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  • há 1 semana
Médicos pedem atenção máxima para o desgaste emocional que ameaça a saúde cardíaca.
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Transcrição
00:00Gente, na Serra, uma família ganhou uma casa novinha graças à ajuda de voluntários da Igreja Adventista.
00:08Tudo feito por meio de um mutirão solidário, material, mão de obra e principalmente amor ao próximo, transformaram o sonho em realidade.
00:21Um momento único, representado por uma chave.
00:25Após a contagem regressiva...
00:30É a chave que abriu a porta do novo lar dela, do marido Cláudio Roberto e dos três filhos do casal, Samuel, Davi e Sara.
00:45A vida de todos mudou para sempre. Agora, eles têm uma casa própria novinha.
00:54Sala, cozinha, banheiro, três quartos.
00:57E ao abrir a porta, o cheirinho que a gente está sentindo é realmente de casa nova.
01:03Vou até fechar aqui, porque se está um brinco, vamos manter assim.
01:07E olha só a felicidade da família reunida neste novo lar, cheirando a novo.
01:14Não é isso, Alessandra? Estou vendo aí que foi difícil segurar a emoção, hein?
01:18Foi difícil. Nossa, muita gratidão mesmo e muito feliz. Coração transbordando.
01:23Um presente para a família que antes morava em condições bem menos aconchegantes.
01:28Era só aquele quarto ali e o banheiro. Muito diferente do que é hoje, né?
01:33Muito feliz mesmo de imaginar que Deus lá do céu olhou para mim, né?
01:36E falou, chegou a sua vez, irmã. E os irmãos abraçaram a causa, se uniram e está aqui, ó.
01:41Realização do sonho.
01:43A casa foi construída inteiramente por voluntários da Missão Caleb,
01:47um projeto social da Igreja Adventista que atua por toda a América do Sul.
01:51Isso foi o resultado de mais de 10 mil jovens que abriram mão das férias no mês de janeiro
01:57para fazer obras como essa. Então esse projeto é chamado de Missão Caleb.
02:03Essa casa foi um dos objetivos, então, desse grupo.
02:07A comunidade abraçou a família e por quase nove meses ergueu as paredes e o teto,
02:13que hoje abrigam mãe, pai e filhos.
02:15É muita gratidão a Deus, os irmãos que puderam nos apoiar, nos ajudar nessa causa.
02:22E a pequena Sara, de apenas 10 anos, está feliz da vida.
02:27Afinal, tem agora um quarto todinho só para ela. Está feliz, não é?
02:33Sim, eu agradeço muito o que fizeram por nós.
02:36E ficou bonito, né?
02:37Sim, muito.
02:39O pastor da Igreja Adventista de Laranjeiras e coordenador do Caleb na região centro-norte do estado
02:44foi o responsável por dar o pontapé inicial no sonho de alvenaria.
02:49Ao chegar aqui, a gente encontrou uma situação muito complexa, né?
02:53Entendendo que a Bíblia nos aponta que é melhor dado que receber.
02:57Começamos, então, Deus coloca no coração da gente, né?
03:00Isso não é mérito nosso, é do Senhor.
03:02E ao colocar isso no nosso coração, a gente levou esse projeto também para a comunidade.
03:07Já que sozinho a gente não consegue fazer muita coisa, né?
03:10Mas juntos a gente consegue fazer muita coisa.
03:12Cerca de 300 voluntários participaram da construção.
03:15Possível graças às doações e ao empenho da comunidade.
03:19Muito, muito feliz.
03:21E eu descubro com isso que é muito mais feliz aquele que dá do que aquele que recebe.
03:32Que ação importante e bonita, né?
03:34Gente, vamos falar de saúde.
03:36O estresse pode ser um fator que aumenta a liberação de substâncias que aceleram a frequência cardíaca.
03:45Pois é, vamos falar sobre esse assunto agora com a cardiologista Bettina Rezek Walker.
