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Ao Tribuna Manhã, o coordenador do serviço de cardiologia do Hospital Evangélico de Vila Velha, Diogo Barreto, disse que sedentarismo e falta de atenção à saúde do coração são agravantes para o problema.
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Transcrição
00:00O Hospital Evangélico de Vila Velha registrou um aumento preocupante nos casos de parada cardíaca.
00:07Pra gente ter uma ideia, só na última semana, quatro homens, todos acima dos 40 anos e com histórico de sedentarismo.
00:15Olha só, sedentarismo, né? Pessoal que não faz atividade física, alimentação também às vezes não tá muito legal.
00:23Então, esses pacientes foram atendidos pela emergência da unidade.
00:27O dado traz um alerta importante aí pra gente, pros cuidados com a saúde do nosso coração.
00:35Você sabe, por exemplo, qual que é a diferença entre infarto e parada cardíaca?
00:40Vamos falar então sobre a importância de reconhecer os sinais precoces que podem salvar vidas.
00:45Deixa eu sentar aqui pra eu tomar um café da manhã com o Dr. Diogo Barreto, médico cardiologista do Hospital Evangélico de Vila Velha.
00:52Dr. Diogo, bem-vindo, bom dia.
00:53Bom dia, Bruna. Vou agradecer o primeiro convite. É um prazer estar aqui pra gente poder conversar aí e alertar a população no assunto tão importante.
01:01Com certeza. Dr. Diogo, quando a gente fala aí desses casos, né, na última semana, homens deram entrada em emergência do hospital com parada cardíaca.
01:09O que que isso representa pra gente? Todos com um perfil ali parecido, né?
01:14Exato. Primeiro, acho que a gente até podia falar, se a gente chegou a falar do infarto e a diferença do parada cardíaca,
01:21que a gente vai falar desses quatro, quando coloca o número em uma semana, fala assim, mas quatro pacientes,
01:28parada cardíaca é a fase final de toda doença, né, que leva ao colapso ali e o paciente, né, tá ali como se...
01:36Quando a gente consegue reanimar um paciente com parada cardíaca, é uma morte súbita abortada.
01:41O paciente tá indo pra óbito mesmo, né?
01:45E aí, quando a gente fala do perfil desses pacientes, o que chama a atenção da gente,
01:51isso quer dizer alguma coisa também, né? Vamos lá, homens, a partir ali dos 40 anos,
01:56com histórico de sedentarismo, alguns fumantes,
01:59isso traz aí uma história importante, né, pra esses pacientes.
02:05Exato. A principal causa de morte, né, morte súbita,
02:10nos pacientes acima de 35, a gente fala de 40 dos pacientes,
02:14mas acima de 35 anos é a doença coronariana.
02:17E a doença coronariana é ali a cúmula de gordura nas artérias,
02:21que leva ao infarto, e o infarto, só porque não tem como não falar
02:25da diferença entre a parada cardíaca e o infarto,
02:27e o infarto leva à parada cardíaca.
02:30Então, assim, a partir dos 35 anos, os pacientes vêm ter a parada cardíaca,
02:35ter óbito, por causa do infarto.
02:37Infarto é entupimento da artéria do coração, né,
02:40placas de gordura que entopem a artéria do coração,
02:44e aí diminui a vascularização, na verdade, interrompe o fluxo do coração,
02:48da vascularização da artéria ali, da irrigação do coração,
02:51e a pessoa tem o mau súbito.
02:53Então, geralmente, os pacientes têm fatores de risco pra doença, né,
02:57coronariana, que é das artérias do coração,
03:00e aí vem as que a gente conhece, né, que são doenças crônicas,
03:04hipertensão, diabetes, tabagismo, e aí o sedentarismo,
03:08e até mesmo a história familiar.
03:09E o que chama atenção mesmo, né, como você falou,
03:12o homem, ele tem ali, há 35 anos,
03:16mas a mulher, quando ela tem a menopausa, né,
03:19antes da menopausa, ela ainda tem a taxa, né,
03:22a gente coloca 20 homens pra uma mulher com risco de infarto antes da menopausa.
03:28Após a menopausa, se iguala o risco.
03:31Então, a mulher também tem essa questão.
