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Rita Wu e Rodrigo Batista apresentam um programa inédito na TV brasileira sobre criptomoedas. Com 25 anos de experiência no mercado, sendo 13 no setor cripto, Rodrigo é um dos fundadores do mercado bitcoin.

Juntos, eles vão analisar o universo das criptos, trazendo entrevistas exclusivas, dicas práticas e muito conteúdo relevante para quem quer entender esse mercado que não para de evoluir.

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00:00Olá, Cripto Brasil já está no ar e no programa de hoje a gente vai trazer nossa cobertura completa
00:19do Blockchain Rio. Eu e o Rodrigo Batista estivermos por lá acompanhando o evento e vamos te atualizar
00:25sobre as principais discussões que aconteceram por lá. Tudo bem, Rodrigo? Qual é o balanço que você faz do Blockchain Rio?
00:32Olá, Rita. Olá, você que nos assiste. Bom, o evento foi ótimo. Eu, como entusiasta do mundo cripto,
00:39comparando ele com o primeiro evento que eu fui lá em 2013, em San José, lá no Vale do Silício,
00:45é um outro universo, não é mais uma mesinha cheia de nerds ali. Como empresário, já estou fechando contratos
00:51por conta do evento e, como entusiasta, eu acho que estava todo mundo muito otimista, né, Rita?
00:56Com certeza. Obrigada, Rodrigo. Bom, confira agora os destaques do programa de hoje.
01:02Tudo sobre o Blockchain Rio, que se consolidou como o maior evento de Web3 do país.
01:07Você confere também as atualizações sobre a fase 3 da implementação do Drex.
01:12O que o ex-jogador Leonardo Moura está fazendo no Blockchain Rio?
01:15Na quarta e na quinta da semana passada, o Expo Rio recebeu o Blockchain Rio.
01:22Com mais de 20 mil participantes, o evento posiciona o Brasil como protagonista na discussão
01:27sobre o futuro das finanças digitais.
01:32O Blockchain Rio, o maior hub de inovação de blockchain e finanças digitais da América Latina,
01:38se consolidou como o principal encontro da comunidade Web3 no país.
01:41O Blockchain Rio não é só um evento, né, o ecossistema, só eventos.
01:45Realizamos 30 esse ano no Brasil, fora do Brasil.
01:48Então, ele, de fato, por ter esse caráter, né, de ser uma construção contínua de um ecossistema,
01:53ele acaba trazendo para esse grande encontro do ecossistema todos esses setores, né,
01:57reguladores, bancos, empresas, academia.
02:01Então, isso aqui é o grande encontro de um grande ecossistema global, né?
02:04Principalmente agora, que o Brasil desponta como um dos países mais avançados em regulação
02:09e adoção de criptoativos no mundo.
02:12Tema que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tratou de jogar nos holofotes logo na abertura do evento.
02:19Galípolo garantiu que o PIX segue sendo público, que não vai ser privatizado.
02:24Desde seu lançamento, o PIX já acumula mais de 150 milhões de chaves registradas,
02:29mais de 250 milhões de operações e um número de usuários superior à população brasileira,
02:35considerando que 159 milhões de pessoas físicas e 15 milhões de empresas utilizam o meio de pagamento.
02:45Outro assunto em destaque no discurso, o Drex, nome dado ao Real Digital em Desenvolvimento pelo BC,
02:51recebeu aplausos no anúncio de que o projeto entra para a terceira fase, a fase 3,
02:56que vai discutir o uso de ativos tokenizados para baixar o efeito colateral de créditos.
03:02Não tem perspectiva de data de início e como que vai ser efetivamente.
03:07Eu acho que o Banco Central deve acabar essa fase 2, o relatório, com as conclusões,
03:11e preparar o início da fase 3 aí nos próximos meses, né?
03:15Mas é bem animador o fato de que agora eles concentraram num caso de uso
03:20que pode ser bastante interessante para a economia do país.
03:23Além de participar com a Parfum das pesquisas e negociações sobre o Drex,
03:27Viriato aproveitou o evento para promover a marca Rails,
03:31uma infraestrutura de blockchain para mercado financeiro e instituições financeiras.
03:36Nosso foco é bem, é um blockchain para bancos, né?
03:39Que a gente fala.
03:39Então, tem muitos bancos aqui participantes.
03:41A gente está fazendo projetos que já estão indo para a produção com alguns dos bancos.
