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O ministro do STF, Flávio Dino, decidiu que leis estrangeiras não têm validade no Brasil. A decisão de Dino não cita especificamente a lei Magnitsky, mas produz efeitos que tentam blindar o ministro Alexandre de Moraes de restrições impostas pelos Estados Unidos. Comentaristas: Mano Ferreira, Jess Peixoto, Anna Beatriz Hirsh e Jota
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NotíciasTranscrição
00:00O ministro do STF, Flávio Dino, ex-ministro de Justiça e Segurança Pública do governo Lula,
00:05decidiu que leis estrangeiras não têm validade aqui no Brasil.
00:09É, meus amigos, a decisão do ministro Dino, né, não cita especificamente a lei Magnitsky tão debatida e tão em voga,
00:16mas, olha, produz efeitos que tentam blindar, sim, o ministro Alexandre de Moraes de restrições impostas pelos Estados Unidos,
00:24uma vez com a Magnitsky imposta e efetivada.
00:27E é nessa queda de braço entre governo americano de Donald Trump e certos setores dos poderes do Brasil
00:34são os banqueiros quem realmente estão preocupados, não poderia ser diferente,
00:38afinal a maioria tem negócios com os Estados Unidos e podem sofrer multas pesadíssimas e sanções escorxantes,
00:44portanto, fica um verdadeiro barata voa, ninguém sabe em quem acreditar e no que fazer,
00:49e assim o reino da insegurança jurídica e da falta de previsibilidade acaba ganhando contornos ainda mais dramáticos, né, Mano Ferreira?
00:57Exatamente, Marinho. Eu diria que a decisão do ministro Flávio Dino, ela é tão revolucionária como dizer que a IOU são vogais, né.
01:06É óbvio que uma lei estrangeira vale no território estrangeiro, uma lei brasileira vale no território brasileiro,
01:14esse é o conceito de soberania nacional, criado junto do Estado moderno,
01:20depois das revoluções francesas, da Revolução Americana, enfim,
01:25desse período em que definimos o Estado-nação como a unidade básica da organização política no mundo.
01:33A questão é que justamente no mundo extremamente globalizado,
01:38o grande ponto, né, é como que a gente consegue fazer com que haja uma consertação entre as regras.
01:47Aí a gente tá falando do sistema da globalização,
01:49a gente tá falando dos organismos multilaterais e da capacidade dos diversos estados cooperarem
01:55e terem um mínimo de coordenação para, com isso, gerar segurança jurídica para a operação.
02:03O que a gente tá diante é de um desmoronamento desse sistema
02:07que gera insegurança jurídica para todos os envolvidos,
02:12especialmente nesse caso para o sistema financeiro nacional.
02:15Mas é apenas uma decorrência do que estamos vivendo com a aplicação da sanção,
02:21da lei Magnitix e de todo esse conjunto de medidas
02:25que, no fundo, estão colocando em desmonte o sistema internacional que sustenta a globalização.
02:34E isso é muito grave porque a gente sabe a globalização é uma ferramenta,
02:39um instrumento de prosperidade.
02:41E a insegurança jurídica é o contrário, é algo que trava as relações econômicas
02:49e, com isso, a geração de riqueza, emprego e renda para todas as pessoas.
02:54Vamos jogar limpo aqui com a nossa amada, querida e sempre esclarecida audiência
02:57que não há decisão monocrática de ministro, não há decisão colegiada de corte,
03:02não há decisão do Congresso brasileiro
03:03ou nem dos comandos intergalácticos desse planeta ou dessa existência
03:09que mudem o fato que a lei Magnitix sequer pretende produzir efeitos em solo estrangeiro
03:14e, sim, no solo americano.
03:16E qualquer um que quiser acessar os mercados e recursos americanos,
03:19ou seja, trocar, transacionar em dólar,
03:21terão, sim, que lidar com as consequências que, querendo ou não, sempre vêm depois.
03:25Eu vou engajando todos vocês aqui, convocando a todos vocês aqui,
03:28ligadaços aqui, principalmente no nosso YouTube,
03:30sempre frenético, sempre participativo,
03:32para todo mundo deixar aqui sua opinião
03:34sem filtro, sem censura, sem limites, com contundência,
03:38criticando, concordando, discordando.