03:34O que a gente tem alerta aí, é interessante,
03:38é porque conseguiram, esses pacientes conseguiram chegar,
03:40por mais que eles estavam tendo parada,
03:42dois deles estavam subindo, chegando ao hospital,
03:45e tiveram parada, e dois deles chegaram na recepção,
03:48tiveram parada.
03:48E conseguiram ser reanimados, né,
03:52aí tem toda a prática de avaliação e treinamento
03:58pra conseguir reanimar esses pacientes,
04:02eles conseguirem receber o tratamento a tempo adequado
04:05pra não ficar com sequela e voltar à vida normal.
04:08Caramba, a gente ainda falando dessa diferença,
04:11Dr. Diogo, entre a parada cardíaca e o infarto,
04:14os sintomas são parecidos?
04:16Então, geralmente, quando a parada cardíaca vai preceder,
04:22ser precedida pelo infarto, né,
04:24então o que ocorre antes é o infarto,
04:26geralmente o paciente tem a dor torácica, né,
04:29tem a dor no peito, às vezes em queimação,
04:33que pode irradiar pro braço ou pro pescoço,
04:35até pela mandíbula,
04:37ou, às vezes, dependendo de pacientes mais idosos,
04:40diabéticos e mulheres,
04:42podem ter um pouquinho diferente, às vezes,
04:44com sensação de cansaço, por exemplo.
04:45Então, acho que todo mundo conhece aquela expressão
04:48infarto agudo fulminante,
04:50que, às vezes, o paciente começa com a dor,
04:53não dá tempo nem de chamar atendimento
04:54e já tem um mau súbito ali,
04:56a parada cardíaca.
04:57Então, por isso que até se confunde o termo
05:02entre com essa certa semelhança,
05:04que muito aquele que dá aquela dor
05:06e logo vem o mau súbito.
05:07Mas tem aqueles pacientes que começam com dor
05:10e dá tempo de atendimento.
05:11Então, o que a gente orienta é que começou com dor
05:14no peito, às vezes, é muito complicado, né?
05:17Às vezes, o vizinho fala,
05:18toma chá, toma engove, tudo.
05:20Mas se tem a dor no peito,
05:22procura atendimento médico,
05:23que pode estar adiante de um infarto.
05:26E os pacientes com infarto,
05:27até metade deles vão ter ali,
05:30mau súbito da parada cardíaca,
05:31por isso que estão parecidos,
05:32na primeira hora.
05:34E 80% deles nas 24 horas.
05:36Então, teve, doutor Aske,
05:38principalmente aí, aquele alerta, né?
05:41Principalmente pessoas acima de 35 anos,
05:44que têm doenças crônicas,
05:48pressão alta, diabetes,
05:49têm hábitos de vida,
05:50como o tabagismo e o sedentarismo.
05:53Fica atento.
05:54Teve dor, procura atendimento.
05:56Agora, qual outro alerta,
05:59sinal de alerta que o corpo pode dar,
06:00além da dor no peito?
06:02Geralmente, falta aquele cansaço.
06:04Subiu uma escada pequena do peito?
06:07Subiu uma escada,
06:07que antes não tinha aquele cansaço,
06:09começa com um cansaço repentino ali,
06:12desproporcional, né?
06:13Às vezes, eu falo assim,
06:14ah, eu estou mais sedentário,
06:16mas às vezes é desproporcional,
06:18pode ser também ali.
06:20E existem ainda pessoas que têm ainda
06:22dor abdominal,
06:24que às vezes,
06:25se o infarto está sendo na parte inferior do coração,
06:29ele pode mimetizar,
06:30pode parecer uma dor abdominal.
06:32e às vezes, dá náusea e vômitos também.
06:35A pessoa alimenta,
06:36vem com a dor abdominal,
06:39no peito,
06:39não consegue caracterizar muito bem,
06:41e é precedido de náusea e vômitos.
06:43Nossa, que interessante isso.
06:44A gente está falando aí dos fatores de risco,
06:46principalmente do sedentarismo e do tabagismo,
06:48mas qual outro fator de risco aí
06:51para a parada cardíaca e para o infarto também,
06:55que chamam a atenção e que a gente deve ficar ligado?
