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No Dia Dia Rural desta terça-feira (12), o jornalista Otávio Céschi Junior entrevista no Conversa Franca, a pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Fabiana Rezende.

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Transcrição
00:00Com a pesquisadora da Embrapa, Mandioca e Fruticultura, a Fabiana Rezende,
00:08para a gente falar sobre a febre oropuche na saúde animal.
00:11Fabiana, bom dia, obrigado pela participação aqui no nosso programa.
00:19Bom dia, obrigada por abrir esse canal para a gente conversar.
00:25É um prazer estar aqui hoje para a gente trocar uma ideia a respeito da situação da febre oropuche no nosso país.
00:32Legal, vamos falar.
00:33Alan, deixa eu pedir para o meu diretor de TV, tira a gaiola daqui que tem um passarinho aqui que está cantando.
00:38Não sei se você chegou a ouvir aí no intervalo em que eu te chamei.
00:42Não sei quem botou a gaiola aqui no estúdio.
00:45Bom, mas não tem nada a ver, já vai tirar a gaiola porque esse passarinho resolveu cantar bem no meio do programa.
00:49Fabiana, a minha primeira pergunta, nós tivemos aí no ano passado uma série de casos, uma incidência muito grande dessa febre oropuche
00:58e chamou a atenção, inclusive ganhando destaque na mídia, nos jornais, na imprensa, transmitida pelo mosquito pólvora.
01:06Agora, por que a Embrapa, a Mandioca e Fruticultura trabalham pesquisando a febre oropuche?
01:13É uma curiosidade minha.
01:14Bom, a gente foi acionado pelo Ministério da Saúde, então esse trabalho está sendo um trabalho cooperativo
01:28entre o Ministério da Saúde, que é uma herbovirose que causa doença no ser humano,
01:36mas ela está intimamente relacionada com a atividade humana, atividade agrícola.
01:41Então, essas duas instituições se uniram, o Ministério da Saúde principalmente voltado para as áreas próximas das casas,
01:52das pessoas, tanto em regiões urbanas quanto nas localidades rurais,
01:57e a Embrapa, por sua vez, nas áreas agrícolas, para monitorar os locais onde esses insetos estão se reproduzindo
02:07e conseguiram um meio fétil para crescimento.
02:12Porque eles proliferam nas áreas rurais, mas eles migram para a cidade também,
02:19e aí acontece a contaminação nos humanos.
02:23Ela pode levar a óbito, porque ela tem sintomas muito parecidos com dengue.
02:26Com dengue hemorrágico, seria? É isso?
02:28Eu vou te dizer que os sintomas são parecidos com dengue.
02:37Os casos que foram relatados durante as nossas visitas de campo,
02:42as pessoas ficam muito impactadas com sintomas,
02:47existem casos de familiares que não querem mais visitar as áreas rurais,
02:54onde os seus parentes moram, e é importante a gente ter ideias.
03:00Por exemplo, esse mosquito, o Maruim, que tem o nome científico de Culicóides paraenses,
03:07em geral é o que mais tem problema com a febre oropoxe,
03:11ele está naturalmente nas regiões nativas, nas matas.
03:16Ele estava principalmente na região norte, e com abertura de áreas.
03:22Os primeiros relatos, principalmente vinculados à transamazônica,
03:28isso começou a ter um trânsito.
03:31Então, os primeiros registros da doença são no século passado,
03:36nos anos 1960, em alguns países da América Latina um pouco antes.
03:42Então, começou a se registrar, mas a doença se dava mais na região norte.
03:46Com o trânsito de humanos, com a abertura de novas áreas,
03:51porque esses mosquitos e o vírus, eles estão principalmente em animais nativos,
03:57por exemplo, primatas, aves, roedores, os bichos preguiça.
04:06Então, com a proximidade dos humanos com esses animais,
04:09começou-se a ter a troca de materiais e vírus infectando os humanos.
04:16E as áreas...
04:17O mosquito...
04:18Espera aí, deixa eu interromper para a gente seguir a linha de raciocínio.
04:21O mosquito, esse maruim, que é conhecido como mosquito pólvora,
04:24é um mosquitinho pequenininho, muito comum.
04:28E ele carrega o vírus da febre oropoxe, ele é o hospedeiro.
04:32Nem sempre, né?
04:34Não são todos os mosquitos, né?
04:36Não são todos, né?
04:37Exatamente.
04:39Ele veio, né?
04:40Quando ele tem...
04:41Ele tem um ciclo silvestre...
04:42Ele vem, pica os humanos.
04:44E o ciclo urbano.
04:45Ele pica os humanos e aí, se ele está contaminado, ele pode transmitir.
04:49Esse é o caminho.
04:52Esse é o raciocínio, isso.
