Pular para o playerIr para o conteúdo principal
Direto de Abu Dhabi (EAU), Renan de Souza explicou por que Trump assinou ordens executivas sobre fiança, queima de bandeira e tropas da Guarda Nacional. Além disso, o motivo dele se encontrar com o presidente sul-coreano Lee Jae-myung para discutir investimentos e segurança militar, com tensão sobre tarifas e presença de soldados norte-americanos.

🚨Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber todo o nosso conteúdo!

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC nas redes sociais: @otimesbrasil

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: https://timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

#CNBCNoBrasil
#JornalismoDeNegócios
#TimesBrasilCNBC

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00E o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve se encontrar logo mais com o líder da Coreia do Sul, numa reunião bilateral.
00:07E o republicano mais cedo assinou ordens executivas. A gente vai saber então dessas movimentações do dia,
00:13conversando agora com o meu parceiro de Fast Money, o Renan de Souza, na nossa conexão São Paulo-Abu Dhabi.
00:19Renan vai trazer as novidades da agenda e também o que a gente pode esperar desse encontro entre Trump e Lee Jae-myung.
00:26Falei certo esse nome, Renan? Vamos começar falando das ordens executivas?
00:32Alguma novidade palpitante, questões mais internas? O que veio com essas assinaturas?
00:37Boa tarde, boa noite para você.
00:41Olá, Nath. Muito boa tarde para você e para todos que nos acompanham aqui no Fast Money.
00:46Nath, falou certinho, o nome do presidente sul-coreano é Lee Jae-myung.
00:51É quase um trava-línguas, mas está certinho, esse mesmo é o nome dele.
00:54Agora, Nath, em relação às ordens executivas, horas atrás o presidente Donald Trump assinou ali no Salão Oval da Casa Branca
01:01ordens executivas de cunho mais nacional, de problemas internos.
01:06A primeira delas foi justamente para acabar com a fiança sem dinheiro,
01:12isso porque Washington, na capital dos Estados Unidos, desde o início da década de 90,
01:17tem uma possibilidade de que quem cometeu crimes que não são violentos,
01:21que não apresentam nenhum tipo de risco à comunidade ou também não tem risco de fugir do país,
01:26eles podem receber fiança sem ter que pagar dinheiro da fiança.
01:30O que acontece é que essa lei foi criada para reduzir as desigualdades sociais,
01:35porque as pessoas mais ricas poderiam pagar fiança e os mais pobres não.
01:40Então, o Donald Trump acabou com essa lei, ele disse que quer acabar com essa lei também de maneira nacional,
01:45esse é um tema bastante polêmico nos Estados Unidos, ele assinou uma segunda ordem executiva também
01:51para justamente usar a lei para pessoas que queimam a bandeira dos Estados Unidos.
01:59E aí, se a pessoa, inclusive, que cometeu esse ato não for um cidadão americano, norte-americano,
02:05essa pessoa pode ter visto revogado.
02:07Então, há uma série de consequências para essa lei.
02:10E ele acabou tocando também na questão que tem causado bastante polêmica ali nos Estados Unidos
02:16em relação da utilização de tropas da Guarda Nacional em Washington, na capital dos Estados Unidos,
02:23porque o presidente Donald Trump está dobrando a aposta e promete utilizar essas tropas também
02:28em outras grandes cidades, como, por exemplo, Chicago e Baltimore.
02:32Inclusive, daqui a pouco, autoridades de algumas dessas cidades devem tentar debater
02:39essa notícia, essa ação do presidente Donald Trump, justamente no momento em que ele se encontra
02:46ali na Casa Branca daqui a pouco com o presidente sul-coreano.
02:50Esse encontro está um pouco atrasado porque o presidente Donald Trump se estendeu agora há pouco
02:55nas perguntas, respondeu a diversas perguntas de repórteres.
02:59Inclusive, ele falou sobre a questão da Intel, que os Estados Unidos, o governo norte-americano,
