Estipulada como prioridade pelo governo Lula, a proposta de novo arcabouço fiscal começou a ser detalhada apenas na última quinta-feira (30), a duas semanas da simbólica marca dos 100 primeiros dias de gestão. E seu encaminhamento formal para o Congresso Nacional pode demorar pelo menos mais uma semana.
A área econômica do governo Lula estuda aproveitar a esvaziada semana de feriado de Páscoa no Congresso Nacional para refinar a proposta. Não faria sentido, na avaliação do Palácio do Planalto, entregar um texto tão importante para um parlamento sem parlamentares — o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não está em Brasília, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) já deve deixar a capital amanhã.
Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, aproveitariam o tempo extra para fazer mais reuniões. A formalização da proposta ao Congresso ficaria, portanto, para a próxima semana, para quando o presidente Lula reagendou sua viagem à China.
Antes de adiar a viagem, por causa de uma pneumonia, no mês passado, o petista disse que não faria sentido apresentar a proposta do novo marco fiscal e deixar o país. É de se esperar, portanto, que o mesmo ocorra agora. Ou seja, o início da tramitação do novo arcabouço fiscal pode ficar apenas para daqui a duas semanas. -- Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL
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