03:45Então, a expectativa é aumentar a base de cliente, é fazer parcerias, né?
03:49Tem muita empresa tokenizadora que está tokenizando ativo de crédito, recebível.
03:54Então, eles vêm até a gente e a gente acaba ajudando eles nesse processo de tokenização.
03:58Speaker no evento, Sofia Deusberg, General Manager da Conduit no Brasil,
04:09uma empresa especializada em infraestrutura de pagamentos internacionais utilizando os stablecoins,
04:15disse que o evento está encurtando o espaço de conhecimento entre os players do mercado.
04:20Esse evento, o Blockchain EO, realmente é imperdível, né?
04:23Você está trabalhando nesse mercado de cripto, de stablecoins, de pagamentos,
04:28você tem que estar aqui e a gente veio, realmente, para conversar já com os nossos clientes.
04:33Muitos de nossos clientes já estão aqui hoje e, claro, trazer muito mais clientes para usar a nossa plataforma.
04:40Sofia afirma que a plataforma oferece uma alternativa moderna,
04:44permitindo liquidações internacionais quase em tempo real
04:47ao combinar stablecoins com moedas fiduciárias locais, por meio de infraestrutura cripto.
04:54A favor da empresa está a utilização de stablecoins lastreadas a 14 moedas fiduciárias em nove países,
05:02como Brasil, Estados Unidos, Nigéria e Quênia.
05:05A Conduit, a gente, no ano passado, transferiu mais de 10 bilhões de dólares, né?
05:11Então, de transferências globais que a gente ajuda os nossos clientes.
05:14Por mês, a gente tem uma média de 1 bilhão de dólares.
05:18Então, realmente, é um grande impacto que a gente está causando
05:21nesse mundo de movimento de dinheiro global.
05:24Não é mais o futuro, é o presente.
05:27Pagamentos Globais hoje está aqui com stablecoins e estamos aqui para ajudar.
05:32Rodrigo, um dos grandes temas relacionados a finanças digitais no blockchain Rio foi stablecoins.
05:37Acho que não poderia ser diferente.
05:39Queria saber de você se você realmente acha que os pagamentos globais com stablecoins
05:43e stablecoins já são uma realidade presente mesmo.
05:48Com certeza, Rita.
05:49E cada país, cada pedaço do mundo tem ali o seu use case, né?
05:55Então, aqui a Sofia estava falando ali como a Conduit está ajudando empresas
05:59a transferirem dinheiro entre diversos locais, por exemplo, o Brasil, o Quênia.
06:05A gente tem países como, por exemplo, a Bolívia e a Nigéria.
06:08A Nigéria, por exemplo, eu tenho muitos clientes lá, Rita, e a gente vê que o uso está aumentando muito
06:14e esse uso é muito no varejo ali.
06:17São pessoas no dia a dia usando stablecoins para pagamento.
06:21No caso da Bolívia, eles já dão preços nos supermercados, por exemplo, em stablecoins
06:26e já falam que aceitam stablecoins de dólar.
06:29Então, os países que têm moedas mais fracas já estão dolarizando a sua moeda ou dia a dia, né?
06:36Não oficialmente, mas o dia a dia ali via stablecoins.
06:39No caso brasileiro, tem muitas empresas estrangeiras, como, por exemplo, plataformas de tecnologia,
06:46as bets, que usam stablecoins para transferir esse dinheiro para suas matrizes.
06:51Tem muita gente que é contra esse uso, mas a realidade está se impondo e essas stablecoins
06:58estão sendo usadas pelas pessoas e pelas empresas da maneira que elas acham melhor
07:02e esse uso já é gigantesco no mundo inteiro, Rita.
07:06Obrigada, Rodrigo.
07:07Bom, um dos anúncios que gerou muita discussão no blockchain em Rio
07:11foi a fase 3 da implementação do Drex.
07:14Eu conversei com dois palestrantes de uma das mesas sobre o assunto. Vamos ver.
07:18Sem privacidade, não teria Drex.
07:21Então, isso tornou, vamos assim, um tema super, hiper importante.
07:25Então, acabamos aí desenvolvendo uma solução, privacidade por design.
07:28Apresentamos em três casos de uso, agora na fase 2, trade finance, colateralização baseada em CCB
07:34e também o fluxo ali de debênture estokenizado.
