- há 6 semanas
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NotíciasTranscrição
00:00Muito boa tarde, olha só gente que situação. Sangue no papel higiênico, mudança no funcionamento
00:13do intestino e dor abdominal persistente podem ser sinais de câncer coloretal. É uma doença
00:20silenciosa que atinge milhares de brasileiros anualmente e vem crescendo de forma assustadora
00:26em pessoas de até 50 anos. A Preta Gil é um exemplo recente de como essa doença pode aparecer
00:32de forma inesperada. O câncer coloretal tem cura quando descoberto no início. Aqui com a gente
00:39a cirurgiã oncológica Daniele Duarte vai explicar os principais fatores de risco, quais exames devem
00:46fazer parte do check-up e as formas mais eficazes de prevenção dessa doença. Doutora, boa tarde,
00:52Boa tarde, tudo bem? Obrigada. O câncer coloretal, a gente tem notado que tem mudado o perfil de idade
00:59dos pacientes para uma idade mais precoce e o principal fator de risco são o estilo de vida.
01:04Então, pacientes que têm uma dieta pobre em fibra, que têm uma dieta com muitos embutidos,
01:10ilatados, muita carne vermelha, eles vão ter sim um pouco mais de tendência a ter esse tipo de tumor.
01:16Não é uma coisa certa, a gente obviamente tem uma associação com fatores genéticos, mas vai ter uma propensão maior sim.
01:23A Preta Gil, em uma das entrevistas dela, ela relatava isso, que a má alimentação, que ela se culpava pela má alimentação
01:32que ela teve durante a vida dela e que teria sido uma das causas desse câncer.
01:39Então, já de imediato, quando a gente fala em prevenção, não só esse câncer, como há vários outros tipos,
01:45a gente fala sobre alimentação. São os industrializados que a gente compra pela facilidade, pela praticidade.
01:54A gente compra em excesso, consome, nossos filhos consomem e ali existem vários componentes químicos que podem ser cancerígenos.
02:04Exatamente. Então, é a principal forma de evitar, sem sombra de dúvida.
02:09Evidentemente que alguns pacientes vão ter um pouco mais de tendência,
02:12então vão ter pessoas que têm um histórico familiar, essas pessoas têm que iniciar um rastreio de uma forma mais precoce.
02:18O Ministério da Saúde preconiza que a partir dos 45 anos a gente já inicie o rastreio com a colonoscopia,
02:24mas pessoas que têm um histórico familiar com alguém da família que teve um câncer de colo ou de reto,
02:31abaixo dos 60 anos de idade, que inicie esse rastreio a partir dos 40 anos,
02:35que têm história de doença inflamatória intestinal, que têm história de doença poliposa adenomatosa do intestino,
02:44ela precisa também iniciar esse rastreio um pouco mais precoce.
02:47Entendi. E aí, essa colonoscopia, ela deve ser feita anualmente, a cada dois anos?
02:55Qual que é a frequência desse exame?
02:56Ideal é que se faça pelo menos uma vez a cada dois anos.
03:00Quando a gente tem dois exames negativos, a gente pode repetir a cada cinco anos.
03:03Ah, entendi. Entendi.
03:05E esse câncer coloretal, ele é silencioso, né?
03:08Em geral, sim.
03:09Ele não aparece em sintomas no início, né?
03:13Mas aí, depois, quando você vai descobrir como foi o caso da Preta Gil, já está no estágio bem avançado.
03:18Isso. Por isso que é o ideal que a gente faça a colonoscopia no estado mais precoce, né?
03:22Numa idade mais precoce, porque a gente consegue flagrar lesões pequenas, lesões menores,
03:26lesões que podem ser removidas durante a colonoscopia, né?
03:30Que não vai precisar de uma cirurgia maior, que talvez não precise de quimioterapia nem nada parecido.
03:35Sim, entendi. É importante, né? Ter esse rastreio logo no início.
03:41O percentual de cura se descobriu no início, altíssimo.
