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O cessar-fogo entre Irã e EUA traz alívio, mas tensões persistem. Analisamos a capacidade bélica do Irã, o impacto no Estreito de Hormuz e os riscos para o mercado de petróleo. Entenda por que 21 milhões de barris por dia estão em jogo e como isso afeta a economia global.

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Transcrição
00:00Boa noite a todo mundo que nos acompanha. É o seguinte, eu não quero ser o mensageiro do caos,
00:04mas convenhamos que precisamos ter cuidado. Um cessar-fogo dá um certo alívio, a gente tem
00:09uma perspectiva de paz, mas tudo pode acontecer. Afinal, Donald Trump dizia que teria duas semanas
00:14para pensar num eventual contra-ataque ao Irã e essas duas semanas não duraram sequer 48 horas.
00:22Vamos olhar o que foi o ataque, então, do Irã para uma base americana ali na vizinhança do Irã.
00:31E aí a gente começa a pensar qual é a capacidade armamentista ou o armamento do Irã
00:37para a gente ter sempre esse pé atrás de tudo que pode acontecer.
00:41Lembrando que nós estamos falando aí de uma guerra que durou 12 dias, estou colocando esse condicional
00:46confiando no cessar-fogo, mas foi uma guerra de disparos, de mísseis de médio e mais longo alcance,
00:54aviões capazes de voar dezenas de milhares de quilômetros. É uma guerra ar-ar ou terra-ar.
01:02Então, a gente tem que olhar a capacidade de disparo do Irã, começando pelo que aconteceu hoje.
01:07Então, sem vítimas, mas com certos estragos na base americana em Al-Udeid, que fica no Catar.
01:15O disparo, ele deve ter percorrido pelo menos 210 quilômetros, que é o ponto, então, mais próximo do Irã até o Catar.
01:28Ah, 210 quilômetros é bastante coisa.
01:31Quando a gente fala de uma guerra de disparos de mísseis de médio e longo alcance e bombardeios, isso não é nada.
01:38Eu provo no que eu estou falando pedindo a próxima arte.
01:41Mas antes, este número é importante, do Estreito de Hormuz, que tem uma medida de 53 quilômetros.
01:48Eu volto nele.
01:49Está aqui.
01:50Olha a capacidade de voo, por exemplo, que os americanos tiveram.
01:55Então, voltando ao ataque que acontece no nosso horário aqui em Brasília, no final do sábado e todos os desdobramentos, ainda na madrugada de domingo,
02:07há aviões, sete deles, desses B-12s, eles saíram da base americana de Whitman, nos Estados Unidos, tiveram três pontos de reabastecimento no ar.
02:22Porque, na melhor das hipóteses, pouco carregado, esse avião, ele voa uns 17 mil quilômetros.
02:28Aqui, segundo o Exército americano, estavam todos carregados.
02:31Obviamente, houve pontos de apoio, para que todo mundo entenda a sofisticação do ataque.
02:37Eles foram reabastecidos no ar.
02:40Voaram por todo o Atlântico.
02:42Atravessaram aqui o Mediterrâneo, chegaram no Irã e fizeram aqui o detalhe.
02:51Essa esquadrilha fez dois disparos de três alvos pré-determinados, que são as usinas de Fordo, Natanz e Isfarram.
03:01E o terceiro alvo foi por meio de navios americanos, que estavam aqui nessa posição do Índico.
03:11Então, também um disparo a longa distância.
03:13Para todo mundo entender, de novo, a sofisticação do ataque americano.
03:18Vou pedir a próxima arte para a gente também fazer um comparativo com o poder de fogo do Irã, esse que eu estou anunciando.
03:25Estes são os mísseis iranianos, os chamados Shahab 1, 2 e 3.
03:34Qual que é a diferença deles?
03:35Eles voam de 300 até 2 mil quilômetros.
03:39Ou seja, a partir de qualquer posição aqui no Irã, eles podem chegar até uma medida depois do...
03:50O resto do Oriente Médio pode atingir os outros inimigos ditos do Irã, como Israel.