03:40Enfim, tribuna livre, palanque, sempre democrático aqui no nosso Morning Show.
03:44Então é importante a gente sentir o pulso da nossa audiência.
03:46Turbina aí os comentários, compartilhe sem moderação
03:48e deixe o joinha para a nossa transmissão chegar o mais longe possível.
03:51Agora, Jota, quero te ouvir, porque, pelo visto,
03:54chegamos ao momento onde tem que desenhar certas coisas, né?
03:57Tem que desenhar, Marinho, e eu fico constrangido.
03:59Ontem, quando eu fiquei sabendo essa notícia, eu fiquei constrangido.
04:02Porque nessa mesma semana, nós estávamos discutindo
04:04a iniciativa da deputada federal Fernanda Melchiona,
04:07do pessoal, que fez praticamente a mesma coisa.
04:09A gente disse, olha, isso é impossível,
04:10isso não vai ter efeito nacional.
04:12Dá uma semana, o Flávio Dino vai lá e faz a mesma coisa.
04:14Mas sabe o que eu fico pensando?
04:16É que, muitas vezes, infelizmente, a nossa Constituição,
04:19que todo mundo elogia, né?
04:20Enfim, a Constituição que dá direitos, que dá garantias,
04:22não fala de dever, mas direitos e garantias é com ela mesma.
04:25Então, ele vai lá o ministro, né?
04:27Fica lá procurando uma palavra, garantia, pessoa humana, dignidade.
04:31Alguma brecha ele vai achar.
04:33E quando ele acha essa brecha, ele pega uma DI,
04:35pega uma DPF, pega a sigla que ele quiser,
04:38e por aí ele consegue ler eles lá.
04:39E ele tem autonomia pra ler eles lá.
04:41Então, ele passa por cima do presidente,
04:43passa por cima de 81 senadores,
04:45passa por cima da Câmara dos Deputados,
04:47e passa a fazer política.
04:48Inclusive, quando a gente fala do ministro Flávio Dino,
04:51a gente poderia ter dito pra ele,
04:52era só ter continuado a política.
04:53Não teria dificuldade nenhuma, lá ele poderia fazer política.
04:55Não no Supremo Tribunal Federal, né?
04:59É, o custo pro país pode ser brutal,
05:01porque cá entre nós os banqueiros brasileiros
05:03podem ter todos os defeitos do mundo,
05:04mas eles são alfabetizados e têm instinto de sobrevivência, né?
05:08Eu sinceramente acredito que, na visão deles,
05:11não há uma verdadeira queda de braço em curso
05:13entre Dino, STF e os Estados Unidos,
05:15que na prática eles vão ter que sim
05:17cumprir os efeitos da Magnits,
05:19que caso contrário, enfim, terão qualquer transação,
05:22qualquer acesso aos mercados e recursos americanos,
05:24vedado.
05:25E aí que mora o perigo, né, Aninha?
05:26Como é que você tá vendo isso?
05:28Oi, André, bom dia.
05:29A gente tá vivendo uma situação extremamente delicada, né?
05:33Primeiro que eu acho que é importante a gente esclarecer
05:35que o ministro Flávio Dino, ele deu essa decisão
05:37no bojo de uma ação que nada tem a ver
05:39com as questões políticas que a gente tá discutindo.
05:42Me parece que eram duas empresas
05:43que estavam numa discussão comercial
05:45e submeteram essa questão às leis inglesas.
05:49Então, o que ele fez...
05:50No caso de Mariana, tragédia de Mariana.
05:52Isso.
05:52Barragem de Mariana.
05:53Exato.
05:54Pode até ser uma indireta,
05:56mas a verdade é que esta decisão,
05:59ela foi tomada num outro contexto.
06:01Eu acho que isso é importante da gente esclarecer.
06:03E o ponto aqui é,
06:05existe a questão da soberania americana
06:07que pode aplicar as sanções
06:09da forma que ela entender cabíveis e aplicáveis, né?
06:13Com o perdão da repetição.
06:15Mas também existe uma questão pro Brasil,
06:17que é extremamente importante,
06:19de entender até onde vai os efeitos
06:22de uma decisão estrangeira dentro do país.
06:24Porque o Mano coloca que existe uma questão de globalização
06:26e a gente não consegue mais dissociar
06:28questões internacionais do que acontece dentro do país.
