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Durante discurso em cerimônia do Novo PAC, em Sorocaba, o presidente Lula destacou a importância de tratar as pessoas com respeito, garantir acesso rápido à saúde, fortalecer a educação e promover inclusão social. Ele também relembrou sua relação com a cidade, falou sobre investimentos no interior paulista e a criação da primeira universidade federal local.

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Transcrição
00:00Agora a gente vai para um outro evento em Sorocaba, onde o presidente Lula está falando.
00:05É um evento para entrega aí de alguns bens para o interior de São Paulo.
00:10E a gente vai ouvir então agora a fala do presidente Lula.
00:13Levava uma cesta de dentadura pronta.
00:19Uma cesta.
00:21Chegava numa região, chamava as pessoas que não tinham dente,
00:25ia pedindo para as pessoas experimentarem como se fosse um sapato.
00:2838, 39, 40, 44, está apertado, está afogado.
00:33Ora, não era possível a gente permitir que uma pessoa escolhesse uma prótese como se fosse uma coisa trivial.
00:44Ou seja, para você usar uma prótese tem que ter um molde.
00:48Aquilo é delicado.
00:49Você tem que experimentar uma vez, duas vezes, morder, experimentar, morder.
00:54Às vezes muita gente não acostuma, dorme colocando a dentadura dentro do copo d'água.
01:01Vocês que têm pai, mãe e avó sabem disso.
01:05Então o que faltava, na verdade, era tratar as pessoas apenas com respeito.
01:09Porque as pessoas mais humildes desse país não querem ser tratadas com luxo.
01:14A gente quer ser tratado com respeito.
01:17E ter dente na boca.
01:21Uma vez eu estava...
01:23Uma vez eu ritmei uma delegação de trabalhadores sem terra
01:26que tinham um acampamento no Porto de Suape, em Pernambuco.
01:29E nós sentamos numa mesa para conversar e eu coloquei uma tigelinha de castanha de caju
01:35e todo mundo comia e um cara não pegava.
01:39Eu perguntei para o cara, você não gosta de castanha?
01:42Ele falou, presidente, eu gosto.
01:44Mas olha a minha boca, abre a boca.
01:46Não tinha um dente.
01:47Eu não posso mastigar.
01:50E o cara que não tem um dente, ele não mastiga carne,
01:52não mastiga castanha, não come amendoim, não sorri, tem medo de mostrar a boca.
01:57Ou seja, garantir que essas pessoas tenham acesso ao mínimo necessário.
02:04É preciso que a gente saiba mais do que fazer ponte ou viaduto.
02:10É preciso que a gente saiba fazer aquilo que o povo necessita.
02:14Carinho, aconchego e tratá-lo com o amor que é preciso tratar.
02:21Porque tem muita gente...
02:23Tem muita gente que não sabe o que isso é necessidade.
02:29Tem muita gente que não se dá conta, sabe que não faz falta.
02:33Até acha bonito.
02:34Nossa, que moça bonita sem dente.
02:37Olha, alguém pode ser bonito sem dente?
02:41Não é possível.
02:42Não é bonito, não é moral, não é decente.
02:46Não para a pessoa, para o Estado que deixa a pessoa ser daquele jeito.
02:51Para o Estado.
02:53Então, o que nós queremos é provar que é possível tratar esse povo com o mínimo de deficiência,
03:00com o mínimo de respeito.
03:02Mas tem gente que não gosta que a gente faça isso.
03:05Tem gente que não gosta porque quando um governo como o meu
03:08gasta, gasta, não inverte, 400 bilhões de reais para fazer política de inclusão social,
03:17tem gente que não gosta.
03:19Tem gente que acha que esse dinheiro deveria estar na especulação.
03:23Os banqueiros, para que gastar dinheiro com o pobre?
03:26Esse Lula é um babaca.
03:29Pobre, pobre, que detesta, pobre, que...
03:31Agora, agora o mais especialidade que nós estamos fazendo, agora tem especialidade.
03:37A minha agonia, e o Padilha sabe disso desde 2012,
03:41é que as pessoas mais humildes aqui de Sorocaba,
03:44eles conseguem numa UPA,
03:46eles conseguem no UBS,
03:48eles conseguem fazer a primeira consulta.
03:51Aí, quando ele faz a primeira consulta, o médico fala,
03:52olha, o seu coração está batendo fora de ritmo.
03:58Então, você precisa procurar um cardiologista.
04:00Aí, a mulher sai do consultório do médico,
04:05vai na secretaria da UBS,
04:06olha, o doutor disse que é para marcar um cardiologista.
04:10Aí, a moça, olha, a filha,
04:11hoje vai no computador,
04:12olha, só daqui 10 meses.
04:16Aí, a pessoa volta para casa,
04:18com um problema no coração,
04:19para esperar 10 meses.
04:21Aí, depois de 10 meses, ela vai.
