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O presidente Lula reagiu à pressão do Centrão sobre cargos e verbas, declarando que não irá "implorar apoio" de legendas que flertam com o desembarque do governo.

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Transcrição
00:00De volta a Brasília, em entrevista a uma TV do Maranhão, o presidente Lula declara que os partidos são livres.
00:07Uma referência às legendas de centro que vem desembarcando do governo.
00:11Repórter André Anelli, chegando com as informações, os detalhes, o presidente inclusive enfatizou que não se deve subestimar adversários nas eleições.
00:21É isso, André?
00:21Vários recados políticos, né Tiago? Muito boa noite a você e a todos aqui no Jornal Jovem Pan.
00:30O presidente Lula disse que não pretende negociar cargos ou implorar apoio de partidos para as eleições de 2026.
00:39Ele se referia justamente à União Brasil e ao Progressistas, o PP, que tem pressionado os filiados a deixarem os cargos ocupados no governo.
00:49Respectivamente, os alvos dessa pressão são o ministro do Turismo, Celso Sabino, e o ministro do Esporte, André Fufuca.
00:57O presidente Lula citou os dois casos e afirmou que a insistência para que eles peçam demissão se trata de uma pequenez de ambos os partidos.
01:09As declarações foram dadas em entrevista à TV Mirante, afiliada da TV Globo no Maranhão.
01:14Não é possível. Essas coisas estão dando certo. Por que mexer?
01:19Por que essa pequenez, sabe? De achar que atrapalhar um ministro que está fazendo um bom trabalho e deixar de ser ministro. Por quê?
01:27Por raiva? Por inveja? Por disputa política?
01:31Quando chegar a época das eleições, cada um vai para o canto que quiser.
01:35Eu não vou implorar para nenhum partido estar comigo.
01:38Vai estar comigo. Quem quiser está comigo.
01:41Eu não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado, comprar. Não.
01:45Vai ficar comigo quem quiser. Quem quiser ir para o outro lado que vá.
01:48Sabe? E que tenha sorte.
01:50E em uma declaração que já antecipa as eleições do ano que vem, Lula disse que vai ser difícil de tirá-lo da presidência,
02:02mas que nem por isso a disputa pode ser dada como vencida.
02:05Se a gente brincar em serviço, a gente termina dando para os adversários a chance de ganhar que eles não têm hoje.
02:14É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós, sabe, em 2026.
02:19O governo vai terminar muito bem.
02:21O Brasil está vivendo um momento excepcional, possivelmente um dos melhores momentos desse país.
02:26E perguntado sobre o futuro de Fufuca e de Sabino, dois possíveis aliados no ano que vem,
02:36Lula afirmou que cabe aos ministros decidir se permanecem ou não nos cargos,
02:42mas ele afirmou que se depender apenas dele, gostaria de manter os dois no governo.
02:48Nenhum deles também tem interesse nesse momento em deixar as pastas,
02:52porque eles consideram como uma vitrine para a campanha ao Senado no ano que vem.
02:58No caso de Celso Sabino, a expectativa é que ele seja expulso do partido
03:02até o fim dessa semana por infidelidade partidária.
03:07Tiago.
03:07André, e um outro tema?
03:09O presidente afirmou que se surpreendeu com um tom cordial da conversa que teve com Donald Trump.
03:16O que mais ele falou sobre essa aproximação com o presidente americano?
03:22Isso mesmo, nessa mesma entrevista em que ele falou sobre a possível permanência ou não dos ministros,
03:30Lula comentou sobre o que ele considerou como cordialidade do presidente americano Donald Trump,
03:35justamente repercutindo a conversa por telefone entre eles dois na manhã do dia de ontem.
03:42Lula disse que naquela ocasião ambos disseram o que pensavam sobre o comércio internacional,
03:49o principal assunto da conversa e que a reação de Trump foi positiva.