06:57A gente tem também a obesidade
06:59e as histórias familiares,
07:01histórias genéticas, né?
07:02A gente tem um componente genético muito importante.
07:04Se a pessoa teve familiares,
07:07principalmente pais e mães,
07:09que tiveram homens,
07:11pais abaixo de 55 anos
07:13ou mulheres menor que 65 anos,
07:15já são pacientes que tiveram doença arterial precoce.
07:20Então, fica atento.
07:21Teve caso na família de infarto,
07:24doença coronariana,
07:25teve um paciente há pouco tempo
07:28com 36 anos.
07:30Olha isso!
07:3036 anos,
07:32que chegou com dor,
07:34pela pouca idade, né?
07:36Mas, como eu falei,
07:37acima de 35 anos ali,
07:38geralmente costuma ser doença coronariana.
07:41A gente pensou,
07:41mas a mãe já tinha passado
07:43por um cateterismo por 50 e poucos anos.
07:46Olha isso!
07:46Isso acendeu o alerta ali
07:49e foi cateterismo realmente,
07:52ele teve infarto e foi replastado.
07:54A gente fala da parada cardíaca,
07:57que foram quatro na semana,
07:59mas a gente tem lá,
08:00no Espírito Evangelico,
08:01a gente tem o atendimento mês,
08:0366, 60, né?
08:05Um número de 60 infartados por mês.
08:08Caramba!
08:09Chega a ser dois infartados,
08:10o que a gente atende por dia.
08:12Por dia?
08:12Por dia.
08:13É um número significativo.
08:15Significativo.
08:16Caramba!
08:16E a gente está falando dessa questão da idade.
08:18A idade influencia muito,
08:19porque quando a gente fala assim,
08:20poxa,
08:21pacientes a partir de 35 anos,
08:2340 anos,
08:24até mesmo 60,
08:25são muito jovens.
08:26São muito jovens.
08:27Idade influencia sim.
08:28Então,
08:28com o envelhecimento da população,
08:30isso a nível mundial e no Brasil também,
08:33e no Espírito Santo,
08:34isso é bem específico,
08:36com o envelhecimento da população,
08:38a gente vai estar aumentando esse número de casos.
08:40porque eu falo que a partir dos 35,
08:42mas se você,
08:43a população que está vivendo aí,
08:45que bom ter vivendo até os 80, 90 anos,
08:48ela tem mais chance de ficar,
08:50a ser exposta aos fatores de risco por mais tempo,
08:54e aí vai ter,
08:56a partir do envelhecimento,
08:58maior risco de ter doença coronariana e sim infarto.
09:00Qual que é a idade, então, ali,
09:02certa para a gente começar a ter um cuidado redobrado?
09:05Que idade o senhor falaria?
09:06Eu falo que,
09:07desde os bons hábitos,
09:09vem desde a infância.
09:11E aí a gente tem que,
09:12porque quando a gente fala
09:14de alguns estudos que pegam na pediatria,
09:17com obesidade infantil,
09:18eles já nos conotam lá na frente já,
09:22que vai ter problema de saúde,
09:23com obesidade ou diabetes.
09:26E aí, com doença cardiovascular.
09:28Então,
09:29desde cedo,
09:30a gente tem que pensar
09:31na alimentação balanceada,
09:34saudável,
09:34frutas,
09:36legumes,
09:36pobres gorduras,
09:38fast foods,
09:39alimentos ultraprocessados,
09:42e a gente pensar em atividade física,
09:44sempre também lá.
09:45E é, obviamente,
09:46mas é aquela questão,
09:47nossa,
09:47já estou com 50 anos,
09:49minha vida toda foi desregrada,
09:52não tem jeito para mim.
09:53Não,
09:53de forma alguma.
09:54Começa agora.
09:54Teve um estudo na New England
09:56que mostrou,
09:57lá nas revistas principais de medicina,
10:00que mostrou,
10:00se o paciente começar aos 50 anos,
10:02mudar o estilo de vida,
10:03ele vai ganhar anos de vida ali,
10:065 a 10 anos,
10:07que não ganharia se ele continuar do jeito que está.
10:10Olha só,
10:11que coisa bacana.
