e é um mercado importantíssimo.
01:52Vale lembrar que não é só a NBA.
01:53A gente já veio falar aqui de outros esportes antes e praticamente todos os americanos olham
01:57o mercado global com as suas franquias.
01:59Com a NFL com jogo no Brasil, com o próprio NBA e a NASCAR querendo sair dos Estados Unidos
02:04também, então a NBA tem um olhar muito, muito, muito especial para a China.
02:09Você diria que o basquete é mais popular na China do que no Brasil?
02:13Eu não sei se mais popular, mas o tamanho da população é tão gigante que qualquer
02:17coisa na China fica muito grande.
02:18Tem alguns dados que eu já escutei, tem que verificar bem a fonte no Brasil, que a gente
02:24tem 50 milhões de pessoas que gostam de basquete e 15 milhões de brasileiros que
02:28realmente acompanham algo de NBA.
02:30É um porcentual realmente bem grande da população, mas a população da China é muito grande.
02:35Parece que o fanatismo do chinês com a NBA vai maior ainda.
02:39Então, a gente tem, por exemplo, o Mario Ho, que é o herdeiro dos cassinos.
02:43Ele hoje é co-comportado do Boston Celtics.
02:46O Joe Tsai, que é o presidente do Alibaba, que a gente vai falar daqui a pouco, que é o
02:51proprietário do Brooklyn Nets.
02:53Então, você tem hoje um braço chinês ali bem forte na NBA olhando esse mercado.
02:58Para eles, é o principal esporte.
03:00Bom, a gente sabe que a China é um planeta, né?
03:02Todo mundo que vai investir na China tem que conhecer bem o país, tem que fazer um bom
03:06diagnóstico.
03:06Nesse caso aqui, para eventos esportivos desse tamanho, quais são os principais, não
03:13diria nem obstáculos, mas as principais características e desafios que existem na China?
03:17Ah, você tem muitas receitas vindo da China e uma delas está aqui, né?
03:20Que é o turismo esportivo.
03:21O China é um país muito fechado, todo mundo sabe disso, está abrindo as portas um
03:24pouco mais e a gente tem ali uma projeção de crescimento de 28 bi para 98 bi, com um
03:29pouco dessa abertura de portas e de turismo chinês, principalmente na área esporte.
03:34Mas a gente tem uma outra arte aí preparada um pouquinho desses desafios aí.
03:38Ah, vamos jogar então.
03:39Ah, então vamos ver.
03:41Essa aqui, por enquanto, ainda são as estratégicas que eu vinha falando, que é um pouquinho
03:45um acordo com o Alibaba, que é um negócio muito interessante.
03:48Os jovens, a gente sabe que os jovens no esporte não têm muita paciência, né?
03:52E o Fernando Alonso, outro dia, falou isso na Fórmula 1.
03:55Falaram para ele, olha, que tal encurtar um pouco as corridas, porque o jovem não tem
03:59paciência de ver transmissões mais longas.
04:01Ele falou assim, o problema está nos jovens e não nas corridas.
04:04Mas, na verdade, a gente não pode não olhar esse mercado.
04:07Então, tem que ter conteúdos para eles.
04:09O Alibaba desenvolveu com inteligência artificial replays 360.
04:14Você vendo o jogo, você pode escolher o ângulo que você quer rever aquela jogada.
04:18Então, você consegue ver o tempo inteiro.
04:20Isso praticamente no ao vivo.
04:21Você dá o pause e vê o replay da tua jogada 360.
04:24É uma maneira de fazer conteúdos mais imersivos, né?
04:27E é o peso econômico que eu tinha falado, olha, de 10% a 15% da receita anual da NBA
04:34vinha da China.
04:37É muito grande a fatia.
04:39Mas os desafios estão em uma próxima arte que a gente preparou.
04:41Então, joga a próxima arte para a gente aí, Beto, por favor.
04:45Agora sim.
04:45Aí sim.
04:46São os desafios de negócios na China.
04:48A sensibilidade política.
04:49Pode falar de política, né?
04:50Já aprenderam, né?
04:51Olha o prejuízo que trouxeram.
04:53Em 2019, chegou a ser 15% da receita da NBA oriundo da China.
