O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), comenta as expectativas do partido para as eleições de 2026. Em entrevista, ele falou sobre estratégias políticas e a importância do fortalecimento de alianças para o próximo pleito. Entrevistado: Ciro Nogueira
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00:00A gente lembra que a previsão para ocorrer em outubro de dois mil e vinte e seis e as eleições então já começam a influenciar o cenário político também pouco mais de um ano antes.
00:09Sobre o assunto, a gente conversa agora com o senador e presidente da Federação União, PP, Ciro Nogueira, que gentilmente atende aqui o Jornal da Manhã da Jovem Pan.
00:20Senador, bom dia, muito obrigado por nos atender, hein?
00:23Bom dia, é um prazer estar com vocês.
00:24Em cima dessa questão de eleições dois mil e vinte e seis, senador, qual é a expectativa que o senhor tem em torno dessas eleições majoritárias?
00:33Qual é o desafio que a Federação terá para o ano que vem em relação a candidaturas ou até mesmo apoios que podem surgir?
00:44Olha, a grande expectativa de nós fazermos um arco de alianças de centro e direita no nosso país que possa levar o Brasil adiante, né?
00:54Nós temos um governo atual que só olha para trás, o governo só olha para o retrovisor, com programas completamente ultrapassados,
01:02e que cabe a essa federação que tem o maior número de governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores do nosso país
01:12ser uma bússola política do que o Brasil e a população quer para o futuro.
01:19Senador, uma dúvida, o PP trabalha com a possibilidade de um nome para a presidência no ano de dois mil e vinte e seis?
01:24Não, do nosso partido não. A ideia é nós escolhermos um candidato de um partido aliado para termos o nosso candidato,
01:35porque acho que os nomes viados, nós temos um grande nome no nosso partido, que é o governador Caiado,
01:39mas as pesquisas ainda não demonstraram viabilidade no seu nome.
01:44E falando nisso, senador, a gente teve nessa semana o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas,
01:49dizendo que ele vai se candidatar à reeleição ao governo de São Paulo.
01:55O nome dele foi muito ventilado para uma possibilidade de disputar a presidência da República.
02:00Ele esteve, inclusive, com o ex-presidente Jair Bolsonaro também recentemente.
02:06O senhor imagina que ele possa não ser o candidato do espectro,
02:10mas à direita da eleição para a presidência da República e fique mesmo com o Palácio dos Bandeirantes?
02:16O Bandeirantes ou é cedo para falar nisso?
02:19Não é cedo. Até o governador está agindo de forma correta.
02:22Ele tem que focar na gestão de São Paulo, caso ele venha a ser escolhido no início do próximo ano.
02:28É muito em cima do que ele fez em São Paulo.
02:31São Paulo nunca pode ser um trampolim político, tem que ser um exemplo para o país.
02:35E eu tenho certeza que os líderes de todos os partidos de centro irão fazer essa escolha.
02:40E o nome do governador Tarcísio, hoje eu não posso negar, é o nome mais forte.
02:44Agora, senador, em relação à esquerda, alguma expectativa para um nome para o próximo ano, para a presidência?
02:51Eu acho que a esquerda vai vindo mais do mesmo, que é o presidente Lula.
02:56A esquerda não se renovou, não criou novas alternativas.
03:02Eles não têm a menor perspectiva de ter algo novo no nosso país,
03:07seja no que diz respeito ao candidato, seja de projeto para o Brasil.
03:11Senador, a gente tem também a discussão em torno dos ministros que compõem o governo Lula
03:18e o ministro dos Esportes, André Fufuca.
03:21Tem aí um prazo, que é até a próxima terça-feira, para deixar o governo,
03:26ou até mesmo pedir uma licença do partido.
03:31Há algum indicativo do que possa acontecer com o ministro dos Esportes, André Fufuca,
03:35até a próxima terça-feira?
03:36Ele toma uma decisão de sair mesmo do partido, ou pode ficar no cargo ainda?
03:43Eu acredito que ele vai seguir, obedecer a orientação partidária de deixar o ministério.
03:49Ok, senador. Muito obrigada pela participação aqui no Jornal da Manhã de hoje.
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