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Comerciantes do litoral de SP cobram preços abusivos após temporal?
O Antagonista
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00:00
Eu dei uma matéria hoje aqui com o Guilherme Mendes,
00:03
e eu queria aqui passar, a gente bater um papo aqui, Wilson,
00:06
que é de uma das coisas mais cruéis que eu vi nesse cenário de São Sebastião,
00:12
que são pessoas cobrando preços abusivos por comida, por água.
00:17
A gente teve aí o pessoal vendendo um litro de água por R$ 93,00,
00:24
o pessoal vendendo um pacote de macarrão a R$ 20,00.
00:27
Eu, então, entrei em contato com o Ministério Público de São Paulo
00:30
para ver o que ia ser feito quanto a isso.
00:33
Isso é crime? Não é?
00:34
Então, a gente tem aqui, olha, o Ministério Público de São Paulo
00:37
diz que vai investigar os preços abusivos em São Sebastião.
00:42
Após tempestade causar mortes e deslizamentos de terra na cidade,
00:47
mercados chegaram a cobrar R$ 20,00 por um pacote de macarrão e R$ 40,00 por água.
00:53
Baixaram, baixaram depois que veio para a imprensa
00:57
que estava sendo vendido um litro por R$ 93,00, né?
01:02
E aqui, então, eles dizem o seguinte,
01:04
eles vão apurar essa venda da água superfaturada
01:08
após denúncias de que comerciantes locais
01:11
estariam inflando preços após as tempestades afetarem a cidade.
01:17
Na terça-feira, dois dias após a tempestade recorde na região,
01:22
mercados da cidade foram flagrados cobrando.
01:26
Aí eu vou atualizar R$ 90,00 primeiro e depois R$ 40,00 por um garrafão
01:30
com cinco litros de água, quando o preço médio, gente, é R$ 12,00.
01:35
As denúncias foram recebidas aqui por nós, do Antagonista.
01:40
A gente recebeu vídeo, inclusive, disso.
01:43
E as pessoas ali na frente de um mercadinho,
01:46
dizendo, brigando, que vocês estão cobrando R$ 20,00, né?
01:49
Aí a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor, o PROCON,
01:54
disse que já está realizando operações em conjunto
01:57
com a Polícia Militar de São Paulo e a Guarda Civil.
02:00
O Ministério Público disse ainda que medidas administrativas,
02:05
civis e penais serão tomadas caso sejam encontradas provas.
02:10
Wilson, o que faz um ser humano numa situação dessa, de calamidade,
02:15
uma tragédia, a pessoa pensar em lucrar com isso?
02:20
O que faz uma pessoa, nesse momento,
02:24
que uma pessoa de boa índole
02:28
estaria ali se oferecendo para ajudar?
02:31
E não, a pessoa quer lucrar.
02:33
A pessoa infla o preço de forma estratosférica
02:37
de um litro de água.
02:39
O que se passa na cabeça de uma pessoa dessa?
02:43
É reflexo do que a gente vive no Brasil, no geral, sabe, Vanessa?
02:52
Falta de empatia.
02:56
Simplesmente isso.
02:57
Falta de empatia, falta de solidariedade.
03:00
Falta de visão humana das coisas.
03:04
Falta de humanidade.
03:05
É muito fácil para a pessoa,
03:09
e é isso que eu estou te falando,
03:10
que acho que o Brasil, a gente tem esse problema.
03:13
É muito fácil do ser humano, nós, brasileiros,
03:16
cobrarmos a classe política.
03:18
Cobramos o nosso deputado, o nosso senador,
03:20
dizendo que eles são desonestos.
03:22
Mas cadê a nossa parte?
03:24
Cadê a minha parte? A sua é a do chat.
03:27
Cadê a sua parte?
03:28
Você faz a sua parte para ser honesto?
03:30
Você faz a sua parte para ter empatia?
03:32
Você faz a sua parte para fazer desse mundo
03:36
um mundo um pouco melhor?
03:37
Esse é o problema.
03:40
O que a gente vê no interior, no litoral norte de São Paulo,
03:44
a gente vê uma cambada de urubus,
03:47
uma cambada, não tem outro termo para se utilizar,
03:50
eu utilizo cambada, isso é cambada de urubu,
03:53
que se provalece da tragédia alheia,
03:56
do sofrimento alheio.
03:57
Um cidadão desse tinha que encana, tinha que ser preso.
04:02
E isso não é regulação, isso não é livre-mercado.
04:05
Isso não é livre-mercado.