04:53Ele pica um animal infectado, né?
04:56Nas matas.
04:57O ser humano entra em contato com esse mosquito e aí ele transmite a doença.
05:02Bem parecido com diversas doenças, vidas provenientes de herboviroses.
05:08Sim, sim.
05:09Várias doenças.
05:10A doença de chagas, por exemplo.
05:12Dengue e outras.
05:14Chikungunya.
05:15Enfim, os insetos, eles são vetores aí de diversos problemas e quando picam o ser humano...
05:22É sempre bom lembrar, e você ressaltou e eu ressalto, mas não são todos que estão contaminados.
05:26Mas ser picado por um que está contaminado é loteria.
05:31E mesmo assim, mesmo picado, não é todo mundo que desenvolve essas doenças também, né?
05:36Existem pessoas que são mais resistentes ou não.
05:38Mas, enfim, está aí a febre ouro puxa.
05:42E muito provavelmente ele se proliferou e migrou de áreas porque quando existia naturalmente nas matas,
05:48devia ter os seus predadores naturais, lá pássaros que comiam, não sei, alguma coisa assim, né?
05:52Aí perde o habitat natural e aí ele se prolifera porque não tem predador.
06:00Interessante, eu gostaria de pontuar, que hoje a gente vê muito post de trabalhos publicados.
06:05E eu vi um trabalho publicado muito interessante essa semana.
06:09E falando justamente disso, eu vou dar um exemplo aqui só para a gente ter em mente
06:13como que essa simplificação do ambiente acontece.
06:17Quando a gente anda de carro hoje em dia, a gente não tem no retrovisor aquele monte de inseto.
06:22que a gente mata. Por quê? Porque essa diversidade está acabando.
06:26Então, alguns estão sumindo e alguns estão se proliferando desordenadamente.
06:32Isso se chama cascata trófica.
06:34É um trabalho da Universidade do Colorado por uma pesquisadora brasileira, a Bárbara Flores.
06:41Eu achei super interessante para ilustrar o que a gente está vivendo com a febre do Oropoche.
06:45Porque está acontecendo uma diminuição de predadores, de ambientes que diminuíam a proliferação desse inseto de forma desordenada.
06:59E está acontecendo o contrário.
07:02Está tendo um ambiente super favorável a ele e ele está se expandindo em diversas áreas.
07:09É interessante esse estudo que você apresentou aí, que você tomou conhecimento agora recentemente, essa semana, semana passada.
07:17Porque é bem isso mesmo.
07:19A gente já dirige há um bom tempo.
07:22Eu me lembro que no passado, não muito distante inclusive,
07:25você andava com o seu carro numa estrada aí por, sei lá, uma hora, uma hora e meia.
07:31O vidro do carro dianteiro já ficava cheio de insetos que esbarravam e estouravam ali.
07:35E você tinha que parar num posto de combustível para lavar aquilo ali, porque senão ficava...
07:40Hoje isso acontece muito em algumas áreas, por exemplo, de monocultura, como cana-de-açúcar, em determinados períodos,
07:46onde você tem mariposas que proliferam, etc. e tal.
07:49Mas são áreas específicas.
07:51Mas, no geral, o seu vidro dianteiro ficava chapado de bicho que estourava tudo ali, de inseto.
07:56Bicho não, inseto.
07:58E aí hoje não fica mais.
08:00É isso mesmo, é verdade.
08:01Agora, é importante tomar cuidado com essa febre Oropux, porque ela pode levar a óbito, inclusive, né?
08:09Então, aí, como que está sendo esse trabalho em cooperação, né?
08:13A gente está atuando numa região que foi bastante afetada, no Espírito Santo, como um projeto piloto, né?
08:21Mas a ideia é a gente ampliar esses estudos e essas ações para outras regiões.
08:27Então, da parte da Embrapa, o que nós estamos fazendo?
08:30Nós estamos atuando onde que esses insetos se criam mais, né?
08:35Então, temos colegas especialistas em tomologia e controle biológico,
08:40para a gente buscar produtos, né?
08:44A base biológica ou extratos vegetais e até produtos de química,
08:49para evitar a proliferação e conhecer as pessoas do local,
08:54porque, às vezes, vão também ter a resposta.
08:57Então, é um trabalho colaborativo, é um trabalho realmente participativo e voltado.
09:04E aí, é importante a gente salientar essa temática.
09:07E é interessante também dar a parceria Embrapa e Ministério da Saúde,
09:11que é o tema de saúde única, que a gente tem a saúde para nós, humanos,
09:16mas também a saúde dos animais e do meio ambiente.
09:19Então, pensando nisso, a gente está elaborando uma prática que foque
09:29tanto na união de esforços com as pessoas que estão sendo afetadas,
09:34no saber tradicional, no conhecimento que elas têm daquele ambiente,
09:39como que o ambiente foi alterando ao longo do tempo,
09:42e resgatar isso e levar para elas, assim, a importância delas terem essa ideia
09:48do impacto que várias atividades nossas estão tendo e a resposta está aí.
09:57E aí, junto com elas, a gente traçar estratégias de manejo cultural,
10:02de quebra de ciclos desse agente, junto às culturas que eles se proliferam,
10:09que aí, no caso, por exemplo, a gente tem visto muito em cultivos de banana
10:13e na sua biomassa, que o mosquito, ele se prolifera bem ali,
10:19no ambiente úmido, com o pH específico.
10:22Então, a ideia é essa, a gente, de forma colaborativa,
10:26usar todas as estratégias que a Embrapa possui, né,
10:30de manejo cultural e também do solo,
10:34junto com a sabedoria das pessoas dos locais.
10:38E isso, a gente, buscando essa saúde única,
10:41que é fundamental nos dias de hoje, né,
10:44que a gente sofre tantos impactos de atividades,
10:48que muitas vezes a gente não sabia as consequências,
10:51e hoje a gente está vendo com grande evidência.
10:54Muito legal isso que você falou do conceito de saúde única,
10:57porque o parceiro nosso aqui, que era o professor Matheus Paranhos,
11:02que começou todos os estudos sobre bem-estar animal no Brasil,
11:08e era uma pessoa conhecida no mundo todo,
11:10e era parceiro, tinha uma sessão com a gente aqui toda quinta-feira,
11:15infelizmente nós o perdemos recentemente,
11:17mas o professor Matheus Paranhos sempre dizia,
11:21ele falava, Tavinho, esse negócio de bem-estar animal,
11:23muita gente acha que é só cuidar dos animais.
11:26Não, é bem-estar global,
11:29é bem-estar global envolvendo os humanos no convívio com os animais.
11:33E é isso que você falou, de saúde animal também é a mesma coisa,
11:38porque nós confiamos todos juntos, né, de uma forma ou de outra.
11:42Bom, então vocês estão no trabalho de pesquisa para mapear as regiões,
11:46ver como é que foi feita a modificação do ecossistema,
11:49que possibilitou o aumento da população do mosquito pólvora,
11:53ou maruim, né, como é conhecido,
11:55ele que habita, e aí, agora eu entendi o porquê da fruticultura,
11:59você citou a banana, mas todas as frutas,
12:01elas atraem moscas e insetos de modo geral,
12:05tanto no período da florada,
12:06quanto depois no período já da própria fruta,
12:08ou amadurecimento no pé, ou quando cai no chão
12:11e as pessoas não tomam os devidos cuidados sanitários,
12:14deixando aquilo lá apodrecer.
12:16Então, precisa eliminar, precisa manter limpo.
12:18Então, vocês estão nesse trabalho, no trabalho de mapeamento
12:20e também no trabalho de busca de algumas soluções,
12:23sejam elas naturais ou sejam químicas,
12:25para tentar conter um pouco da população desse mosquito pólvora,
12:30que é o vetor, ele fica com o vírus,
12:33e aí, quando pica os humanos, se ele está contaminado,
12:36ele pode contaminar um humano.
12:37É a febre ouroputo.
12:39Mas, de qualquer forma...
12:40É importante...
12:41Pode seguir, pode falar.
12:43A gente, só uma observação com relação ao que você falou,
12:46porque a matéria orgânica, ela é fundamental para a vida do solo.
12:50Então, a gente tem que traçar estratégias
12:52que não tirem essa fonte super importante de fertilidade dos solos.
12:59Por exemplo, compostar os materiais orgânicos ou fazer o trato e as misturas adequadas
13:09para que ele não seja um meio de cultura só para esse agente.
13:13Então, existem estratégias e não a retirada completa do material, mas o manejo correto.
13:20Porque, para o nosso país, o nosso clima, a matéria orgânica é muito importante.
13:25Tem dúvida não.
13:25Então, a gente tem que pontuar isso, porque é fundamental para a gente ter uma saúde no solo também.
13:32Bem lembrado.
13:33Na cidade, na área urbana, a gente ouve muitas pessoas que têm árvores e dizem
13:39que a folha é sujeira.
13:40Não, folha não é sujeira.
13:42É matéria orgânica que pode ser reciclada e reaproveitada.
13:45Agora, em grande quantidade, se você não retira, ela vai acumulando, vai acumulando,
13:50vai deteriorando, vai criando matéria orgânica e pode ser fonte de residência
13:57para muitas coisas que são nocivas à nossa saúde.
13:59Então, tem que ter saneamento, tem que ter cuidado.
