- anteontem
O presidente da Dell no Brasil, Diego Puerta, afirmou em entrevista ao Show Business que o país está "bem posicionado" para se destacar na corrida global da Inteligência Artificial. Segundo o executivo, o histórico do brasileiro de rápida adoção de novas tecnologias, somado ao potencial da IA para superar os desafios de infraestrutura do país, cria uma oportunidade única.
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NotíciasTranscrição
00:00Olá, boa noite! Está no ar o Show Business, o mais tradicional talk show de negócios da TV brasileira.
00:08E no programa de hoje vamos receber Diego Puerta, presidente da Operação Brasileira da Dell,
00:15a gigante americana que fabrica computadores e fornece outros serviços como infraestrutura de data centers.
00:23Só no último ano, a companhia faturou mais de 95 bilhões de dólares, o equivalente a 540 bilhões de reais.
00:34Com fábrica própria e três centros de pesquisa e desenvolvimento, a Dell está no Brasil há 25 anos.
00:45Eu sou Bruno Meyer e seja muito bem-vindo ao Show Business que começa em instantes.
00:53Ele é formado em administração de empresas pela Federal do Rio Grande do Sul e ingressou em 1999 na americana Dell.
01:12Desde então, passou por diversas posições, como as áreas de vendas, planejamento, marketing e hoje é o presidente da companhia.
01:25Nós vamos conversar nesta edição do Show Business com Diego Puerta, presidente da Dell no Brasil.
01:33Diego, obrigado pela presença aqui em nosso estúdio.
01:35O Brasil é o único país no mundo que tem uma fábrica própria da Dell só para atender a demanda interta.
01:47E aí eu pergunto para você, como o Brasil pode aproveitar esse frenesi global que tem gerado bilhões e bilhões de dólares da inteligência artificial?
02:03Vamos lá. Bruno, obrigado antes de tudo. Obrigado pela oportunidade de estar aqui com você contando um pouquinho da nossa trajetória aqui no Brasil.
02:11De fato, o Brasil é o único país do mundo onde a Dell tem uma fábrica no país atendendo apenas o país.
02:17Isso não é só no processo de manufatura.
02:19A gente tem uma estrutura de atendimento, call center, suporte técnico no país falando idioma local.
02:25Então, acho que a gente acredita que esse conjunto, essa operação única alocada no Brasil nos dá a capacidade de atender,
02:35oferecer um nível de experiência para os clientes muito diferenciado.
02:39Eu acho que quando a gente fala um pouquinho da nossa trajetória, dos resultados que a gente conseguiu conquistar ao longo desses 25 anos,
02:47mais de 25 anos no Brasil, eu não tenho dúvida nenhuma que o fato de ter essa operação tão presente no mercado brasileiro
02:54é um dos fatores que nos possibilitou ser o líder em todas as categorias de negócios que a gente atua.
03:01Vamos falar um pouquinho, não tem como hoje falar de tecnologia sem falar de inteligência artificial.
03:05Acho que a gente já falou algumas vezes, inteligência artificial não é algo novo.
03:10Pelo contrário, é uma tecnologia desenvolvida lá nos anos 50, que vem evoluindo desde então.
03:16O que aconteceu, ela tomou uma proporção muito maior, ultimamente, com os large language models,
03:21que, ou seja, tornaram tudo aquilo que já estava disponível para as empresas que tinham capacidade de ter investimento,
03:27cientista de dados, para extrair valor das informações, hoje ela se tornou acessível para mim, para você, para ele.
03:36Virou uma coisa popular.
03:37Eu não digo que popular, ela virou acessível.
03:40Mas eu digo popular até na questão de o mundo inteiro olhar para a inteligência artificial.
03:49Antes ninguém falava.
03:51Eu vou até contar para você, quando eu trazia assuntos de inteligência artificial aqui nos programas da Jovem Pan,
03:57a audiência não era muito boa, não.
03:59A partir do momento que lançou o chat GPT, isso foi em final de... foi novembro de 2022, se eu não me engano.
04:07Novembro de 2022, e aí depois, em janeiro de 2023, a Microsoft foi lá e pagou, investiu 10 bilhões de dólares.
04:18A partir dali, eu falava de inteligência artificial, a audiência começava a aumentar,
04:24virou assunto que eu até chamo de assunto de boteco,
04:26porque todo mundo querendo entender o que é a inteligência artificial,
04:31tem gente com medo da inteligência artificial, porque acha que vai atingir o seu emprego,
04:35virou um assunto global, não é, Diego?
04:37Virou. De fato.
04:39Mas é como eu falei, a inteligência artificial no mundo dos negócios,
04:43principalmente as grandes corporações, que acabavam gerando um grande volume de dados,
04:47já estavam utilizando inteligência artificial nos seus negócios.
04:51Para você que é de tecnologia, não é nada novo, então.
04:54Não, acho que qual é a grande diferença?
04:57Os lares de língua de moda, os tornaram ela acessível em linguagem corriqueira,
05:00no nosso dia a dia, acessível na mão, ou seja, o que antes era necessário,
05:04eu tenho um engenheiro de dados, tenho uma equipe, um cientista de dados,
05:09para extrair valor, hoje você consegue, em linguagem natural, no seu teclado,
05:14extrair valor, interagir sobre temas, ter acesso a informações,
05:18a um ambiente, a qualquer, basicamente, a qualquer assunto disponível online.
05:23Então, realmente, não tem dúvida por que esse assunto se tornou assunto do momento
05:29faz alguns anos.
05:31E é uma tecnologia realmente transformadora.
05:34A gente tem uma convicção de que a tecnologia, a inteligência artificial,
05:38não é uma onda, não é um modismo, é uma tecnologia muito poderosa
05:42que vai transformar a forma pela qual a gente interage com os dados,
05:47que a gente trabalha.
05:49Então, a gente está só no começo da jornada de transformação.
05:52Agora, a gente acompanha tudo o que a inteligência artificial envolve empresas,
05:59esses investimentos bilionários, que, sobretudo, as gigantes de tecnologia têm feito,
06:05compras de empresas, investimentos.
06:08Eu falei do investimento da Microsoft de 10 bilhões, isso início de 2023.
06:1310 bilhões não era nada perto do que veio logo em seguida.
06:17É um assunto que envolve, inclusive, nações querendo liderar essa corrida de ouro.
06:23E aí, eu volto a essa minha primeira questão.
06:26Eu quero até uma opinião, pode ser como presidente da Dell,
06:29ou mesmo uma opinião pessoal,
06:31de como o Brasil pode aproveitar, de alguma forma,
06:38esse frenesi global em torno da AI.
06:41Vamos lá, acho que temos um caminho primeiro.
06:45Acho que o Brasil tem uma longa trajetória de adoção de novas tecnologias.
06:52Quando a gente fala, indo lá atrás, os primeiros bancos a serem automatizados,
06:58a experiência do home banking.
07:00Hoje, o Brasil é um dos principais mercados das redes sociais.
07:05Ou seja, o Brasil é o segundo, o terceiro maior número de usuários.
07:10Então, a aderência, a adoção a novas tecnologias é alguma coisa que no Brasil vai bem.
07:17E acho que a tecnologia no Brasil tem um aspecto ainda mais importante, Bruno.
07:21O Brasil é um país grande, complexo, com infraestrutura limitada.
07:26E a tecnologia pode ser algo para a gente passar desses obstáculos da infraestrutura limitada,
07:33de portos, de locomoção.
07:36Então, acho que assim, ele tem um apelo muito grande.
07:39Então, acho que a gente tem assim, o público tem uma aderência grande.
07:43Por exemplo, por exemplo, WhatsApp, linhas de celulares.
07:45A gente tem mostrado uma adoção muito grande.
07:48E na medida que as pessoas vão utilizando e entendendo,
07:51eu acho que vai ficar mais fácil para as empresas começarem a adotar em maior escala
07:56soluções embutindo inteligência artificial para os seus clientes.
08:00do que no final do dia, é isso.
08:03Ou seja, como eu faço, como eu me utilizo da inteligência artificial
08:07para melhorar a experiência do meu cliente, do meu funcionário, do meu usuário.
08:10É isso que vai nos possibilitar.
08:12Melhorar a qualidade de tomada de decisão, tempo de resposta,
08:15a qualidade de atendimento.
08:17O que ela possibilita são inúmeras.
08:19E o Brasil está bem posicionado.
08:22Está bem posicionado?
08:23É isso que eu ia perguntar para você.
08:24Temos uma boa aderência à utilização de tecnologia.
08:28Eu acredito muito.
08:29Ou seja, a gente tem visto, mesmo acompanhando a evolução do mercado,
08:36a gente acompanha os mercados por todos os segmentos.
08:39A gente vê, por exemplo, o mercado que a gente tem uma proximidade muito grande,
08:43líder no atendimento desse segmento, que é o mercado de pequenas e médias empresas.
08:48A curiosidade, o engajamento que esse mercado tem com novas tecnologias é impressionante.
08:57Qual que é o tamanho da Dell no Brasil, Diego?
09:01Hoje no Brasil a gente tem algo como 4.500 funcionários.