03:54Eu era preciso que a gente conversasse e colocasse os nossos problemas em torno de uma mesa
03:59e nós, depois da nossa conversa de hoje, em que as coisas ficaram mais claras,
04:03eu disse para ele o que eu pensava, ele me disse o que eu pensava,
04:06nós ficamos de marcar uma conversa para a gente se encontrar em torno de uma mesa.
04:11Enquanto isso, o nosso pessoal vai negociando e vai tentando discutir,
04:15porque não tem sentido a taxação que foi feita ao Brasil.
04:18E eu falei para ele, para a gente começar a conversar,
04:21é importante que comece a ver o zeramento das taxações,
04:26é importante que comece a ver a invenção de punição aos nossos ministros
04:32e a gente começar a discutir com um pouco de verdade.
04:34Eu não sei quais são as informações que só tem sobre o Brasil,
04:37mas é importante que a gente converse olho no olho para a gente mostrar o que está acontecendo.
04:42Essa foi a primeira vez que o presidente Lula falou publicamente após o telefonema com o Trump.
04:51A gente relembra que ele já havia feito uma postagem nas redes sociais,
04:54mas agora então em uma entrevista.
04:57Lula também voltou a dizer que ele e o americano são dois homens de 80 anos,
05:02com muita responsabilidade e que não podem errar,
05:06sob pena de submeter às populações dos dois países as consequências dos erros deles.
05:13Por fim, os presidentes concordaram em se encontrar pessoalmente em breve,
05:17como disse inclusive o presidente Lula,
05:19e o próprio Lula já sugeriu uma reunião durante a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático,
05:26essa cúpula que vai se reunir na Malásia.
05:29As negociações sobre esse possível encontro ainda estão sendo conduzidas do lado americano
05:36pelo secretário do Departamento de Estado, Marco Rubio,
05:39ele que é considerado altamente ideológico contra os posicionamentos políticos semelhantes aos do presidente Lula,
05:46mas mesmo assim a expectativa geral do Palácio do Planalto é de otimismo
05:51e pelo possível fim do tarifácio.
05:54Tiago.
05:55O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a dizer que pode se reunir antes desse encontro efetivo
06:01entre Lula e Donald Trump, já já a gente fala mais sobre isso,
06:03e o Anelli volta daqui a pouquinho, girando os nossos comentaristas.
06:08Dora Kramer, o que mais chama a atenção dessas falas do presidente Lula?
06:11Mas de qualquer forma, eu queria ressaltar com você essa história dos partidos.
06:15Ele disse que não vai implorar para os partidos para ter o apoio,
06:19e citou também o caso dos dois ministros que estão naquele vai e não vai, não é, Dora?
06:23Pois é, esse é um ponto, eu tenho vários, tá?
06:27Me controla porque senão o negócio daqui vai até meia-noite, porque tem várias coisas.
06:31Na questão de implorar, não precisa, não é uma questão de implorar.
06:35Se o Lula estiver bombando super bem, ele não vai precisar implorar para ninguém,
06:40os caras vão com ele.
06:42Se ele estiver mal, não vai adiantar implorar, porque aí ninguém vai com ele.
06:46Então pronto, isso está resolvido.
06:48Me chama a atenção quando ele fala, condenando a pequenez, a mesquinharia dos partidos de exigirem.
06:56Eu me lembro perfeitamente que a Luísa Erundina, e você, Thiago, com essa sua memória,
07:03também deve lembrar.
07:04A Luísa Erundina precisou sair do PT para poder assumir o ministério no governo Itamar Franco,
07:11que era um governo pós-impeachment de Collor, e era um governo de consertação, esse sim, de frente ampla.
07:19E ela foi obrigada a deixar o PT para assumir o ministério.
07:23Então, pequenez, pequenez, né, presidente, tem histórico.
07:28O outro ponto que me chama a atenção é quando essa afinidade do Trump,
07:32porque aí ficou, ah, mas ele trataria sempre mal.
07:36Eu tenho um ponto que não tem a ver com a política, tem a ver com personalidade,
07:40com o fato do presidente Lula não ter se dado bem com o Obama,
07:45embora o Obama tenha chamado ele, depois de mentido, né,
07:48dito que não se arrependia de ter falado, chamado de o cara,
07:53ele se dava bem com o Bush filho,
07:56porque tem ali uma afinidade pouco apreço por modos e elaborações mais sofisticadas, tá?
08:08Então, isso cria uma identificação.
08:12Eu tenho um modo mais cru de falar sobre isso,
08:15mas que eu não vou falar aqui em respeito à nossa audiência,
08:19mas isso é aquela identidade no gosto pelas coisas pouco sofisticadas.
08:26Eu acho que até falei menos do que eu imaginei que fosse falar,
08:30mas são esses pontos que me chamaram a atenção.
08:32Perfeito, Dora.
08:33O Vilela se lembrou dessa história da Luiz Herondina,
08:35ela tinha acabado de deixar a prefeitura aqui de São Paulo
08:37e em 93, nesse governo de concertação do Itamar Franco.
08:43Vilela.
08:43Pois é, tem esse episódio e diversos outros.
08:46O Partido dos Trabalhadores, ele sempre se posicionou e cresceu politicamente,
08:52justamente marcando posição, não se alinhando aos governos de plantão,
08:57não entrando em alianças e lançando candidaturas,
09:00construindo realmente uma base política e punindo aqueles dissidentes.
09:06É importante a gente lembrar na própria constituinte a punição de dissidentes
09:11que resolveram por bem assinar a carta constitucional, enfim.
09:14Então, eu vejo uma fala muito despropositada por parte do presidente.
09:19E, aliás, um outro aspecto que eu já percebo, um certo salto alto.
09:23Você vê que desde o dia 9 de julho, quando tivemos o tarefaço,
09:27a recuperação da popularidade do governo,
09:30de fato encaixou esse discurso do governo de construir essa realidade
09:35do nós contra eles, contra o tarefaço, contra os Estados Unidos, enfim.
09:40O governo conseguiu melhorar nas pesquisas de opinião,
09:44a direita sentiu o golpe, não conseguiu se recuperar,
09:47e agora eu sinto uma certa soberba na fala do presidente da República.
09:51Mas ainda falta muito tempo, um ano até as eleições.
09:54Ô Kobayashi, e os adversários do presidente Lula citam muito essa história do Marco Rubio,
09:59que é quem vai negociar.
10:01dando isso como certo, que já há um fracasso nisso, há uma derrota nisso.
10:06Até que ponto essa avaliação está correta ou nem tanto assim, hein, Kobayashi?
10:13Olha, Tiago, a ideologia do Marco Rubio é a única coisa onde os opositores do presidente Lula
10:21podem se apoiar, porque não resta mais muita coisa.
10:24A esperança era o Donald Trump.
10:26Aliás, o Donald Trump era um grande amigo do Bolsonaro, grande aliado,
10:29é por isso que ele estava taxando o Brasil, bandeira do Donald Trump, dos Estados Unidos,
10:34a quem tivesse pedido inclusive moção de aplausos ao Donald Trump,
10:39quando ele taxou o Brasil, veja só, agora já não é mais o Donald Trump,
10:43agora a esperança é o Marco Rubio porque é quem sobrou.
10:45Daqui a pouco, quando o Marco Rubio alinhar as estratégias e as negociações
10:50para os interesses dos Estados Unidos e chegar a algum acordo com o Brasil,
10:54aí eu não sei quem será o próximo a ser o alvo da esperança.
10:58Porque, de fato, tudo que vem acontecendo nesta relação,
11:02nessa reaproximação de Brasil e Estados Unidos, principalmente entre Lula e Trump,
11:07é, de fato, uma pá de cal naquela grande esperança da oposição
11:11de que o socorro viria dos Estados Unidos.
11:14Enfim, vamos acompanhar as cenas dos próximos capítulos aí.
11:17A oposição se agarra onde dá e, nesse momento, é na ideologia do Marco Rubio.
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