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Mais de 4 milhões de estudantes no Brasil enfrentaram atraso escolar em 2024, segundo um estudo da Unicef. Apesar disso, o número ainda apresenta uma queda de quase um ponto percentual em comparação com o ano de 2023. O problema atinge cerca de 14% dos meninos e 10% das meninas.
Reportagem: Daniel Lian

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Transcrição
00:00Mais de 4 milhões de estudantes do Brasil enfrentam atraso escolar, segundo o estudo da Unicef.
00:06A reportagem é de Daniel Lian.
00:08Do total de estudantes da educação básica no país, 12,5% ainda tinham 2 anos ou mais de atraso escolar em 2024,
00:17o que representa 4,2 milhões de alunos com distorção e idade série.
00:22Esse número, no entanto, é menor do que o apontado no ano anterior, quando eram 13,4% dos estudantes nessa condição.
00:32Os dados são do Censo Escolar 2024, do INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira,
00:41e serviram como fonte para o relatório da Unicef, agência que é o Fundo das Nações Unidas para a Infância.
00:48O levantamento traz recortes relevantes sobre desigualdades por raça e gênero.
00:55A distorção e idade série entre estudantes negros da educação básica no ano passado chegou a 15,2%,
01:03quase o dobro da registrada entre brancos, que foi de 8,1%.
01:09O problema afeta mais meninos, 14,6%, do que meninas, que representam 10,3%.
01:19A ex-diretora global de educação do Banco Mundial, Cláudia Costin,
01:23destaca que isso se deve à jornada reduzida em sala de aula.
01:28Infelizmente, as crianças, sobretudo de escolas públicas e que vêm de meio mais vulnerável,
01:37dada a curtíssima jornada escolar que nós temos no Brasil, que no ensino fundamental é de 4 horas
01:44e no ensino médio é de 5, bem diferente dos países que têm bons sistemas,
01:49nós não temos tempo na jornada escolar para fazer uma recuperação de aprendizagem como deveria ser.
01:56A especialista em políticas educacionais acrescenta que alunos de classes mais elevadas
02:02têm condições de ter aulas particulares para recuperação
02:06e que os mais vulneráveis acabam se desmotivando e muitas vezes abandonando os estudos.
02:14Como não há condições numa jornada tão curta que isso aconteça,
02:19esse aluno vai repetindo de ano ou até se desmotivando, abandonando a escola,
02:27depois ele percebe o erro que fez, volta.
02:30Então isso faz com que a gente tenha um percentual elevado de distorção e idade séria.
02:38O remédio para minimizar esses efeitos, além de investimentos bem direcionados,
02:43está no avanço da ampliação do número de estudantes em tempo integral
02:48e na valorização dos profissionais da educação.
02:53Permitir que a gente possa mais rapidamente avançar para escolas em tempo integral,
03:00com professores majoritariamente alocados a uma única escola,
03:04com melhores condições de trabalho, portanto, e que aí na jornada escolar
03:10se reserve um tempo para recompor a aprendizagem de quem perdeu,
03:15para que a gente rapidamente garanta a diminuição dessa distorção
03:21e do risco do abandono escolar.
03:24Os maiores déficits estão nas regiões norte e nordeste do país,
03:28em áreas periféricas, na zona rural e entre estudantes pobres, pretos,
03:34e indígenas.
03:36O relatório, criado em 2018, leva a um conjunto de recomendações
03:41para que estados e municípios construam políticas de enfrentamento
03:45à cultura do fracasso escolar e de superação da distorção e idade séria.
03:51E aí
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