07:38Então, isso foi um ponto que foi apresentado.
07:40Acabou a fase 2, como você comentou, e agora tem todo um fluxo para continuar o projeto do Drex.
07:45Mas o que foi comentado é que não se usará DLT.
07:51Porém, entretanto, a solução que nós desenvolvemos, que o André pode dar um pouco mais de detalhe,
07:55ela está preparada para ser privada para ambientes com DLT e sem DLT.
07:59Na prática, a gente preparou para um cenário onde interoperabilidade seria a chave.
08:04Então, a gente vive num mundo que precisa ser interoperável.
08:08Então, a gente está aqui no blockchain Rio.
08:10Então, o blockchain não vai deixar de existir por causa disso.
08:12Então, você vai ter que continuar interoperando com o blockchain, vai ter que interoperar com sistemas existentes.
08:18E quando a gente propôs uma solução de privacidade, ela já trazia junto com ela essa questão de privacidade e interoperabilidade.
08:26E acabou sendo muito bem aceita.
08:28A gente acabou de apresentar um painel sobre isso, onde detalha todo esse processo.
08:32Então, a gente tem aí uma perspectiva agora de continuidade de alguns projetos.
08:38E mesmo nesse cenário onde o Bacen coloca que para esse ano, ele não segue com o blockchain para essa próxima fase.
08:46Mas, de qualquer forma, ela vai funcionar.
08:48Porque ela não foi pensada apenas para o blockchain.
08:51Qualquer coisa que você pensar apenas para um cenário, apenas para o blockchain,
08:55ou não considerar o mundo ao seu redor, você vai ter problema.
08:57E agora é ver qual vai ser o caminho tecnológico que o Bacen vai delimitar para esse ano e para o próximo.
09:05E qualquer que seja esse caminho, a gente vai conseguir interoperar.
09:08Uma rede blockchain, ela pode ser muito segura.
09:11E você pode aumentar a barra da segurança em várias camadas.
09:15Aplicar, por exemplo, uma solução de antifraude.
09:17Aplicar privacidade.
09:18Aplicar, inclusive, criptografia pós-quântica.
09:21Que aí é outro trabalho, mas é um pouco mais para frente.
09:24Mas hoje, a solução de DLT, de blockchain, aplicada a uma CBDC, por exemplo, ela sim pode ser muito segura.
09:31Bom, Rodrigo, o André Caneiro falou ali de interoperabilidade.
09:34A gente sabe que é uma palavra importante, porque essas plataformas, elas precisam conversar.
09:39Queria que você aproveitasse e explicasse para o nosso público aqui o que é interoperabilidade.
09:45Por que ela é tão importante, pensando na fase 3 do Drex?
09:48Bom, Rita, eu vejo a interoperabilidade como uma forma de a gente tornar o produto fácil para o usuário final.
09:56Então, eu sempre penso muito no usuário final.
09:58Eu gosto de trazer analogias.
10:00E assim, se você tira uma foto no celular, coloca essa mesma foto no seu computador.
10:05Ou posta em uma rede social no Instagram.
10:07E depois faz um download em um outro computador, em um outro celular de uma outra marca, por exemplo.
10:12Essa foto, ela funcionou direitinho em todos os equipamentos que você usou.
10:16No mundo do blockchain, isso ainda não é uma verdade.
10:20Então, às vezes, uma tecnologia que funciona em um lugar, não funciona no outro.
10:25É como se a foto funcionasse no celular, mas não funcionasse, por exemplo, na rede social.
10:30E esse é um problema que acontece muito com tecnologias novas.
10:34Que normalmente, 100% das vezes que eu consigo lembrar, foi resolvido pela turma de tecnologia.
10:39Mas demora um tempo, demora investimento em dinheiro, demora a criação de padrões.
10:45É preciso a criação de padrões para que essas tecnologias se conversem.
10:49Então, ela já existe no nosso dia a dia aqui.
10:53Quando a gente está mandando e-mail, quando a gente está usando o WhatsApp,
10:55quando a gente está enviando fotos.
10:57Mas no mundo do blockchain, ela ainda está engateando, Rita.
11:01Obrigada, Rodrigo.
11:02Bom, pela primeira vez, a Crypto.com participou do Blockchain Rio.
11:06A Exchange promoveu uma ação com o ex-jogador de futebol, Leonardo Moura.
