Pular para o playerIr para o conteúdo principal
Em Natal, no Rio Grande do Norte, um paciente recebeu por engano um rim que não era compatível com seu tipo sanguíneo. O erro ocorreu devido à semelhança de nomes na fila de transplantes. Após a cirurgia, o paciente precisou ser levado à UTI, e o órgão não pôde ser reaproveitado. O Hospital Universitário Onofre Lopes abriu procedimento interno para apurar o caso.
Reportagem: Icaro Carvalho

Assista ao Morning Show completo: https://youtube.com/live/VX_onZZpf6w

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Baixe o AppNews Jovem Pan na Google Play:
https://bit.ly/2KRm8OJ

Baixe o AppNews Jovem Pan na App Store:
https://apple.co/3rSwBdh

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

#JovemPan
#MorningShow

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Repercuti uma notícia absurda com A maiúscula aqui, pessoal.
00:05Com certeza, acho que é a mais absurda e vai ficar por conta da capital Potiguar de Natal.
00:10É, meus amigos, na capital do Rio Grande do Norte.
00:12Um transplante de rim foi feito na pessoa errada.
00:17Sim.
00:18Nosso repórter, o Ícaro Carvalho, já vai se juntar a nós, não se antes eu ouvi aqui.
00:22Doutora Priscila Silveira, você já viu algo remotamente parecido?
00:25Marinho, rim não.
00:26A gente observa, às vezes, a pessoa operar um dedo, alguma perna, alguma coisa ali ortopédica.
00:33Tem gente que já amputou perna errada, né?
00:35Por isso que eles marcam até com um X a perna, às vezes, quando vai fazer a cirurgia.
00:38Exatamente.
00:40Essas notícias de ortopedia, não estou dizendo que é corriqueiro, mas a gente já deve ter visto.
00:45Agora, um rim, inclusive não tendo a chance de ser aproveitado, obviamente, né?
00:51Me parece ali que ele também teve reação.
00:54Então, é um absurdo.
00:56A gente tem que trabalhar com a questão da inobservância ali do dever de cuidado, né?
01:00Eu não vi ali uma conduta dolosa.
01:02Ai, vou trocar ali um rim pelo outro.
01:05Mas vai ter que se apurar aí essa atitude, essa conduta.
01:09E no meio, pro final da fala da nossa doutora Priscila Silveira,
01:12a gente recepcionou novamente todo mundo nos ouvindo pela Rede Jovem Pan de Rádio.
01:16Pra vocês que podem ter tomado um susto nesse momento,
01:19realmente aconteceu isso, pessoal.
01:21Transplante de rim na pessoa errada.
01:22Isso aconteceu em Natal, capital do Rio Grande do Norte.
01:26E agora, com o nosso repórter, o Ícaro Carvalho, ao vivasso da capital Potiguar,
01:30tentar, né?
01:31Nos explicar que história é essa.
01:33A palavra é sua, Ícaro.
01:34Vai que é sua.
01:35Um abraço, pessoal.
01:37Você que nos acompanha no Morning Show, na Rede Jovem Pan.
01:39Pois é, uma notícia bem inusitada e diferente aqui na nossa cidade, né?
01:46Aconteceu no Hospital Universitário Nofre Lopes,
01:49que é um hospital de referência aqui no transplante de órgãos na capital Potiguar.
01:54É um hospital vinculado à EBSER, empresa brasileira de serviços hospitalares, né?
01:59Um hospital federal.
02:01E essa situação ocorreu aí nos últimos dias.
02:03Mas, pelas informações que nós apuramos, o erro ocorreu porque os pacientes teriam ali nomes parecidos, né?
02:12E aí, os dois estavam na lista de espera para esse transplante de rim.
02:17E aí, após esse paciente apresentar ali reação, ser levado, inclusive, para uma unidade de tratamento intensivo,
02:26aí o pessoal identificou ali o erro.
02:28O rim foi retirado desse paciente e aí não pôde mais ser aproveitado em outro paciente.
02:37A gente sabe, né?
02:38Como é que funciona o transplante de órgãos.
02:40Mas, para quem nos acompanha, entender também o rim, depois que ele é retirado de uma pessoa, né?
02:47Uma pessoa ali, por exemplo, que morre e aí a família autoriza a doação de órgãos,
02:52ele tem ali pouco tempo, poucas horas para que ele possa ser aproveitado, né?
02:57Na pessoa que está na fila de espera.
03:00É realmente uma corrida contra o tempo.
03:02A doutora pode até explicar isso posteriormente.
03:05É uma corrida contra o tempo para se fazer exames, compatibilidade.
03:10Então, é um erro realmente aí.
03:12Esse rim, infelizmente, não vai mais poder ser aproveitado nesse outro paciente, né?