03:05comprou ações da Intel, se tornando ali, na prática, um pouco dono da Intel, a gente
03:11pode dizer assim, essa empresa que é uma grande produtora de chips.
03:15E aí, mais cedo, a CNBC, Kevin Hassett, que é o conselheiro do presidente Donald Trump,
03:22conselheiro econômico, disse que a ideia dos Estados Unidos é mais ou menos criar uma espécie
03:27de fundo soberano, algo que já existe em países, muitos países da Ásia, aqui do Oriente Médio.
03:33Então, ele deu essa ideia de que o governo dos Estados Unidos pode utilizar mais desses
03:38mecanismos para ter mais dinheiro, para criar essa espécie de fundo soberano.
03:43Obviamente, isso não é novo no governo dos Estados Unidos.
03:47A gente lembra que, na crise financeira de 2008, 2009, o governo norte-americano comprou
03:53ações de bancos, como JP Morgan, como outras empresas grandes, durante a crise financeira.
04:00Então, é um movimento diferente que a gente está vendo do governo dos Estados Unidos,
04:04mas ainda falta um pouco de clareza sobre essa questão de compra de ações da Intel e também
04:10ficar claro como pode funcionar essa espécie de fundo soberano norte-americano.
04:15Eu quero saber mais dessa questão do encontro com o presidente da Coreia do Sul, mas antes
04:22só me fala uma coisa, essa história dessas ações, da compra de ações da Intel, então
04:27é como se o governo americano estivesse se tornando sócio, é como não, está se tornando
04:31sócio de uma empresa privada.
04:34Isso tem precedentes ou é uma coisa inédita?
04:37Isso, como já aconteceu até mesmo, quando havia essa crise financeira em 2008, 2009, o governo
04:47americano foi lá e ajudou diversas empresas, especialmente empresas do setor financeiro,
04:53para evitar uma queda maior do sistema financeiro quando teve a crise lá no passado.
04:58Obviamente, a gente está num momento que não há crise financeira, então não há uma
05:04justificativa para isso.
05:05Não é algo extremamente raro de se acontecer, acontece.
05:09A gente lembra que o governo Obama já ajudou no passado também as montadoras norte-americanas
05:15em meio à crise, mas a questão relacionada à Intel especificamente está relacionada à
05:21questão de liderança na produção de chips.
05:24A gente sabe que os chips são extremamente importantes nessa corrida pela inteligência
05:30artificial e os Estados Unidos estão concorrendo com a China nesse sentido.
05:35Então, aparentemente, o movimento do governo americano é ter a liderança na questão da
05:41inteligência artificial e, por isso, ter mais participação nessas empresas, porque
05:46a gente lembra que, além da Intel, recentemente os Estados Unidos também anunciou com a NVIDIA
05:53uma espécie de parceria para receber de volta alguma taxa pela venda de chips para a China.
05:59Então, é um movimento agora diferente para liderança em um determinado setor econômico, Nath.
06:06Agora, Renan, voltando ao encontro de hoje, o que é importante a gente ter em mente,
06:11para além do encontro em si mesmo, quais são os pontos mais sensíveis da relação
06:15hoje entre Washington e Seul e a gente deve observar, então, tem pontos de atrito, tem pontos de fortalecimento?
06:23Conta para a gente.
06:26Muito, Nath.
06:27Essa não deve ser uma daquelas reuniões muito tranquilas, porque há mais pontos de atrito
06:33até do que pontos de convergências, mesmo os Estados Unidos e a Coreia do Sul sendo ali
06:40grandes aliados militares. Um dos motivos dos atritos que a gente pode ver é porque
06:46durante um bom tempo a Coreia do Sul não conseguiu dialogar com os Estados Unidos
06:51porque estava sem presidente. A gente cobriu isso aqui no Money Times,
06:55o antigo presidente acionou a lei marcial, então houve um vácuo de poder na Coreia do Sul.
07:00Agora, Lee Jae-myung é o presidente da Coreia do Sul.
07:04Só que a questão toda agora na Coreia do Sul é que não houve esse diálogo prévio com a Casa Branca.