11:14Tem uma máxima no futebol que diz que craque em campo, craque na vida.
11:19Mas craque em cripto, não necessariamente craque da bola.
11:25Eu estava perguntando a ele agora, se muitos países já aceitam você comprar e pagar com cripto.
11:31E ele estava me explicando aqui sobre o cartão e tal.
11:33Então, assim, tentando me aprofundar um pouco do mercado.
11:37Hoje, cripto já está virando mainstream, regulação saindo.
11:42Eu acho que o Léo está aqui para isso, para mostrar que cripto é acessível.
11:46Qualquer pessoa, que por mais que seja no mundo da bola, não seja no mundo da cripto,
11:51pode começar a investir muito rápido e gastar as criptos.
11:55Com cartão, já tem um Pix com cripto também.
11:59Então, está um momento aura aí da indústria.
12:00O Cripto.com aproveitou para fazer uma ativação diferenciada aqui no Blockchain Rio.
12:06Um torneio de embaixadinha.
12:08Para os 10 que fizerem mais embaixadinhas por aqui,
12:12vão ganhar um par de ingressos para os Jogos a Libertadores.
12:17Evento que eles são patrocinadores.
12:19Para os especialistas da área, o evento foi uma grande oportunidade
12:27para atualizar o mercado de ativos digitais.
12:30É uma oportunidade única que nós temos de encontrar empresas pares,
12:35de nos atualizar sobre as tendências nesse mercado
12:39e fazer novos amigos e encontrar novos clientes.
12:42O grupo Brasa vem ganhando destaque no ecossistema cripto
12:51e aposta cada vez mais na utilização da Blockchain no dia a dia dos projetos dos bancos.
12:56Com a regulamentação, isso traz para as empresas as regras claras de como participar
13:03e mais importante do que isso, para o consumidor,
13:07a ciência de que existe um regulador regulando aqueles participantes.
13:11Então, segurança, transparência,
13:15são só ganhos tanto para nós quanto para o consumidor,
13:19quanto para a sociedade como um todo.
13:24Na semana que vem, você confere uma entrevista que eu fiz com Thales Freitas, CEO da Cripto.com.
13:30Agora, Rodrigo, você concorda com essa avaliação do Marcelo Sakomori
13:34que é inevitável uma integração da tecnologia Blockchain na rotina dos bancos?
13:40Bom, então, acredito que sim.
13:42A gente está vendo que a adoção tem sido paulatina, mas ela não está parando.
13:47Então, a gente vê que os bancos começaram, principalmente os bancos de varejo,
13:51começaram oferecendo compra e venda de Bitcoin,
13:54depois compra e venda de Bitcoin e Ethereum.
13:56E aí, hoje, já existem muitos boatos e muitas conversas
14:02de que os bancos já estão incorporando e criando stablecoins.
14:05Então, alguns já criaram suas próprias stablecoins ali de maneira tímida,
14:09mas outros já estão incorporando de maneira mais intensa
14:14e devem colocar para os clientes aí nos próximos meses
14:18e no começo do ano que vem.
14:20Aí, eu acredito que o próximo passo, assim como o Marcelo falou aqui,
14:24é usar em infraestrutura.
14:25Então, eles estão aprendendo e, aos poucos, os bancos devem incorporar.
14:29Eu imagino que o quarto passo seja as empresas de cripto
14:32também começarem a invadir um pouco ali o pedaço dos bancos.
14:37Então, a gente vai ter os bancos que são ali da economia tradicional
14:41adotando cripto e as empresas de cripto indo para o mundo tradicional, Rita.
14:47Obrigada, Rodrigo.
14:48Bom, chegou a hora da dúvida cripto.
14:50Vamos conferir.
14:51Eu sou o Bernardo Lobo, estudo engenheiro de software no IBMEC.
14:59A minha pergunta é como é que você lida com a variância de preço das criptomoedas
15:06se você for comprar alguma coisa com uma moeda estatizada?
15:10Bom, Bernardo, o que a gente tem hoje no mercado são dois tipos de criptomoedas.
15:17Bitcoin, Ethereum, eles têm sido usados como infraestrutura e para especulação, como um investimento.
15:25Então, para pagamentos, como o preço varia muito, realmente elas não têm sido muito usadas.
15:29Para pagamentos ali no dia a dia, no Brasil, no exterior ou para transferência entre países,
15:36o que tem sido usado muito são as stablecoins, que são normalmente atreladas a uma moeda nacional,
15:42as maiores ao dólar.