03:44Quase 100%.
03:45Quase 100% desse câncer que matou a Preta Gil, né?
03:50Isso. No caso dela, ela teve um tratamento adequado, ela foi submetida à recepção cirúrgica, fez rádio, fez quimioterapia,
03:57teve uma recidiva local e uma recidiva à distância.
04:00Então, era uma doença com um comportamento biológico muito ruim.
04:03Ah, entendi.
04:04Então, já não foi somente porque ela teve uma alimentação ruim.
04:09Não era só porque era um estágio avançado, mas era uma doença que, em geral, quando a gente vê em pacientes mais jovens,
04:15é esse perfil. Não é um tipo de doença que a gente espera que aconteça no paciente jovem.
04:20Quando acontece, a gente tende a ter um comportamento pior da doença.
04:24Entendi.
04:24Esse exame de colonoscopia é um exame que não é um exame agradável, né?
04:30Vamos combinar.
04:31Mas muito necessário.
04:34E ainda existe resistência de pacientes para fazer o exame?
04:38Totalmente. Principalmente aqui no Nordeste, os pacientes têm muito essa ideia do preconceito mesmo, né?
04:44Que é um exame que é via retal.
04:45Então, existe essa ideia, tá?
04:47Principalmente que é um paciente mais velho, um paciente mais idoso.
04:50Mas o que mais retarda é porque tem, sim, um preparo a ser feito de quase 48 horas antes do procedimento.
04:59E é um preparo extenuante.
05:01É um preparo que dá cólica, que dá diarreia.
05:05É um preparo difícil, tá?
05:07Mas é muito necessário.
05:09E que não é que você não vai ter que fazer o tempo inteiro, né?
05:11Não tem que fazer desde o início da vida.
05:14Mas que é bastante necessário a partir dessa idade.
05:17É, então assim, são, sei lá, três dias que você vai passar por um incômodo.
05:22Mas é um incômodo que pode salvar sua vida, né?
05:25Se caso você detecte algo no início, como a doutora estava explicando aqui.
05:29Até ali mesmo, na hora do exame, já pode ser retirado, né?
05:32Uma pequena lesão que pode ser, surgir como um câncer, né?
05:38A gente tem um fala-povo, a gente foi às ruas, né?
05:41Saber se as pessoas, elas fazem naturalmente, se incluem na rotina médica delas, de saúde, né?
05:49Esse exame de colonoscopia.
05:51Ou se não, se elas ainda têm um certo receio, né?
05:54Uma certa resistência.
05:55Se o familiar tem resistência, as pessoas vão lá, tentam convencer.
05:59Vamos ver aí o que é que as pessoas responderam.
06:00Já ouviu falar em colonoscopia?
06:05Eu sei que é um exame, né?
06:06A colonoscopia, ela é importante para prevenir o câncer de intestino.
06:10Já fez esse exame antes?
06:12Não.
06:13E pretende fazer esse exame?
06:16Pretende, né?
06:17Que agora, né?
06:18Tá bom hoje.
06:19Exatamente.
06:20Teve o caso recente de pretagio.
06:22E aí, a gente tem que ficar se cuidando, né?
06:25Isso.
06:25Inclusive, eu já sei que a partir dos 45 anos tem que fazer o exame.
06:28Então, já tá ligada, né?
06:29Já tá preparada que daqui a pouquinho...
06:31Com certeza, daqui a pouquinho eu vou estar fazendo.
06:33Perfeito.
06:34Então, é exemplo também.
06:35E você?
06:36Sabe para que serve?
06:37Já fez?
06:38Vai fazer?
06:39Sim, já sei.
06:41Tenho até, inclusive, uma prescrição médica para fazer agora, para esse ano ainda, e espero
06:46fazer logo, logo.
06:48Então, assim, vocês são daquelas pessoas que não têm medo de fazer o exame, né?
06:51Não, não tenho medo, não.
06:52Pelo contrário, eu presto pela minha saúde.
