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A resposta oficial do Brasil à investigação comercial instaurada pelos EUA, foi protocolada na última segunda-feira (18). Nela, o governo brasileiro afirma que não adota políticas discriminatórias e defendeu a soberania do STF e a legitimidade do Pix. O Itamaraty ainda defendeu que o comércio bilateral entre os países é mutuamente benéfico e que os Estados Unidos registram superávit histórico na relação. Comentaristas: Mano Ferreira, Jess Peixoto, Anna Beatriz Hirsh e Jota


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Transcrição
00:00Um pouco o enfoque pra ontem, pessoal, porque foi ontem que a esperada resposta oficial do Brasil
00:04à investigação comercial instaurada pelos Estados Unidos foi protocolada, tá?
00:09E nela, o governo brasileiro afirmou que não adota políticas discriminatórias
00:13e defendeu a soberania do Supremo Tribunal Federal e a legitimidade do PIX.
00:18Inclusive, o Itamaraty ainda defendeu, pessoal, que o comércio bilateral entre os países é mutuamente benéfico
00:23e que os Estados Unidos registram superávit histórico na relação.
00:26Até aí, um dado objetivo da realidade, mas antes fosse que a gente...
00:31Antes estivéssemos num contexto onde tão somente os fatos imperassem, né?
00:37Onde só os fatos importassem e não guerras de narrativas e quedas de braço de ambos os lados.
00:43Jota.
00:44Essa queda de braço, assim, Marinho, é algo assustador porque ver a forma como o governo do PT se readaptou
00:51e voltou pro jogo após essa discussão das taxações é algo surpreendente.
00:55É uma reviravolta hollywoodiana.
00:58Hollywoodiana.
00:59Eu ver que o governo está falando sobre soberania nacional quando passa pano por uma dívida bilionária da Venezuela,
01:05quando faz obras em Cuba e recebe como garantia charutos, é algo assustador.
01:10Eu vendo o governo que antes estava dizendo que ia fiscalizar o PIX e agora defendendo o PIX
01:15como um sinônimo de soberania, pelo amor de Deus, agora há pouco tempo a gente estava discutindo
01:18uma possível taxação do governo federal advinda de uma relação e de uma iniciativa do ministro Haddad.
01:25Então, só que soberania nacional é essa somente quando convém de um PIX que antes era questionado
01:30e foi iniciativa de um banco central que era tido como inimigo pelo governo federal.
01:34Então, é um discurso esquizofrênico que o PT tenta agora readaptar a sua rota discursiva,
01:41mas que quem é brasileiro, quem está acompanhando a política, mais do que, infelizmente,
01:46essa dualidade que nós temos entre discutir taxação e discutir anistia, sabe que isso não passa de um engodo.
01:51É, meus amigos, enfim, a gente quer entender exatamente até como que isso avançou a causa brasileira
01:59nessa situação toda, né?
02:00Porque eu acho que não é e nunca foi sobre um tarifácio e sim sanções econômicas,
02:04do ponto de vista americano, tá? Não estou concordando, discordando.
02:06São sanções econômicas visando conquistar objetivos e fins políticos, na visão dos americanos.
02:12Mas parece que o Brasil segue apenas vendo pela ótica comercial, mas tem muitos fatores
02:16e é importante a gente tentar destrinchar e dissecar um por um aqui para entender exatamente o que está pegando.
02:21Mas também, nesse sentido, nem os Estados Unidos estão fazendo análise racional,
02:25porque está tendo como efeito político o oposto do pretendido.
02:28Ele teve o fortalecimento da popularidade do presidente Lula,
02:32o que, a princípio, pelo que eu entendo, não era a intenção do governo Donald Trump.
02:37Então, a mistura entre política e economia nessas sanções
02:42mostra um desmonte de como funciona o sistema internacional
02:48que foi construído e liderado pelos próprios Estados Unidos.
02:52A gente está diante, nesse sentido, de uma barbaridade.
02:55É algo, assim, inacreditável como estamos tendo poderosos brincando com algo
03:02que é uma arquitetura delicada que construiu a globalização e a prosperidade do mundo.
03:10A gente está falando aqui das pessoas comuns.
03:12Estamos falando, por exemplo, da Taurus, lá no Rio Grande do Sul,
03:16que teve que dar férias coletivas para os seus funcionários,
03:20porque teve a suspensão de boa parte das exportações que faria para os Estados Unidos
03:27num ambiente de insegurança brutal,
03:30que acaba mostrando como pessoas de carne e osso brasileiros
03:36estão sendo vítimas completamente inocentes de uma situação
03:41que não deveria ter nada a ver com a capacidade produtiva dos brasileiros
03:46que exportam para os Estados Unidos.