15:44Então, como ela não tem variação em dólar ou, no caso das stablecoins, não tem variação de real,
15:49então as pessoas usam elas para fazer esses pagamentos.
15:54Falando um pouco delas como investimento, se você está falando das moedas como investimento
15:59e você pegando seu real e trocando por Bitcoin, por exemplo,
16:03recomendo você fazer ali aos poucos, ao longo do tempo, ou semanalmente ou mensalmente
16:09e para não passar muito nervoso, não ficar checando o preço ali todo dia,
16:15só algumas vezes ou uma vez no mês já é o suficiente.
16:19Obrigada, Rodrigo.
16:20Eu te deixo com o Cripto Quiz de hoje.
16:27No mercado de criptomoedas, existem fraudes chamadas de rug pull.
16:32Você sabe o que significa esse termo?
16:34Opção A, uma atualização de software mal feita.
16:38Opção B, uma manobra para roubar os investidores.
16:41Opção C, uma falha na segurança das carteiras digitais.
16:45Fique com a gente que no próximo bloco eu te trago a resposta.
16:49No fim do primeiro bloco, eu te perguntei, o que significa o termo rug pull?
16:58A resposta correta é a B.
17:00Rug pull é quando os criadores de um projeto de criptomoedas abandonam tudo e fogem com o dinheiro investido.
17:07É um dos golpes mais comuns no mercado de criptomoedas.
17:10Cripto Brasil está de volta e a gente recebe agora a Juliana Valencamp, porta-voz da Wormhole aqui no Brasil.
17:19Oi, Juliana.
17:20Seja muito bem-vinda ao Cripto Brasil.
17:22Tudo bem?
17:23Tudo bom, Rita?
17:24É um prazer estar aqui com vocês.
17:25Obrigada pelo convite.
17:27Obrigada a você.
17:28Bom, Juliana, para começar, eu queria que você falasse para a gente o que é a Wormhole
17:32e como que ela facilita essa comunicação entre diferentes blockchains.
17:37Perfeito.
17:38Bom, a Wormhole é um protocolo open source de interoperabilidade entre diferentes blockchains.
17:45O que significa isso?
17:47Primeiro, o que significa interoperabilidade?
17:49É a habilidade de sistemas que têm linguagens ou arquiteturas diferentes
17:54de se comunicarem de uma maneira simples, eficiente e, sobretudo, segura.
18:00E por que isso é importante em blockchain?
18:02A analogia que eu gosto de fazer sempre é como se fosse cada blockchain uma ilha diferente.
18:08Então, cada ilha, digamos, que fale um idioma diferente.
18:12E elas não se comunicam.
18:13Então, se eu tenho um projeto que eu tenho a necessidade de usar diferentes tipos de plataforma,
18:20diferentes tipos de blockchain, aí entra o papel da interoperabilidade e a importância dela.
18:25A Wormhole, no meio desse ecossistema, é como se fosse uma rede Swift,
18:30que hoje ela opera entre bancos tradicionais, só que a gente opera do lado das blockchains.
18:35É como se fosse um hub, onde a gente está conectado com mais de 40 blockchains hoje.
18:39Dessa amostragem de 40, a gente consegue capturar 97% do volume que roda no mercado.
18:46É uma empresa que existe já há cinco anos.
18:48A gente já rodou mais de 60 bilhões de dólares em atividades cross-chain.
18:53E a gente, de verdade, facilita essa movimentação não só de ativos,
18:58como também de dados, de informação entre múltiplas blockchains ao mesmo tempo.
19:04Bom, Juliana, você falou aqui por cima da importância dessa interoperabilidade,
19:09tanto para as criptomoedas, quanto, imagino, para o futuro das finanças usando o blockchain.
19:14Você poderia dar mais detalhes? Qual é essa importância dessa interoperabilidade
19:19entre os diferentes sistemas e blockchains?
19:23Claro, não.
19:24Por exemplo, quando a gente pensa num projeto que hoje está sendo tokenizado,
19:28ou uma stablecoin, ou qualquer outro token que exista no mercado,
19:31primeiramente ele é feito numa blockchain que a gente chama de gênesis, de origem.
19:38Só que o que a gente entende com a maturidade do mercado?
