Consumo seletivo na China cresce com fenômeno Labubu | CNBC BREAKING - Vídeo Dailymotion

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O personagem Labubu virou febre entre os jovens chineses e simboliza a ascensão do consumo seletivo no país. A CNBC analisou como o fenômeno reflete mudanças culturais e de mercado na China.   🚨Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber todo o nosso conteúdo!   Siga o Times Brasil nas redes sociais: @otimesbrasil   📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:   🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais   🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562   🔷 ONLINE: https://timesbrasil.com.br | YouTube   🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings   #CNBCNoBrasil  #JornalismoDeNegócios  #TimesBrasil

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00:00Voltamos ao vivo com o Money Times e olha, na contramão das expectativas sobre consumo na China,

00:06o turismo doméstico e setores ligados à experiência e bem-estar continuam ganhando força.

00:12O consumidor chinês ainda tem dinheiro, mas está cada vez mais seletivo,

00:16de acordo com um analista de mercado entrevistado pela CNBC.

00:20Um boneco de design simples acabou virando fenômeno global.

00:24Estou falando do Labubu, que já apareceu aqui no Money Times, né?

00:27Ele foi criado em Hong Kong e agora é um ícone colecionável que pode custar mais de 300 reais.

00:33Vamos ver mais nessa análise completa.

00:36Há duas semanas eu estava na Tailândia e em um hotel que tinha apenas 14% de ocupação.

00:43No ano passado, disseram-me que esse mesmo hotel tinha 70% de ocupação ano a ano.

00:48Então, por que a queda?

00:50Os chineses simplesmente não estão indo para a Tailândia no momento.

00:53Eles têm medo e acham os preços muito altos.

00:56Portanto, eles estão ficando na China continental.

00:59E é por isso que estou extremamente otimista com a Legoland.

01:02Porque os consumidores chineses não querem viajar para os Estados Unidos ou para a Europa.

01:07Então, para onde eles irão?

01:09As melhores ofertas no país no momento estão na China continental.

01:12Portanto, a Legoland está realmente atendendo a esse desejo de turismo doméstico.

01:16E também não é barato.

01:18Portanto, mesmo que a palavra deflação esteja pairando sobre o país, os consumidores chineses estão dispostos a gastar quando vêem valor.

01:27E eles veem valor nas oportunidades de educar seus filhos.

01:30A Legoland vai se sair excepcionalmente bem nos próximos 6 a 12 meses.

01:35Assim como o Universal Studios tem se saído muito bem na China desde sua inauguração há 4 anos.

01:41Ótimo ponto de vista.

01:43Portanto, as tendências de consumo estão se mantendo e até mesmo superando o desempenho.

01:49Por outro lado, se a ênfase for realmente no valor do consumidor chinês, a Starbucks está tendo um desempenho inferior.

01:57O que isso está lhe dizendo sobre os gastos discricionários, Sean?

02:01Bem, o valor é o termo real.

02:05E fico feliz que você tenha tocado no assunto.

02:07As famílias chinesas ainda têm 20 trilhões de dólares em poupança.

02:11Tudo em depósitos a prazo.

02:13Eles não estão investindo em ações.

02:15Não estão comprando imóveis.

02:17Estão apenas investindo e obtendo juros de 1% ou 2% em depósitos a prazo.

02:23Mas ainda tem dinheiro.

02:25Só não estão gastando em certas categorias.

02:27Porque, como você acabou de dizer, muitas das grandes empresas, como a BYD, a Xiaomi e a Xiaopeng, estão dando descontos.

02:35Então, os consumidores chineses estão esperando para ver antes de comprar na maioria das categorias.

02:41Mas, em algumas categorias, eles gastam dinheiro, como em roupas esportivas.

02:46Você pode ver que Roca, Lululemon e On estão todas em alta.

02:50Agora, quando se trata do Starbucks, acho que o Starbucks está cometendo grandes erros estratégicos na China.

02:57E eles têm feito isso nos últimos 5 ou 6 anos, francamente.

03:01Não é por causa do baixo consumo.

03:03É porque eles perderam o posicionamento da marca.