06:54Muito bem, correta.
06:55Correta.
06:56E você também?
06:57Também.
06:57Você tem um pouco mais de receio, mas sempre que é preciso, eu vou.
07:01Fiz.
07:01Já fiz.
07:02Sem medo.
07:02Hoje já não faço frequência, porque eu já tenho 67 anos e o médico disse não é necessário
07:09também eu fazer todos os anos, né?
07:11Passei por uma cirurgia que eu tive um tumor no intestino.
07:14E descobriu através do exame?
07:17Foi.
07:18Ou seja, qual a importância de fazer esse exame de colonoscopia?
07:21Agora eu estou sabendo que é muito importante fazer, depois de eu ter passado por esse processo,
07:26né?
07:27Porque você consegue descobrir antecipadamente, né?
07:32No meu caso, eu não descobri antecipadamente.
07:34Eu já descobri porque eu já tinha os sintomas, né?
07:38Que até então eu não sabia nem como era esse exame, porque não é muito falado, não é muito
07:42divulgado, né?
07:43E aí, como que é fazer o exame de colonoscopia?
07:46Muita gente ainda tem medo.
07:47Eu não tive não, porque já teve pessoas da família que fez, já me falou como era,
07:52aí eu fui ciente.
07:53Não é um exame que eu possa dizer que é confortável, né?
07:58Mas dá pra fazer sim.
08:00E graças a Deus, o meu deu tudo normal.
08:02Tem muita gente que não faz o exame por vergonha.
08:05Você acha que é motivo ter vergonha disso?
08:08Existe uma razão pra ter vergonha de fazer esse exame?
08:11De forma alguma, pelo contrário.
08:12A gente tem que realmente se preocupar em prevenir, pra que a gente não tenha problemas
08:16futuros, né?
08:17Tá aí vários exemplos, né?
08:18De pessoas jovens, inclusive, com problemas sérios de saúde, né?
08:21Porque não se cuidam.
08:23As pessoas já têm medo, na realidade, de saber se tá doente ou não, né?
08:26E evite ir pro médico.
08:28Aí quando vai ver, se é que tá o problema, já é tarde demais, né?
08:32Olha, doutora, eu sempre faço muita questão de trazer pautas médicas aqui no programa,
08:37porque eu acho que as pessoas precisam estar bem informadas, principalmente no quesito
08:41saúde, né?
08:42E você vê aí, o exame, não só existe uma certa resistência de algumas pessoas, mas
08:47desinformação também, né?
08:49As pessoas nem sabem que existe um exame, né?
08:51Que pode rastrear alguma lesão, algo que se torne um câncer, né?
08:58Então é muito importante que as pessoas tomem esse conhecimento.
09:01E outra coisa super importante aqui, que a gente sempre fala no programa, mas que é
09:04bom reforçar, é sobre atividade física, né?
09:07Em qualquer idade, se você nunca chegou a 50 anos, pessoas extremamente serenitárias,
09:13começa atividade física ali, naquele momento.
09:15Exatamente, não tem idade pra começar, tá?
09:17A gente tem cada vez mais trabalhos que estão associados com atividade física e melhora
09:21de prognóstico, ou seja, melhora de qualidade de vida, melhora até de sobrevida, melhora
09:26de recidiva de doença, só pela atividade física.
09:29A atividade física, ela melhora o status cardiovascular, ela melhora o status mental, ela melhora a
09:35ansiedade, ela melhora a depressão, melhora a produção de radicais livres que vão
09:39favorecer o surgimento de recidiva, de novas lesões.
09:42Então, atividade física, a gente só tem tido benefício.
09:45É, maravilha.
09:45Então, ó, não tem erro.
09:46Atividade física, boa alimentação, aí você diz, ah, mas o que é que não pode comer
09:50industrializado?
09:51Olha, tudo que não é natural, o que você não compra na feira, né?
09:55O que não brota do chão, você sai recusando ali.