10:12Vamos aproveitar que a gente está falando
10:13dessa questão da idade,
10:16né?
10:16Vamos conhecer agora,
10:17pessoal,
10:17o seu Lucimar Majesck.
10:20Ele tem 65 anos
10:21e acabou entrando nessa estatística aí
10:24das internações do Hospital Evangélico.
10:26Olha bem essa história.
10:27Ele começou a sentir os sintomas ainda em casa,
10:30estava tranquilo em casa com a família,
10:32quando começou a sentir o mal-estar,
10:33passando mal.
10:35E quem trouxe ele para o hospital
10:37foi um vizinho.
10:39Mas veja bem essa história.
10:40Olha lá,
10:41ele com o doutor Diogo também,
10:43internado ali.
10:44No meio do trajeto, gente,
10:45no caminho do hospital,
10:47o carro do vizinho deu problema.
10:49E aí ele precisou ser escoltado
10:52pela Guarda Municipal de Vila Velha.
10:53Uma emoção a mais aí
10:55durante esse socorro.
10:56Vamos ouvir o que ele falou.
10:58Roda aí.
10:59Passei um pouco de mal,
11:01chamei a minha esposa,
11:03daí foi uma forreria da Nádia.
11:06Eu apaguei,
11:07tive um apagão.
11:08Fui socorrido
11:09para o Hospital Evangélico.
11:11Hoje eu estou me sentindo bem melhor.
11:16Pois é,
11:16uma fala rápida aí do seu Lucimar.
11:18Saúde para você,
11:19viu, seu Lucimar?
11:20Uma boa recuperação.
11:22Seu Lucimar,
11:23tinha histórico de doença no coração?
11:25Não, não tinha histórico.
11:26Então,
11:26o único fator de risco
11:27que ele tinha mesmo
11:28era o tabagismo.
11:29Olha só, gente,
11:30que coisa interessante.
11:31Tabagismo é outro ponto
11:32importantíssimo, né,
11:33doutor Diogo?
11:34Pode influenciar aí.
11:35Ele é causador,
11:36é direto,
11:37na verdade.
11:37Quem fuma,
11:38hoje,
11:40o Ministério da Saúde
11:41coloca até nas caixas,
11:42quem tiver oportunidade,
11:44hoje,
11:45ainda bem que cigarro,
11:46e a gente, né,
11:48não tem nem muito contato.
11:49Mas quem tiver curiosidade,
11:51na caixa de cigarro,
11:52coloca,
11:53esse produto
11:54vai causar câncer, né,
11:55causa câncer
11:56e causa doença cardiovascular.
11:58É causa direto, né?
11:59Cigarro,
12:00a gente sabe que é causa direta
12:01de doença cardiovascular
12:02e de causa de câncer.
12:04Então,
12:04é um fator de risco.
12:05Quem está escutando, né,
12:06quem está,
12:07a gente alarmando
12:07a população, né,
12:09se faz uso
12:10no tabagismo,
12:11o ideal é a sensação.
12:12É a única saída
12:13para diminuir o risco
12:14de ter um infarto
12:15de doença cardiovascular.
12:16E não vai mudar
12:17para o vape, não, hein, gente?
12:18É para tentar largar mesmo.
12:20A gente estava escutando
12:21sobre o socorro
12:22do seu Lucimar também,
12:24do Dr. Diogo.
12:24Quando uma pessoa
12:25está passando mal,
12:26o que as pessoas
12:27ao redor
12:28devem fazer
12:30para tentar ajudar?
12:31Então,
12:32na hora que,
12:33o dele foi,
12:34quando começa,
12:35como falei,
12:36com sinais de alarme,
12:37de dor no peito e tudo,
12:37o ideal é procurar,
12:39conseguir levar
12:41ao atendimento,
12:44procurar
12:44a serviço de saúde
12:46mais próximo.
12:47Sim.
12:47E aí existe o número,
12:48dependendo da avaliação,
12:50como o paciente tiver,
12:50não tiver condições
12:51de ser transportado,
12:52o 9-2,
12:53que é o SAMU,
12:53que faz o atendimento
12:54domiciliar.