03:06O Starbucks costumava ser um luxo em um copo.

03:08Você costumava entrar no Starbucks, conversar com o barista e ter um lugar agradável para sentar.

03:13Eu costumava ver muitos operários da construção civil há 20 anos.

03:18Eles faziam fila e gastavam o equivalente a 3 dias de salário para conseguir uma xícara do Starbucks.

03:24Para ter luxo em uma xícara e mostrar ao mundo que eram sofisticados.

03:29Nos últimos 5, 6 anos, o Starbucks continuou caro.

03:33Mas suas lojas são terríveis.

03:36Sabe, entrei em uma Starbucks há duas semanas e 40% dos itens do cardápio,

03:40os cafés de alta qualidade não estavam vendendo.

03:43Então, foi uma experiência muito ruim.

03:46E o que a Starbucks está tentando fazer é cortar preços.

03:49Como uma empresa americana, você não pode competir com empresas chinesas em preço.

03:54Eles vão para margens menores.

03:56Eles precisam dobrar a aposta em uma experiência mais premium na loja,

04:01um café melhor e realmente recuperar aquela sensação de luxo

04:04em uma xícara que eles tinham uma década atrás.

04:08Estou muito pessimista em relação ao Starbucks neste momento.

04:11É terrivelmente mal administrado na China.

04:15E se uma empresa de capital aberto os comprar,

04:18que eu seja o CEO, porque acho que posso recuperar o Starbucks na China.

04:22Você fez uma previsão bastante clara.

04:25Se a Starbucks não conseguir vencer na China,

04:28não conseguirá sobreviver nos Estados Unidos.

04:30O que o leva a essa conclusão?

04:32Bem, quero dizer, é a questão dos preços.

04:35Na verdade, acabei de voltar dos Estados Unidos ontem.

04:38Estive em Boston ontem.

04:39Como você pode ver, a inflação ainda é um grande problema,

04:42embora os preços dos ovos tenham caído,

04:44embora os preços da gasolina tenham caído.

04:47Quando conversei com americanos na última semana,

04:49os consumidores americanos me falaram sobre o alto preço de tudo.

04:52Eles disseram que estavam preocupados com as tarifas,

04:54estavam preocupados com a incerteza e a natureza inconstante da tomada de decisões de Trump.

04:59Ninguém confiava em Scott B. ou Scott Bizant para administrar a economia.

05:04Portanto, eles também estão procurando economizar seus dólares.

05:07Agora, a Luckin, a grande empresa doméstica de café da China,

05:11acaba de entrar no mercado americano.

05:12E acho que a Luckin pode se sair muito bem se conseguir competir em preço com a Starbucks,

05:17porque o consumidor americano, assim como o consumidor chinês,

05:20francamente está sofrendo.

05:22A principal diferença entre os dois é que quando os chineses sofrem, eles economizam.

05:26Quando os americanos sofrem, eles saem e gastam em experiências e em álcool

05:30para tentar se sentir melhor consigo mesmos.

05:34Você pode me dizer por que também está otimista com a Popmart,

05:38uma empresa de brinquedos listada em Hong Kong

05:42e é conhecida por vender esses brinquedos altamente procurados,

05:46colecionáveis, quase de grife, em uma caixa cega?

05:50Talvez eu seja muito antiquado ou simplesmente muito velho para parar,

05:55mas qual é o mérito disso?

06:00A Popmart tem sido uma de minhas maiores apostas nos últimos três ou quatro anos.

06:04O motivo é que, embora a economia da China esteja bem,

06:08as vendas no varejo aumentaram 6,1%.

06:11O desemprego caiu, especialmente entre os jovens, para cerca de 14%, 15%,

06:17em comparação com os 20%, 1,9% de dois anos atrás.

06:22A economia está melhorando lentamente.

06:25Vemos brotos verdes na economia.

06:27Entretanto, Sri, ainda há muita ansiedade.

06:30Muitos consumidores, especialmente aqueles na faixa dos 20 anos,

06:34não querem trabalhar duro.

06:35Eles estão deitados ou de barriga para baixo

06:38porque acham que nunca conseguirão ficar ricos.

