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Transcrição
00:00E aí, olha, tem uma conclusão muito interessante do próprio Ministério Público de que a Fê Comércio virou a galinha dos ovos de ouro do Teixeira, do Zanin e dos seus amigos advogados.
00:12Por quê? Eles fizeram uma análise, os procuradores fizeram uma análise e mostraram que, a partir das quebras de sigilo fiscal e bancário,
00:21constatou-se que praticamente todos os escritórios de advocacia envolvidos nos fatos, incluindo os do citado núcleo duro, tiveram na Fê Comércio o cliente que mais pagou por pretenso serviço de honorário de advocacia nos respectivos períodos.
00:36Quer ver um exemplo? A própria banca do Teixeira e do Martins, do Zanin aqui, o compadre do Lula, apenas entre 2013 e 2016 recebeu um total de R$ 67,8 milhões.
00:4715 vezes mais que o valor recebido pelo seu segundo maior cliente no período.
00:54O parceiro deles, o Herr Graves e Advogados, recebeu, entre 2013 e 2014, quase o dobro do seu segundo maior cliente.
01:02Não por coincidência, o próprio escritório do Teixeira e do Zanin, num total de R$ 20 milhões.
01:07Entre maio de 2014 e 2016, a Fê Comércio pagou cerca de R$ 42,9 milhões do escritório de Eduardo Martins, filho do presidente do STJ, Humberto Martins.
01:16Segundo o Ministério Público, os valores egressos do Sistema S praticamente foram a única fonte de rendimentos do escritório do Eduardo Martins em Maceió,
01:26representando nada menos que 97,6% dos valores recebidos.
01:30E no caso da sede em Brasília, a Fê Comércio foi responsável por 74,2% dos valores recebidos pela banca.
01:37Ou seja, se não fosse a Fê Comércio, esses escritórios nem existiriam, não se sustentariam.
01:44É incrível, até advogados como o do Lula, 15 vezes o que eles tinham de contrato com o segundo maior cliente deles.
01:54Na verdade, a Fê Comércio é que bancou essa gente toda.
01:58Não foi diferente com os escritórios vinculados a Herman de Almeida Coelho, Jamilson Santos de Farias, Marcelo Henrique de Oliveira, Antônio Augusto de Souza Coelho.
02:05No caso de Herman, por exemplo, os valores totalizam soma de 120 vezes maior que o recebido pelo segundo maior cliente, 45 vezes maior do que a soma de todos os demais escritórios.
02:16Mesma coisa com a Ana Basílio e com o Eurico Telles.
02:18E aí, a minha singela apreciação aqui dos fatos.
02:26A Lava Jato do Rio sabe que seus dias estão contados, especialmente depois dessa deflagração da operação do esquema S,
02:33que expõe as vísceras do Judiciário Brasileiro, onde filhos de ministros e desembargadores vendem influência
02:38para quem estiver disposto a pagar.
02:40Para quem estiver disposto a pagar.
02:42E muito.
02:44A investigação levou dois anos e reuniu provas contundentes da atuação ilegal de grandes bancas advocatícias
02:49para manter o comando do Sistema S no Rio e controle de seu orçamento bilionário.
02:54Orlando Diniz entregou uma boa parte deste orçamento a esses advogados.
02:59Vizinho e parceiro de Sérgio Cabral, em várias negociatas, Diniz foi convencido de que seu problema não seria resolvido pelas vias judiciais normais,
03:06pois era de outra natureza.
03:08Contratou, então, o escritório do cumpade Lula e seu genro.
03:11Em pouco tempo, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin sequestraram o caixa da Fê Comércio e passaram a ditar as regras,
03:18subcontratando bancas amigas, como a de Eduardo Martins, filho do presidente do STJ,
03:22e Tiago Cedrais, filho do ministro Haroldo Cedrais do TCU.
03:25As parcerias incluíam os escritórios de Ana Basílio, mulher do desembargador André Fontes,
03:29ex-presidente do TRF2 e de Flávio Sveiter, cujo nome entrega a filiação com Luiz Sveiter,
03:34o polêmico ex-presidente do TJ do Rio de Janeiro.
03:37E ainda a banca de César Asfor Rocha, ex-presidente do STJ, e seu filho Caio,
03:42ambos investigados pela Lava Jato de São Paulo pelo suspeito e atuário no enterro da Operação Castelo de Areia,
03:47prenúncio da Lava Jato.
03:49Sem esquecer, Eurico Telles, ex-presidente e ex-diretor jurídico da Oi,
03:53a mesma companhia que investiu direta e indiretamente dezenas de milhões de reais na GameCorp,
03:59do Lulinha, tá?
04:01As coisas não são coincidentes, tá?
04:05Elas fazem parte do mesmo modus operandi.
04:09A Oi é um capítulo à parte,
04:11pois as quebras fiscais e bancárias que mostram a Fê Comércio como principal fonte de recursos
04:15dessas bancas e advogados,
04:18também indicam contratos vultosos com a telefônica,
04:22sugerindo um esquema similar.
04:23Hoje, 25 pessoas foram denunciadas, como eu acabei de dizer,
04:27e viraram réus pelas mãos do juiz Marcelo Bretas,
04:31com exceção do próprio Orlando Diniz e do Sérgio Cabral,
04:33todos os demais são advogados,
04:35alguns absolutamente desconhecidos, provavelmente laranja.
04:38Sobrou até para o Frederico Assef, ainda não denunciado,
04:41mas que foi alvo de buscas.
04:43Como eu disse, o advogado Afaini Bolsonaro recebeu pelo menos 2 milhões e 600 mil reais,
04:47de forma oculta, para produzir dossiês contra a ex-mulher de Orlando Diniz,
04:50tendo como parceiro Ivan Guimarães, ex-presidente do Banco Popular,
04:54ligado aos petistas de Lúbio Soares e Marcelo Sereno.
04:57O Ministério Público aponta aqui um desvio inicial de 151 milhões,
05:00mas diz que está apurando destino de outros 204 milhões.
05:04É a espinha dorsal da Lava Toga, gente, todos sabem.
05:07Por isso, muita gente em Brasília quer que ela seja quebrada,
05:10o quanto antes e de forma contundente.
05:20E aí
05:26E aí
05:28E aí
05:30E aí
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