Como medir o ‘S’ do ESG? Instituto brasileiro desenvolve metodologia inédita; entenda

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O coordenador Lincoln Carvalho, do Instituto Olga Kos, falou ao Fast Money sobre a métrica brasileira para medir o S do ESG e como cultura, esporte e pesquisa promovem inclusão social. Ele detalhou exemplos práticos e a atuação da instituição na COP30.

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00:00A menos de um mês da COP30, empresas e instituições já se preparam para a conferência que vai reunir

00:12o governo de todo o mundo para negociar acordos e ações para combater o aquecimento global.

00:17O Instituto AlgaCos estará presente nesse grande evento, atuando por meio de iniciativas para

00:22promover a sustentabilidade e a inclusão por meio da cultura, esporte e pesquisa.

00:27O AlgaCos criou a primeira métrica brasileira com metodologia aprovada pelo Inmetro para

00:33medir o S da sigla, ESG.

00:36E a gente vai saber mais sobre como vai ser essa atuação do Instituto AlgaCos com o

00:41coordenador do Departamento de Pesquisa e Formação no Instituto AlgaCos, Lincoln Carvalho, que

00:46já está aqui conectado com a gente no Fast Money.

00:48Oi, Lincoln.

00:49Boa tarde.

00:49Seja muito bem-vindo.

00:51Boa tarde, Natália.

00:53Boa tarde a todos os espectadores.

00:55Muito obrigado pelo convite.

00:56A gente que agradece a sua disponibilidade, Lincoln, e estou especialmente curiosa para

01:01entender essa métrica que vocês criaram para medir o S da sigla tão falada, ESG.

01:08Conta mais para a gente como é que funciona isso, por favor.

01:11Claro.

01:13Então, Natália, esse é fruto de um trabalho, de um estudo do nosso departamento aqui no

01:18Instituto AlgaCos, mais de 10 anos tentando materializar a inclusão no mercado de trabalho,

01:25algo tão volátil e com tanta subjetividade e no desafio de criar uma métrica e indicadores

01:33e parâmetros para a gente medir o quanto esses ambientes e esses processos, na parte

01:40de inclusão da pessoa com deficiência e também de todos os grupos de diversidade, o

01:46como esses processos e esses ambientes são inclusivos.

01:49E aí nós partimos de parâmetros, de conceitos de acessibilidade, já conhecidos teoricamente,

01:56e a partir de cinco variáveis, que são a variável arquitetônica, a atitudinal, comunicacional,

02:05programática e metodológica, nós criamos 20 indicadores e 37 requisitos, ou seja, uma

02:12escala binária que proporciona parâmetros para a gente medir esse processo de inclusão

02:20no ambiente de trabalho.

02:21Que legal, e por que vocês sentiram essa necessidade? De fato, muitos dos temas de COP30, ISG, a gente

02:30ouve falar muito, mas para muita gente não é tão palpável, né Lincoln?

02:37Perfeito. Partiu da própria experiência do Instituto AlgaCos, nós somos uma instituição

02:42sem fins lucrativos, que realiza projetos artísticos e esportivos para pessoas com deficiência.

02:49E o nosso presidente, o doutor Wolf Coz, engenheiro de formação, sempre quis medir o antes e o

02:55depois desses participantes nas oficinas. E nós criamos anteriormente, a escala cidadão

03:02AlgaCos, nós criamos um instrumento, um índice de desenvolvimento AlgaCos, onde a gente mede

03:09o desenvolvimento e o desempenho de cada participante no aspecto cognitivo, motor e social.

03:16A partir daí, nós pensamos como que nós poderíamos gerar mais impacto também no

03:22ambiente corporativo, e aí foi desenvolvida a escala cidadão AlgaCos a partir dessas

03:28variáveis que eu citei anteriormente.

03:30E Lincoln, quero te ouvir também sobre COP30, como é que estão os preparativos e como

03:36que vocês vão participar, o que vocês estão levando para lá?

03:40Então, a nossa contribuição como instituição do terceiro setor, a gente trabalha muito

03:47na perspectiva do ESG, além dos aspectos ambientais, mas na questão da equidade social,

03:55da gente promover a sustentabilidade econômica com a centralidade do ser humano dentro das

04:02relações de trabalho e econômicas.

04:05Então, a gente vem trazendo essa nossa experiência junto com as organizações e as empresas que

04:11são parceiras, para a gente fortalecer o pilar do S, porque a gente entende que não

04:19existe o ESG sem o ser humano na centralidade desses processos.

04:24Perfeito.

04:26E, Lincoln, a gente sabe que cultura e esporte são ferramentas superpoderosas quando se

04:30fala de inclusão social, vocês já atuam muito fortemente nisso.

04:34E o que você pode compartilhar com a nossa audiência de exemplos práticos que vocês

04:38já estão aplicando para envolver a comunidade, gerar transformações sustentáveis e envolver

04:44empresas também nesse processo?

04:47Perfeitamente, Natália.

04:48Obrigado pela pergunta.

04:49Dentro das nossas oficinas, nos projetos de esporte e artes, a gente consegue, às vezes,

04:55detectar, com a nossa percepção dos nossos colaboradores, algum indivíduo que tem alguma

05:01aptidão ou numa modalidade esportiva ou artística, a gente procura fazer um exercício

05:06de incluí-los como colaboradores remunerados dentro dos nossos projetos.

05:12Então, nós temos exemplos da Mônica, que é uma jovem, a primeira jovem com síndrome

05:17de Dow, que conquistou a faixa preta na modalidade taekwondo e, atualmente, ela é uma

05:23instrutora como referência para outras pessoas com deficiência na possibilidade desse desenvolvimento.

05:31Então, hoje, ela é uma profissional contratada dentro do nosso quadro.

05:34Temos também instrutores de karatê, também pessoas com deficiência que desempenham essa

05:38função, assim como no nosso back office, alguns colaboradores com deficiência na nossa

05:44parte administrativa. A partir dessa experiência, a gente resolveu ampliar o nosso impacto em

05:52parcerias com algumas instituições, fazendo assessoria na parte de onboarding para a

05:57contratação de colaboradores com deficiência e isso tem gerado impactos positivos.

06:03O nosso trabalho é preparar as equipes, os times dessas empresas, para que elas possam...

06:09Travou o sinal aqui do Lincoln, deixa eu ver se voltou, se a gente consegue encerrar.

06:26Tá me ouvindo, Lincoln?

06:29Tô ouvindo.

06:29Ah, então tá bom. Foi no encerramento da sua frase mesmo que picotou um pouquinho aqui

06:34o teu áudio, mas conseguimos concluir.

06:37O Lincoln, pra gente fechar, é muito interessante, muito bonito os exemplos que você compartilhou

06:43e muita gente quando pensa em COP30, pensa na questão da emergência climática, transição

06:49energética, que são temas muito importantes e são, de fato, o coração do evento.

06:54Agora, o S do ESG, como é que ele entra e como é que tudo isso se conecta?

07:02Perfeito. Eu acho que o Brasil, como anfitrião desse grande evento de relevância, além dos

07:08aspectos ambientais, ele tem a oportunidade de propor a diversidade social como um critério

07:17de investimento sustentável para as organizações. Então, acho que o S, ele, tendo esses indicadores

07:26que a escala cidadão Alga-Cos propõe, ele pode servir também de um instrumento, de um indicador

07:31para atração e critérios de investimento sustentável. Então, daí a importância de nós termos também

07:38instrumentos que gerem indicadores confiáveis também no pilar do S, não só no ambiental

07:45ou na governança.

07:47Perfeito. Quero agradecer, Lincoln Carvalho, coordenador do Departamento de Pesquisa e Formação

07:51do Instituto Alga-Cos, pela participação aqui ao vivo e contando sobre os planos deles

07:56e a mensagem que eles vão levar lá para a COP30. Obrigada, viu, Lincoln? Sucesso para vocês.

08:03Obrigado, Natália. Uma boa tarde.

08:05Boa tarde. Parabéns pelo trabalho.

08:06Boa tarde.

08:07Boa tarde.

08:08Boa tarde.

08:09Boa tarde.

08:10Boa tarde.

08:11Boa tarde.

08:12Boa tarde.

08:13Boa tarde.

08:14Boa tarde.

08:15Boa tarde.

08:16Boa tarde.

08:17Boa tarde.

08:18Boa tarde.

08:19Boa tarde.

08:20Boa tarde.

08:21Boa tarde.

08:22Boa tarde.

08:23Boa tarde.

08:24Boa tarde.

08:25Boa tarde.

08:26Boa tarde.

08:27Boa tarde.

08:28Boa tarde.

08:29Boa tarde.

08:30Boa tarde.

08:31Boa tarde.

08:32Boa tarde.

08:33Boa tarde.

08:34Boa tarde.

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