12:55É o serviço
12:57de atendimento de urgência
12:57que vai estar avaliando
12:59conforme os sintomas
13:00e levando
13:00para o atendimento
13:03médico
13:04de referência ali
13:05conforme a estratificação
13:06do próprio SAMU.
13:06Dá para identificar,
13:08doutor,
13:08quando a pessoa está tendo
13:09ali na sua frente,
13:10por exemplo,
13:10uma parada cardíaca,
13:12tem algum sinal claro?
13:13É.
13:14A parada cardíaca
13:14é a parada cardiorrespiratória,
13:16né?
13:16Acaba que o sinal claro
13:18é a pessoa vai,
13:21né,
13:21perdeu a consciência
13:22e vai parar de respirar.
13:25E,
13:26né,
13:27a gente até orienta
13:28uma coisa que não tem
13:29uma cultura aqui tão grande
13:30no Brasil,
13:31que é uma coisa que a gente
13:32tem atento de difundir,
13:33e obrigado pela oportunidade
13:35de estar falando isso,
13:36que é o treinamento
13:38que, né,
13:40do Basic Sport Live,
13:41do treinamento
13:43do suporte
13:43à vida básico,
13:45que são as pessoas
13:46aprenderem a fazer
13:47compressão cardíaca.
13:49A gente até orienta
13:50a fazer isso,
13:51que as escolas ensinem,
13:52porque metade
13:53dos maus súbitos,
13:55das paradas cardíacas,
13:56são assistidas, né,
13:58eu falo,
13:59por jovens e adolescentes.
14:00E a gente fala que isso
14:02desde uma cultura,
14:03porque,
14:04às vezes,
14:04o ideal,
14:05o que eu falo,
14:05a gente está falando
14:06dos casos mais graves,
14:08terminais ali.
14:09O ideal é que a gente
14:09previna,
14:10mas, infelizmente,
14:11não dá para prevenir
14:12todos os pacientes,
14:14e, infelizmente,
14:15a gente vai estar deparando
14:16por isso
14:16uma situação
14:18dessa na vida,
14:19que seja em casa,
14:20que seja,
14:21às vezes,
14:22no ambiente
14:22que tenha
14:23um público maior,
14:25de uma pessoa ali
14:26com aparado
14:26cardiorrespiratório.
14:27E o ideal
14:28é começar a fazer
14:29a reanimação
14:30e ali
14:31ter um descibulador, né.
14:33Quem vai chegar
14:34ao descibulador mais rápido
14:35vai ser o SAMU,
14:36no caso.
14:36Aproveitamente.
14:37Ou existem
14:39nos ambientes,
14:40por exemplo,
14:41estádio de futebol,
14:42a gente acabou de falar
14:42do que é a unidade
14:43de estádio de futebol,
14:44que tem um descibulador.
14:45O ideal é que a gente
14:46tenha um público treinado.
14:47Pessoas,
14:47a minha população
14:48precisa ser profissional
14:49de saúde
14:50para ser treinado?
14:51Não.
14:51Qualquer um
14:52pode ter esse treinamento.
14:53Aqui no Tribuna Amanhã
14:54a gente até ensinou
14:55como fazer
14:56a massagem cardíaca,
14:57que a gente mostrou,
14:58acho que foi no mês passado
14:59ou retrasado,
15:00uma criança, né,
15:01que aí tem a diferença
15:02da massagem na criança
15:04para a pessoa adulta,
15:05que acabou morrendo
15:06em decorrência
15:07de uma massagem
15:08que não foi feita
15:09de maneira adequada, né.
15:10E essa criança
15:11acabou indo a óbito também.
15:13Muito triste.
15:13Então, muito importante
15:15que as pessoas consigam, né,
15:17realizar de maneira
15:18correta e adequada
15:19a massagem.
15:20Agora, como o senhor
15:20bem colocou,
15:21Dr. Diogo,
15:21a gente está falando ali
15:22já da reta final,
15:23do caso extremo.
15:24O ideal é que a pessoa
15:25não chegue aí
15:26até esse ponto.
15:27qual a frequência
15:29quando a gente fala
15:30de check-up?
15:31Ah, qual foi a última vez
15:32que você fez
15:33um check-up no coração?
