- 05/07/2025
Em entrevista exclusiva ao Fast News, o economista André Galhardo analisa as mudanças que um possível decreto de aumento do IOF traria para o bolso do brasileiro. Galhardo destaca a fragilidade do sistema tributário brasileiro e cita as consequências dessa medida na economia.
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NotíciasTranscrição
00:00E sobre essa questão envolvendo a cobrança do IOF, nós conversamos agora com o professor André Galhardo,
00:06economista-chefe na análise econômica.
00:09Professor André Galhardo, sempre um prazer te receber aqui na Jovem Pan.
00:12Boa tarde. Explica pra gente já, pra começar, essa celeuma aí, o que é um imposto arrecadatório,
00:18o que é um imposto regulatório, como seria o IOF. Boa tarde, bem-vindo.
00:25Boa tarde, Kobayashi. Boa tarde a todo mundo que nos assiste.
00:27Você falou bem, a celeuma, todo mundo grita, parece que ninguém tem razão.
00:33Existe uma diferença profunda entre impostos que vêm pra redigir questões regulatórias dentro da economia
00:42e outros que têm a finalidade de arrecadação.
00:45No entanto, o Brasil tem um histórico de usar impostos que vêm pra regular a economia
00:50como fonte importante de receitas.
00:52Até 1930, ao longo do ano de 1930, o principal imposto do Brasil
00:57era o imposto de importação, que é, nos moldes do IOF, não foi feito pra fins arrecadatórios.
01:03O grande problema, né, nesse embrólio todo, é que vai ser difícil o governo explicar,
01:09uma vez que boa parte das medidas tomadas até agora vem de aumento da receita,
01:14vai ser difícil o governo explicar que essa equalização, né, que é o que o governo tem dito,
01:20essa equalização no IOF, seja fruto só dessa necessidade de equalizar e não pra fins arrecadatórios
01:30pra cumprir o arcabouço fiscal.
01:32Há uma grande... o sistema tributário, como eu acho, o sistema tributário brasileiro,
01:37ele permite essa dificuldade de entendimento.
01:41Impostos criados pra regular a economia, como o IOF ou o imposto de importação, por exemplo,
01:50não deveriam ter finalidade arrecadatória.
01:53Mas não é assim que funciona.
01:54Caso aconteça do decreto ser mantido, né, após a audiência de conciliação,
02:00marcada por dia 15 de julho, depois da decisão do Alexandre de Moraes,
02:04não seria novidade nós vermos um imposto que não foi feito, não nasceu pra arrecadar,
02:12pra trazer mais receita pro Estado, servir justamente a essa finalidade.
02:16Como, da mesma forma que nós temos uma celeu, uma gritaria, né, entre...
02:21uma disputa entre o poder legislativo e o poder executivo,
02:26há a mesma gritaria dentro do sistema tributário brasileiro,
02:29que torna tudo muito difícil e já faz bastante tempo,
02:32não é deste governo, nem do anterior, já faz bastante tempo,
02:36eu citei 1930 aqui, pra dar um exemplo,
02:38já faz bastante tempo que os impostos que foram criados pra trazer,
02:43pra servir, ter uma função regulatória, uma função de controle da economia,
02:49eles já, há muito tempo, na verdade, prestam outro serviço,
02:53por exemplo, esse de trazer mais receitas pro Estado.
02:56Muito bem, professor, eu vou trazer pra nossa conversa o Rodolfo Maris,
02:59nosso comentarista do Fast News de hoje, ele vai te fazer a próxima pergunta.
03:04Professor, boa tarde, obrigado pela sua presença conosco aqui no Fast News.
03:08Olha só, desde o dia 1º de janeiro de 2023, nós tivemos aqui 24 aumentos,
03:15ou taxações, ou tributações, nesse governo.
03:18Por que que o IOF, que é um imposto não arrecadatório,
03:22é a bola da vez desse governo?
03:24Rodolfo, boa tarde pra vocês, sempre um prazer falar contigo.
03:31Obrigado pela pergunta, pergunta muito importante.
03:34Embora tenha havido, e eu citei isso na primeira resposta,
03:37embora tenha havido, de fato, diversas ações em torno de aumento da arrecadação,
03:43a maior parte delas é importante.
03:46Então, houve um certo equilíbrio, tudo que nós não temos no nosso sistema tributário é equilíbrio,
03:54é aquilo que respeita o princípio da capacidade contributiva,
03:57em que quem tem mais paga mais, não é penalizar a pessoa rica,
04:01ser rica não é ser crime.
04:04No entanto, há uma distorção,
04:07e boa parte das mudanças que foram empreendidas desde 2023
04:10eram mudanças necessárias.
04:12No entanto, o governo, nesse caso do IOF, peca por duas coisas.