03:58Aqui está o Egito.
04:00Então, aqui está a parte do Mar de Azov.
04:03Para todo mundo entender a distância que voam esses mísseis.
04:08Depois, eles têm equipamentos menores, que são capazes de atingir posições no estreito de Hormuz.
04:16Esse que a gente tanto fala e esse pedaço menor aqui, onde o estreito fica mais estrangulado, são uns 50 quilômetros de área navegável.
04:29Como o estreito é dividido entre o Irã e os Emirados Árabes Unidos, vamos pensar que metade desse fluxo pertence ao Irã,
04:38a outra metade aos Emirados Árabes Unidos.
04:41Vamos fazer uma conta aproximada, 27 quilômetros para um, 27 quilômetros para outro.
04:45Existe um distanciamento entre os navios por segurança, no fluxo de ida e de volta.
04:51Ou seja, armamento simples do Irã poderia atingir navios nesta área.
04:57Nesta área, esta é a ameaça.
04:59Quando o Irã fala, eu vou fechar o estreito de Hormuz, não é que ele vai passar uma fita e não passa ninguém.
05:05Não.
05:05É um poder de ataque, ele anuncia.
05:08No meu território não passa mais ninguém e eu posso atacar aqueles que vierem a desobedecer.
05:16Por isso que os preços das ações do petróleo oscilaram tanto nos últimos dias.
05:21Esse é o tipo de temor.
05:22Aparentemente, essa ameaça está contida.
05:25Eu vou pedir a próxima arte para a gente continuar explorando a importância do estreito de Hormuz aqui.
05:30Não estou dentro de nenhuma invenção.
05:36O estreito de Hormuz aqui, vocês lembram naquela outra arte, a capacidade de disparo do Irã está aqui.
05:45Localizei todas as bases americanas, sejam elas da Força Aérea ou da Marinha.
05:50Então, se o Irã consegue chegar até depois do Egito, depois do carnal de Suez aqui, depois de Israel,
05:57ou seja, toda essa área, incluindo o Paquistão, Índia e principalmente os vizinhos próximos do Irã,
06:05podem ser facilmente atingidos pelos Shahaba, os mísseis iranianos que chegam a voar 3 mil quilômetros.
06:13Vou pedir a próxima arte aí para acabar com o mistério, a importância de novo do estreito de Hormuz.
06:20Aqui a gente deu um zoom.
06:23O Oriente Médio aqui, vamos olhar a Arábia Saudita, que é um dos maiores produtores de petróleo do mundo
06:29e o maior produtor de petróleo da região, tem ali, vamos dizer, um plano B,
06:36que são enormes gasodutos, gás e oleodutos.
06:41Tanto este como outro aqui, aqui o estreito de Hormuz, e tem um outro oleoduto de Abu Dhabi para servir o Catar.
06:51Caso houvesse esse estrangulamento do estreito de Hormuz, haveria, ou esses dois países,
06:58na Arábia Saudita e do Catar, tinham um plano B, mas ainda geraria um caos,
07:04o tal do fechamento do estreito de Hormuz, causaria um caos no abastecimento global.
07:10E a prova está aqui, são mais de 20, quase 21 milhões de barris de petróleo,
07:17a diferença entre azul claro e azul escuro é o petróleo bruto e o outro derivados de petróleo.
07:23Porque quando a gente fala em petróleo, não dá para pensar só em combustível.
07:26Tem aqui derivados de plástico, óleos lubrificantes, a indústria química é muito, muito baseada em petróleo.
07:34Está aqui, ó, em 2022, 2023, hoje um pouquinho menos do primeiro quarto de 2025,
07:40mas tudo na margem de mais de 20 milhões de barris por dia aqui no estreito de Hormuz.
07:47Existem uns planos B e plano C, mas a gente ainda depende muito desse estreito comandado pelo Irã,
07:54que tem essa carta na manga.
07:56O Cesar Fogo vai dar certo?
07:57As próximas horas dirão.
07:59O Cesar Fogo vai dar certo?
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