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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) avançou 0,42% em setembro, acima dos 0,36% registrados em agosto e superando as expectativas do mercado, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Alan Ghani analisou.
Comentarista: Alan Ghani

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Transcrição
00:00A gente fala de economia porque o índice geral de preços mercado acelerou a alta 0,42% em setembro.
00:09O resultado ficou acima do esperado, foi o que mostrou dados então divulgados pela Fundação Getúlio Vargas.
00:15Vamos conversar mais uma vez com o Alan Gani sobre esse índice, né, Gani, que serve como referência para contratos de aluguel.
00:22Teve essa alta de 0,42% no mês de setembro. O que que explica esse movimento então de alta?
00:29Olha, basicamente ocorreram altas tanto no atacado, preços ao atacado, também ao consumidor, né?
00:36E aí o movimento de uma menor deflação dos alimentos acabou impactando no IGPM, acelerando na passagem mensal.
00:45E também aquele fim do bônus de Itaipu, que impactou negativamente as contas de energia elétrica no mês anterior, no mês de agosto.
00:54Houve queda, acabou o bônus, então agora alta. E também algumas altas, né?
00:59Tanto de matérias-primas quanto também de produtos agrícolas lá no atacado.
01:05E aí acaba também futuramente ocorrendo um repasse para o consumidor.
01:10De qualquer maneira, o índice veio acima do esperado, acelerou em relação ao mês anterior,
01:16mas não traz grandes preocupações no campo inflacionário.
01:20Até porque as altas de matérias-primas que ocorreram no indicador não são aquelas com grande potencial de repasse ao consumidor.
01:30De qualquer maneira, sempre quando o IGPM sobe, sobe também contratos de aluguel.
01:36Porque é uma prática aqui no Brasil de reajustar os aluguéis com o IGPM.
01:41O que não faz muito sentido, mas ficou assim por muitos anos.
01:46Agora, Gani, o que dá para se fazer para tentar frear um pouco essa possibilidade de alta?
01:53Ou isso está dentro de um escopo, dentro de uma programação sazonal?
01:57Não, isso não tem muito o que fazer.
01:59Para falar a verdade, o Banco Central já vem fazendo esse trabalho, né, Nonato?
02:03Com a Selic no patamar de 15%.
02:06É um remédio muito amargo, é uma política monetária bastante restritiva, porém necessária.
02:14E, em certo sentido, o Banco Central vem conseguindo o seu objetivo,
02:19porque a gente percebe um arrefecimento da inflação.
02:23Tanto do IPCA, quanto também do IGPM.
02:26É claro que a inflação ainda está acima do teto da meta,
02:32mas a gente percebe essa desaceleração inflacionária
02:35muito em função da política monetária, taxa de juros, mais restritiva.
02:42Portanto, o remédio é sempre o mesmo.
02:44É taxa de juros e torcer para esse dólar cair ainda mais.
02:49Se o governo fizer a sua lição de casa com ajuste das contas públicas,
02:53aí é possível o dólar cair ainda mais
02:55e também ter um impacto positivo para a população na inflação, com menor inflação.
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