04:17Primeiro, pelo já elevado número de modificações que foram feitas,
04:22embora sejam, em grande medida, modificações necessárias,
04:26que trazem um pouco mais de justiça para esse sistema tributário brasileiro,
04:31que é horroroso,
04:32embora isso seja, portanto, uma coisa plausível e importante de ser feita,
04:38já haviam sido feitas muitas modificações.
04:41Então, a população, de modo geral,
04:44não importa que o primeiro ajuste foi feito para fundos offshore,
04:48e o segundo, entre aspas aqui, números arbitrários,
04:51e o segundo seja no IOF.
04:53A população interpreta esse como mais um aumento de imposto.
04:57E como a carga tributária pesa muito,
04:59sobretudo sobre o pequeno empresário e a população mais pobre,
05:03tudo que o brasileiro não quer ouvir,
05:06não importa se isso tem a finalidade de corrigir problemas e ineficiências,
05:10tudo que o brasileiro não quer ouvir é aumento de imposto.
05:14O Congresso já entendeu isso.
05:16E ele age dessa forma, não é porque ele não quer o IOF por não querer o IOF,
05:20é porque ele sabe que isso tem um grande apelo popular.
05:23Então, de modo geral, esse é o primeiro erro.
05:26Já haviam sido feitas muitas modificações.
05:29Existe um limite.
05:30Isso precisa ser feito de forma mais espaçada.
05:32Isso precisa ser feito de forma mais coordenada.
05:35Então, a gente já tinha feito bastante coisa.
05:37O outro ponto importante é que o governo disse,
05:40a sociedade, o Congresso esperava,
05:43anúncios mais ligados à redução de despesas.
05:48Já faz tempo que o governo está prometendo
05:50medidas que visam dar um comportamento diferente
05:54para as despesas no médio e no longo prazo.
05:57O governo tem feito um bom trabalho
06:00no que diz respeito à condução das contas públicas no curto prazo.
06:04Pela primeira vez, desde maio de 2023,
06:06a gente tem um resultado primário positivo
06:08quando a gente olha o acumular em 12 meses.
06:11No entanto, qual que é o problema, então?
06:13O grande problema é que esse resultado positivo
06:15tem sido feito a partir de medidas pontuais,
06:19de coisas que não resolvem o problema do Brasil
06:21no médio e no longo prazo.
06:23Isso vale também para o Congresso Nacional.
06:25Acabei de escutar você, Rodolfo,
06:27dizendo sobre a dificuldade, sobre cortar emendas.
06:29Isso vale para todo mundo, né?
06:31Para não entrar nesse flaflu, nessa celeuma
06:33que o COBA acabou de citar.
06:35Então, o primeiro, muitas medidas
06:38que, embora boa parte sejam justificadas,
06:41muitas medidas em sequência,
06:43aí você fala sobre o IOF,
06:45isso traz um desconforto,
06:47porque para a população de baixa renda
06:48isso é mais um imposto,
06:50e de fato é,
06:51e de fato pode agravar a situação,
06:54sobretudo da pequena e da média empresa.
06:56E, por outro lado,
06:57o governo sempre deixa aquele gostinho
06:59de que está faltando alguma coisa, né?
07:02Promete, ou pelo menos cria-se a expectativa
07:05de que, em algum momento,
07:06o governo anunciará medidas
07:09que coloquem sob a mesma regra do novo arcabouço
07:12despesas importantes,
07:14como as despesas com saúde e educação.
07:17Assim como também deveriam entrar
07:19sobre as novas regras do arcabouço
07:21as emendas parlamentares,
07:23e eu concordo com você, Rodolfo,
07:24praticamente intocadas.
07:26Importante que o Hugo Mota tenha feito
07:28esse aceno de que estaria disposto
07:30a cortar a emenda.
07:31Não adianta cortar pontualmente,
07:33que isso o governo já tem feito.
07:34Você tem que resolver o problema
07:35no médio e no longo prazo.
07:37Professor André Galhardo,
07:39uma pergunta importante
07:40é a respeito de quem é que pagaria
07:43esse IOF aumentado,
07:46de acordo com os decretos do governo.
07:47Porque isso já começa a cair também
07:49numa narrativa política,
07:50de que isso é para quem tem muito dinheiro.
07:55O ministro Fernando Haddad chegou a dizer
07:56de que quem paga IOF é quem tem cobertura.
08:00Até onde isso é verdade?
08:02Até onde isso faz sentido?
08:03Explica pra gente quem é que paga IOF no Brasil.
08:08Olha, como a todo mundo,
08:09se você atrasar sua fatura de cartão de crédito,
08:12por exemplo,
08:13você certamente incorrerá no pagamento de IOF.