06:31Por exemplo, o que acontece dentro de uma instituição financeira.
06:35Porque ela tem caráter internacional.
06:36Então, como o Brasil vai lidar com questões como essa?
06:41Concordo com o Jota que talvez esse papel,
06:44talvez não, eu tenho certeza,
06:45que esse papel era do Congresso.
06:47Mas estamos diante de um caso concreto,
06:49e veja, não estou falando nada de lei magnítica aqui.
06:52Mas estou dizendo da aplicação de questões
06:55de legislação internacional dentro do território brasileiro.
06:58E isso precisa ser discutido, debatido,
07:00pra gente não falar que foi uma pessoa só que decidiu.
07:03Cara, no meio dessa bateção de cabeça toda,
07:05vale a pena a gente também entender
07:08que a preocupação dos banqueiros é válida,
07:10pra dizer o mínimo, tá?
07:10Até porque a embaixada dos Estados Unidos no Brasil
07:14se manifestou em um post no X, antigo Twitter,
07:18republicando um texto da conta do Escritório
07:21para Assuntos do Hemisfério Ocidental
07:22do Departamento de Estado americano.
07:24E esse post diz aqui, eu abro aspas, tá, pessoal,
07:27que Alexandre de Moraes é tóxico
07:28para todas as empresas legítimas,
07:31indivíduos que buscam acesso aos Estados Unidos
07:33e seus mercados, nenhum tribunal estrangeiro
07:35pode anular as sanções impostas
07:37pelos Estados Unidos da América
07:38ou proteger alguém das severas consequências
07:41de descumpri-las.
07:42Cidadãos americanos estão proibidos
07:44de manter qualquer relação comercial com ele.
07:47Já cidadãos de outros países
07:49devem agir com cautela.
07:50Quem oferecer apoio material
07:52a violadores de direitos humanos
07:54também pode ser alvo de sanções.
07:56Fecha aspas.
07:57É, meus amigos, eu fico pensando
08:00os banqueiros brasileiros nessa altura
08:02devem, vão querer, para tentar se proteger,
08:05não sei, talvez reivindicar alguns danos morais
08:07ou danos Alexandre de Moraes, nesse caso,
08:10para realmente evitarem ter que lidar
08:11com toda essa situação.
08:14Jess Peixuto, trocadilho infame
08:15para a gente começar a vender.
08:17É um bom trocadilho, André,
08:18porque dá margem para a gente avaliar
08:21o que essa decisão é.
08:22Embora seja, de fato, sobre o caso da BHP
08:24e de Mariana sobre a situação ali
08:27de tudo o que aconteceu
08:28ao redor da Vale, da Barragem,
08:30essa é uma decisão que vem
08:32num momento específico, né?
08:34Não era como se esse processo
08:35tivesse que ser julgado aquele dia
08:37e essa decisão fosse naquele âmbito
08:39por determinada necessidade muito específica.
08:42É um recado, é uma mensagem.
08:44Flávio Dino é um político experiente,
08:46ele sabe como esses recados funcionam.
08:49E a realidade é que,
08:50resumindo muito essa medida,
08:51o que ela passa é que decisões
08:54que sejam ordens judiciais
08:56de outros países,
08:58elas só são validadas
08:59se passarem pelo STF.
09:00Então, determinadas solicitações
09:02para não inclusão
09:03em determinados sistemas de pagamento,
09:05tudo isso é também
09:06uma ordem estrangeira, muitas vezes.
09:08E a grande questão é que criaria-se
09:10uma barreira em torno disso.
09:12Não obstante, já mostra aí
09:14a declaração da própria Embaixada
09:16dos Estados Unidos,
09:17que repostou um órgão
09:18do Departamento dos Estados dos Estados Unidos,
09:23que é assim que funciona
09:24e é assim que eles estão interpretando.
09:26É desta forma.
09:28E veja, a Lei Magnitsky,
09:30pessoal, ela nada tem a ver com soberania.
09:32Isso é desinformação.
09:34Por que ela não tem nada a ver com soberania?
09:37Porque, no final das contas,
09:38ela diz respeito às instituições
09:40que estão e querem operar
09:41dentro do território dos Estados Unidos.
09:44São sistemas dentro do território dos Estados Unidos.