15:35De quanto em quanto tempo
15:36eu tenho que dar
15:37uma olhada ali
15:37no meu coração?
15:39Depende, assim,
15:39a partir dos 30 anos,
15:41é ideal a gente conseguir
15:42fazer,
15:43não só pelo coração
15:44diretamente,
15:45mas pelos fatores
15:46de riscos, né.
15:46avaliar a ferição de pressão
15:50arterial,
15:50níveis de glicose no sangue,
15:52níveis de colesterol, né.
15:54E isso, pelo menos, né,
15:56eu falo até a partir
15:57dos 18 anos ali,
15:59uma vez,
16:00se não tiver história,
16:01familiar,
16:02não tiver nenhuma doença,
16:04né, já crônica,
16:05uma vez a cada 3 anos.
16:06Mas aí, a partir dos 30 anos,
16:09anualmente,
16:10é ideal,
16:11tá, avaliando isso.
16:13E aí, aquela questão,
16:14se eu tiver fatores de risco,
16:18por exemplo,
16:18às vezes até menor,
16:20até controlar,
16:20por exemplo,
16:21abrir um quadro de pressão alta
16:23aos 20 e poucos anos,
16:25até eu conseguir
16:25ativar os níveis controlados,
16:26eu vou estar ali próximo
16:27ao médico, né,
16:29principalmente ao cardiologista.
16:31Mas,
16:31a gente fala de check-up,
16:33vou praticar uma atividade física
16:35que antes não praticava,
16:36fazer uma avaliação.
16:37Importante.
16:37Avaliação pré-treino,
16:39que a gente chama, né,
16:39avaliação pré-atividade física.
16:42Muito importante
16:42para evitar que tenha
16:43um mau súbito em academias
16:45ou durante a prática
16:46de dificuldade.
16:48E o,
16:49a gente orienta,
16:51é,
16:51a periodicidade
16:53depende muito
16:54dos fatores de risco
16:55e das doenças prévias.
16:56Mas, pelo menos,
16:58a partir aí dos,
16:59né,
16:59dos 20, 30 anos,
17:00uma vez ao ano.
17:01Uma vez a cada ano.
17:02Estão chegando
17:03algumas perguntas aqui,
17:04a gente está falando
17:04de exercício físico,
17:05chegou uma pergunta bacana
17:06aqui,
17:07da Elinalva.
17:09Elinalva contou
17:10para a gente
17:10que ela tem 46 anos
17:12e vai iniciar
17:14daqui a duas semanas
17:15em um grupo de corrida.
17:16Parabéns,
17:17está a Elinalva aí
17:18pela sua iniciativa.
17:19Ela quer saber
17:20se ela tem que tomar
17:20algum cuidado
17:21com o coração
17:22antes de começar a corrida.
17:25É válido fazer
17:26uma avaliação
17:27pré-atividade física, né?
17:29Pode ser com um médico,
17:32não precisa ser cardiologista,
17:33idealmente com um cardiologista,
17:34né,
17:35para avaliar mesmo,
17:36faz ali o exame básico,
17:38o exame físico básico
17:39para ver se tem alguma doença ali
17:40que às vezes não apresentou sintomas
17:42e até mesmo um eletrocardiograma,
17:44por exemplo,
17:44um exame básico,
17:46se tem alguma alteração
17:47e aí o cardiologista vai avaliar,
17:50o médico assistente vai avaliar
17:52se precisa de um exame adicional
17:53ou se está apta
17:55para poder fazer
17:55atividade física.
17:56Mas é válido sim
17:57fazer essa avaliação
17:58antes da atividade física, sim.
18:00Ah, então,
18:00recado para você,
18:01viu, minha amiga?
18:02Olha só,
18:03nosso tempo está acabando.
18:04Quero agradecer
18:04ao doutor Diogo Barreto,
18:06médico cardiologista,
18:07que falou aqui brilhantemente
18:08sobre saúde do coração,
18:10sobre prevenção,
18:11sobre os cuidados
18:12que a gente tem que ter.
18:14Obrigada, doutor Diogo,
18:14pela participação
18:15e até a próxima, tá?
18:16Eu agradeço o convite
18:17mais uma vez.
18:18Valeu, doutor Diogo.
18:19Tchau.

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