04:24Chega lá, é atendida,
04:26até com um sorrisinho da atendente.
04:28E ela fala, olha, eu vou no cardiologista.
04:31Vai no cardiologista.
04:32Ele fala, puxa vida,
04:33você tem que fazer uma...
04:35Como é que é, Padilha?
04:37Ecocardiograma.
04:38Você tem que fazer uma ressonância magnética.
04:41Aí...
04:42Sintilografia.
04:43Sintilografia.
04:44Essas coisas todas.
04:46Aí, a moça sai do consultório do especialista,
04:50a doente vai lá e fala para a mocinha do balcão,
04:52Olha, ele pediu que eu fizesse uma ressonância magnética.
04:57Aí, ela vai no computador,
04:58pá, pá, pá, pá.
04:59Olha, só daqui a 10 meses,
05:03um ano, um ano.
05:05Aí, a pessoa volta para casa,
05:07na expectativa de que a doença vai melhorar,
05:10e ela vai estar viva daqui a um ano,
05:11dois anos, três anos.
05:13Então, eu estou obsessando,
05:14eu preciso garantir a segunda consulta,
05:17e a máquina imediatamente,
05:21para que as pessoas não morram na expectativa.
05:24Antes, as pessoas morriam porque não tinha remédio.
05:27Quantas pessoas pegavam a receita,
05:29não tinha dinheiro para comprar na farmácia,
05:31colocava a receita no criado,
05:34colocava a receita embaixo do travesseiro,
05:36sabe, ou no guarda-louça,
05:39e morria sem poder comprar o remédio.
05:42Nós criamos a farmácia popular.
05:44E hoje, nós entregamos 41 remédios
05:46dos mais delicados,
05:48de grata para as pessoas.
05:51Então, isso é construir um país chamado soberano.
05:57Eu vou no médico,
05:58ele pede um cardiologista,
05:59eu tenho que ter lá uma semana, 10 dias,
06:00mas eu tenho que ter rapidez.
06:03Aí, o médico pede uma máquina,
06:04eu tenho que ter rapidez.
06:06Se eu quiser salvar a vida,
06:08se eu quiser apenas enterrar,
06:10sabe, deixa lá,
06:10faz que nem o bezedor,
06:12mandava eu colocar algodão com água no dente, porra.
06:15Meu dente ia ficar bêbado,
06:16e eu não ia curar meu dente.
06:18O dente ficava dançando na boca,
06:21sabe.
06:21Então, essas coisas é que fazem a diferença
06:24entre governar e cuidar.
06:28Porque a palavra correta não é governar,
06:31é cuidar.
06:31Eu quero cuidar desse país.
06:34Por isso que o presidente americano
06:35não dê palpite aqui,
06:37porque aqui cuidamos nós.
06:42Aqui cuidamos nós.
06:45E é por isso,
06:46é por isso que muita gente
06:49fica implicando,
06:50porque a gente cuida das pessoas
06:52que mais necessitam,
06:53porque é assim na vida.
06:54Eu digo sempre,
06:56governar é como uma mãe.
06:59Não tem nada que pareça mais com o governo
07:01do que uma mãe.
07:02Uma mãe cuidadosa.
07:04Uma mãe pode ter dez filhos.
07:07Os dez pode ser o galeguinho
07:09mais bonito dela.
07:10Mas ela vai dar sempre um chamego maior
07:13para aquele que tiver um problema de saúde.
07:16Aquele que tiver mais fragilizado.
07:18É aquele que vai ter um denguinho.
07:20É aquele que vai ter um pedacinho de bicha mais.
07:22É aquele que vai ter um dononinho a mais.
07:24É aquele que vai fazer um chamego a maior.
07:27É assim que a gente tem que governar.
07:29O rico não precisa de mim.
07:32Quando ele precisa,
07:33é para pegar muito dinheiro emprestado.
07:34Quem precisa de mim é o pobre desse país.
07:37O pobre é a pessoa que a gente tem que governar.
07:41Então,
07:42eu tenho,
07:43eu tenho muito orgulho.
07:45Tenho muito orgulho porque
07:46eu aprendi tudo isso
07:49numa coisa chamada Escola da Vida.
07:52Eu aprendi.
07:53Leandro,
07:54eu gosto de Sorocaba
07:55porque eu vim aqui há muito tempo.
07:57Há muito tempo.
07:59E eu tinha um grande amigo meu,
08:01metalúrgico,
08:02ferramenteiro,
08:03que trabalhava numa empresa
08:04que hoje não existe mais,
08:06a Brastemp.
08:07Era uma fábrica de geladeira,
08:09de fogão.
08:10E o meu companheiro Bolinha,
08:12ele inclusive sofria...
08:14ele...
08:16ele...
08:17na verdade,
08:19ele sofria de epilepsia.
