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Presidente da Câmara diz que o bloco, com 175 deputados, não foi feito para “chantagear” o governo
O Antagonista
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00:00
Vamos seguir com o noticiário, que tá cheio de notícia?
00:02
Então vamos lá, aconteceu, você fica sabendo aqui no nosso Papo Antagonista,
00:06
e é por isso que a gente vai detalhar então o primeiro assunto de hoje
00:11
é sobre o super bloco que foi criado dentro da Câmara dos Deputados,
00:16
com 175 parlamentares, super bloco liderado ali,
00:20
tem alguns líderes que devem ser nomeados inclusive nesse super bloco,
00:25
mas ele foi costurado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira,
00:28
apesar de negarem isso ali oficialmente, no ONU, como a gente diz,
00:33
mas Arthur Lira, presidente da Câmara, inclusive deu uma declaração hoje,
00:37
nessa quinta-feira, falando que esse super bloco não foi criado
00:42
para chantagear o governo, esse é o maior bloco da Câmara dos Deputados,
00:48
então surgindo alguns dias depois de um outro grupo,
00:51
que foi criado ali pelo MDB também e pelo PSD de Gilberto Kassab,
00:56
liderado pelas duas figuras políticas,
01:00
um outro bloco de 142 parlamentares,
01:04
e aí agora, ontem então, Arthur Lira não,
01:07
mas esse super bloco foi anunciado ontem com a costura de Arthur Lira,
01:13
e essa declaração foi dada hoje, inclusive,
01:18
do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, a Globo News.
01:22
A gente traz para vocês agora a aspas, literal, do que disse Arthur Lira.
01:30
Olha só, abre aspas,
01:31
o bloco não foi criado para fazer oposição e para chantagear o governo.
01:37
Ainda nessa aspas de Arthur Lira, ele segue falando o seguinte,
01:42
narrativas não ajudam nesse momento e a Câmara não tem criado qualquer dificuldade
01:48
para o governo, foi o que disse, então, Arthur Lira, a Globo News,
01:52
numa entrevista hoje, a gente vai repercutir esse assunto agora.
01:55
Chega para cá, Wilson Lima, vamos conversar um pouco
01:58
e falar sobre esse super bloco, então,
02:00
que Lira está dizendo aí que não está para chantagear o governo,
02:03
mas fato é que é um super bloco e que vai dar muito trabalho
02:08
para o Palácio do Planalto agora,
02:10
principalmente para Alexandre Padilha, né?
02:14
Boa noite, bem-vindo, Wilson.
02:15
Boa noite, Kenzo, boa noite para você que nos acompanha aqui em O Antagonista,
02:20
boa noite, Graeb, que ali está nos bastidores.
02:24
Olha, existe uma diferença, aquilo que eu sempre falo aqui no programa,
02:28
há uma diferença entre o discurso oficial e o discurso oficioso,
02:33
há uma diferença entre aquilo que você fala no on e aquilo que você fala no off, tá?
02:39
Obviamente que o presidente da Câmara, Arthur Lira,
02:42
nessa entrevista para a Globo News, ele não ia dizer de forma clara,
02:47
cristalina, de que houve ali uma readequação, né?
02:52
Uma reorganização das forças da Câmara ao,
02:57
enfim, durante a montagem desse super bloco, né?
02:59
De 175 parlamentares.
03:01
Lira também não vai dizer na Globo News, de forma oficial,
03:04
nem para a Globo News, nem para a gente,
03:05
se ele desse uma entrevista para a gente,
03:07
que essa reorganização da Câmara favorece ele diretamente
03:12
em sua relação com o Palácio do Planalto.
03:15
Assim como o Lira também não vai falar de forma oficial no on,
03:20
que há uma disputa ali pela sucessão sua, né?
03:26
Pelo comando da Câmara dos Deputados a partir de 2025.
03:31
Então tudo aquilo que o Lira, durante a entrevista para a Globo News,
03:34
falou e classificou como narrativas da imprensa,
03:37
de pessoas que não têm conhecimento sobre o assunto,
03:40
na verdade é tudo aquilo que ele não pode falar em um.
03:43
Então esse é que é o ponto, Kenzo.
03:46
Todas as...
03:48
Até porque tem um argumento que eu acho que até é básico
03:51
e realmente trivial, né?
03:53
Que aí, enfim, é algo tão trivial, tão trivialesco,
03:56
que você que nos acompanha já deve ter...
04:00
Pega isso no ar.
04:01
Se esse bloco não fosse tão importante,
04:03
se o Lira pouco se importasse com as articulações do Baleia Rossi,
04:08
do...
04:10
É, do...
