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  • há 6 meses
No Papo Antagonista desta sexta-feira, Claudio Dantas comentou a decisão do Exército de não punir o general da ativa e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello por participar de um ato com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, que repercutiu mal no meio político e na sociedade.
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Transcrição
00:00Bom, o Exército, eu quero ver quando é que o Exército vai punir um general, eu tô vendo a imprensa falando, né, peraí, deixa eu dar a notícia primeiro, o Exército resolveu não punir o Pazuello, essa é a notícia, né, vocês já viram aí, tá desde ontem circulando,
00:20então o Pazuello que violou o regulamento disciplinar do Exército, violou o Estatuto, tinha de ser punido pela manifestação política dele, é uma manifestação política sim, embora ele tenha dito, não, o presidente não tem partido, eu já sei qual é o partido presidente, é o partido militar,
00:41o presidente conseguiu submeter o Exército a uma situação de constrangimento histórica, vai entrar pra história, parabéns a vocês, generais, que permitiram isso, é uma submissão completa a um projeto político, um projeto de poder pessoal, vocês acham?
01:06Ah, muito legal, tô com cargo comissionado, tô acumulando função, tô ganhando acima do teto constitucional, tá bacana, tá bonito, mas você está dando as costas para o país, para a sociedade, para as instituições, o que há de mais sagrado nas forças militares, como eu disse na abertura do programa, é a disciplina e a hierarquia,
01:26quando você permite a sua violação, vira festa, né, e vão dançar na cabeça de vocês, não se esqueçam, vocês serão utilizados, vai dar problema isso aí, e não vai dar certo, tenho certeza, não vai dar certo, não tem competência, não há competência,
01:50não há massa, não há massa, não há massa cefálica, não há inteligência, no seu melhor sentido, né, não há massa cinzenta, não há contexto político, regional, geopolítico, mundial, continental, para um golpe, para um autogolpe, para um estreitamento do regime, para algo que seja diferente do Estado Democrático de Direito,
02:14então vocês estão, é, estão sendo, é, estão sendo, é, omissos, na missão institucional de vocês, e estão submetendo a instituição, exército, a um projeto político, que está fadado ao fracasso,
02:32por favor, generais, está fadado ao fracasso, e esse será o legado de vocês, está aqui, já estão, né, comandante Paulo Sérgio, deixando aí, marca, a sua marca já,
02:49liberando o Pazuello para fazer carnaval político, subir entre eletro, fazer o que ele quiser, e dançar na cabeça de todos,
02:58bom, óbvio que tem gente que ainda honra a farda, tem muita gente, muitos estão da ativa, não podem se manifestar,
03:08é, oficialmente, né, em ON, como a gente diz, mas, eles se manifestam em OFF, e tem muitos militares da reserva que, sim, que se manifestam,
03:20então, o Santos Cruz, por exemplo, disse mais cedo, ex-ministro, já esteve aqui, já foi amigo do Bolsonaro, viu,
03:26não se pode aceitar a subversão da ordem, da hierarquia e da disciplina, é uma vergonha,
03:37a cada dia, Bolsonaro avança mais um passo na erosão das instituições, falta de respeito pessoal, funcional e institucional,
03:46desrespeito ao exército, ao povo e ao Brasil, frequentemente, com sua conduta pessoal, ele procura
03:52desrespeitar, desmoralizar pessoas e enfraquecer as instituições, não se pode aceitar a subversão da ordem,
04:01da hierarquia e da disciplina, instituição, do exército, instituição que construiu seu prestígio ao longo da história,
04:06com trabalho e dedicação.
04:07Péssimo exemplo para todos, péssimo para o Brasil, a irresponsabilidade e a demagogia de dizer que esse é o meu exército,
04:17e eu só posso dizer que o seu exército não é o exército brasileiro, este é de todos, é da nação,
04:23a politização das Forças Armadas para interesses pessoais e de grupos precisa ser combatida,
04:28é um mal que precisa ser cortado pela raiz, tá?
04:34Segundo ele, foi um ataque frontal à disciplina e hierarquia.
04:37É grave, gente, é grave, é grave.
04:43É hora de reagir antes que seja tarde, disse o Raul Jungmann, ex-ministro.
04:51O Mourão, obviamente, não quis comentar, porque vai comentar o quê?
04:53A absolvição de Pazuello causa perplexidade, até o Marco Aurélio Mello comentou.
05:02E o Lírio e o Pacheco, caladinhos, não comentaram.
05:06Então, essa é a situação.
05:08É um bando de gente com o rabo preso, comandando as instituições,
05:13aí um faz a bobagem e o outro fala assim, não, deixa, deixa ele fazer.
05:17Não, isso aí é menos importante.
05:19O mais importante é que é o nosso esquema, a nossa negociata.
05:22E assim a gente vai cambaleando, cambaleando, uma hora que vai tropeçar de vez
05:27e aí a gente vai todo mundo pro chão.
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