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O jurista Miguel Reale Júnior, em conversa com Marco Antonio Villa, desvenda os fatores por trás da popularidade de Jair Bolsonaro. O especialista argumenta que as redes sociais e um profundo mal-estar social foram determinantes para a ascensão do ex-presidente.

Confira o programa na íntegra em: https://www.youtube.com/live/bghkDCApfhA

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Transcrição
00:00Com base nesse perfil final que o senhor fez do ex-presidente Jair Bolsonaro,
00:05como é possível explicar que ainda ele tem uma presença e as pesquisas demonstram isso tão grande
00:11para o cenário eleitoral do ano que vem, tendo em vista, inclusive, não custa recordar,
00:16que ele está inelegível, portanto ele está nas pesquisas, mas não está, né,
00:20mas ele está inelegível e agora, sofrendo, todos nós acompanharemos a partir da semana que vem
00:25uma ação penal, ele é réu em cinco crimes, como explicar essa permanência, então?
00:31Eu creio que quem melhor apresenta esse quadro do populismo de direita,
00:40que assoma importância em vários países, inclusive na nossa Itália,
00:45isso tem, está manifesto com a Meloni, na Argentina com o Milley,
00:51é o Empoli, num livro fabuloso chamado O Engenheiro do Caos, né,
00:58mostra como há uma exploração, há um novo partícipe desse processo político,
01:05que são as redes sociais, e as redes sociais estão ligadas,
01:08tem também um outro trabalho interessantíssimo, Jonathan Haidt,
01:12que é sobre moral e política, né, mostrando que essa conjugação de moral e política,
01:18ela é desastrosa, ela é uma bomba que explode,
01:23sendo, captando as vontades de uma imensa massa que vive com problemas de desencanto,
01:37desencanto com a política, desencanto com a própria vida, né,
01:40que não gostam do que estão vivendo, é tudo um sentimento de frustração,
01:46de irrealização, e esse sentimento de frustração é muito captado e explorado,
01:52e se faz uma relação entre a existência desse mal-estar social,
01:57é um mal-estar social com a política,
02:00e se apresenta sempre um salvador da pátria, uma figura mítica,
02:07eu quero lembrar, nós tivemos uma ditadura, mas essa ditadura não contei de um ditador,
02:12nós tivemos uma ditadura que foi a ditadura do sistema militar,
02:17os presidentes variavam, eram substituídos,
02:22não havia uma figura central, mítica, que fosse adorado,
02:26não, mas o Bolsonaro é o sujeito adorado,
02:28por uma parte da população, como um mito, um mito, um mito, um mito de quê?
02:33Ele nunca disse uma palavra, ele é de uma ignorância brutal, né,
02:37ele é uma pessoa tosca, deseducada, deselegante, e viu um mito, né,
02:46um mito que não admite nada que não seja ele e sua família,
02:51e portanto, ele que está aí a responder pelo crime de golpe de Estado.
02:55Então, na verdade, é entre as redes sociais,
03:00mobilizadas nesse instante de grande mal-estar social,
03:04viabiliza, ajudou, viabilizou o surgimento de uma figura como o Bolsonaro,
03:11de um populismo de direita,
03:14explorador dos sofrimentos, das desilusões, das falhas humanas,
03:20e apresentando soluções mágicas que nem são claramente especificadas,
03:28mas porque elas são muito mais apontando negatividades
03:31do que apontando caminhos e estradas positivas.
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