09:59Coisa que é horrível é embutido, salsicha, essas coisas.
10:02Exato, embutido dilatado, né?
10:03Não tem muito assim, é uma receita de bolo, mas é basicamente o que a maioria das pessoas
10:06já sabem.
10:07É isso aí.
10:08Embutidos, dilatados, coisas com muito sal, com muito sódio, muito artificial, isso aí
10:12tudo vai ser prejudicial.
10:14Dormir bem também.
10:14Dormir bem é fundamental.
10:16Uma dieta rica em fibra, então, frutas, verduras, raízes, vegetais, que tenham muita
10:23água, a gente precisa facilitar esse trânsito intestinal.
10:27E tentar também não se estraçar, é fundamental, né?
10:30É, é difícil, mas é fundamental.
10:31É difícil, né, doutora?
10:33Viver uma vida mais leve, mas eu acho que quanto mais a gente se estressa, né, tem
10:37problemas, mais a coisa vai dificultando ali.
10:41Então é isso, a importância de fazer a colonoscopia, pelo menos a partir dos 45 anos, anualmente,
10:48dois anos, não teve nada, você só vai com cinco anos depois, né?
10:52E tem idade máxima pra fazer a colonoscopia ou não?
10:55As recomendações é que sejam até 75 anos de idade, né?
10:59Mas assim, como a gente tem uma maior sobrevida da população, né, as pessoas estão vivendo
11:03mais, 75 anos não é mais aquele vovozinho, né?
11:07Então, se as pessoas estão vivendo mais, a ideia é que se continue fazendo esse exame
11:13até uma idade mais avançada.
11:14Continue fazendo, né?
11:15Muito bom.
11:16Olha aí as dicas da doutora Daniele.
11:19Muito obrigada pela sua participação aqui no programa, tá bom?
11:22Tá bom.
11:23Olha, agora a gente faz um rápido intervalo e daqui a pouco tem o nosso quadro Vitrine
11:27com mais uma história de empreendedorismo.
11:29Já, já!
11:37Bem, você de volta, eu tenho um recadinho, olha só.
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12:13Hoje eu estou aqui com a Marli Soares.
12:18Tudo bem, Marli?
12:19Tudo bem.
12:19Me conte um pouquinho da sua história, me conte o que você faz.
12:22Já estou vendo aqui peças maravilhosas.
12:25Hoje eu faço joias artesanais em prata.
12:28Ah, é?
12:28É, 950.
12:30Gente, que lindo.
12:30É um trabalho todo feito manualmente.
12:32É, cada pecinha você pega e vai fazendo?
12:35É, a gente trabalha usando ferramentas.
12:38Quando a gente fala manual, porque a gente não faz em séries, em quantidade.
12:43Sim.
12:43É um trabalho que usa ferramentas, mas é um trabalho artesanal.
12:47Cada um é de um jeito, né?
12:48Feito de um por um.
12:49De um por um.
12:50Menino, olha só que coisa linda.
12:51Todos são feitos em prata.
12:52E aí, de onde é que vem a sua inspiração para fazer aqui esse...
12:57É, meu estilo é bem minimalista.
12:59Sim.
13:00Comecei a sentir, né, os clientes, o que eles gostavam, acho que também por mim.
13:05Sim.
13:05E a gente, quando está fazendo um trabalho, a gente também transmite muito para o próximo.
13:09Sim.
13:10Então, a gente vai conhecendo o cliente, a gente vai sabendo o que é que ele gosta,
13:13mas a gente, no final, a gente não está fazendo só por ele.
13:17Sim.
13:17A gente também faz pela gente.
13:19É, com certeza.
13:19Porque tem um significado cada peça, né?
13:21É, então você foi vendo sua clientela ali, do que ela gostava.
13:24É.
13:24Né?
13:25Surgiu de mim, de querer uma coisinha, porque às vezes a gente acha que o mínimo...
13:30Menos é mais.
13:31Menos é mais.
13:32Menos é mais e menos é chique.
13:34Chique demais.
13:34Exatamente.
13:34Quando você olha uma peça dessa, você diz o que seria, né?
13:38O que tem.
13:39Sim.
13:39Ela é minimalista.
13:40É, exatamente.
13:41Mas ela traz uma sofisticação.
13:43É, traz.
13:44Traz, exatamente.
13:45É o complemento ali do seu look, do seu dia a dia.
13:47Agora me conta, Marlene, há quanto tempo você trabalha com joias artesanais?
13:50É, seis anos.
13:52Fiz agora em julho.
13:53Foi?
13:54E como é que começou essa história na sua vida?
13:56Eu sempre gostei de empreender.
13:57Sim.
13:58Mas eu fazia bijuteria.
13:59O último, assim, antes, o que me despertou.
14:02Uhum.
14:03É, bijuteria eu comprava as peças.
14:05Sim.
14:05E montava.
14:06Sim.
14:06Só que eu achava que ali eu não tava trazendo muita história pra mim.
14:10Não tava trazendo a sua personalidade, né?
14:12Exatamente.
14:12Eu queria transformar, se não serviu, desmancha, né?
14:16Faz de novo, modelo de tamanho.
14:18E aí se tornou designer de joias.
14:19É, e assim, hoje eu digo, eu não trabalho só, eu pergunto, isso aqui também me ajuda.
14:24Sim.
14:24Porque não dá pra gente, eu acho que o futuro é coletivo.
14:26É.
14:27Sozinha a gente não chega no lugar mesmo.
14:28Não, e empreendedorismo é muito difícil, porque você acaba abarcando tudo só, né?
14:33Desde o processo e compra ali, da matéria-prima, a produção, a venda, marketing, tratar com
14:39cliente, tratar com financeiro, né?
14:41Então tem que ter...
14:42Expor, tá vendendo, porque eu adoro falar do meu trabalho.
14:44Sim, sim.
14:45Eu gosto de estar ali, mostrando pro cliente, o que que ele coloca, veja se ficou, né?
14:51Tem, já chegou clientes pra mim e dizer, ah, essa peça não fica legal comigo.
14:55Aí eu disse, vamos fazer o teste e você coloca.
14:58Sim.
14:58E quando colocou, voltou e comprou.
15:01Foi mesmo?
15:01Porque ela achou bonito.
15:02Então assim, às vezes a gente faz, ah, mas essa peça não fica bem em mim.
15:05Por que não?
15:06Sim.
15:06E aí onde é que você vende?
15:08Olha, eu tenho uma parceria com a loja colaborativa, que é o Quintal Criativo.
15:12Fica nas Graças.
15:14Certo.
15:14Mas também participo de feira.
15:16Ah, entendi.
15:17Quais as feirinhas que você participa?
15:18Pronto, eu estou indo amanhã pra João Pessoa, pra feira Garimpei, que é em João Pessoa.
15:22João Pessoa me acolheu.
15:23Sim.
15:24Eu decidi sair de Recife.
15:26Mas não sai de ver não, viu?
15:27Fica aqui também.
15:28Já fui pra São Paulo, né?
15:29Eu já fui pra São Paulo, lancei minha primeira coleção.
15:32Foi uma experiência muito importante pra mim.
15:34Ai, que legal.
15:34Uma mulher chegar na maturidade dela.
15:36Sim.
15:37Ser uma mulher não é fácil.
15:38Não é fácil.
15:38Empreender não é fácil.
15:39Não é fácil.
15:39Se uma mulher preta também não é fácil.
15:41É.
15:41E como eu fiz a minha primeira coleção, me surgiu disso.
15:47Foi essa a primeira.
15:48É a primeira?
15:49É.
15:49Aqui é o Sankofa.
15:50Você está enfrentando todos os desafios possíveis na sociedade, né?
15:53Exatamente.
15:53Ser uma mulher preta no empreendedorismo.
15:56Exato.