08:22Então,
08:22muitas vezes,
08:22a gente ia em casa
08:23tomar uns golos
08:26que ninguém era de ferro,
08:28terminava uma assembleia
08:29no sindicato.
08:32A gente ia para casa
08:34conversar.
08:35Ele era muito bom de política,
08:38muito competente.
08:39A gente tomava os golos.
08:41E, às vezes,
08:41Padilha,
08:42ele tinha um ataque de epilepsia.
08:44E eu tinha que levar ele
08:45na Vila Baeta,
08:46às vezes,
08:46meia-noite,
08:47uma hora da manhã,
08:48eu levava o Bolinha para casa.
08:50E nós fizemos uma amizade
08:51extraordinária
08:53até que ele veio para Sorocaba.
08:55E aqui em Sorocaba,
08:56para mim,
08:57a surpresa,
08:57ele falou,
08:57Lula,
08:58eu vou ganhar aquele sindicato.
09:01E, pouco tempo depois,
09:02ele virou presidente do sindicato.
09:04E era uma figura excepcional.
09:07Eu era presidente,
09:08eu via aqui no enterro dele,
09:09no meu segundo mandato.
09:11Então,
09:12a minha relação com Sorocaba,
09:14além dessa relação
09:14com o sindicato,
09:16a relação com Hamilton Caiara,
09:18que sou fundador do PT,
09:20vereador e deputado federal,
09:21deputado estadual.
09:23Então,
09:24eu acho essa cidade
09:25uma cidade bonita.
09:28É uma cidade bonita,
09:29é uma cidade que tem
09:30um padrão de vida
09:31acima da média
09:32de outras cidades.
09:34E eu fico feliz com isso,
09:35porque os trabalhadores
09:37morando bem,
09:38sabe,
09:38as pessoas querem morar bem.
09:41Ninguém,
09:41ninguém,
09:41ninguém faz opção
09:42por ser pobre.
09:44Ninguém.
09:45Todo mundo quer ter o melhor.
09:48Todo mundo quer se vestir bem.
09:50Todo mundo quer morar bem.
09:51Todo mundo quer educar bem
09:52os seus filhos.
09:54É para isso que a gente nasce.
09:55fica adulto,
09:57casa,
09:57constrói família.
09:59O maior sonho de uma mãe
10:00é ver a filha formada.
10:03É ver um filho formado.
10:04Não tem nada mais sagrado,
10:06não é dinheiro
10:07que ela tem
10:07para dar para o filho.
10:09É educação
10:09que faz a diferença
10:11na vida das pessoas.
10:12É educação.
10:13é por isso.
10:15É por isso.
10:17É por isso que aqui em Sorocaba,
10:22sabe,
10:22eu fiz a primeira universidade federal
10:24dessa cidade
10:25e fui eu que fiz.
10:28Porque tem uma história,
10:30tem uma história
10:32para os prefeitos
10:33de outros estados
10:34saber o seguinte.
10:36Aqui em São Paulo
10:37houve uma revolução em 32.
10:38uma revolução
10:40ou uma tentativa de golpe
10:41contra o Getúlio Vargas
10:42em 32.
10:44E o governo federal,
10:45o Getúlio derrotou
10:46os paulistas
10:46que é a chamada
10:48a chamada
10:49revolução de 32.
10:51Não tem nada de revolução,
10:53foi uma tentativa de golpe
10:54dos paulistas,
10:55da elite paulista
10:56para não deixar Getúlio
10:57governar esse país.
10:59O Getúlio ganhou.
11:00Então os paulistas
11:02muito espertos
11:03que eram,
11:04vocês querem saber
11:05a esperteza de paulista?
11:06É só conhecer
11:07a história dos bandeirantes.
11:09É só conhecer.
11:10Aí o que acontece?
11:11Os paulistas falaram,
11:12bom,
11:13o Getúlio ganhou o poder,
11:15mas a inteligência
11:16vai ser nossa.
11:18E criaram a USP
11:19em 32.
11:21E a USP efetivamente
11:22é o maior centro
11:23de inteligência
11:24desse país,
11:25porque é a única
11:26universidade brasileira
11:27que está entre
11:28as 100 melhores do mundo.
11:30E é verdade
11:31que São Paulo
11:32produziu
11:32grandes quadros
11:34para governar
11:34esse país.
11:36Então a influência
11:37de São Paulo
11:38é muito grande.
11:39É muito grande.
11:41E não tinha
11:42universidade federal
11:42em Sorocaba.
11:44Não tinha em São Bernardo.
11:45Bom, daqui a pouquinho
11:46então a gente vai
11:47voltar com informações
11:48sobre o discurso
11:49do presidente Lula
11:50em Sorocaba.
11:51A nossa produção
11:51está acompanhando.
11:52Se tiver qualquer
11:53informação relevante
11:54para os seus negócios,
11:56daqui a pouquinho
11:56a gente passa para vocês.
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