14:02Mas não é sujeira, não.
14:04É matéria orgânica que tem que ser aproveitada como adubo.
14:08Bom, de qualquer forma, para a gente finalizar, enquanto vocês buscam mapeamento e soluções
14:12para o controle do inseto, que é o vetor, quais são as medidas preventivas que as pessoas
14:18podem tomar nessas regiões de grande infestação desse mosquito pólvora e, em muitos casos,
14:25também da febre oropúrte?
14:26Porque, na sua primeira resposta, se citou uma coisa que eu achei importantíssima.
14:31Não é só o problema da doença e o problema de levar a óbito algumas pessoas.
14:36Ela traz um problema social porque muita gente não quer mais visitar os parentes e amigos
14:40que estão naquela região com medo da febre oropúrte.
14:43Não é isso?
14:44Quais as medidas preventivas?
14:45Tem que ter diversos casos das pessoas querendo abandonar as suas áreas, para você ter uma
14:51ideia do grau.
14:53Então, assim, para as pessoas, aquele incômodo, o mosquito tem um hábito, ele tem um hábito
15:01de horário.
15:02Então, evitar sair de casa naqueles horários.
15:06Sempre estar protegido com roupas de manga, calça.
15:13Muitas vezes os ambientes são quentes.
15:15Mas, então, evitar sair nesses horários.
15:19Algumas medidas físicas, por exemplo, passar óleo na pele.
15:23Ao invés dele conseguir contactar a pele, ele gruda na pele e aí ele não consegue picar.
15:29Porque ainda não tem um produto repelente que consiga afastar o maruim.
15:38Então, a gente viu muito as pessoas nas regiões afetadas passando óleo, usando telas finas,
15:47roupas.
15:49Isso seria nas casas, né?
15:51E nas áreas agrícolas, tentar manejar a matéria orgânica de forma que ela se decomponha
15:59de forma mais rápida.
16:01Então, estar atento aos comos, por exemplo, da bananeira.
16:06E a gente também espera, em breve, ter ações específicas para esse problema.
16:15Manejo cultural, produtos que podem ser usados sem afetar o meio ambiente, que sejam biodegradáveis.
16:24Porque a gente busca ações que realmente estejam vinculadas à saúde única.
16:31Ou seja, que não termine um problema ali do maruim e traga outros problemas depois.
16:37Que é resíduos de agrotóxicos, que podem estar contaminando o ambiente,
16:43diminuindo populações de outros insetos.
16:45Então, às vezes, você mira no maruim e está acabando com vários outros que poderiam estar colaborando.
16:51Então, nesse sentido, a gente está buscando essas respostas.
16:55E, nesse meio tempo, a gente fazer isso nas áreas, né?
16:59Colocar barreiras para esse mosquito não se proliferar.
17:03Então, de repente, plantios intercalares, culturas sucessivas, né?
17:09Não ter uma monocultura ao longo do tempo, mas intercalar cultivos para quebrar o ciclo mesmo desse inseto,
17:19que está causando tanto problema, né?
17:22Para as populações rurais e também urbanas.
17:26Ok, Fabiana Rezende, pesquisadora da Embrapa Mandioca Fruticultura.
17:30Falamos aqui sobre a Febre Oropuche.
17:34E deixa o endereço seu de internet para quem quiser mais informações sobre o assunto.
17:39Tem material lá para ler, imprimir e, inclusive, ser distribuidor dessa informação também para outras pessoas.
17:49Não ter dúvidas.
17:51Qual é o www?
17:54Eu vou passar meu e-mail, mas também você pode...
17:58As pessoas podem entrar em contato no SAC da Embrapa, né?
18:01E na Embrapa Mandioca Fruticultura.
18:03Ou manda e-mail para fabiana.resende.embrapa.br.
18:08Ok, Fabiana.
18:09Muito obrigado pela participação.
18:10Tendo novidades, manda notícias para a gente, que a gente publica.
18:13Porque, como eu digo aqui sempre, vocês da Embrapa são craques.
18:18Não tem desafio lançado para vocês que vocês não apresentam uma solução.
18:22Eu acho que para esse caso também, em breve, a gente vai ter.
18:25Demora, o trabalho de pesquisa é longo, mas o resultado positivo vem.
18:30É isso que é importante.
18:32Muito obrigada.
18:33Eu agradeço o espaço.
18:36E a gente fica aí à disposição.
18:38Estamos aí nessa força-tarefa, né?
18:40Entre órgãos para a gente buscar uma solução para esse problema que está sendo bem grave no nosso país.
18:48Muito obrigado, Fabiana.
18:49Uma ótima terça-feira para você.
18:50Até breve.
18:52Para você também.
18:53Até breve.

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