03:18E, infelizmente, coincidentemente, essa situação ocorre aí no final de setembro,
03:25que é o mês em que a gente trabalha a conscientização sobre a importância da doação de órgãos, né?
03:32O Hospital Universitário Onofre Lopes emitiu uma nota dizendo que está apurando com rigor
03:37esse evento e um procedimento de transplante renal.
03:40Diz também que todas as providências foram imediatamente tomadas.
03:44notificação dos órgãos competentes, né?
03:47A Secretaria Estadual de Saúde, a Central de Transplantes aqui do Rio Grande do Norte.
03:52E aí, também, claro, o acompanhamento clínico integral do paciente,
03:56um suporte psicológico também para esses familiares.
03:59E, o mais importante, um processo interno para se apurar responsavelmente
04:04toda a cadeia de eventos que culminaram nesse transplante renal.
04:08A previsão aí, portanto, é de conclusão de 60 dias.
04:12Eles disseram aqui, inclusive, na nota, que já realizaram, desde 1998,
04:17mais de 854 procedimentos de rim e de córnea,
04:21que são aí as especialidades do Hospital Universitário Onofre Lopes.
04:25Então, vamos acompanhar agora essa situação aqui em Natal.
04:29E que situação, né?
04:31Inacreditável, inaceitável esse caso.
04:33A apuração com rigor é o mínimo que o Hospital Universitário Onofre Lopes
04:37pode realizar nesse momento, né?
04:38E, claro, enfim, a gente agradece a tua presença aqui, todas as informações.
04:44E, claro, torcer para que haja uma resolução, uma punição.
04:47Essa, sim, exemplar a todo mundo que participou dessa verdadeira pataquada criminosa.
04:53David de Taço, a gente vem dizendo aqui já há um bom tempo, né?
04:56Que nos meios médicos já há um consenso crescente
05:00de que profissionais não gabaritados, não equipados,
05:04vêm sendo inseridos no mercado de trabalho
05:06através das usinas de diplomas médicos e as unisquinas, né?
05:10Está aí, talvez, mais um exemplo disso, né?
05:12Sem dúvida, Marinho.
05:13Tem que ser muito bem apurado.
05:14Eu já acompanhei essa transição de órgãos.
05:18Às vezes, a leva de helicóptero, de avião,
05:21tem que ser um procedimento muito rápido
05:23para poder salvar uma vida.
05:25E é extremamente importante que a fila ande também, né?
05:29Para que as pessoas se conscientizem
05:30quanto à doação de órgãos.
05:32E quando há o doador, quando a família fornece esse benefício,
05:36não pode haver um erro como esse.
05:38Então, realmente, é um caso, sim, que nos espanta bastante
05:41e que a gente torce para que não aconteça mais.
05:45É, meus amigos, lamentava para dizer o mínimo.
05:48Agora, podemos trazer mais um comentário aqui, minha diretora,
05:51Helena, até porque tem...
05:52Vamos aqui.
05:53Mano Ferreira, o que você achou?
05:54Já viu algum caso parecido?
05:55É inacreditável.
05:56Infelizmente, em alguns erros médicos,
05:58a gente tem noticiado com certa frequência até, né, Marinho?
06:03Mais do que devia.
06:05O hospital é universitário,
06:07mas não dá para botar a culpa no estagiário, né?
06:10É surreal que a gente veja uma situação como essa acontecer,
06:14um desrespeito.
06:15E, mais uma vez, aquela situação de desumanização do paciente.
06:19Total.
06:19Como se o que está em jogo ali fosse simplesmente um órgão,
06:23um pedaço de pele ou, enfim, de organismo,
06:28e não um ser humano.
06:30Imagina a situação de estar no meio,
06:33no lugar desse paciente.
06:35É absolutamente lamentável,
06:37precisa ser devidamente apurado pelas autoridades,
06:41e o procedimento no hospital precisa ser radicalmente revisto
06:46com o treinamento de todas as equipes
06:48para que uma situação absurda como essa não venha a se repetir.
06:52Lembremos o básico, né?
06:53A diferença entre um médico cirurgião e um apresentador,
06:56como eu, um comentarista como humano,
06:58é que se nós erramos aqui,
07:00a gente pode, enfim, só pedir desculpa, perdão,
07:02e tocar o barco em diante.
07:03Se o médico errar, pode ser tarde demais,
07:06como ao que tudo indica é o caso em Natal.
07:08Claro, punição rigorosa é o mínimo que pode se esperar por lá.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado