- anteontem
No Dia Dia Rural desta última quarta-feira (30), o jornalista Otávio Céschi Junior entrevista no Conversa Franca, a professora supervisora do estudo, Nubia Barbosa Eloy.
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NotíciasTranscrição
00:00Bem, hoje com a professora, supervisora Anúbia Barbosa Eloy, tem um estudo aí sobre um novo
00:11problema no tomate.
00:13Bom dia, Anúbia.
00:14Antes de mais nada, deixa eu te perguntar de que instituição você é que esqueceram
00:17de colocar aqui no nosso cabeçalho.
00:21Bom dia.
00:24Eu sou da USP, aqui de Piracicaba, da Exalc.
00:27Exalc, USP de Piracicaba.
00:29Departamento de Ciências Biológicas.
00:33Ok.
00:34Exalc, USP de Piracicaba, Departamento de Ciências Biológicas.
00:37E a gente vai falar sobre um novo problema no tomate.
00:40Foi identificado o solano...
00:44Não, esse é o tomate.
00:47Foi identificado um gene específico de plantas que se chama samba.
00:53E que aí altera níveis fenólicos de propriedades antioxidantes e o teor de açúcar nos frutos
01:01do tomateiro.
01:02Esse samba, esse atravessa o pé, hein?
01:05Esse não dá ritmo.
01:08O tomateiro tropeça e cai na avenida, na hora da escola de samba.
01:14Bom, quem é esse samba, ou a samba, ou o samba?
01:18Quem é ele que vocês identificaram?
01:21Na verdade, é o samba.
01:23O samba.
01:23É um gene de tomate.
01:25É, o samba.
01:26É um gene de tomate que produz uma proteína que é específica de plantas.
01:33E que nós encontramos primeiro numa planta modelo chamada Arabidopsis.
01:41E o que nós conseguimos em Arabidopsis, o fenótipo, que é a apresentação das características
01:50da planta que foram vistas em Arabidopsis, nós conseguimos, então, fazer uma pesquisa
01:57traducional, que foi o que observamos Arabidopsis, queríamos ver se a gente via o mesmo fenótipo
02:05em tomate.
02:07Então, na verdade, não é um problema.
02:09É achar uma solução para problemas que nós temos, né?
02:15Hoje em dia, com a escassez de alimento, com a gente tentando cultivar alimentos mais
02:22nutritivos.
02:24E com essa pesquisa foi o que nós encontramos.
02:26Manipulando esse gene específico de plantas em tomateiro, nós conseguimos produzir plantas
02:34de tomate com maiores níveis de antioxidantes, de polifenóis e também de açúcar.
02:44Bom, então, ele é um gene que foi encontrado numa espécie selvagem, nativa, e que ele pode
02:52ser introduzido na produção comercial do tomate.
02:55E aí, ele vai resultar numa proliferação celular, como eu tenho aqui, você disse, em
03:00outras palavras, resultando em órgãos vegetativos e sementes maiores.
03:04ele acelera a produção de células no tomateiro?
03:11É esse o processo que ele faz?
03:15Sim.
03:15Sim.
03:15Na verdade, ele é um gene de ciclo celular, que regula o ciclo celular.
03:21Não sei se todos estão familiarizados, né?
03:24Todos os organismos vivos contêm um ciclo para organizar e manter o organismo vivo.
03:32O nome desse ciclo é ciclo celular, que ajuda na manutenção, né?
03:36Na verdade, que é primordial para a manutenção e para a vida das células.
03:41E esse gene é um gene que foi encontrado em plantas por controlar o ciclo celular de plantas.
03:51E quando a gente, então, retira ele da planta, as plantas se proliferam mais, as células ficam
04:00mais proliferativas.
04:01E o trabalho de vocês é no sentido de como retirar esse gene da planta?
04:09Sim.
04:10O nosso trabalho foi exatamente esse.
04:13Nós deletamos, nós tiramos esse gene da planta através de uma técnica que está sendo
04:21muito falada, debatida atualmente, que é a técnica de CRISPR-Cas, que dá para você
04:29editar geneticamente um organismo.
04:33E uma das características principais dessa nova técnica é que ela pode ser considerada
04:42um não transgênica, porque não fica nenhum resíduo de organismo, de outro organismo
04:51dentro da espécie que você editou.
04:54Então, essas plantas de tomate que foram editadas, elas não possuem absolutamente nenhum
05:02resquício de nenhuma manipulação genética.
05:06E o que aconteceu ali foi uma edição gênica onde nós tiramos um pedaço desse gene.
05:14Então, esse gene retirado não produz uma determinada proteína, que seria a proteína samba.
05:22Essa proteína, normalmente, o que ela faz em condições selvagens, é como se ela desse
05:30um freio no ciclo celular.
05:33E quando você tira essa proteína, ela acelera o ciclo celular.
05:39Por isso que há mais proliferação.
05:42Aí começam as minhas curiosidades e que vão direto na sua veia científica.
05:47Nós temos hoje várias, muitas variedades de tomates.
05:50No passado, nós tínhamos poucas.
05:52Eles são todos vindos de...
05:55São genéticas que são apuradas de forma diferente.
05:58Mas eles vêm todos de uma mesma origem.
06:00E isso que vocês pesquisaram foi num tomateiro selvagem.
06:04Esses tomates de produção comercial, eles têm esse gene?
06:08E por isso, a pesquisa de vocês vai no sentido de como extrair esse gene para poder melhorar frutos,
06:13qualidade, tamanho e exatamente...
06:16Eles têm, então, esse gene?
06:19Exatamente, sim.
06:21Todas as espécies de tomate que têm o sequenciamento disponível para a gente consultar
06:30possuem esse gene samba em tomateiro.
06:35Então, quando a gente retira...
06:37A ideia foi essa.
06:38A planta que nós usamos é uma espécie de tomate que se chama microtom,
06:45que é uma espécie, vamos dizer assim, que é ótima para a pesquisa científica.
06:52Que é uma espécie menor, de fácil cultivo, fácil manipulação genética.
06:57Mas a ideia é realmente passar isso para espécies comerciais.
07:04Porque até todas as espécies comerciais possuem esse gene.
07:08Ah, eu vou aqui fazer um outro comparativo, indo aí no campo da ciência.
07:13Você falou que, então, é uma forma de tirar uma coisa que prejudica uma produção melhor do fruto tomate,
07:19sem interferir, sem ser uma modificação genética.
07:24Ela não deixa resquícios.
07:26Eu vou te perguntar, isso não pode ser feito através de um trabalho de pura e simplesmente seleção de espécie?
07:36Vou dar um exemplo aqui.
07:38O leite A2A2, ele foi o gene originário nas vacas, mas era um gene recessivo.
07:46Então, isso é o que eu conheço.
07:48Então, ele foi, durante o tempo, através de gerações e reproduções,
07:52ele foi perdendo lugar para o A1, que era um gene mais forte.
07:57E o A2 ficou recessivo.
07:58Hoje se descobriu que o A2 existe ainda em muitas vacas.
08:03E que ele é o que melhor se adapta às pessoas que têm algum tipo de intolerância à caseína,
08:10que é a principal proteína do leite.
08:12Aquelas pessoas que bebem leite, aí sentem pesado, má digestão, etc.
08:15Então, os produtores de leite hoje estão fazendo um processo ao contrário.
08:20Eles estão selecionando as vacas que têm A2A2 e fazendo com que essas vacas reproduzam
08:26para que os rebanhos se tornem mais A2A2 e que o leite, como A2A2, tenha uma melhor aceitação,
08:32inclusive por esse percentual aí, que deve dar em torno de 40%.
08:36Não são os alérgicos, são os que têm intolerância ao leite.
08:39Esse é um processo de seleção.
08:41O que vocês fazem não é um processo de seleção natural.
08:44Senão, você teria que pegar esse tomateiro selvagem aí, que é, sei lá, ele é bruto,
08:48vamos chamar assim, ele é o pai dos tomates, ele é o mais rústico, etc.
08:54E começar tudo com ele do zero.
08:56Não, vocês pretendem já fazer a modificação nas espécies comerciais diretas.
09:01Exatamente.
09:02Por quê?
09:03Poderia, assim, se a gente fazer um paralelo comparativo,
09:07a gente poderia falar que isso veio simplesmente de uma seleção natural.
09:11O que é uma seleção natural?
09:13E, na verdade, muitas espécies comerciais hoje é vindo de...
09:18É, foi, né?
09:20Nós temos ela hoje porque foi feito o quê?
09:23Foi feito o melhoramento genético clássico, que a gente chama, né?
09:27Que é aquilo, que você vê uma característica que você gosta, vamos dizer assim,
09:31que você acha que é benéfico,
09:33e você cruza e cultiva essa espécie, cruza entre ela,
09:38para que essa característica genética fique predominante.
09:42Só que isso demora anos, né?
09:45A gente sabe que muitas culturas, muitas espécies hoje,
09:49foram obtidas através desse melhoramento clássico,
09:53onde você cruza e depois você vê o efeito, aí você cruza novamente.
09:58Só que isso demora anos e anos e anos.
10:01Então, com essa nova técnica, o que é que nós fizemos?
10:05É como se fosse uma memetização, a gente faz de um melhoramento clássico,
10:13só que a gente já tira aquilo que a gente não quer especificamente, entendeu?
10:18Você vai lá, você sabe onde está aquilo que você não quer,
10:23e edita, e corta, e retira,
10:27e agora você tem aquela cultura com aquela edição.
10:33A gente não fala que é geneticamente modificado,
10:38a gente chama de edição, porque foi editado.
10:42É o que aqui no jornalismo nós fazemos com o material que vem da rua,
10:46onde a reportagem é gravada por inteiro,
10:48mas aí tem coisas onde o repórter erra a pergunta,
10:51ou o entrevistado erra a resposta,
10:53ou tem imagem que você não acha conveniente,
10:56aí você edita, você deixa num compacto que fica da melhor maneira possível.
11:01É isso, mais ou menos isso.
11:02É isso que vocês vão fazer com os tomates.
11:05Exatamente, foi o que você falou.
11:07Não tem o material bruto,
11:10nós estamos...
11:12Essa foi um ótimo exemplo que você deu.
11:15Nós temos o material bruto,
11:17e a gente então edita esse material,
11:20ao invés de ir para o melhoramento clássico,
11:23onde a gente via uma característica,
11:26e ia cruzando, cruzando, cruzando,
11:29demorando às vezes 20, 30 anos
11:31para se obter aquele fruto que você queria.
11:34E que não deixa de ser uma modificação genética,
11:37vamos deixar isso bem claro.
11:39Mas essa edição gênica é uma modificação genética,
11:44mas onde você vai direto naquilo que você quer,
11:49retira e já está pronto para uso.
11:51Então, isso ficaria pronto, vamos dizer assim,
11:55em dois, três anos.
11:56É claro, até ser comercializado,
11:59leva tempo, precisa de testes,
12:01mas é algo muito mais rápido,
12:04muito mais promissor do que você esperar 20, 30 anos
12:08até ter aquele fruto na questão do tomate,
12:13com aquela característica desejável que você teria.
12:17Professora Núbia,
12:18é mais ou menos o que a ciência tenta fazer com a gente,
12:21identificando o sequenciamento genético,
12:23onde, num futuro bem próximo,
12:25ou nesse presente,
12:27já se consegue identificar,
12:31através do sequenciamento genético,
12:33alguns genes que,
12:34durante uma determinada parte da nossa vida,
12:36nos colocarão mais propensos a problemas A,
12:39doenças B ou X,
12:41ou A e mais B.
12:42É o que a ciência tenta fazer,
12:44e aí,
12:45isso dito pelos cientistas,
12:47no futuro próximo,
12:48você vai tentar neutralizar esses genes
12:51para que as pessoas tenham uma longevidade maior,
12:54uma qualidade de vida melhor,
12:56e etc e tal,
12:57porque nós já temos isso,
12:58então nós já nascemos,
13:00todos os seres vivos já nascem,
13:02mais ou menos prontos para viver mais tempo,
13:05ou menos tempo,
13:06as intempéries e as tragédias e problemas
13:08são outra história,
13:09ou a forma como se conduz a vida,
13:11ou uma cultura,
13:12mas a gente já tem um desenho
13:15e uma história no nosso DNA,
13:16e as plantas são a mesma coisa,
13:17e é isso que vocês estão fazendo com o tomateiro.
13:19Exatamente,
13:21é isso que nós estamos com o tomateiro.
13:23Para produzir espécies,
13:24nesse caso,
13:25da nossa pesquisa,
13:27foi produzir frutos de tomate
13:30mais nutritivos,
13:32e com teor de açúcar,
13:33ou seja,
13:34mais palatável também.