15:56Não é fácil.
15:57Então assim, esse é um símbolo, a Dinkra.
15:59Sim.
15:59Que significa olhar pra trás pra adquirir conhecimento e sabedoria.
16:03Ai, que lindo.
16:04E é o Sankofa.
16:05E é o Sankofa.
16:05O significado.
16:06É.
16:06Exatamente.
16:07Então assim, pra mim foi muito importante.
16:09Olha esse.
16:09E pra quem adquiriu também, né?
16:10É.
16:11E me conta aqui.
16:12Onde é que você vem nas feirinhas aqui?
16:14É, pronto.
16:14Agora em agosto eu vou participar da Expo Preta.
16:16Sim.
16:17Que vai ser no Rio Mar.
16:18Ai, que legal.
16:18Não sei, quatro dias.
16:20Sim.
16:2014, 15, 16, 17.
16:22Uhum.
16:22É, participo de Feira na Laje.
16:25Participo de festivais.
16:27E o Instagram?
16:28Que é o mais importante, né?
16:29Qual que é o Instagram?
16:30Diz aí.
16:30Instagram é marli.soaresjoiasartesanais.
16:34E eu acho que o Instagram é...
16:36Abre assim, né?
16:37Porque eu aprendi também que no Instagram a gente tem que aparecer.
16:41Exatamente.
16:42E tem na minha página, tem eu falando, tem eu olhando.
16:44Vamos ver essa matéria, lógico.
16:46É.
16:46E assim, a gente vai mostrando, porque como a gente trabalha com joias, as pessoas querem
16:53ver lá na pessoa.
16:54Eu sou com uma peça minha aqui.
16:56Linda, linda, linda.
16:57Então quando a gente mostra, tipo, você tem que mostrar a cara, eu fui me soltando pra isso.
17:02Ah, muito bem.
17:03Aparecer as pessoas olhando na pessoa.
17:05E você fala super bem, Marli.
17:07Além de designer, é garota propaganda maravilhosa.
17:11Tô fazendo teatro, viu?
17:12Eu acho que o teatro me ajudou a falar da minha marca.
17:15E aí, então assim, a oportunidade que vai surgindo.
17:17Às vezes a gente chega a uma certa idade e acha que tem uma liberdade e tem.
17:23E o que é que eu vou fazer dessa tal liberdade?
17:25Eu decidi viver mais.
17:28Aproveitando as oportunidades.
17:30Isso.
17:30Tendo trabalho.
17:31Muito bem.
17:32Porque sempre é tempo da gente dar uma guinada na vida e de recomeçar.
17:35Exatamente.
17:36E estar aqui, ter esse prazer de estar aqui mostrando o meu trabalho, pra mim, é uma oportunidade maravilhosa.
17:40Ah, e que pra gente também, pra gente também.
17:42Contando sua história, compartilhando sua história com quem tá em casa.
17:45Muito obrigada.
17:46Obrigada.
17:46Vai colocar na tela mais uma vez o seu Instagram.
17:49Marli.soares.joiasartesanais.
17:52Maravilha.
17:53Fala comigo lá que a gente conversa.
17:55Muito bem.
17:56É tão descontinho pra quem viu aqui o Bem Você?
17:58Com certeza.
17:58Você tem, olha, vindo bem você.
18:00Eu, pode falar comigo que a gente vai lá no privadozinho e dá o desconto.
18:04Pronto, eu facilitando a sua vida aí que tá em casa, tá vendo?
18:06Com certeza.
18:07E eu agradeço por isso.
18:08Tá bom, Marli.
18:08Obrigada, Vila, pela participação aqui.
18:10Obrigada, igualmente.
18:12Obrigada pelo carinho da sua audiência.
18:13Amanhã a gente fala sobre como negociar as dívidas pelo Desenrola Brasil.
18:17A gente se encontra sempre às 2h10 da tarde, logo após a Hora da Treta com o Pablo Marques.
18:23Cheiro.
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