03:48Então, é muito triste ver como a gente está assistindo a uma mistura
03:53em nome de interesses particularíssimos, pessoais, políticos,
03:58que interfere e modifica a vida real de brasileiros
04:02que deveriam ter todo o direito de sonhar com um futuro melhor
04:06e estão sendo prejudicados de forma arbitrária nesse contexto todo.
04:12De novo, eu vou partir para um rápido break só para quem está nos ouvindo
04:14pela rede Jovem Pan de rádio.
04:15O Morning Show volta já, já.
04:17A sua indignação, a indignação do mano aqui,
04:19eu tenho certeza que é compartilhado por muitos aqui,
04:21mas, de novo, sempre chega aquele encontro fatal,
04:27inevitável com a bigora da realidade, querendo ou não,
04:29do outro lado é a maior superpotência do nosso hemisfério
04:33que está realmente impondo isso.
04:35Agora, parece que eu fico pensando só na cabeça dos produtores e setores brasileiros
04:41que dependem do mercado americano em algum grau,
04:44no sentido de que eles podem estar completamente desesperados,
04:49achando que, vendo que o Brasil e quem os representa,
04:53puramente parece ver isso como um debate jurídico
04:55e sobre uma questão comercial e não concedendo sequer um milímetro,
05:00para pegar uma expressão que o ministro Alexandre de Moraes adora aqui, Jota,
05:03no sentido de tentar se ater ao que, de fato, é o pleito americano, entendeu?
05:07Não, eu acho que quando a gente está...
05:09Até que ponto essa estratégia é sustentável?
05:11Esse é o meu ponto.
05:11Quando nós estamos olhando para a tarifa,
05:13é um assunto muito mais complexo
05:15e que todo brasileiro precisa ser contra as tarifas.
05:18Eu acho impensável você ser favorável a tarifas
05:21e ao prejuízo do seu próprio país.
05:22Só que a grande questão é que o quão das tarifas é o contorno político?
05:26Pessoal, o Donald Trump colocou tarifas no Japão, na Coreia do Sul, no México,
05:30tarifas altas para o México.
05:32China, mas a China tem um contorno político próprio.
05:35Agora, a realidade é que vários desses não têm.
05:37Existe uma parcela nessas tarifas
05:39que provavelmente está na figura ali do momento político que a gente vive.
05:43Mas, particularmente, vendo a diferença entre Brasil e México,
05:47onde não tem a mesma situação,
05:49seria 10%, 15%.
05:50Então, a gente precisa entender que as tarifas aconteceriam
05:54provavelmente em qualquer cenário
05:56que elas estão sendo um instrumento dele pelo mundo.
05:59Só que, o que os países estão fazendo?
06:00Sentando na mesa para negociar.
06:02Por conta da carta e da configuração político,
06:05o governo brasileiro decidiu, em uma certa medida,
06:07não tomar esse caminho
06:08e tensionar mais para ter um crescimento político.
06:11Porque essa narrativa surgiu efeito político.
06:15Soberania nacional, Brasil é nosso,
06:17vamos lá, Vargas, mão cheia de petróleo.
06:18Petróleo. Então, tudo isso é uma narrativa.
06:21Então, eles estão medindo o custo.
06:23O que vale mais?
06:24Resolver esse problema ou deixar esse problema
06:26ser uma ferramenta para a nossa popularidade?
06:29A resposta foi simples.
06:31Além disso, eles deram um bode expiatório.
06:33Economia já ia mal, mas agora são as tarifas.
06:36Então, em uma certa medida, ajuda.
06:38Por outro lado, eu acho que a medida eficiente,
06:41nesse fim, a gente precisa ver,
06:43que acabou sendo a Magnitsky,
06:44porque eu tenho uma discordância que ela não muda nada.
06:48Porque o tom do Supremo Tribunal Federal
06:50e de alguns ministros que estavam calados,
06:53não falavam muito, acabou sim mudando.
06:56Outros não.
06:57Outros que sempre se mostraram,
06:59abre aspas aí, mais corajosos
07:01em relação às medidas que tomavam.
07:03Mas a grande questão é que existe uma tentativa
07:06de tensionar em determinados instrumentos de poder.
07:08Agora, o que é urgente?
07:10Que o governo brasileiro negocie,
07:12sente na mesa e não provoque.
07:13Eu acho que o Brasil precisa parar de provocar.
07:15Porque a gente não está provocando qualquer pessoa.
07:17A gente, infelizmente, está provocando
07:18a nação mais forte economicamente do mundo.
07:21E sejamos pragmáticos.
07:22O Brasil precisa crescer.
07:24O Brasil precisa ter uma economia viável.
07:26E não é fazendo isso.
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