09:47É por isso que os bens que são removidos,
09:50os bens que são ali removidos
09:52da pessoa que os detém,
09:53são bens que estão nos Estados Unidos
09:55e não em qualquer lugar do mundo.
09:57Então, todo banco no mundo
09:59é livre para não ter relações comerciais
10:01com os Estados Unidos.
10:02É, mas Jess...
10:02Não, mas Jess, não.
10:04Eles não têm culpa
10:05de serem o país com o maior
10:07espólio financeiro e econômico do mundo.
10:10Isso não muda o argumento da soberania.
10:13O mérito da aplicação,
10:14nesse caso concreto,
10:15porque a questão é...
10:17Os Estados Unidos estão dizendo
10:18que a forma como
10:20Alexandre de Moraes
10:22aplica a lei brasileira
10:24seria uma violação de direitos humanos.
10:27Mas isso não...
10:28Mas isso não tem nada a ver.
10:32Porque, no final das contas,
10:33o que eu estou dizendo...
10:34Mas esse é o mérito da decisão deles.
10:36Mas eu não estou olhando sobre a...
10:38Eu estou olhando sobre a lei magnítica independente,
10:40porque eles também podem falar isso da Venezuela.
10:44Então, aplicar os russos também é soberania.
10:46Mas a questão da soberania
10:47só entra nessa discussão
10:49por conta do mérito
10:50da aplicação específica
10:52contra o ministro Alexandre de Moraes.
10:55Entendo o que você está falando.
10:57Eu não acho, não sou da opinião
10:58que necessariamente isso signifique...
11:01O que é o ponto aqui?
11:02Quando a gente está olhando
11:03para a questão da soberania,
11:04as críticas que estão se fazendo
11:06sobre a soberania
11:07é que é como se os Estados Unidos
11:08colocassem a Magnitsky
11:09para impedir que bancos
11:11fizessem determinadas coisas no Brasil.
11:13O que eu estou refutando aqui
11:15é que não é isso.
11:16Vamos para o contexto geral.
11:17Agora, no que tange...
11:18Toma um minuto antes de me interromper.
11:20No que tange...
11:22A razão pela qual eles estão fazendo isso,
11:24eu também discordo.
11:26Eu não estou falando sobre o mérito.
11:28Eu estou falando sobre a lei.
11:29Esse mesmo argumento do mérito,
11:31ele também diz respeito à soberania da Rússia
11:34de ser uma ditadura.
11:35Ele também diz respeito à soberania da Venezuela,
11:38de ter o Chaves.
11:38Então, para mim, a grande questão
11:40é a aplicação da lei.
11:41Se os bancos deveriam ter que acatar,
11:44em tese,
11:45o que os Estados Unidos estão dizendo ou não.
11:47Essa lei também é conhecida como morte financeira
11:49porque os Estados Unidos têm domínio
11:51do sistema bancário no mundo.
11:53Mas o meu ponto é
11:54que quando eles aplicam essa lei,
11:56é sobre os Estados Unidos
11:57colocarem uma determinada sanção
12:00dentro da legislação e do território
12:02dos Estados Unidos.
12:03acaba afetando outros players,
12:05outros agentes,
12:06porque eles querem manter esses bancos,
12:08essas relações comerciais
12:09com os Estados Unidos.
12:10No que tange à parte da razão,
12:12aí eu acho que é outra discussão.
12:14Eu não acho que os Estados Unidos
12:15necessariamente deveriam ficar interferindo.
12:18Mas esse é um papel que ele faz
12:19há um longo período
12:20da história da humanidade
12:22em vários países como Venezuela,
12:24Rússia e tantos outros pelo mundo.
12:26Bom, o que é diferente
12:27é que o Brasil é uma democracia.
12:29O que é diferente
12:30é que não dá para forçar a barra
12:33e comparar,
12:34por mais que tenhamos críticas internas
12:37à forma como o ministro Alexandre de Moraes
12:39atua,
12:41não dá para comparar
12:42o Supremo Tribunal Federal brasileiro
12:45com o venezuelano.
12:46São situações completamente diferentes.
12:50E vale lembrar,
12:51a Lei Magnitics foi aplicada
12:54após uma sanção coletiva
12:58à economia brasileira,
13:00que teve como justificativa
13:03na carta original
13:05também questões relacionadas
13:08ao funcionamento do judiciário brasileiro,
13:10misturando questões
13:12que não deveriam ter nada a ver.