13:36Bom,
13:36eu já gosto de tomate,
13:38adoro tomate,
13:38adoro fazer molho de tomate,
13:40sou metido a chefe,
13:42gosto de cozinhar,
13:43eu quero saber
13:45quando é que eu vou comer
13:45esse tomatão mais bonito,
13:46eu vou fazer um molho mais gostoso
13:47com esse tomatão,
13:48que vocês estão melhorando aí.
13:51Qual é o tempo de execução da pesquisa,
13:53de colocar em prática?
13:54Então,
13:54a nossa pesquisa,
13:56enquanto cientistas,
13:58laboratório de pesquisa
14:00de uma universidade pública,
14:02nós já fizemos,
14:04vamos dizer assim,
14:05nós conseguimos,
14:06nós mostramos,
14:08nós provamos,
14:09nós publicamos
14:09numa revista científica,
14:12né,
14:12internacional,
14:14onde foi averiguado
14:16por pares,
14:17que a gente chama,
14:18revisores por pares,
14:20revisou esse trabalho,
14:22atestando a sua autenticidade,
14:24veracidade,
14:25universidade,
14:26então,
14:26o nosso papel como cientistas,
14:28nós fizemos,
14:29que foi publicar isso
14:31e deixar disponível.
14:33Agora,
14:34nós como universidade,
14:35não podemos,
14:36né,
14:36eu como pesquisadora,
14:38e agora falando com,
14:40né,
14:40como a instituição,
14:41não tem como a gente agora
14:43produzir isso.
14:44Uma companhia agora
14:46teria que nos procurar,
14:48ou ver a metodologia
14:49que nós usamos,
14:51se interessa a eles,
14:52e assim fazer em grande escala
14:55para colocar em tomates comerciais.
14:59Ou a própria Embrapa,
15:02que é uma empresa, né,
15:03de agropecuária,
15:04vocês conhecem bem,
15:06do governo,
15:08teria que pegar a nossa tecnologia,
15:11pegar o que nós fizemos
15:12e simplesmente implementar,
15:15porque, vamos dizer assim,
15:16o caminho das pedras agora foi dado.
15:19O que precisa agora é repetir
15:21o mesmo processo,
15:22em escala comercial,
15:24vamos dizer assim,
15:25levar para aprovação,
15:27é claro,
15:28né,
15:29nas instâncias do governo,
15:31e para ser comercializado.
15:33Agora,
15:34as portas estão abertas.
15:36É,
15:36lembrando,
15:36Carlos Dumont de Andrade,
15:37tem uma pedra no meio do caminho,
15:39tinha uma pedra no meio do caminho,
15:40agora não tem mais,
15:41foi retirada, né,
15:42está fácil.
15:43Exatamente.
15:44Já se sabe qual é a pedra
15:45que estava ali no meio do caminho,
15:47que atrapalhava.
15:48Então,
15:48agora,
15:49tem que uma empresa comercial,
15:51pegar o estudo,
15:54fazer um contrato com vocês
15:56e produzir isso comercialmente,
15:57pagando os royalties devidos a vocês,
16:00a instituição,
16:03que é a Exalc e USP.
16:04É, assim,
16:04pagando,
16:05vou até abrir parênteses,
16:07que, na verdade,
16:08não vai ser pago, né,
16:09porque só seria pago
16:12se nós tivéssemos patenteado isso
16:14e não está patenteado.
16:17Então,
16:17uma vez que a gente abriu,
16:19publicou para a comunidade científica,
16:22qualquer um pode pegar,
16:25tentar reproduzir em grande escala.
16:28Muito bem.
16:30Então,
16:31para a gente terminar,
16:31deixa o seu endereço de internet,
16:33porque eu tenho certeza,
16:34são muitas as empresas sementeiras no Brasil
16:37que aí vão produzir uma matéria base
16:40a partir desse experimento
16:42e aí,
16:42a partir daí,
16:43se produzirão as sementes
16:44que serão clones
16:45e vão reproduzir o experimento
16:48em todas as espécies
16:49que fertilizarem,
16:50criarem tomateiros
16:51e derem frutos a partir daí.
16:54Esse é o processo natural.
16:56Deixa o endereço de internet de vocês.
16:57Sim, nós estamos abertos.
17:00O meu endereço,
17:01posso deixar o endereço de e-mail?
17:03Pode, pode.
