00:00A gente não pode permitir que pessoas cheguem aqui na comissão achando que vão tripudiar, criar balbuja ou coisa parecida e ficar, na verdade, da mesma forma.
00:09Então é inaceitável que isso ocorra. Eu acho que o presidente da CPMI teve uma postura ali naquele momento.
00:15Agora a gente precisa buscar mecanismos de forma mais clara para evitar que isso se repita em outro momento aqui de oitiva.
00:22Olha, você vê que na formatação, inclusive, ele não conseguiu responder isso. Diz que quando ele via que estava um dado diante dele, ele sempre colocava que não tinha conhecimento disso.
00:34E nas ordens de serviço elas são muito claras. Houve um direcionamento para o Nordeste brasileiro.
00:40O volume inicial, onde foi apresentado de 500 mil reais de extra, chegou a mais de 3 milhões de pagamentos de diárias,
00:47aonde foi totalmente direcionado esse valor, 99% para os estados da região Nordeste brasileira.
00:55Há uma incongruência clara nessa fala dele, sobretudo no documento que nós apresentamos aqui na comissão.
01:02Veja que na informação em relação às ordens de serviço que eu estava com o documento em mão, ele se reservou a fala de dizer que não tinha conhecimento.
01:11Ora, ele não tinha conhecimento de uma ordem de serviço que foi apresentada numa reunião que ele chamou no dia 19,
01:19totalmente reservada com aplicação, inclusive, de equipamentos que impediam a divulgação dessas informações
01:25ou comunicação interna de quem quer que fosse ali dentro daquela sala de reunião.
01:30Então é muito temerário. Eu pessoalmente acho que há, de forma muito clara, uma mentira da parte dele.
01:37Agora, o documento que eu tenho, ele é assinado, não tem uma assinatura dele diretamente,
01:42mas tem de todos os demais integrantes que estão sob a tutela dele.
01:46Então ele, em tese, teria um compartilhamento e uma responsabilidade compartilhada,
01:50até mesmo pela posição que ele tinha como diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal.