06:41Não conseguirão comprar uma casa.

06:43Portanto, esses consumidores estão ansiosos

06:46e estão realmente economizando seu dinheiro,

06:49exceto em itens como uma experiência na Legoland

06:51ou no Popmart, Lalo Bull,

06:54e alguns de seus outros itens,

06:55porque isso os faz se sentir bem.

06:58Portanto, nos Estados Unidos,

07:00quando a economia está fraca,

07:02observe o efeito do batom.

07:04Muitas mulheres americanas,

07:05se não puderem comprar produtos caros,

07:08ainda assim, gastarão muito dinheiro para melhorar o batom.

07:11Na China, são os pequenos brinquedos.

07:14Assim, quando você entra em prédios de escritórios,

07:16como muitas das jovens da minha empresa,

07:18todas têm estatuetas alinhadas em suas mesas.

07:22E o que descobri foi que durante a era da Covid,

07:25quando as restrições à nossa movimentação

07:27ou a quantidade de testes de Covid

07:29que tínhamos que fazer todos os dias aumentaram,

07:31meus funcionários começaram a comprar mais figurinhas da Popmart

07:34porque isso os fazia se sentir bem.

07:36Agora você deve se lembrar que essas figuras não são baratas.

07:41Quando estava conversando com mulheres jovens na Tailândia,

07:44todas me disseram que adoram o Popmart

07:46e me perguntaram se eu poderia comprar figurinhas para elas em Xangai

07:50e enviar para elas na Tailândia.

07:52É absolutamente necessário que se torne global.

07:55Muitas dessas garotas disseram que iriam voar para a China

07:57para comprar as figurinhas.

07:59Acho que a Popmart está em um estágio muito inicial

08:01de se tornar uma espécie de mini Disney.

08:03Eles têm a propriedade intelectual.

08:05Eles podem ter uma Legolândia.

08:07Acho que o Popmart daqui a 5 ou 10 anos

08:09poderá ter um parque temático ou um parque de diversões.

08:12Sem dúvida, o Popmart é um vencedor.

08:14Ele se encaixa exatamente na mentalidade do consumidor chinês no momento.

08:18Gastar para se sentir melhor por causa da ansiedade.

08:22Ele se assemelha a um cruzamento entre um troll

08:25e um boneco Cabbage Patch,

08:27lembrando-os dos anos 80.

08:30Lembro-me bem, Xang, a China.

08:32A China, assim como a Índia,

08:34não é um mercado de consumo homogêneo.

08:37O que está ocorrendo na economia rural

08:39nas cidades de nível 3, 4 e 5

08:42é uma forte demanda.

08:44Como isso se compara com os setores rurais?

08:49Essa é uma pergunta crucial, Sri.

08:53O panorama é este.

08:55Veículos como o Wall Street Journal e a Bloomberg

08:57destacam a fragilidade da confiança do consumidor

09:01ao entrevistar indivíduos em grandes centros

09:03como Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangzhou.

09:07No entanto, há um fenômeno interessante, Sri.

09:11Nas cidades de terceiro, quarto e quinto escalão,

09:14a confiança do consumidor está em alta,

09:16refletindo no incremento dos gastos e do poder de compra.

09:20Logo, investir em empresas explorando esses mercados

09:23é promissor e o futuro da China.

09:26Com cerca de 400 milhões de chineses na classe média,

09:29prevemos um salto para 800 milhões em cinco anos.

09:33É prudente evitar marcas como Louis Vuitton,

09:36Gucci e Burberry,

09:38com presença concentrada nas grandes metrópoles,

09:41onde a ansiedade e a desconfiança predominam.

09:45Foco nas cidades de terceiro a quinto escalão

09:48é a recomendação.

09:49Como exemplo, recentemente fui procurado

09:51por uma renomada empresa de roupas esportivas

09:54interessada em expandir,

09:57não só para as cidades de terceiro a quinto nível,

10:00mas também para as de quinto a oitavo,

10:02pois é nelas que percebem crescimento potencial

10:05ao mesmo tempo em que priorizam

10:07essa fraqueza evidente nas cidades de primeiro nível.

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