09:06Temos uma fábrica, como você mesmo mencionou, aqui em Hortolândia, no interior de São Paulo.
09:13Essa fábrica tem outro aspecto interessante.
09:15Ela produz mais de 90% do que a gente vende no Brasil é produzido em Hortolândia.
09:21Então a gente tem um índice, tem uma adoção de produtos nacionalizados muito, muito grande.
09:27Então acho que esse é um ponto bem importante.
09:29A gente tem mais unidades aqui em São Paulo, óbvio.
09:32A nossa principal operação é em Porto Alegre, foi onde a gente começou.
09:36A nossa operação foi no Rio Grande do Sul.
09:38Continua sendo a principal operação nossa com o maior número de funcionários.
09:44é onde a gente tem uma unidade que a gente chama da operação de Dell Digital,
09:49que a gente desenvolve soluções para a Dell no mundo inteiro.
09:52O time são mais de 1.500 desenvolvedores desenvolvendo soluções para a Dell Global.
09:57Não é para o Brasil só, ou seja, o Brasil se tornou um polo de desenvolvimento de tecnologia
10:02através dessa unidade também.
10:04Então é uma operação muito grande.
10:07Como eu te falei, líder em todas as áreas de negócio que a gente atua.
10:10Esse polo de inovação, você chama de polo de inovação mesmo?
10:14É um centro de inovação.
10:14Um centro de inovação. Começou quando?
10:19Mais ou menos assim. Faz tempo?
10:212000, eu diria que assim, 2006, 2007, a gente começou os primeiros movimentos.
10:26Uma universidade, a PUC do Rio Grande do Sul, começou a desenvolver um polo
10:30que eles chamavam de TecnopUC.
10:33A Dell foi a primeira operação a se instalar no TecnopUC, a gente desenvolveu.
10:37Era um polo dedicado, ou seja, era uma unidade dedicada a desenvolver soluções para a Dell Global.
10:43Ela é praticamente desacoplada da operação do dia a dia comercial nosso, desenvolvendo soluções.
10:51Talvez podia ser uma melhoria em uma aplicação no Japão,
10:56ou o desenvolvimento de uma solução para a Austrália.
10:58Era desenvolvimento global e por uma questão que a gente conseguia aproveitar
11:05a qualidade da mão de obra que a gente encontrou no Rio Grande do Sul.
11:10Então, ou seja, nós tínhamos talentos, uma capacidade, uma aderência desse time
11:16dentro da nossa comunidade global.
11:18Então, a gente foi expandindo essa operação.
11:21E hoje, ela não é a maior, mas eu diria que talvez ela é uma das mais inovadoras
11:27que a gente tem globalmente e tem recebido investimentos de forma muito consistente.
11:31E o que tem vindo de grandes inovações em tempos recentes,
11:37esse ano, por exemplo, desse centro de inovação de vocês?
11:41A DEL, ela tem não só, nosso posicionamento não é só utilizar a AI no momento que a gente vai oferecer
11:50soluções para os nossos clientes.
11:51A gente tem buscado investir muito na utilização de AI dentro da nossa operação.
11:56E esse centro tem ajudado no desenvolvimento de como a gente se beneficia
12:00dessa tecnologia para a nossa operação.
12:04Então, globalmente, a gente desenvolveu uma série de casos de uso.
12:08A gente arranqueou quais fariam mais sentido, prioridades.
12:13E esse time participa do desenvolvimento de como utilizar.
12:17Uma das ações desse time é participar de como a gente vai utilizar AI
12:21para o benefício da nossa operação.
12:23Então, a gente não está só vendendo, a gente está utilizando AI para o nosso negócio.
12:28E como é que funciona?
12:29São quantas pessoas trabalhando aí?
12:31Tem muito engenheiro?
12:33Como é que é a operação desse centro?
12:35São aproximadamente mil, mil e duzentas, mil e trezentas pessoas.
12:39Algo como esse número, não tem número exato agora.
12:43É um grupo multidisciplinar dividido em projetos.
12:47Então, ou seja, um grupo pode estar trabalhando numa demanda local,
12:51outro grupo pode estar trabalhando numa operação em outro país.
12:54Então, assim, são grupos multidisciplinares atendendo projetos simultâneos no mundo inteiro.
12:59Então, não é um projeto específico.
13:00São vários grupos globais que trabalham coordenados de acordo com a sua competência
13:06em um projeto específico.
13:08Então, é como se fosse uma fábrica de software dentro da Dell.
13:12Sensacional.
13:13Olha só, vocês vão lançar, produzir aqui no Brasil, um novo portfólio de notebooks.