04:11
Da liderança do MDB, o Isnaldo Bulhões,
04:14
ou do Marcos Pereira, presidente dos Republicanos,
04:16
o Lira, sinceramente, pouco se importaria em...
04:20
Em comandar um bloco com 175 parlamentares assim.
04:23
Então se fosse tão simples assim, ele simplesmente, olha,
04:25
não tem nada a ver com isso.
04:26
Isso é o problema dos partidos que eu não vou me meter.
04:30
Bom, Wilson, o Graieb também já vai chegar aqui na tela
04:34
para conversar com a gente sobre esse assunto.
04:36
O Graieb está posto também aí, já vai falar sobre isso.
04:39
Antes do Graieb começar a análise dele,
04:41
quero colocar mais um ingrediente nessa conversa,
04:43
porque durante essa entrevista,
04:45
Lira destacou, né, que com 468 votos
04:49
que o reelegeram como presidente da Câmara dos Deputados,
04:53
ele poderia ter aberto mão ali do apoio do governo, né, do PT,
04:59
então, para se reeleger como presidente da Câmara dos Deputados.
05:03
A gente vai trazer essa outra aspas, então, tá aí, olha,
05:05
poderia ganhar sem o apoio do PT,
05:07
mas ainda, mas aceitei o apoio,
05:10
foi o que disse Arthur Lira nessa entrevista de hoje.
05:14
Graieb, quero te ouvir bastante sobre essa articulação do Superbloco
05:21
costurada por Arthur Lira,
05:23
mas que no on, é claro que ele não negou, né,
05:27
disse que não, que não foi dele, né,
05:30
apesar de ter o apoio dele ali, não foi dele essa articulação,
05:33
mas a gente sabe que foi.
05:34
Muito boa noite.
05:36
Graieb, seja muito bem-vindo.
05:37
Microfone, Graieb.
05:47
Agora sim.
05:48
Para não perder a tradição, né?
05:51
É isso, é isso.
05:54
Então, boa noite, Kenzo, boa noite, Wilson,
05:56
boa noite, pessoal do chat.
05:59
Olha só, a história que o Wilson contou ontem, inclusive,
06:04
e repetiu um pouco agora,
06:05
sobre a articulação do bloco anterior,
06:09
formado por MDB,
06:10
pelo Republicanos, pelo PSD, do Kassab, né,
06:15
é o ponto de partida para tudo isso.
06:19
Eles quiseram criar um polo de oposição ao Lira,
06:24
que, enfim, nos três últimos anos,
06:28
dois últimos anos, desculpe,
06:30
acumulou um poder enorme na presidência da Câmara, né,
06:34
o Lira reagiu e conseguiu colocar aí dentro de um balaio de gatos mesmo, né,
06:44
porque tem tudo quanto é inclinação ideológica nesse grupo que ele conseguiu formar,
06:50
de PSD, de PSB à União Brasil,
06:54
tem ali os remanescentes do PSDB junto com Cidadania,
06:58
cidadania, né, tem de tudo ali dentro,
07:02
ele conseguiu superar o bloco de 142 fazendo um bloco de 175.
07:07
Eu chamei a atenção ontem para um aspecto muito interessante dessa movimentação.
07:12
Os dois partidos que tiveram candidato a presidente da República
07:18
ficaram alijados dessa movimentação.
07:20
PT não faz parte de nenhum dos dois grandes blocos
07:25
e PL também não faz parte de nenhum dos dois grandes blocos.
07:30
O que acontece?
07:31
Os dois partidos que tiveram candidato à presidência da República
07:35
vão ficar numa situação mais difícil agora,
07:38
diante desses blocões,
07:41
para ocupar posições de comando
07:43
na mesa diretora da Câmara,
07:46
nas comissões e tudo mais.
07:47
Eles são os grandes perdedores,
07:52
PT e PL, desse rearranjo.
07:55
Eu tendo a acreditar,
07:57
veja só,
07:59
tem coisas que eu acho que eu nunca vou dizer
08:01
e às vezes eu acabo dizendo.
08:03
Eu tendo a acreditar no Lira
08:05
quando ele diz que não foi para chantagear
08:08
o governo que este bloco foi criado.
08:12
Tanto é assim que tem PSB lá dentro.
08:15
Tanto é assim que tem outros partidos
08:18
que, eventualmente, vão votar com o governo.
08:23
Esta é uma...
08:24
E olha só,
08:25
mais ainda,
08:26
lembro que dias atrás o Fernando Haddad
08:28
fez questão
08:30
de cumprimentar,
08:32
de agradecer em público
08:34
ao Lira
08:35
e ao Rodrigo Pacheco,
08:37
presidentes da Câmara e do Senado,
08:39
pela ajuda que eles deram na transição.