03:51Doutora, muito boa tarde para a senhora.
03:52Obrigado pela presença.
03:53Boa tarde, boa tarde.
03:55Quero agradecer a oportunidade de estar aqui no nome do Hospital Santa Rita em falar um pouquinho sobre esse assunto tão pertinente e atual, né?
04:04E a gente que agradece.
04:05Doutora, primeiro vamos começar falando assim, o que é o estresse e por que ele pode ser uma doença?
04:11Ele é ou não uma doença, o estresse?
04:13Bom, o estresse é uma resposta natural do organismo a uma situação.
04:18Quando o estresse é agudo, é o famoso correr do cachorro, né?
04:24Aquela situação de alerta que você precisa ter agilidade para a fuga.
04:30Tudo bem, isso aí não é um problema.
04:33O problema é quando ele é crônico.
04:35São situações do dia a dia que fazem aquele estresse crônico e começam as doenças que são vinculadas ao aumento da frequência cardíaca,
04:47as arritmias, aumento da pressão arterial, aí vem a hipertensão, enfim, várias situações que vão desenrolando no estresse crônico.
04:57Como é que eu percebo um gatilho, doutora, para dizer assim, nossa, eu estou mudando o meu sentido, o meu sentimento e estou passando a ficar estressado
05:07e não estou conseguindo controlar.
05:09Que gatilhos eu tenho no dia a dia que eu posso identificar esse problema?
05:14Bom, nós temos reações a determinadas situações do dia a dia.
05:21Quando a gente percebe que aquela reação está exacerbada, aquele tipo de estímulo já é um sinal de alerta.
05:30Quando você começa a dar uma importância maior do que deveria.
05:34E aí, quando também começam sintomas como uma taquicardia, uma ansiedade, mão fria, um sistema, um estresse assim, sabe um sistema de alerta constante?
05:49E aí já é uma, realmente um sinal para a pessoa procurar ajuda, ver o que está acontecendo, se tem alguma coisa por trás disso.
05:58Agora, doutora, eu começo a sentir meu coração palpitando, por exemplo, batendo fora do normal.
06:05Qual é o sinal de alerta?
06:07Quando isso assim fica crônico e como eu falo, opa, está acontecendo alguma coisa que não é normal.
06:13Por exemplo, coração acelerar quando eu estou correndo, ok.
06:17Agora, se eu estou parado vendo uma coisa, já é um problema.
06:20Já é um problema, exato.
06:22Então, o que a gente sempre aconselha o paciente?
06:25A gente conhece o nosso corpo.
06:28Notou uma reação exacerbada?
06:30Está tranquilo, fazendo seu dia a dia, seu trabalho, suas atividades normais.
06:35Começou a sentir uma taquicardia, uma palpitação?
06:39Procura o médico.
06:41Sempre sinal de alerta é melhor averiguar.
06:44É melhor ver se está tudo bem.
06:47Ah, se não for nada, ótimo, não é nada.
06:49Mas, no geral, tem que ir ao médico para fazer um eletro, fazer os exames necessários.
06:56Se a pessoa estiver num estado mais agudo, um pronto-socorro cardiológico.
07:03O Santa Rita oferece cardiologista 24 horas no pronto-socorro.
07:08Porque dessa forma a pessoa vai ser atendida, vai ser orientada.
07:12Se não for nada, ótimo.
07:14Mas, já pode ser a pontinha do iceberg para ela procurar ajuda.
07:18Existe diferença nessa palpitação?
07:21Por exemplo, doenças de arritmia ligadas a diferentes palpitações?
07:26Sim, arritmias são vários tipos.
07:29Tem as taqui, que são as mais rápidas.
07:32As brade, que são as que o coração bate mais devagarzinho.
07:36Nessa situação de estresse, geralmente são as taqui.
07:39Que o coração acelera e a pessoa sente muito rápido, enfim, acima de 100 batimentos.
