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No Visão Crítica, a bancada avalia se o Brasil conseguirá superar a polarização extrema nas eleições de 2026. Pesquisas recentes indicam que 57% do eleitorado está cansado do embate entre Lula e Bolsonaro e busca uma terceira via.

Confira o programa na íntegra em: https://youtube.com/live/cqwQBvfmgUk

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Transcrição
00:00Eu começo com o professor Moisés. Eu sei que nós, eu estava lendo agora umas últimas pesquisas sobre a questão da polarização, inclusive na semana passada,
00:10e o que me chamou a atenção é que há uma parte considerável dos pesquisados, não vou dizer do eleitorado, mas vamos falar dos pesquisados,
00:18que não estão satisfeitos com essa polarização. Um número muito grande, um número intermediário, que não é nem grosso modo lulista,
00:25apesar que eu não gosto doista, e muito menos bolsonarista, também não gosto desse tipo de definição.
00:31E que quer uma outra coisa, inclusive há uns cortes na pesquisa interessantes de idade, de escolaridade, que é bastante interessante.
00:39Salve o governo foi a Quest que fez, junto com a participação da USP, do Pablo Hortelano, acho que se não me engano foi isso.
00:47Aí eu vi primeiro no Globo e depois eu fui ler a pesquisa na íntegra.
00:50Eu pergunto ao senhor, sobre, quando é, eu sei que o senhor não é pitonista, não está no oráculo de Delfos,
00:58mas quando é que nós sairemos dessa polarização?
01:01Que dá a entender, ao menos os pesquisados, que eles já estão cansados dessa polarização sem ideias.
01:07É, boa noite, Vila, amigos, participantes.
01:11Eu acho que essa questão está ligada, em grande parte, ao papel dos partidos políticos.
01:18Nós tivemos no Brasil, de modo particular, do governo da ex-presidente Dilma Rousseff para cá,
01:28essa polarização, ela foi aumentando.
01:31E você veja que, num certo sentido, os partidos que são mais moderados, que estão no centro,
01:40ao invés de concorrerem, entrarem na competição e, dessa maneira, oferecer alternativas,
01:51na maior parte dos casos, eles se preparam para, de alguma maneira, se beneficiar, participar,
02:00se beneficiar do governo que vença as eleições.
02:03É como se você tivesse, ao invés do partido se dirigir à conquista do poder,
02:11ele fica um pouco à margem e, com isso, não garante um cenário em que você pudesse ter
02:20alguém mais à esquerda, alguém mais à direita, mas tivesse um centro.
02:24O chamado centro democrático no Brasil, como você lembrou bem dessa pesquisa recente,
02:30é um número grande, mas não aparece nenhuma personalidade, não personifica,
02:40de modo que represente uma alternativa capaz de enfrentar os dois polos.
02:49E, num certo sentido, também é preciso levar em conta que os dois polos, de alguma maneira,
02:55estimulam a continuidade. É mais fácil...
02:59Se autoalimentam.
03:00Se autoalimentam.
03:01É mais fácil manter a polarização na disputa do que uma diversificação.
03:09Exatamente, Luiz. Por favor.
03:11Eu queria dividir em duas questões.
03:13Primeiro, polarização sempre existiu.
03:15A gente vive uma polarização mais humana ou mais clássica,
03:24que era o PSDB e o PT, que acabavam, no fim da noite, se respeitando, conversando.
03:30Era uma divergência no plenário, mas fora do plenário existia um convívio,
03:36de entendimento, de tentar compreender e achar um espaço adequado para a política nacional.
03:44O que a gente vive hoje é uma polarização raivosa, onde os polos não conseguem se conversar.
03:51Eles não conseguem...
03:53Porque eu digo que numa guerra, muitas vezes, é mais importante você conhecer o seu adversário
04:00do que o seu próprio exército.
04:02Porque senão você não consegue montar uma estratégia para avançar, para vencer a guerra.
04:07E eles não conseguem se comunicar.
04:10Você vê as discussões até na internet, no meu próprio estragão, vou trazer para o meu estragão.
04:16Eu vejo as pessoas falando, eu não consigo dialogar com as pessoas,
04:19porque as pessoas falam uns absurdos que eu não consigo achar um argumento para falar assim,
04:28não, você está errado, não é isso.
04:29O tamanho, a cegueira política que as pessoas vivem hoje.
04:40E isso leva, muitas vezes...
04:44Terminando isso, e a questão das pessoas cansadas com a polarização.
04:51Primeiro, parte delas, eu sou sócio de um instituto, que é o Real Time Big Data,
04:58parte delas não é só a canseira dessa briga, da discussão.
05:04Elas já identificam que a vida delas, por conta dessa polarização, não melhorou,
05:12e muitos identificam que piorou.
05:15Que piorou.
05:15Aí eles não querem mais, porque parte do eleitorado...
05:19Por que a reeleição, muitas vezes, é um campo fértil para quem está no poder?
05:25Porque as pessoas olham e falam assim, não, eu já estou ajustado aqui nessa cadeira,
05:29não quero mudar para o banco.
05:31Deixa eu na cadeira aqui, está confortável, já me ajustei, está ruim, mas pode piorar.
05:39Então, existe um sentimento da não mudança, porque eu já estou ajustado.
05:45Mas, ao longo das últimas eleições, aí eu vou trazer para São Paulo,
05:50ao longo das últimas eleições, eu, que faço campanhas eleituais,
05:54tenho observado que as pessoas estão procurando, em toda eleição, algo novo.
06:01E eu vou trazer desde a campanha do João Dória, prefeito.
06:042016.
06:052016, né?
06:07Fernando Haddad, acelera o trabalhador.
06:11Eleição presidencial Bolsonaro.
06:1518.
06:16Outsider, não era outsider, mas era um deputado de segundo escalão.
06:22Era um inside com características de outside.
06:26É curioso.
06:27Todo mundo apostava numa eleição Geraldo Alckmin, que tinha muita estrutura,
06:32tinha mais nome, tinha mais coligações partidárias, que dava mais tempo de TV.
06:39E o cara...
06:40E essa última eleição, o Pablo Marçal.
06:43Essa última eleição, o Pablo Marçal.
06:44Ou seja, os eleitores, ao longo das últimas eleições, têm procurado algo fora da caixa.
06:54Na última eleição, o Pablo Marçal fez o que fez e ficou de fora,
06:59mas poderia, em algum momento, ser o prefeito dessa cidade.
07:02Não, por muito pouco.
07:03Poderia.
07:04Errou, teve a história do laudo, teve a história da ambulância.
07:07Diversas histórias que levaram ele à derrota.
07:10Se ele fosse num caminho de conciliação, hoje ele poderia ser o prefeito.
07:19E na eleição, é o que o professor falou.
07:22Hoje você tem os dois foros.
07:24Você tem a esquerda e a direita.
07:28As pessoas ainda não enxergaram um novo nome.
07:31Mas pode, de repente, aparecer.
07:32Eu me arrisco em perguntar quem poderia ser um novo nome.
07:38Acho que o Ratinho Júnior, de repente, poderia ser um nome desse que as pessoas identificam.
07:44Falaram assim, pô, é um cara novo, tem o pai, é um cara jovem, num estado bem organizado.
07:50Nunca se viu no meio de uma confusão.
07:53Pode ser um Ratinho Júnior.
07:54Ou pode ser um João Dória, Pablo Marçal novo, que nós ainda não enxergamos ou que ainda não apareceu.
08:01Mas que em toda eleição, os eleitores têm observado e procurado alguém fora da política.
08:09Isso em todas as eleições tem acontecido.
08:11Sim, claro.
08:13Acho difícil, Pedro, que nessa configuração atual...
08:17Apareça.
08:18Apareça alguém novo.
08:19Mas eu estou falando, o eleitor tem procurado.
08:25É, o eleitor...
08:26Eu não sei se vai ter tempo hábil ou se vai surgir um nome.
08:28Mas o eleitor tem procurado um nome fora da política.
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