19:41Hoje, cada vez mais para os produtos e para os projetos terem capilaridade,
19:46terem liquidez e terem escalabilidade no nível global,
19:51é importante pensar nesse modelo multichain.
19:55A gente tem uma tese na Wormhole que o futuro vai ser tokenizado.
19:58Esse movimento já começou.
20:00A gente vê hoje, por exemplo, empresas de trade-fine,
20:03empresas do mercado tradicional financeiro,
20:05que já começam a lançar projetos tokenizados,
20:08inclusive próprias de stablecoins.
20:09Esse é um movimento que está muito forte nos Estados Unidos, principalmente.
20:13Na Europa, nos Estados Unidos, no Oriente Médio, na Ásia,
20:15a gente já vê bancos com produtos tokenizados.
20:18E o que isso significa?
20:19Hoje, eles estão pegando um produto que, na maior parte das vezes,
20:23é um ativo tradicional, por exemplo, um bond, um treasury,
20:29e fazendo isso na blockchain.
20:31Qual que é a dificuldade aqui?
20:33A dificuldade é que, por exemplo,
20:34quando eles escolhem uma rede original para lançar o projeto,
20:38se eles têm interesse, num curto ou num longo prazo,
20:42de atingir maior escala ou atingir conectividade com projetos DeFi,
20:47projetos nativos da blockchain,
20:50é interessante você pensar em usar outras redes, né?
20:55Tem outro ponto também que eu acho que é importante salientar.
20:58Você centralizar tudo em uma rede só
21:00apresenta um grande risco para o seu projeto.
21:03Imagina que você fez todo um projeto de organização interno
21:06ou você criou uma stablecoin
21:08e você centralizou tudo em uma única rede.
21:11Se eventualmente acontece algum problema técnico nessa rede,
21:16você está, literalmente, colocando o seu projeto
21:19à exposição dessa centralização, né?
21:22Desse problema.
21:24Então, é cada vez mais estratégico a gente pensar em usar múltiplas redes, né?
21:29Até para que essas redes, elas atinjam novos usuários.
21:33Hoje, como vocês bem sabem, né?
21:35O mercado de criptoativos, eles têm comunidade muito forte.
21:38Então, por exemplo, se eu quero atingir a comunidade da Solana,
21:43a comunidade da Polygon, a comunidade da Arbitron,
21:47é interessante que eu faça essa capilaridade do meu projeto
21:50em múltiplas redes para eu pegar essas comunidades.
21:53Além do que, cada rede, na verdade, ela apresenta um diferencial, né?
21:56Uma pode ter, por exemplo, uma taxa mais eficiente,
21:59outra pode ser mais rápida,
22:01outras podem ser voltadas direcionalmente para os RWAs, né?
22:05Os Real World Assets, que são os tokens do mercado tradicional
22:10sendo, ou entrando em DeFi.
22:12Então, é cada vez mais interessante pensar nesse movimento,
22:15pensar para onde o mercado está caminhando
22:17e, obviamente, se preparar desde já, né?
22:20Com segurança, que eu acho que é um ponto muito importante de ressaltar aqui,
22:24em como você consegue atingir novos mercados.
22:27Juliana, você falou da importância, né?
22:29Da interoperabilidade, pensando nessa economia tokenizada
22:33e deu alguns exemplos globais.
22:35Eu queria que você falasse agora como que o Brasil
22:38está inserido nesse cenário de uma maneira geral.
22:41Perfeito.
22:42No Brasil, a gente tem um movimento de tokenização acontecendo.
22:45Ele acaba sendo um pouco incipiente
22:48se comparado com mercados globais, né?
22:51Obviamente, a gente, quando pega lá a fatia de...
22:54Não é nem só o Brasil, acho que a América Latina, né?
22:56Em movimentação on-chain, ela ainda fica um pouco atrás de mercados,
23:01por exemplo, americanos, de mercados asiáticos.
23:03Mas tudo bem, acho que é um processo,
23:05até porque o nosso regulatório, ele é muito importante, né?
23:08O papel do Banco Central no mercado de blockchain,
23:11ele foi bem relevante, né?
23:12Em ditar as regras, ou pelo menos tentar organizar
23:15o que seria possível, o que não seria possível
23:17e trabalhar junto com o mercado.
23:20Alguns casos que eu acho que são bem relevantes
23:23e estratégicos para o mercado local,
23:25o primeiro seria o mercado Bitcoin.