07:10As tarifas continuam para a Coreia do Sul. O presidente reduziu, Donald Trump reduziu
07:14de 25% para 15%, ainda tarifas altas.
07:19Mas a Coreia do Sul vem agora com uma proposta de um investimento para os Estados Unidos.
07:25O próprio presidente da Coreia do Sul vai tentar ganhar os olhos e atenção do presidente Donald Trump
07:30porque ele criou um programa chamado Make America Shipbuilding Great Again,
07:36faça a indústria de construção de navios dos Estados Unidos grande outra vez.
07:42Esse movimento já tem até um nome, se chama MAGA, parece MAGA, que é um movimento do presidente Donald Trump,
07:48porque Trump, desde a campanha, fala muito sobre a reconstrução da indústria naval norte-americana.
07:55E aí o presidente da Coreia do Sul vai levar esse investimento de 150 bilhões de dólares
08:00para abrir novos estaleiros nos Estados Unidos, treinar pessoal nos Estados Unidos
08:06e ajudar até na manutenção de navios da marinha norte-americana.
08:10Então, é uma tentativa de ganhar o presidente Donald Trump,
08:13porque os Estados Unidos estão muito atrás nessa indústria.
08:17Tem menos de 1% da construção de navio, a China domina o mercado com 50%,
08:23a Coreia do Sul tem 30% e o Japão 10%.
08:26E o presidente Donald Trump quer aumentar essa indústria.
08:29Então, para poder tentar tirar, reduzir a tensão das relações,
08:34é isso que o presidente sul-coreano vai levar para o presidente Donald Trump agora.
08:38E, por outro lado, o presidente Donald Trump quer que a Coreia do Sul
08:42fique mais responsável por sua própria segurança.
08:46Os Estados Unidos têm uma grande base militar na Coreia do Sul,
08:49tem uma grande aliança com a Coreia do Sul,
08:51inclusive, neste momento, realizam exercícios militares conjuntos.
08:56Mas o presidente Donald Trump quer trazer de volta para casa,
08:59ou realocar, alguns dos 30 mil soldados norte-americanos
09:03que estão estacionados na Coreia do Sul.
09:06E só para finalizar, essa pode ser uma reunião potencialmente muito tensa.
09:11Isso porque, minutos, horas atrás, antes dessa reunião,
09:14o presidente Donald Trump publicou na rede social Truth
09:17um questionamento sobre o que estava acontecendo na Coreia do Sul,
09:21se era uma revolução ou se era uma perseguição,
09:23e não deu muitos detalhes.
09:25E ninguém entendeu por que ele fez essa mensagem.
09:27E agora há pouco, na Casa Branca,
09:29os repórteres perguntaram por que dessa mensagem.
09:31E ele disse que ouviu que, na Coreia do Sul,
09:34está tendo uma certa perseguição a igrejas.
09:37Inclusive, houve uma batida numa base norte-americana.
09:40Ele falou que não gostou disso e vai perguntar para o presidente sul-coreano.
09:44E aí fica a dúvida no ar se a gente vai ver outra reunião tensa,
09:48como aconteceu com Zelensky em fevereiro,
09:50ou com o presidente sul-africano.
09:52Então, essa, potencialmente, não vai ser das reuniões mais tranquilas
09:56que a gente vê na Casa Branca, Nath.
09:59Então, Renan, é isso? Já deveria ter começado?
10:02Exato. Já deveria ter começado.
10:06O presidente sul-coreano chegou agora há pouco.
10:09Está um pouquinho atrasado, mas daqui a pouco,
10:11o presidente Donald Trump senta para a reunião bilateral
10:13com o presidente sul-coreano.
10:15E aí a gente vai entender mais sobre o que vem aí
10:18dessas negociações entre Coreia do Sul e Estados Unidos, Nath.
10:22Ah, e daqui do nosso cenário eu vejo o Switcher, né?
10:25Que é a nossa central de controle.
10:26E vejo que a equipe do Fast Money está de olho já
10:28com as imagens ao vivo lá, direto da Casa Branca.
10:31você também vai estar acompanhando.
10:32Então, a gente traz, claro, para você que está acompanhando
10:35a gente aqui no Times Brasil, assim que as coisas acontecerem.
10:38Renan, obrigada por enquanto.
10:40Daqui a pouco a gente se fala mais. Valeu.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado