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Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, comentou sobre a possibilidade de novos cortes de juros em 2025, destacando a importância da independência monetária e o impacto da inflação e do desemprego nos Estados Unidos. O debate também trouxe especulações sobre o futuro prefeito socialista de Nova York.

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Transcrição
00:00Você está ouvindo agora o Austin Goldsby, que é o presidente do FED de Chicago.
00:09Lembrando, Rodrigo, que nos Estados Unidos cada grande cidade tem o seu próprio FED ou a sua própria agência,
00:15seu próprio braço ali do FED. E a pergunta que está no ar aí é a seguinte,
00:19o FED vai ter espaço para mais um corte de juros neste ano?
00:23Porque esse corte que houve neste mês de 0,25 ponto percentual era amplamente esperado.
00:30Mas a grande dúvida, né, Rodrigo, é se tem espaço para mais cortes. O Trump quer, né?
00:34E o mercado está apostando bastante que teremos dois cortes de juros até o final do ano,
00:40nas próximas duas reuniões do Federal Reserve. Um corte de juros agora em outubro e outro em dezembro.
00:47O mercado está apostando com força, viu? Tem 70% de contratos negociados para dezembro.
00:53apostando no terceiro corte de juros. Ou seja, podemos ter três cortes de juros nesse ano,
00:59já que o primeiro corte de juros de 2025 veio nessa última reunião do FED agora em setembro.
01:06O Goldsby está falando agora, Rodrigo, da importância de manter independência monetária.
01:11Citando que ao redor do mundo, os bancos centrais todos costumam ser independentes
01:16e que nesse momento essa pressão é inadequada que está havendo nos Estados Unidos.
01:21Ele também já tinha dito na entrevista que vai haver um ritmo aí gradual, né,
01:27e que as taxas podem cair assim num degrau um pouco mais expressivo,
01:33dependendo exclusivamente das condições dadas pelo mercado de lá.
01:37Exatamente, Marcelo. Se a inflação permanecer em queda,
01:41se permanecer ali se aproximando dos 2%, que é o alvo de inflação nos Estados Unidos,
01:46aí o FED vai enxergar que tem espaço para um corte de juros.
01:50Agora, se a inflação começar a subir, essa decisão pode mudar,
01:54porque a inflação alta não ajuda em nada a economia dos Estados Unidos
01:58e o FED vai tentar controlar essa inflação.
02:01Não vai ser abaixando os juros que você vai fazer isso.
02:03Ele já disse também hoje, Rodrigo, que há bastante estabilidade nas estatísticas americanas
02:11e o mais importante, que a meta não mudou.
02:13A meta continua sendo 2% ao ano de inflação lá e isso é importante dizer,
02:19porque a inflação está mais ao redor de 3% do que de 2% no momento.
02:23E pode parecer que ela está controlada, mas não está onde eles gostariam que estivesse.
02:29Ele também está falando da importância de olhar aí nos índices de desemprego
02:33para definir essa taxa. Por quê?
02:37Porque nos Estados Unidos, o Banco Central, diferentemente daqui,
02:41ele tem um duplo mandato, que é controlar a inflação,
02:43mas também manter o nível de emprego.
02:45Aqui no Brasil, o único mandato do Banco Central é controlar a inflação.
02:50E agora ele está falando o seguinte,
02:53qual é a probabilidade de movimento nos dados de desemprego?
02:57Tem uma possibilidade de que essa taxa de desemprego baixe?
03:04A possibilidade é melhor do que ficar onde está, ou aumentar nos próximos meses.
03:10A gente tem que gerenciar os riscos.
03:14A inflação não tem que se deteriorar.
03:23E a inflação tem estado acima da meta há mais de cinco anos.
03:29E isso tem que ser levado em consideração também, Rodrigo.
03:33Havia um zoom, zoom, zoom no mercado,
03:35de que o Fed poderia alterar essa meta de inflação de 2%.
03:40Até aqui no Brasil também surgiu uma expectativa para que o Copom fizesse a mesma coisa,
03:45já que o número está bem distante da realidade.
03:47O número praticado está distante da expectativa.
03:50Mas o Goldsby, pelo menos nos Estados Unidos,
03:53afirmando que isso não vai acontecer.
04:00Agora eles estão especulando sobre futuros possíveis líderes dos Estados Unidos.
04:05Agora eles estão brincando ali sobre a história do apresentador.
04:13Enfim.
04:14Rodrigo, o mais importante aí é essa mensagem de cautela que o Goldsby está passando.
04:19Que tudo vai depender dos dados.
04:20Ele não quis se comprometer de que vai haver mais cortes ou não.
04:23Ele disse que pode haver, que se houver vai ser num ritmo gradual.
04:27Mas que eles estão olhando de perto, né?
04:31O desemprego e a inflação.
04:33Ele está lembrando que a meta é 2 e não 3.
04:37É um pouco do que o Jaron Powell já havia afirmado
04:40quando fez o corte de 25 pontos base da taxa de juros americana.
04:45Que pode ser que tenha novos cortes,
04:48que o Fed é favorável a novos cortes,
04:51desde que a economia americana precise disso,
04:53que os dados apontem que novos cortes de juros
04:57não vão fazer com que a inflação americana suba,
05:00mas que vão fazer com que a economia americana
05:03volte a acelerar, principalmente na geração de empregos.
05:07O Fed mostrou preocupação nessa desaceleração
05:09do mercado de trabalho dos Estados Unidos
05:11e por isso entendeu que era o momento de você cortar juros
05:15para incentivar a economia.
05:16Quando você corta juros, você facilita as transações,
05:20você cria novos mercados,
05:22então você cria novas possibilidades
05:24para que compradores vão às compras,
05:27que os consumidores vão às compras.
05:29O Fed entendeu que era hora de fazer isso,
05:32mas se a inflação mostrar um aumento,
05:35mostrar um leve crescimento que seja,
05:37o Fed vai começar a repensar
05:39se vai realmente fazer mais dois cortes de juros
05:42para 2025 ou se vai deixar mais um corte de juros
05:46só para 2026.
05:49Eles estavam falando agora há pouco,
05:51Rodrigo, sobre a possibilidade bastante provável
05:55de que Nova York vai ter em breve um prefeito socialista.
05:58Nova York é a maior cidade dos Estados Unidos.
06:00Eles estavam especulando ali o que isso poderia significar
06:02para a economia americana,
06:04mas foi tudo num tom bem-humorado ali,
06:05fazendo piada, ninguém se comprometeu a nada ali.
06:08Então, foi mais assim uma brincadeira
06:10sobre esse possível evento que vai acontecer aí
06:14de Nova York ter um prefeito socialista
06:16e muito menos sobre pistas a respeito do que pode acontecer
06:19aí nas próximas reuniões do Fed.
06:21Sobre isso, foi aquilo, né?
06:23Ele nos comprometeu, mas deu a entender que pode sim haver,
06:26mas que vai ser muito gradual,
06:28que não vai ter pressão política influenciando esse resultado.
06:32Deu mais um recado aí de que é preciso valorizar
06:34a independência do Fed.
06:35Uma coisa é certa, né, Marcelo?
06:37Se Nova York realmente vir a ter um prefeito socialista,
06:42de um lado socialista,
06:43isso vai causar um estrondo entre Nova York e a Casa Branca.
06:48É bem provável que o presidente Donald Trump
06:50mire o seu radar ali para criticar o novo prefeito de Nova York,
06:56caso realmente Nova York tenha um prefeito socialista.
06:59Ou, quem sabe, até mandar tropas federais
07:01a qualquer pequeno ruído que houver na cidade.
07:04Porque ele já está fazendo isso com Chicago, por exemplo,
07:06que o prefeito de lá nem é socialista, né?
07:09Exato.
07:09Governador de Illinois, que é o estado onde fica Chicago,
07:11ele nem é socialista, ele é apenas um democrata.
07:14Agora, o provável vencedor aí,
07:17que está disparado na frente de Nova York,
07:19vou até pegar o nome dele, porque é um nome árabe, né?
07:22A gente tem que sempre rever aqui,
07:25que é o Zoran Mandani.
07:27O Zoran Mandani é uma pessoa muito carismática, né?
07:29Ele tem 33 anos e ele vem com discurso de novidade aí, Rodrigo.
07:33A gente está vivendo tempos estranhos em que parece que as pessoas
07:36já não sabem para onde correr, né?
07:37Teve um movimento grande aí de boa parte do mundo para a extrema-direita,
07:41mas também em muitos lugares foram para a extrema-esquerda
07:44e parece que as pessoas estão sempre procurando quem vai ser a próxima novidade,
07:48porque do jeito que está, parece que as coisas não estão indo bem, né?
07:51Parece que tem um desânimo generalizado aí com a economia mundial.
07:54Em Nova York, eles estão apostando então no Zoran Mandani,
07:56que deve ser o próximo prefeito.
07:58E isso vai ser uma mistura explosiva, né?
08:01Porque você vai ter um presidente de extrema-direita
08:03e um prefeito da maior cidade de extrema-esquerda ali.
08:06E o Trump já deu vários sinais de que ele não deveria nem ser candidato.
08:10Já começou a questionar, enfim, como o Trump sempre faz, né?
08:14O status migratório, etc, etc, etc.
08:16As origens.
08:17Ele fazia isso até com Obama, né?
08:19Ele insinuava que Obama não era americano.
08:20Então imagino o que ele vai fazer com esse prefeito aqui.
08:22Mas parece que o prefeito também não vai arredar da briga, não, viu?
08:26Parece que ele está disposto aí a fazer um sparing com o Trump aí,
08:30que vai ser interessante, entre aspas, de assistir, né?
08:34Vai ser uma disputa daquelas e é interessante como as pessoas
08:37estão indo para lá dos extremos, né?
08:40Deixando o centro e indo para lá dos extremos.
08:44Seja a extrema-direita, seja a extrema-esquerda.
08:46Tudo que é exagerado chama muita atenção e nem sempre é positivo.
08:51Claro que a gente não sabe quais vão ser as políticas desse candidato
08:54à prefeitura de Nova York, se ele, de fato, assumir a prefeitura.
09:00Mas tudo que é extremo chama muita atenção e deve causar muito estranhamento,
09:05principalmente com a Casa Branca.
09:07A Casa Branca que tem uma política bem diferente da política
09:11desse candidato socialista de Nova York.
09:14É, lembrando que também o prefeito tem um raio de ação muito limitado, né?
09:17Não só limitado geograficamente, mas também assim,
09:20ele não mexe com a economia real do país, né?
09:22Ele pode apenas ali criar um polo ideológico de luta contra o Trump.
09:26Vamos ver se, de fato, ele vai ganhar a eleição
09:28e o que vai acontecer caso ele ganhe, né, Rodrigo?
09:30Exatamente.
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