13:13O debate sobre soberania
13:15acaba entrando por conta disso,
13:17por conta das motivações
13:19que estão guiando
13:20declaradamente
13:22as decisões
13:23do governo americano
13:25em relação
13:26a sancionar
13:26o Brasil
13:27e o ministro Alexandre de Moraes.
13:30Só nos últimos dias,
13:31claro que os holofotes
13:32se voltaram ali
13:33para a rotina
13:34do ministro Alexandre de Moraes.
13:36Foi visto lá
13:36mostrando o dedo médio
13:38na Neoquímica Arena
13:39recentemente,
13:40logo depois
13:41do anúncio das sanções.
13:42Foi visto até
13:43fazendo um belo exercício
13:44de ombros
13:45ali no Esporte Clube Pinheiros,
13:46tradicional clube
13:47aqui da elite paulistana
13:48nos Jardins.
13:49até visto supostamente
13:50ali num belo roupão
13:51aveludado
13:52numa sauna
13:52utilizando o WhatsApp
13:53e outros recursos
13:54e redes sociais.
13:56Então, enfim,
13:57é alguém,
13:58inclusive,
13:58almoçando num restaurante árabe.
14:00Então, realmente,
14:01as pessoas estão em cima
14:02da rotina dele
14:03para ver até que ponto
14:04ele, de fato,
14:04está ou não
14:05infringindo a lei,
14:07a sanção
14:08da lei magnética
14:09que foi posta,
14:10querendo ou não.
14:11Agora,
14:11me surpreende um pouco também
14:12que talvez
14:13com essas notinhas
14:14sucessivas,
14:16os americanos
14:16com órgãos oficiais
14:17vão chutando
14:18Alexandre de Moraes
14:19em público
14:19e a gente não vê
14:20mais notinhas
14:21de solidariedade
14:22dos órgãos brasileiros
14:23em torno dele.
14:24Será que pode ser
14:25um sinal,
14:26nem que seja velado
14:27de que talvez
14:28as pessoas aqui
14:30no Brasil
14:30possam não querer
14:31serrar fileira com ele
14:33ou estar do lado dele
14:34uma vez que o caos
14:35seja instalado
14:35principalmente
14:36na questão bancária
14:38como a gente está vendo agora?
14:39Pode ser que estejam
14:39tentando se descolar
14:40dele aos poucos.
14:42Quem tem poder
14:43nessa república
14:43é a Aninha Beatriz.
14:45André,
14:46eu acho que
14:47assim,
14:48quem não está
14:49do lado
14:49do Alexandre de Moraes
14:51não vai começar
14:52a estar do lado dele
14:53por conta da aplicação
14:54dessa sanção
14:55ou das consequências
14:56que isso traz
14:57à população brasileira.
14:59Da mesma forma
14:59que quem está
15:00junto
15:02com o Alexandre de Moraes
15:03não vai deixar
15:04de estar
15:05por conta dessa situação.
15:06Eu não acho
15:07que isso seja
15:08preponderante,
15:10predominante.
15:10E está aí
15:11a minha maior crítica
15:13a essa intervenção
15:14americana
15:15por assim dizer.
15:16Porque ela acaba
15:17não mudando
15:19a opinião
15:20de qualquer brasileiro
15:21com relação
15:21ao ministro
15:22Alexandre de Moraes
15:23porque a gente já vive
15:23num momento
15:24de tamanha
15:25extrema polarização
15:26que ninguém vai mudar
15:28de lado
15:28e segundo
15:30que a gente
15:30acaba trazendo
15:31consequências
15:32para a população
15:33brasileira
15:34como um todo
15:34sem
15:36assim
15:37você não está
15:38atingindo
15:38quem você gostaria
15:39de atingir
15:40e está prejudicando
15:41o resto da sociedade.
15:42Essa é a minha crítica.
15:43Mas eu acho
15:43que são coisas diferentes.
15:45Existe uma sanção
15:46que é a magnética
15:47e existe uma sanção
15:47que são as tarifas.
15:48Eu acho absurdo
15:49totalmente proporcional
15:51à questão das tarifas.