07:49Aí tem só o eletrocardiograma que a gente vai conseguir identificar qual arritmia que a pessoa está apresentando.
07:55Tem aquela arritmia também que é inconstante, né?
07:59Sim, tem.
07:59Qual que é essa?
08:00Que não bate de forma igual?
08:02Fibrilação atrial, que se nós pegarmos no pulso, você vê que o batimento está irregular, né?
08:10Então, tem que ter ajuda médica porque não tem nada benigno.
08:16Isso não tem nada a ver com estresse também?
08:18Pode ter.
08:19O gatilho pode ser o estresse, né?
08:23Pode ser o estresse, mas tem outras causas, óbvio, né?
08:26É, pessoas jovens, doutora, a gente está vendo aparentemente também, podem desenvolver arritmias?
08:32Isso está ligado ao estresse ou algo que já tem ali na família, por exemplo?
08:38É, então, jovens podem desenvolver, pode, os dois casos.
08:43Pode ser por causa de estresse, pode ser por causa de uma outra situação que esteja causando alteração no ritmo,
08:52às vezes uma alteração de tireoide, o próprio estresse ou alguma situação mesmo da patologia elétrica do coração.
09:02Então, por isso que é importante procurar um atendimento médico para identificar, fazer uma avaliação mais profunda,
09:10os exames necessários para a gente ver o que está acontecendo.
09:13Doutora, como é que a gente identifica uma arritmia, por exemplo, em crianças, né?
09:19Porque o adulto, ele sabe, ele está sentindo um desconforto, ele consegue verbalizar.
09:24Mas em crianças mesmo, que os pais ficam preocupados com isso, né?
09:28Quando eu sei que meu filho tem um problema de coração voltado para essa questão da arritmia?
09:33É, então, a criança é mais difícil porque, dependendo da idade, até para verbalizar para os pais,
09:40é que tem alguma coisa errada.
09:43Algumas, dependendo da idade, já falam, né?
09:45Que, ah, tive uma alteração na escola, na hora da educação física, fiquei muito cansado, enfim.
09:54Conseguem passar para os pais, para os pais procurarem o cardiopediatra para fazer essa avaliação.
10:00Esse cansaço que a criança reclama é como?
10:03É recorrente?
10:05De um dia para o outro, por exemplo, uma criança que estava sempre ativa e, de uma hora para a outra,
10:11ela começa a ficar cansada?
10:13Ou isso é uma questão crônica, assim?
10:15A criança fica deitada, só quer ficar parada?
10:17Eu tenho como ouvir o coraçãozinho dela?
10:19É, não.
10:20É muito relativo.
10:21Claro que, geralmente, a criança, ela reclama durante alguma atividade, que ela nota que ela não consegue executar como os amiguinhos.
10:31Chega a colocar a mão no coração assim?
10:33Pode ser?
10:33Pode, às vezes, até eles falam, né? Eu não sou cardiopediatra, mas, geralmente, sim, né?
10:40Eles falam que eles se queixam do coração muito aceleradinho e, aí, eles conseguem relatar isso para os pais.
10:47E é importante uma avaliação. Não tem idade, né? Para avaliação cardiológica.
10:53Às vezes, as pessoas perguntam, com qual idade eu deveria fazer uma avaliação cardiológica?
10:58Todo mundo tem idade. Eu acho que todo mundo deve fazer.
11:01E, a partir dessa avaliação, o médico vai te orientar.
11:05Olha, está tudo bem, enfim, pode voltar de tanto em tanto tempo.
11:10Ou, até mesmo, identificar alguma coisa, porque tem situações que a gente nasce, que são as cardiopatias congênitas.
11:18Tem situações que, às vezes, a pessoa pode nascer e não sabe, né?
11:21Ok, doutora Bettina. Muito obrigado pelas informações. Obrigado pela sua presença.
11:25Agradeço a oportunidade. Foi ótimo o papo.
11:28Obrigado. Boa tarde.
11:30Boa tarde.
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