13:21Aí eu pergunto, como estão os computadores hoje e como serão, esse ano, ano que vem,
13:33os computadores com inteligência artificial acopladas?
13:37Como serão?
13:38Vamos lá.
13:38Essa é uma excelente pergunta.
13:40É um excelente ponto, na verdade.
13:43A gente está passando, sim, por um processo de transformação no nosso portfólio de PCs.
13:48Quando a gente fala PC, são os notebooks e os desktops, são os equipamentos de mesa.
13:54A gente está, faz um, a gente está, é uma evolução do portfólio, que passa por,
14:02desde a própria nomenclatura, ou seja, a gente está, antes utilizavam os vários produtos
14:06que tinham nome.
14:07Nosso colega aqui falou que ele usava o Inspiron, tem outro que falava o Latitude, o outro o G15,
14:12a gente está simplificando.
14:13Nossa, a equipe é impressionante, né?
14:15É fã da sua marca.
14:16A aderência de Dell é muito grande, boas escolhas.
14:19Então, cada um usando.
14:20A gente está simplificando.
14:22Hoje, todos os equipamentos passam a ter o Dell como nome e a gente vai dividir,
14:28depois categorizar por tipo de uso profissional, pessoal, de alto perfil.
14:32Mas todos com inteligência artificial acopladas, ou não?
14:36Não todos.
14:37Uma boa parte do portfólio a gente vai falar.
14:40Então, esse processo de simplificação, porque assim, qual é o grande dilema?
14:44É, como é o computador com inteligência artificial acoplada?
14:48Essa é a grande questão.
14:49Integrada, na verdade.
14:50Integrada, exatamente.
14:51Como é o computador com inteligência artificial integrada?
14:55A gente já vai chegar lá.
14:56Mas por que hoje, assim, quando você vai escolher seu equipamento para uso pessoal,
15:01é muito difícil você identificar sua característica de uso com as especificações, números, códigos, siglas.
15:10Então, a associação.
15:11A gente procurou mudar a nomenclatura para ter uma similaridade maior com o tipo de uso de cada pessoa,
15:19seja profissional, pessoal, de performance.
15:21Então, a gente simplificou os nomes.
15:23A gente está trazendo mais disponibilidade, ou seja, opções de tipo de processamento.
15:28E aí entra o que a gente está falando da inteligência artificial.
15:33Então, uma boa parte do nosso portfólio vai ter, sim, inteligência artificial embutida.
15:40E o que é ter inteligência artificial embutida?
15:43Então, para simplificar um pouquinho aqui, não quero tornar técnico demais a nossa conversa,
15:50a gente conhece o equipamento, ou seja, eu vou falar em termos mais simples, o processador,
15:56que é o que a gente conhece, o Intel, o AMD, a gente já está acostumado, tem a placa de vídeo.
16:02E agora se criou o conceito da NPU, que é uma unidade, é um microprocessador que foca a inteligência de dados,
16:09ele tem um tipo de processamento diferente, que tem uma capacidade de processar dados em uma velocidade muito maior.
16:16Esses novos computadores com inteligência artificial, eles têm isto.
16:21Bom, mas o que isso significa? Que benefício eu tenho como usuário?
16:26Como usuário, exato.
16:28Vamos lá, hoje a gente está acostumado, nós como usuários, a gente está acostumado a acessar,
16:34vamos falar do Chad Pitty, vamos a ele, por exemplo.
16:37A gente entra com os dados, faz as perguntas que quer, extrai as informações que a gente quer,
16:43utilizando os dados públicos disponíveis.
16:46Mas vamos supor, Bruno, você tem o histórico das nossas conversas,
16:51todas, ao longo de anos, e você quer retomar...
16:55E-mail, WhatsApp...
16:56E-mail, WhatsApp, as trocas são todas registradas no teu computador.
17:00E você quer retomar essa...
17:03O que eu conversei com o Diego, eu quero dar sequência na mesma linha.
17:06Você não precisa disponibilizar seus dados públicos num chat de Pitty, que eles vão ficar acessíveis.
17:13Você vai utilizar os dados que estão no seu computador, dizer, eu quero...
17:18Quais são os temas que eu conversei com o Diego nos últimos anos,
17:24para eu ver o que andou, o que não andou.
17:26Eu quero dar sequência na entrevista.
17:28Ele vai usar o mesmo conceito que a gente tem num chat de Pitty, no modelo desse lá de Língua de Modos,
17:36usando os dados que você tem no seu computador, sem precisar estar conectado,
17:40sem precisar expor os seus dados num ambiente aberto.