15:52A lei magnética
15:53no entanto
15:54é um recurso
15:54dos Estados Unidos
15:55sobre a forma
15:56como eles
15:57e seu governo
15:58encara determinada
15:58autoridade.
15:59Não é novidade
16:00já está no ornamento
16:01deles desde ali
16:02do Barack Obama
16:03e está sendo utilizada.
16:04A medida da lei magnética
16:06em tese
16:06é sobre o indivíduo
16:08e eu acho
16:08que se a crítica
16:09é sobre o indivíduo
16:10mais vale a crítica
16:11direcionada
16:12ao indivíduo
16:13do que a prejudicar
16:14todo o Brasil.
16:15Então se fosse
16:16só magnética
16:16o problema do Brasil
16:17hoje
16:18se fosse só
16:19a aplicação do magnética
16:20não seria um problema
16:21seria ótimo.
16:22Por favor
16:23Estados Unidos
16:23se puder aí
16:24mas eu acho
16:25que o grande ponto
16:26acabou de dizer
16:27que seria ótimo
16:28mas aumenta
16:28a insegurança jurídica
16:30para o sistema
16:31financeiro brasileiro
16:32também.
16:32O grande ponto
16:32é o receio
16:33das instituições brasileiras
16:35perante o que pode
16:36vir a seguir
16:37porque o que aumenta
16:38a insegurança
16:38é o dino do nada
16:39tomar uma decisão dessa.
16:41A decisão do dino
16:43não muda nada
16:43a lei brasileira
16:44vale no Brasil
16:45a lei americana
16:46vale nos Estados Unidos
16:47isso sempre foi assim
16:48desde o Estado moderno.
16:49Mas ela em tese
16:50ela coloca uma barreira
16:51principalmente
16:52pense nas pessoas
16:52que estão processando
16:53lá na justiça inglesa
16:55que são os municípios
16:56inclusive porque
16:57tinha uma empresa inglesa
16:58envolvida ali
16:59na situação
16:59na verdade
17:01acho que é a BHP
17:02mas aí o que acontece
17:03eles iam receber
17:04esses valores
17:05eles iam ter indenização
17:06embora a sede
17:08seja lá
17:08indenização aqui
17:09e agora eles vão
17:10primeiro precisar
17:11de uma autorização
17:13do Supremo Tribunal Federal
17:14para que isso ocorra
17:16esse antes
17:17esse primeiro
17:17não existia
17:18a ordem de execução
17:20ela poderia ser direta
17:21então cria-se uma barreira
17:23se nada mudasse
17:24não precisaria nem
17:25dessa DPF
17:26então assim
17:26eu acho que no final
17:27das contas
17:28o que a gente tem
17:28que avaliar aqui
17:29é também o momento
17:31num momento em que
17:31a gente precisa negociar
17:33ontem a gente mencionou
17:34a matéria do
17:35The Washington Post
17:36que é um dos maiores
17:36jornais dos Estados Unidos
17:37que é querendo ou não
17:39ali um foguinho no Trump
17:41agora novamente
17:42já tem essa decisão
17:43que a própria embaixada
17:44dos Estados Unidos
17:45o Departamento
17:46de Estado
17:47responde assim
17:48então a gente está vendo
17:49a situação só piorar
17:50o que a gente precisa resolver
17:51que não é a Magnitsk
17:52o que a gente precisa resolver
17:53com urgência
17:54para o brasileiro
17:55que está sofrendo
17:55são as tarifas
17:56o Brasil pode pagar
17:58para ver se quiser
17:59vai ter que ter uma curva
18:00de aprendizagem
18:01basicamente do zero
18:02ao contrário da Rússia
18:03que basicamente
18:03teve sua economia
18:04desconectada
18:04do resto do mundo
18:05porém vem operando
18:07nesse cenário hostil
18:08contra os russos
18:09há muito
18:10quase meio século
18:11então talvez
18:12houve uma adaptação
18:14nos últimos tempos
18:14por parte dos russos
18:15mas a Magnitsk
18:16é fato
18:17está aí
18:17pode ser expandida
18:18para outros alvos
18:19mas enfim
18:20situação lamentável
18:21em todos os sentidos
18:21mas de novo
18:22a gente tentando
18:23se ater a realidade aqui
18:24mas de novo
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