08:17Se você comprar um carro, uma casa,
08:19empréstimo, seguro de vida,
08:21câmbio,
08:23tem muitas ações que envolvem
08:24o pagamento de IOF.
08:26Eu entendo,
08:27respeito o posicionamento
08:28do ministro Fernando Haddad,
08:30sei das distorções
08:32e sei que isso, de alguma forma,
08:34acaba impactando o andar de cima também.
08:36E parte desta gritaria toda,
08:39dessa celeuma toda,
08:40criada a partir dos últimos dias,
08:43vem justamente desse impacto
08:47que traz para camadas mais abastadas da sociedade.
08:50Mas eu concordo também com essa análise
08:52de que é uma narrativa política.
08:54Não dá para dizer que essa reforma do IOF,
08:57essas mudanças todas,
08:59impactam apenas quem tem bastante dinheiro.
09:02Não dá para dizer que isso teria impacto
09:04sobre só a camada mais rica.
09:06Por exemplo,
09:07ela traz impactos,
09:08agora na segunda versão,
09:09menos, é verdade,
09:10mas ela traz impactos
09:11para empresas que operam,
09:13para capital de giro,
09:14que precisam de dinheiro rápido,
09:16para pagar funcionários,
09:18para pagar estoque,
09:19para ter ali caixa,
09:21para pagar suas obrigações.
09:24Se ela tem dificuldade
09:25em enrolar suas dívidas,
09:26em pagar suas obrigações
09:27de curto prazo,
09:29ela vai empregar menos
09:30e isso vai acabar impactando
09:31indiretamente o bolso do consumidor.
09:34o bolso da população mais pobre.
09:36Então, não adianta reduzir
09:38o debate do IOF
09:40sobre ricos e pobres.
09:42Eu disse no começo da minha resposta.
09:45Isso impacta, sim,
09:46a classe mais alta.
09:47Isso tem impactos
09:48porque equaliza alíquotas
09:51que antes eram divergentes
09:52para alguns produtos.
09:53No entanto,
09:54isso traz impactos também diretos
09:56e indiretos para a população
09:58que hoje ganha menos
10:00do que essa classe mais,
10:01essa classe dirigente
10:02aqui no Brasil.
10:03Então, de modo geral,
10:05é importante o governo
10:06entender também os limites
10:08dessa disputa
10:11e ao dizer,
10:11dessa disputa,
10:12ao dizer que o IOF,
10:14o aumento do IOF,
10:15essa reforma, na verdade,
10:16do IOF,
10:18traz impactos apenas
10:19para quem ganha mais dinheiro.
10:21Não é verdade.
10:22Isso acaba trazendo
10:23impactos diretos
10:24e sinto mais,
10:25esses impactos indiretos
10:27porque acaba criando
10:28dificuldades,
10:29custos maiores
10:30para empresas,
10:31pequenas e médias empresas
10:32que serão impactadas também
10:34direto e indiretamente,
10:35e isso acaba recaindo
10:36sobre o trabalhador brasileiro,
10:38acaba recaindo
10:38sobre a população mais pobre também.
10:40Então, de fato,
10:41o governo talvez tentando ali
10:43justificar as medidas,
10:46mas eu volto à primeira questão.
10:49Embora tenha algumas coisas
10:50que se justifiquem,
10:51nós já passamos por um processo
10:53de reforma importante e necessário,
10:55e tudo que entra
10:56a partir de agora,
10:57não importa.
10:58Vamos regulamentar,
10:59vamos fazer uma lei complementar
11:00para valer a taxação
11:02sobre grandes fortunas
11:03que está lá na Constituição
11:04desde 1988,
11:06não importa.
11:07Não importa que isso vai recair
11:09apenas sobre o 0,1% mais rico.
11:13Quando isso vem para o noticiário,
11:15o que a população brasileira
11:16acaba entendendo de modo geral
11:18é que é mais imposto.
11:20E é tudo que a gente
11:21não quer ouvir nesse momento,
11:22justamente porque o sistema
11:23é muito ruim.
11:24ele já penaliza
11:25a população mais pobre.
11:27Então, qualquer receio
11:28que se crie em torno
11:29de mais um fardo
11:31para a população
11:32de baixa rede a carregar,
11:33acaba tendo apoio direto,
11:36indireto da população
11:37que acaba migrando
11:39para essa narrativa também
11:41do lado do Congresso Nacional.
11:42Eu reitero aqui,
11:43o Congresso não quer o IOF,
11:45isso é importante para o Brasil,
11:46a carga tributária já é alta,
11:47distorcida, regressiva.
11:50Agora, é preciso fazer um esforço
11:52também do lado de lá.
11:52Então, eu recebo bem essa fala
11:54do Hugo Motta,
11:55eu recebo bem essa fala
11:58do Hugo Motta,
11:59porque é importante
11:59que o Congresso também
12:02faça um esforço.