08:42
e disse, olha,
08:43
sem esses dois líderes políticos
08:47
ali do Congresso,
08:48
nós não estaríamos aqui hoje
08:49
com o governo andando do jeito que está.
08:52
Então,
08:53
ele reconheceu
08:54
que até agora
08:56
não teve atrapalhação
08:58
vinda da Câmara
09:00
contra o governo.
09:03
Até porque a Câmara não votou nada.
09:05
Nenhum dos projetos
09:06
que interessam ao governo
09:07
foi para plenário até agora
09:09
e nenhum desses projetos
09:11
foi derrubado
09:12
ou aprovado.
09:14
Então, assim,
09:14
não teve teste de fogo ainda.
09:16
O que eu estou querendo dizer
09:17
com tudo isso é o seguinte,
09:19
é mais um movimento
09:20
interno da Câmara
09:22
de reacomodação de forças.
09:25
Agora,
09:26
como a Câmara
09:28
passou a exercer,
09:31
como a Câmara não,
09:31
o Congresso,
09:32
passou a exercer
09:33
nos últimos anos
09:35
um poder que jamais
09:37
antes teve,
09:39
esse projeto,
09:40
esse processo
09:41
de reacomodação
09:42
de forças
09:43
precisa ser acompanhado
09:45
com muita atenção.
09:48
Com a história
09:49
do orçamento secreto,
09:51
com a história
09:51
do pagamento
09:53
obrigatório
09:54
das emendas,
09:55
que não começou
09:56
no governo Bolsonaro,
09:57
começou antes,
09:58
inclusive,
09:58
começou ainda
09:59
no governo Dilma.
10:02
A Câmara foi se,
10:03
o Congresso
10:05
foi se descolando
10:07
um pouco
10:08
daquela dependência
10:10
que ele tinha
10:11
do governo federal.
10:14
O máximo
10:15
de autonomia
10:17
e de força
10:18
foi conquistado
10:19
com as emendas
10:19
secretas,
10:21
com o orçamento secreto,
10:22
que não vai mais ser secreto,
10:24
mas
10:25
as duas casas
10:27
não perderam o controle
10:28
sobre bilhões,
10:29
são mais de nove bilhões
10:30
esse ano
10:31
que eles terão
10:31
para distribuir.
10:32
Então, assim,
10:34
está havendo
10:35
um processo
10:35
no Brasil
10:36
de aumento
10:37
da força
10:38
do Congresso,
10:39
de perda
10:40
da força
10:41
do Executivo.
10:44
Eu já chamei
10:45
isso em artigos
10:46
de uma espécie
10:47
de parlamentarismo
10:48
bastardo.
10:50
Bastardo
10:51
porque,
10:51
sem perceber,
10:53
a gente está vendo
10:53
o nascimento
10:54
de uma forma
10:56
de condução
10:58
da política
10:58
diferente.
11:00
Não mudaram
11:00
as leis,
11:01
não mudou
11:02
o regime
11:03
representativo,
11:05
não mudou nada
11:05
na Constituição,
11:07
e, no entanto,
11:09
a força relativa
11:10
de Executivo
11:11
e Legislativo
11:12
se transformou,
11:14
assim,
11:14
na essência.
11:17
Então, assim,
11:18
eu não acho
11:18
que é para
11:19
chantagear
11:20
o Executivo.
11:22
É simplesmente
11:22
um Congresso
11:24
muito mais poderoso
11:26
do que jamais foi,
11:29
rearranjando
11:29
as suas forças
11:30
internas
11:31
para manter
11:32
o Executivo
11:33
sob a pressão
11:35
em que ele já estava
11:37
no governo Bolsonaro
11:37
e que continua
11:39
no governo Lula.
11:40
Não é só uma questão
11:41
de chantagem.
11:45
É questão,
11:45
agora,
11:46
quem manda aqui
11:47
em Brasília
11:49
é mais o Legislativo
11:51
do que o Executivo.
11:52
e vão prestar atenção
11:54
nessas movimentações,
11:55
porque o poder
11:56
concentrado na mão
11:57
do presidente da Câmara
11:58
é muito grande.
12:00
Então,
12:00
é uma briga interna.
12:01
Quem é que vai ser
12:02
o dono,
12:03
quem é que vai ser
12:03
o herdeiro
12:04
desse poder
12:05
que, nos últimos anos,
12:06
a gente construiu?
12:07
Vai ser um cara
12:08
indicado pelo Lira
12:09
ou vai ser
12:10
um outro personagem?
12:12
Eu acho que é mais
12:12
essa a briga
12:13
que está ocorrendo.
12:22
que está ocorrendo.
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