04:06
Livre-mercado é uma coisa.
04:09
Vamos separar as situações.
04:11
Livre-mercado é uma coisa.
04:15
Exploração,
04:16
pura e simples, a tragédia,
04:18
é crueldade.
04:19
E o que eu acho mais inacreditável nisso
04:23
é que é uma situação tão esdrúxula,
04:26
mas tão esdrúxula,
04:29
que tem quatro deputados federais
04:32
que já entraram com um projeto de lei
04:34
para coibir esse tipo de prática,
04:37
e hoje um senador, o Fabiano Contarato,
04:39
também apresentou um projeto de lei.
04:41
Isso é o que eu acho mais esdrúxulo.
04:42
Sabe?
04:44
Quer dizer, para combater um comportamento
04:46
mesquinho,
04:49
eu vou ter que acionar a Câmara e o Senado, sabe?
04:53
Ministério Público já entrou no processo também.
04:58
Sabe?
05:00
É inacreditável que no Brasil
05:02
você precise
05:03
regular o comportamento do cidadão
05:06
porque o cidadão não consegue se autorregular.
05:09
Você precisa legislar
05:10
para a pessoa agir com humanidade,
05:13
com empatia.
05:14
É inacreditável.
05:15
É inacreditável.
05:16
É inacreditável.
05:16
A gente tem o pessoal aqui do chat,
05:18
aqui tem o RCP,
05:19
está falando,
05:20
ser humano é assim mesmo,
05:22
natureza maquiavélica.
05:24
É.
05:27
Outros aqui, a Renata,
05:29
falta de caráter mesmo, amigo.
05:32
Bandidagem.
05:33
A gente vê aqui que o pessoal,
05:35
o pessoal aqui concorda aqui
05:37
com a nossa linha de raciocínio pessoal
05:39
aqui no chat.
05:40
é lamentável a gente ver
05:42
numa situação
05:42
em que a gente deveria,
05:45
as pessoas deveriam demonstrar
05:46
solidariedade,
05:48
empatia.
05:50
A pessoa pensar que
05:51
aquilo ali é uma oportunidade
05:53
de negócio.
05:56
É uma...
05:57
Isso diz muito mesmo, Wilson,
05:59
sobre todo esse processo
06:01
que nós passamos nos últimos anos.
06:03
A gente não olhar o outro
06:05
com compaixão.
06:06
a gente passou a olhar o outro
06:08
como um rival.
06:11
A gente passou a olhar o outro
06:12
como uma pessoa que
06:13
não merece a nossa atenção.
06:17
E aí a gente vê, então,
06:18
surgirem essas pessoas
06:19
que eu adoro, né?
06:21
A frase,
06:22
onde as pessoas veem um problema,
06:25
eu vejo uma oportunidade.
06:26
Não tem nada mais cretino
06:27
que isso nesse momento.
06:28
e eu espero sinceramente
06:30
que o Ministério Público de São Paulo
06:32
encontre essas pessoas,
06:34
que essas pessoas
06:35
sejam punidas.
06:36
E torço muito
06:37
para que o ser humano,
06:39
para que o brasileiro,
06:42
ele volte a enxergar
06:44
o seu próximo
06:46
de uma forma mais amorosa.
06:48
Se não amorosa,
06:49
de uma maneira mais civilizada.
06:50
que eu acho que é
06:53
o que está faltando.
06:53
Nós precisamos
06:55
resgatar a civilidade
06:57
entre as relações
06:58
aqui uns com os outros.
07:01
É uma das coisas
07:02
que eu acho que
07:03
a gente herdou
07:04
ao longo dos últimos anos.
07:06
E isso está demorando
07:08
um pouquinho para passar,
07:09
mas eu espero sinceramente
07:10
que a gente volte
07:12
a ser um povo
07:14
mais caloroso
07:15
um com o outro
07:16
e mais amoroso, né?
07:17
Bom,
07:18
eu tenho aqui,
07:19
vou pegar só um pouquinho
07:21
aqui, Wilson,
07:22
mais do pessoal
07:23
falando aqui com a gente, né?
07:24
O pessoal falando aqui,
07:25
olha,
07:26
a Dircinea,
07:27
olha aí a falta
07:28
da boa educação de berço, né?
07:30
As pessoas estão
07:30
se tornando desumanas,
07:31
é isso mesmo, Dircinea.
07:33
Você falou tudo,
07:35
as pessoas estão
07:35
se tornando desumanas.
07:49
E aí,
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