12:03Professor, mais uma pergunta
12:04do Rodolfo Maris.
12:06Professor, nesse momento
12:07eu convido o senhor
12:08a participar da construção
12:10do meu raciocínio,
12:11com as suas ponderações
12:12depois que eu terminar,
12:13por favor.
12:14O IOF foi instituído
12:16é em 1966,
12:18por uma lei,
12:19a Lei 5.143.
12:21Ganhou uma nova releitura
12:23no governo de Itamar Franco
12:24em 1994.
12:27Dito isso,
12:28a gente pula para hoje,
12:292025,
12:30onde o IBGE falou que
12:32ricos são considerados
12:33aqueles que ganham
12:34de R$ 27 mil para cima,
12:37e os super ricos
12:38são aqueles que ganham
12:39acima de R$ 91 mil.
12:40Pois bem,
12:42a leitura nova do IOF,
12:44o texto,
12:45o novo texto
12:46que tentam colocar
12:47guela abaixo
12:48da nossa sociedade,
12:49diz que essas pessoas
12:51serão atingidas,
12:52não as pessoas
12:52que ganham menos
12:53de R$ 27 mil.
12:55Eu gostaria de saber
12:56sobre a leitura
12:57desse novo texto,
12:57o que o senhor tem a dizer
12:58com isso,
12:59sobre isso.
13:03Obrigado, Rodolfo,
13:04pela pergunta novamente.
13:06Obrigado também
13:06pelo todo esse sumário
13:08histórico do IOF.
13:10Não é a primeira vez
13:11que a gente tem alterações
13:13no IOF,
13:13isso foi feito
13:14no governo anterior,
13:15isso foi feito
13:16na época em que
13:17o Guido Mantega
13:18era o ministro
13:20da Fazenda
13:20da Dilma Rousseff,
13:21pasme,
13:23nós aumentamos o IOF
13:24para impedir
13:26a valorização do real,
13:27o real,
13:28o do dólar,
13:28a moeda brasileira,
13:30o dólar estava cotado
13:31a R$ 1,50.
13:33Aumentou-se o IOF
13:34com vistas a reduzir
13:36a entrada de dólar
13:37no Brasil,
13:38isso aconteceu em 2011.
13:39São recorrentes
13:41as mudanças
13:41no IOF
13:42e elas devem ser
13:43tomadas
13:45com cuidado.
13:46Eu acabei,
13:47acho que
13:48a gente traz
13:49essa sua pergunta,
13:51essa construção,
13:52Rodolfo,
13:52traz um negócio
13:54importante para a gente.
13:56Ainda que o impacto
13:57recaia apenas
13:58sobre aqueles
13:59que ganham
13:59mais de R$ 91 mil,
14:01existem impactos
14:02diretos
14:03e indiretos
14:04sobre a população
14:05mais pobre.
14:05eu não vou ficar
14:07aqui fazendo um discurso
14:08adepto àquela coisa
14:09de que se você
14:10taxar os super ricos,
14:11eles não vão gerar emprego,
14:12a gente está perdido.
14:13Isso não faz sentido também,
14:15até porque
14:15não é um aumento
14:17de 0,38 para 0,95
14:19do IOF
14:19em algumas modalidades
14:20que vai fazer o cara
14:21desempregar
14:22e mudar do Brasil,
14:23por exemplo.
14:23No entanto,
14:24a gente não pode negar
14:26que isso traz
14:27impactos indiretos,
14:28sobretudo para a população
14:29mais pobre,
14:29e isso ajuda a explicar
14:30o porquê
14:31que boa parte
14:32da população
14:32que não será
14:33diretamente impactada
14:35pelas mudanças
14:36é contra
14:37essa imposição
14:39do IOF,
14:40porque
14:40o que a população
14:42recebe,
14:43o que o governo
14:43faz é uma coisa,
14:44o que a população
14:44recebe é outra.
14:46Na leitura
14:46do trabalhador,
14:47daquele que ganha
14:48menos de R$ 27 mil,
14:49é mais um imposto
14:51diante
14:52de um Estado
14:53que consegue
14:54entregar,
14:54não é deste governo,
14:56da nossa história,
14:57que consegue entregar
14:58muito pouco,
14:58pelo tanto que arrecada
15:00na sociedade brasileira.
15:01Sim,
15:01quero agradecer demais
15:02a participação
15:03do professor
15:03André Galhardo,
15:04economista-chefe
15:05na análise econômica,
15:07sempre conosco
15:07aqui na Jovem Pan,
15:08nos ajudando a entender
15:09as notícias
15:11do mundo da economia.
15:12Professor Galhardo,
15:14muito obrigado
15:14pela sua participação.
15:16Muito obrigado.
Recomendado
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