23:27Eles têm hoje mais de 200 milhões de dólares
23:30em ativos tokenizados,
23:32então eles realmente conseguiram abrir um mercado muito interessante
23:35e se posicionaram como líderes desse movimento aqui local.
23:40A gente tem outras plataformas
23:42que eu também gosto muito de acompanhar os projetos,
23:45por exemplo, o AgroToken,
23:46que é um projeto voltado mais para o mercado de agro
23:48na América Latina, com foco bem grande em Brasil e Argentina.
23:53Que também está liderando bastante esse movimento, né?
23:56Com volume em torno de 500 milhões de dólares.
23:59A gente tem outras plataformas, por exemplo, como o Block.br
24:02que também está com essa missão, né?
24:05De como originar novos produtos para o mercado de DeFi,
24:09usando, obviamente, o mercado tradicional como base,
24:11como originador.
24:12Então, existe.
24:14A questão é, a gente está caminhando,
24:17a gente tem também iniciativas interessantes em stablecoin, né?
24:20Por exemplo, em stablecoins que são nativas do mercado brasileiro,
24:24como o BRZ, como o BRL1.
24:26Mas, de novo, né?
24:27Obviamente que a gente não tem a mesma atração dos mercados internacionais,
24:31mas ele vem acontecendo.
24:33E a nossa expectativa é que esse movimento, ele cresça ainda mais, né?
24:36Ainda mais agora com esse movimento do Banco Central.
24:39A gente espera, obviamente, uma normativa de como operar nesse mercado de RWA,
24:44né?
24:44Que ele pode ser confundido com securities.
24:46Então, tem que ter toda uma precaução em como abordar esse tema aqui,
24:50como comercializar esses tokens.
24:52Mas eu sou muito otimista do mercado local.
24:54Acho que a gente está começando.
24:56Acho que foi um movimento, talvez, um pouco mais conservador
24:59em relação, como eu disse antes, a mercados globais
25:02que estão bem mais avançados.
25:04Mas ele está acontecendo.
25:05Juliana, muitíssimo obrigada pela sua participação aqui no Cripto Brasil.
25:09Foi uma ótima conversa.
25:11Até uma próxima.
25:12Muito obrigada, gente.
25:13Foi um prazer.
25:15Bom, vamos agora para mais uma dúvida cripto.
25:22Meu nome é Felipe Baia e eu tenho uma dúvida.
25:25Será que é possível a gente tokenizar ações hoje em dia, igual ocorre na B3?
25:31Oi, Felipe.
25:31É possível, sim.
25:32Esse já é um movimento que está acontecendo no mundo inteiro.
25:36Então, essa tokenização de ações, pegar uma ação que exista ou listada ou não listada,
25:43já acontecem.
25:43Então, a gente teve recentemente o exemplo da Robin Hood, que tokenizou ações de empresas
25:49não listadas ali, da SpaceX, da OpenAI, por exemplo.
25:53Isso causou ali um furor grande e até reação da Europa, porque esse produto foi lançado na Europa.
25:59causou reação dos governos, causou reação das empresas, porque eles não pediram autorização das empresas para tokenizar essas ações.
26:07A gente tem hoje ações da Tesla, ações das grandes empresas de tecnologia tokenizadas ali em múltiplas plataformas.
26:17No caso brasileiro, isso ainda esbarra muito em regulação.
26:21Eu sou uma das pessoas que está tentando fazer isso de uma forma suave e regulada no Brasil,
26:27mas não está sendo muito fácil por conta das nossas regulações mais restritivas.
26:31Mas eu acredito que sim, vai acontecer aqui no Brasil também.
26:34E não acho que vai demorar mais que dois anos não, Rita.
26:37Interessante. Obrigada, Rodrigo.
26:39Bom, e o Cripto Brasil de hoje fica por aqui.
26:42Mas você pode continuar conversando com a gente através das redes sociais do Times Brasil.
26:46Manda sua mensagem ou pergunta no nosso Instagram e no nosso canal do YouTube.
26:50E não se esqueça, toda quarta-feira, eu e o Rodrigo Batista estaremos aqui no Times Brasil,
26:56licenciado exclusivo CNBC, sempre para te atualizar sobre tudo o que acontece no universo das moedas digitais.
27:03Até a próxima.
27:03Transcrição e Legendas por Quintena Coelho
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