04:58E ficou seis anos meio que sem.
05:01Os jogos passavam, mas sem outras ativações.
05:04A mudança de hábito dos jovens que a gente acabou de falar, mas já estão se preparando
05:08um pouquinho esse mundo de tecnologia com inteligência artificial para que a gente tenha
05:13conteúdos exclusivos, cortes, highlights para eles.
05:16Tem que saber tratar a geração TikTok, né?
05:18Tem que saber tratar eles, né?
05:19E a concorrência local de custo logístico para aquele turismo esportivo.
05:25E as principais receitas, e por isso que são desafios na China, porque as principais
05:29receitas ainda não são nos jogos.
05:31A gente tem dois jogos de pré-temporada agora na China, do Brooklyn Nets contra o Phoenix.
05:36Mas, a gente sabe, né?
05:37É bem longe de China, dos Estados Unidos.
05:39O calendário de jogos é muito longo.
05:41É muito difícil que eles fiquem viajando o tempo inteiro.
05:44Então, as principais receitas são de venda das transmissões, venda de mídia e também
05:50de todo o merchandising.
05:52A camiseta, coisas autografadas.
05:56Então, todo o merchandising e, principalmente, as transmissões dos jogos é onde está a
06:00principal receita.
06:01Os jogos são mais na pré-temporada, porque esse desafio de logística é um desafio complicado
06:06a se vencer.
06:07Você citou alguns exemplos aqui, mas as oportunidades de negócios paralelos a um evento desses
06:13é infinita, né?
06:14É infinita, porque imagina que você hoje tem empresas chinesas que são globais.
06:19E se você tem um esporte tão forte nos Estados Unidos e no mundo, e que também na China,
06:24você pode patrocinar os times americanos, pensando até na repercussão que você tem na
06:29sua própria casa, como em uma empresa chinesa, mas de uma maneira um pouco mais global.
06:33Como o Alibaba está olhando para fazer um pouco isso, mas são várias hoje empresas
06:37chinesas que fazem ação de live marketing ou ação em loco nos estádios, levando clientes.
06:44Então, essas ações não estão restritas só à China, às vezes para empresas chinesas,
06:49mas operando no mundo inteiro.
06:51Bom, falando de NBA aqui, né?
06:53Você mostrou para a gente agora com números aqui a importância do mercado chinês para
06:57eles.
06:57De que maneira você percebe a NBA olhando para o Brasil, para esse mercado aqui sul-americano?
07:01Muito interessante também, né?
07:04Não é um mercado igual o da China, do tamanho da China, mas a gente viu, eu até falei
07:08no princípio, é que nem aquele jogo da NFL, né?
07:11E agora a gente tem um jogo olhando, já tivemos jogos da NBA, a volta das marcas americanas
07:17mais presentes no Brasil.
07:19Então, eles estão olhando sim.
07:20Tem a casa NBA, tem a transmissões.
07:22Então, está se mexendo.
07:24Eu acho que está até frio demais.
07:25Deveria ter mais ações.
07:26Deveriam ter mais jogos de pré-temporada aqui também.
07:28Tem mais ações, mas o brasileiro é bem fanático da NBA e mostra isso.
07:32Acho que a gente está carente de grandes eventos.
07:34Ainda temos a Fórmula 1, temos jogos da NFL, temos várias ações, mas cabem alguns
07:39eventos e eu tenho certeza que o americano está de olho no mercado brasileiro.
07:42E aqui pode falar o que quiser que não vai ter problema, né?
07:45Aqui pode falar o que quiser que não vai ter problema, mais ou menos também.
07:48Dentro dos certos limites.
07:50Dentro dos certos limites não vai ter problema e a gente sabe que o brasileiro adora esportes
07:53e leva esse compaixão e lota as arenas.
07:55E gostam de viajar.
07:57Quanto mais você traz os jogos até o Brasil e isso aumenta a sua base de fãs, você também
08:02aumenta o turismo para os Estados Unidos depois e muita gente acaba casando a sua viagem
08:06para os Estados Unidos com alguns jogos, talvez de playoffs, de NBA.
08:09É isso, Cacabueno.
08:10Sempre um prazer falar contigo.
08:11Prazer é todo meu.
08:12Tchau.
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