17:04É nnbloy,
17:08l-o-y,
17:10arroba usp.br.
17:14Muito bem.
17:15Muito obrigado.
17:15E o meu departamento
17:16de ciências biológicas,
17:20na Exalc,
17:21só colocar,
17:22departamento de ciências biológicas,
17:24Exalc,
17:25Nubia Barbosa Eloy,
17:27que vai vir,
17:28onde é meu departamento,
17:29onde eu fico,
17:29na Exalc,
17:31e estamos abertos a conversar
17:33e tentar,
17:34cada dia mais,
17:35melhorar a produção
17:36das culturas brasileiras.
17:40Tá bom.
17:41Só rapidamente,
17:42a título de curiosidade,
17:43uma pesquisa científica,
17:44para ser viável,
17:45demora algo,
17:46no mínimo,
17:46de cinco anos,
17:47pode demorar até 15,
17:49mas, em média,
17:49de oito a dez anos.
17:50Há quanto tempo
17:51vocês estão pesquisando isso?
17:53para que as pessoas
17:54sempre saibam
17:54que as coisas
17:55não são melhoradas
17:56da noite para o dia.
17:57Há quanto tempo
17:58tem essa pesquisa?
17:59Não, não, não.
18:00Essa pesquisa
18:01exatamente tem seis anos
18:02e foi muito bom
18:04você falar isso.
18:05Foi relativamente rápido,
18:07sim,
18:07mas a gente já tinha
18:08um conhecimento prévio,
18:10foi rápido,
18:11porque nós já tínhamos
18:12o conhecimento prévio
18:13do efeito dela
18:15na planta modelo,
18:16Arabidopsis italiana.
18:18Então,
18:18desde que nós descobrimos ela
18:20em Arabidopsis italiana,
18:22que foi em 2012,
18:24são 23 anos,
18:27estamos em 2025.
18:30São 13 anos.
18:31São 13 anos.
18:33Isso.
18:3313 anos.
18:34Muito bom.
18:35Mas,
18:35essa pesquisa,
18:36eu vou deixar claro aqui,
18:38que ela só foi realizada,
18:40só pode ser realizada,
18:42porque nós tivemos
18:43o financiamento
18:44da FAPESP.
18:45Tá, tá.
18:46Sem a FAPESP,
18:48que é o órgão,
18:49né,
18:50de uma fundação
18:51de amparo à pesquisa
18:53do Estado de São Paulo,
18:55isso não seria possível.
18:57Porque pesquisa
18:58é muito caro.
18:59Sim, sim.
19:00E a FAPESP...
19:00Então,
19:01uma pesquisa...
19:02A FAPESP,
19:03que é um órgão
19:03do governo do Estado de São Paulo,
19:04é a fomentadora
19:05desse trabalho de pesquisa
19:07das instituições
19:08que são ligadas
19:09ao governo do Estado de São Paulo
19:11ou ao Estado de São Paulo.
19:13A FAPESP.
19:13É isso aí.
19:14Sim, exatamente.
19:14E essa foi financiada
19:16inteiramente pela FAPESP.
19:19E aí, professora Núbia,
19:20muito obrigado aí
19:20pelas informações
19:21e tendo novidades
19:23manda pra gente
19:23que a gente põe no ar,
19:24tá?
19:25Tenho certeza que...
19:26Obrigada.
19:26Tenho certeza que vai ter
19:27muita gente interessada
19:29porque o tomate
19:31é um sucesso
19:32no mundo,
19:33no mundo.
19:33E no Brasil,
19:34então,
19:35nem se fala, né?
19:37Sim, sim.
19:38Muito obrigado.
19:39Obrigada.
19:40Tchau.
19:40Bom final de tarde
19:42pra todos.
19:43Tá frio aqui em São Paulo.
19:46Você tá em São Paulo
19:46ou tá em Piracicaba?
19:48Tô em Piracicaba.
19:49Tá frio aí também?
19:49Pra Piracicaba,
19:51tá frio.
19:51Quantos graus?
19:52Tá 20 graus.
19:5320.
19:54Aqui tá 12,
19:5613.
19:58Mas pra gente
19:59aqui tá bem frio.
20:01Tá bom, Núbia.
20:03Até mais.
20:04Longa vida e próxima.
20:05Obrigada.
20:05Tchau.
20:06Tchau.
20:06Tchau, tchau.
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