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“O importante é cortar despesas”, alerta Meirelles
O Antagonista
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há 4 meses
Ex-ministro da Fazenda diz o que o governo Lula precisa fazer para dar certo.
Assista ao programa na íntegra: https://youtu.be/yFbclwPibmI
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00:00
Qual é a grande diferença que o senhor vê? O senhor assumiu a fazenda no governo Temer
00:04
num momento, num dos momentos mais dramáticos da economia brasileira na história recente.
00:11
E foi justamente em função daquele momento que o senhor trabalhou nesse arcabouço fiscal
00:17
que vinha sendo sustentado e vinha sendo executado até agora.
00:22
Claro que no meio do caminho tivemos pandemia, muita coisa aconteceu.
00:25
Qual é a grande diferença que o senhor vê do ponto de vista de contexto nacional e internacional
00:35
em relação a quando o senhor foi ministro?
00:40
Qual é a grande diferença, se existem similitudes?
00:44
Como é que o senhor compara esses dois momentos?
00:47
Olha, são momentos bastante diferentes.
00:49
Naquele momento, nós estávamos vivendo uma recessão.
00:58
Eu assumi o Ministério da Fazenda em maio de 2016.
01:04
Nos 12 meses anteriores, isso é de junho de 2015 até junho de 2016,
01:09
o PIB brasileiro caiu 5,2%.
01:13
O que é uma das maiores quedas da história do Brasil, talvez a maior.
01:22
Alguma questão aí para ver as medidas durante a depressão de 2019.
01:27
E, mas foi uma das maiores quedas, talvez a maior queda em quase um século.
01:35
E uma das maiores quedas também da história recente da humanidade,
01:39
de um país que não estava em guerra.
01:42
Mas estar em guerra é outra coisa.
01:44
Bobadeia, fábrica, bobadeia, unidade de produção via transporte, é diferente.
01:49
Aí pode cair 20%, 30%, 50%, 50%.
01:51
Agora, agora não.
01:57
O país está crescendo um pouco.
02:00
O país está numa situação fiscal delicada,
02:06
que esse governo assume nesse momento.
02:09
Mas está crescendo um pouco.
02:11
Não está em recessão, não está em uma queda forte, etc.
02:17
Nível de confiança na economia.
02:21
Não é alto, mas é razoável.
02:23
Naquela época tinha caído fortemente durante cinco anos.
02:28
E começou a crescer no momento em que nós assumimos.
02:33
É, Lúmo.
02:34
Esse é o quadro.
02:37
Entendeu?
02:37
Essa é a situação.
02:39
Tem um outro dado que precisa tomar cuidado.
02:41
É o fato de que a economia mundial está entrando ou está já num período difícil.
02:50
Quer dizer, os resultados da pandemia, as diversas desorganizações das cadeias de produção,
02:58
tudo isso levou ao aumento da inflação.
03:00
Os bancos centrais estão combatendo essa inflação, seja nos Estados Unidos, seja na Europa,
03:08
mas em muitos emergentes.
03:09
E tudo isso leva, de um lado, os juros elevados no mundo em geral,
03:18
atividade econômica tendendo a cair,
03:23
e também com problemas nas cadeias de produção que estão sendo normalizadas gradualmente.
03:31
Resumo, esse é o quadro e é o quadro comparativo.
03:36
Bom, estamos em uma situação um pouco mais desconfortável,
03:40
o que talvez leve todo esse debate para uma reformulação da política fiscal.
03:48
Rodrigo, fica à vontade de entrar aí e participar da conversa, tá?
03:54
Vamos lá, então.
03:57
Bom dia, muito obrigado, ministro, por receber a gente aí, por falar com a gente um pouquinho.
04:02
Eu queria começar tentando ter uma opinião um pouco mais incisiva aí
04:09
sobre esse plano apresentado agora pelo Haddad aí recentemente,
04:15
esse plano econômico.
04:16
Porque o senhor destacou aí que existe uma preocupação com as despesas,
04:20
e no plano, pelo menos essa primeira parte do plano,
04:25
as despesas ainda têm uma expectativa aí de queda de corte de uns 50 bi,
04:32
mas ninguém consegue...
04:36
De queda de um corte de 50 bi, mais ou menos, nas despesas.
04:41
Despesas, o senhor está falando.
04:42
Isso, exatamente.
04:44
Mas ninguém consegue colocar muito a mão onde é que é esse corte, né?
04:47
A ministra Tebet falava de revisão de programas,
04:51
eles devem fazer um recadastramento do Bolsa Família,
04:54
isso deve diminuir um pouco esse custo,
04:57
mas ainda é pouco, aparentemente.
05:01
Eu queria a opinião do senhor sobre isso,
05:04
sobre como é que essa parte das despesas estão sendo enfrentadas agora.
05:09
Foi não, Rodrigo.
05:10
Duas coisas.
05:11
Número um.
05:11
Eu não me preocupo tanto com o fato de que o plano ainda não está detalhado,
05:21
está certo?
05:23
Porque é normal.
05:25
Você lança um plano,
05:27
uma meta de contenção de despesas,
05:30
uma meta de corte de despesas,
05:33
e existe agora todo um trabalho de detalhamento disso,
05:37
como você mencionou a questão aí do que está propondo fazer a Simone Tebet,
05:44
na área dela.
05:47
Então, isso é normal.
05:50
Esse processo não me preocupa tanto,
05:57
eu não esperaria que na divulgação das medidas gerais
06:04
já houvesse todo o detalhamento, etc.