17:46Então, ou seja, você faz uma pergunta, projeção sobre as minhas finanças pessoais,
17:51que estão ali dentro.
17:52Isso é um dado que eu não quero, que todos tenham, mas eu quero uma projeção,
17:56dado meus gastos, receita, quando eu preciso economizar mais,
18:00para trocar de apartamento.
18:02Ou seja, ele começa a elaborar dados,
18:06elaborar soluções com os dados que estão ali de uma forma segura, sem precisar estar conectado.
18:11É esse tipo de capacidade.
18:13Essa é só uma das funções que você está...
18:16Sem falar nos ganhos colaterais que isso tem também,
18:20ou seja, como a NPU não compete com o processador,
18:26então você tem um equipamento mais eficiente, a bateria dura mais.
18:31Então esse é um ganho muito importante que os equipamentos têm.
18:34E como você falou em uma resposta anterior, estamos só no começo.
18:39Estamos só no começo.
18:39Porque vem coisa por aí.
18:41Vem coisa.
18:42Um outro ponto que a gente comentou, falei também na nossa conversa anterior,
18:46conectividade.
18:47Eu tenho, desde que eu adotei um computador com 5G embutido,
18:51eu só abro ele e estou conectado em qualquer lugar.
18:53Ponto.
18:54Agora, a gente...
18:55A rede Wi-Fi, né?
18:56É bom você entrar no assunto de 5G mesmo,
18:59porque hoje a gente fala, se deixar,
19:01a gente fica falando de inteligência artificial em todos os programas.
19:05Aqui no Show Business, no Business também dos sábados,
19:08a gente só fala de inteligência artificial.
19:10Você falou de 5G.
19:12Como anda o 5G, afinal, no Brasil?
19:15Bom, a gente tem visto bastante investimento na infraestrutura.
19:21Eu não sou especialista em telecomunicações.
19:24Eu só sou entusiasta, gosto de ver.
19:26Ou seja, tenho conectividade em todos os meus equipamentos.
19:30E estou muito satisfeito de utilizar meu Latitude 9450 com 5G embutido,
19:37conectado onde eu estiver.
19:38Então, eu viajo o Brasil afora e sempre consegui me conectar no que eu tive problema.
19:43Assim, com relação à cobertura, eu não sou especialista em telecom para te dizer.
19:47Meus amigos da Claro, da Vivo, vão conseguir nos ajudar com isso, mas...
19:53Aliás, não, não, entendi, entendi.
19:55Agora, deixa eu trazer para a realidade econômica brasileira.
20:00Como é que o setor de tecnologia todo tem sido impactado com o cenário econômico brasileiro,
20:10especialmente com uma taxa de juros a 15% ao ano?
20:15Essa é uma pergunta bem importante.
20:19Não existe, não tem dúvida nenhuma que taxas de juros no patamares que estão hoje,
20:24e elas acabam postergando, adiando investimentos pelo custo do capital.
20:32Mas, por outro lado, Bruno, quando a gente fala de...
20:37Eu falo com o meu time que a tecnologia, quando fala de contexto econômico, eu falo, entendo,
20:45mas a gente precisa também ter a visão de que, quando o mercado está crescendo,
20:49todo mundo vai precisar de tecnologia para crescer, expandir, aumentar as pessoas, aumentar a infraestrutura.
20:56Quando tem um mercado mais difícil, todo mundo precisa, vai precisar de tecnologia, por quê?
21:01Desde ser mais eficiente, otimizar, reduzir custos, ganho de escala,
21:06ou seja, a tecnologia tem esse poder.
21:08Até mesmo, por exemplo, quando tem um momento de dificuldade econômica,
21:13são dados provados, o índice de ataques cibernéticos aumenta.
21:17Vai precisar de mais proteção.
21:20Então, eu brinco assim, o mercado está ruim, vai precisar de tecnologia.
21:23Se o mercado está bom, também vai precisar de tecnologia.
21:26Então, nós, como fornecedores, a gente tem que estar preparado para atender a demanda do mercado.
21:33E essa que foi uma característica importante aqui nesse Alô Jornada de 25 anos nossa no Brasil,
21:39não foram poucas as crises que a gente enfrentou.
21:42E você olha a nossa trajetória de crescimento muito consistente, mesmo nos períodos de baixa.
21:47Uma retração aqui, outra ali, segura aqui, prioriza investimentos.
21:51Mas a gente conseguiu continuar expandindo exatamente pela nossa postura, nosso posicionamento.
21:57A gente está aqui e tem que ajudar os clientes a utilizar a nossa tecnologia,
22:02não importa o cenário que eles estão enfrentando lá fora.
22:04Muito obrigado.