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Durante o Fórum Econômico Mundial, o premiê chinês Li Qiang alertou para o aumento do protecionismo global e defendeu mais cooperação entre países. Mariana Almeida analisou o discurso e os sinais indiretos enviados aos EUA e a Donald Trump.

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Transcrição
00:00E o primeiro-ministro chinês Li Qiang alertou que as tensões comerciais globais estavam se intensificando ao discursar na cerimônia de abertura do Fórum Econômico Mundial.
00:10Seus comentários ecoaram as declarações feitas pelo presidente chinês Xi Jinping, que pediu que os países resistissem ao retorno à hegemonia e ao protecionismo.
00:20Autoridades, incluindo o primeiro-ministro de Singapura, Laurence Wong, estão entre os participantes do encontro na cidade portuária de Tianjin, no norte da China.
00:31Em discurso, o primeiro-ministro chinês Li Qiang afirma que a economia global estava passando por mudanças profundas, uma referência pouco velada às tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
00:45Conforme a fala do líder chinês, as medidas protecionistas estão aumentando significativamente e os atritos econômicos e comerciais globais estão se intensificando.
00:56Ele afirma que a economia global é profundamente integrada e nenhum país pode crescer ou prosperar sozinho.
01:03Em tempos em que a economia global enfrenta dificuldades, é necessário cooperação e sucesso mútuo para um resultado vantajoso para todos.
01:12A segunda maior autoridade de Pequim também pintou um quadro otimista da economia chinesa, a segunda maior do mundo, que tem sido afetada pela desaceleração do crescimento e pela queda nos gastos do consumidor.
01:26Em suas palavras, a economia da China continua a crescer de forma constante, fornecendo forte suporte para a recuperação acelerada da economia global.
01:36Ele acrescentou que Pequim está intensificando esforços para implementar a estratégia de expansão da demanda interna.
01:44Pequim está de olho em um crescimento de cerca de 5% neste ano, uma meta vista como ambiciosa por muitos economistas.
01:52Desde o final do ano passado, as autoridades implementaram uma série de medidas destinadas a aumentar os gastos,
02:00incluindo cortes importantes nas taxas de juros e medidas para incentivar a compra de imóveis.
02:05Os resultados têm sido variados, assim como a pressão adicional sobre o comércio, conforme as tarifas dos Estados Unidos ameaçam atingir o setor manufatureiro do país.
02:16Mariana Almeida, a gente viu então o número 2 da China, sem citar o tarifácio de Trump, ele pediu para os países que não transformem o comércio em questões políticas e de segurança.
02:32É um recadinho, quase que direto para o Donald Trump, sem citar o presidente dos Estados Unidos.
02:38Essa é a grande preocupação da China.
02:40Pois é, Cláudia, vamos lembrar que antes de a gente começar a focar na guerra entre Israel e Irã, onde os Estados Unidos participaram também, com um ataque ali,
02:50o assunto era o possível acordo China-Estados Unidos em relação à escalada que a gente assistiu ao longo desse ano da guerra comercial.
02:58E aí isso deu uma arrefecida em função da temática da guerra e da segurança ali no ambiente do Oriente Médio,
03:04mas deve voltar à pauta e aí ele quis não provocar diretamente, mas trazer um debate sobre isso com a forma chinesa de entrar nesse debate.
03:12Qual tem sido a forma chinesa?
03:13A ideia de não querer também provocar a substituição de uma hegemonia por outra.
03:19Embora os Estados Unidos reforcem muito esse debate de eu, os Estados Unidos, sendo uma hegemonia internacional,
03:24reconhecidamente como a economia que dá o sinal, não só era a principal economia,
03:29mas ela dava o sinal de para onde as economias deveriam caminhar e coordenava essa relação.
03:34E os Estados Unidos estão se retirando disso.
03:36E, ao mesmo tempo que ele faz essa retirada, ele provoca politicamente como se houvesse alguma outra intencionalidade de países
03:43para assumir esse lugar e com uma visão mais negativa sobre a possibilidade de cooperação internacional.
03:49Bom, esse risco, esse medo que a China tem tentado colocar é, olha só, eu quero me posicionar aqui não como uma nova hegemonia,
03:55eu quero ser, apoiar uma coordenação, eu quero que todo mundo cresça, reforçando esses aspectos de interdependência,
04:04de necessidade de multilateralismo, claro, com a China ocupando um espaço de muito destaque,
04:09mas ainda trazendo esse jeito de debater e essas visões e esses valores que tradicionalmente vinham dos Estados Unidos.
04:16Comparando com o século XX, se alguém viesse lá do século XX e acordasse agora e ouvisse isso,
04:20é uma inversão completa do que se tinha enquanto debate de geopolítica internacional.
04:25China falando, vamos favorecer mercados, vamos pensar na interdependência via livre mercado, sem protecionismo.
04:32E os Estados Unidos falando, não, existem riscos políticos gigantes e a gente tem que se fechar e favorecer mais a América.
04:39É um capítulo novo, não tem como não dizer que é uma novidade, não foi explícito nesse debate,
04:43mas claramente China querendo se posicionar e costurando essa visão sobre si no papel geopolítico internacional,
04:50a ver o que isso realmente vai significar nos próximos capítulos que devem voltar a acontecer
04:54dessa novela China-Estados Unidos e a geopolítica internacional.
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