06:09
Isso demanda um certo tempo.
06:12
O importante é que se faça.
06:15
Isto é,
06:16
nós tenhamos aí, de fato,
06:19
esse corte de despesas nessas dimensões,
06:22
efetivo e sustentável.
06:26
Isso é muito importante.
06:27
Existe espaço para isso.
06:28
Em São Paulo, nós fizemos uma reforma administrativa
06:33
que gerou um saldo muito grande,
06:36
considerando-se a proporção dos orçamentos
06:39
do Estado e do governo federal.
06:44
Aqui nós exportamos não só
06:47
as despesas, etc.
06:52
Por exemplo,
06:56
vou dar um exemplo claro.
06:59
Agora, do tipo de coisa que foi feita aqui,
07:02
pode ser feita pelo governo federal.
07:03
Só para dar um exemplo.
07:07
Cerca de 10 anos atrás,
07:09
ou pouco menos,
07:12
foi feita uma empresa
07:16
para construir um trem bala
07:18
do Rio de Janeiro a São Paulo.
07:20
e esse trem ia subir aí a serra
07:22
a 300 km por hora, etc.,
07:25
e vir para São Paulo, etc.
07:28
E foi constituída uma empresa para isso.
07:30
Até aí, tudo bem.
07:31
Construiu uma empresa, etc.,
07:32
para fazer esse planejamento,
07:35
organizar, fazer as licitações, etc.
07:38
Tudo bem.
07:39
Se provou esse projeto,
07:42
enviado.
07:44
Economicamente enviado.
07:46
Então, até aí, está bom.
07:48
O que aconteceu?
07:49
No entanto,
07:50
a empresa continuou lá.
07:52
Continua lá.
07:54
Com orçamento, com pessoal,
07:56
com despesas, etc., etc.
07:57
Então,
07:59
esse é o tipo de despesa
07:59
que pode ser cortada.
08:00
Mas, analisar aí
08:01
o tipo de empresa
08:02
que pode ser fechada,
08:05
o tipo de benefício
08:07
que pode ser cortado,
08:09
seja benefício
08:10
dado para
08:12
alguns tipos de funções,
08:16
sejam, por exemplo,
08:19
contratos,
08:20
contratos de prestação de serviços.
08:23
Estou falando já exatamente
08:24
da revisão de contratos.
08:27
A própria Simone Teber
08:29
mencionou isso.
08:30
Então, tudo isso
08:31
é parte
08:34
do processo.
08:36
e vamos de frente
08:40
e não vem dúvida.
08:41
É curioso...
08:42
Foi?
08:44
É curioso porque
08:46
nesse anúncio do pacote
08:48
que foi feito pelo Haddad,
08:50
ele não fala
08:51
de reforma administrativa.
08:53
Ele não...
08:54
Que seria uma coisa,
08:56
vamos dizer assim,
08:57
já de cara.
08:58
Ao contrário,
08:58
quando você tem
08:59
uma ampliação,
09:00
inclusive, do gasto
09:01
com 37 ministérios.
09:02
e ele também
09:04
também não fala
09:06
em relação
09:06
a privatizações
09:08
e o Lula
09:10
já tinha
09:11
deixado claro
09:11
que não vai haver.
09:13
Os primeiros decretos
09:14
dele foram
09:15
no sentido
09:16
de proibir
09:18
a privatização
09:18
de uma série
09:19
de empresas.
09:21
Apesar
09:22
dele ter recuado
09:23
um pouquinho
09:23
ali na conversa
09:24
com o Tarcísio,
09:26
ter dado uma
09:26
sinalização diferente.
09:29
Esse tipo
09:30
de enxugamento
09:31
da máquina
09:32
é fundamental,
09:35
mas a gente
09:35
não ouviu,
09:36
eu não sei
09:36
se o Rodrigo
09:37
ouviu,
09:38
mas eu não ouvi
09:39
o Haddad
09:40
falando em
09:40
enxugamento
09:40
da máquina.
09:42
Então, assim,
09:42
fica realmente
09:43
difícil saber
09:43
aonde eles vão
09:45
cortar
09:45
esses 50 bi, né?
09:47
Bom,
09:48
esse é o trabalho
09:50
do lançamento
09:50
da equipe
09:51
do governo.
09:51
Então, lá pra isso.
09:53
Então, lá pra trabalhar.
09:54
Tá certo?
09:55
E, enfim,
09:58
e agora, sim,
10:00
trabalhar nesses detalhes,
10:02
independente de chamar
10:03
isso de reforma
10:04
administrativa ou não,
10:05
isso aí é uma questão
10:06
meramente de apresentação,
10:10
mas, de fato,
10:13
o importante aí
10:14
é que se
10:16
se faça
10:18
exatamente
10:19
esse corte
10:20
de despenso.
10:21
Independente de chamar
10:22
de enxugamento
10:23
da máquina
10:24
ou reforma
10:24
administrativa ou não,
10:26
faça-se o corte.
10:27
Vamos ver exatamente
10:28
onde é que vem
10:28
esse corte
10:29
antes de estarmos
10:30
aqui achando
10:31
que não vai ser isso
10:32
ou não vai ser aquilo.
10:33
Ou vai.
10:34
Resulta.
10:36
Um corte de despesas
10:37
é necessário
10:38
e positivo.
10:39
Espero que venha.
10:40
Vamos olhar
10:41
a hora que estiver detalhado.
10:59
e aí
11:03
e aí
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