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  • há 4 meses
Paulo Guedes fez nesta quarta (18) um balanço de seu primeiro ano à frente do Ministério da Economia.

Declarou que o ritmo e as prioridades em reformas são ditados pelo Congresso. E, perguntado por uma jornalista, elogiou a PEC da Gleisi, que facilitou o envio de emendas parlamentares a Estados e municípios.

Neste vídeo:

Paulo Guedes - Ministro da Economia
Waldery Rodrigues - Secretário Especial de Fazenda

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Transcrição
00:00O ministro Paulo Guedes fez na tarde desta quarta-feira um balanço do seu primeiro ano à frente do Ministério da Economia.
00:06Ele declarou que o ritmo e as prioridades em reformas são ditados pelo Congresso
00:11e elogiou a PEC da Gleise, que facilita a aplicação de emendas parlamentares por estados e municípios.
00:17O ministro também deixou no ar qual será a sua política para o salário mínimo.
00:21Primeiro, deu a entender que ele poderia ser reajustado acima da inflação
00:25e depois reiterou que essa decisão pode ser tomada até 31 de dezembro.
00:30A preservação está garantida, o que significa que o salário mínimo já vai de R$ 1.031 para R$ 1.038 ou R$ 1.039.
00:36Isso aí já está garantido.
00:37Agora a pergunta é o seguinte, tem mais? Vai ter mais alguma coisa ou não?
00:41Aí eu vou fazer só uma pergunta para o Valderir.
00:44Valderir, 1% de aumento, vamos supor que o crescimento é 1%, 1% de aumento impacta quanto?
00:52Pois não, o cálculo é direto.
00:55A cada R$ 1 de salário mínimo, nós temos cerca de R$ 320 bilhões de aumento.
01:01Se for 1% de crescimento, que é a estimativa para esse ano,
01:04entre 1, na realidade, com viés positivo, 1,2, nós teremos esse 1% de crescimento.
01:10Como hoje está em 1.081, 1% daria algo como R$ 10, R$ 11, R$ 12, o que daria algo como R$ 4,5 bilhões de impacto adicional.
01:24Nós temos até o dia 31, faremos a conta e teremos a tranquilidade, o zelo e a transparência fiscal.
01:31Estão todos trabalhando e eles querem justamente mostrar a opinião pública brasileira o seguinte,
01:37olha, nós estamos girando a mil por hora, nós estamos reformando o país, nós vamos reformar o Estado brasileiro.
01:44Esse é o estado de espírito que eu vejo da turma em volta da PEC.
01:47Eu não vejo ninguém dizendo assim, vai entupir, vai parar, o que eu vejo é o contrário.
01:51Eu vejo o Pedro Paulo correndo com a emergencial na Câmara,
01:54o Olio Risto correndo com a emergencial no Senado, os dois correndo.
01:58Eu vejo um clima de reformas, eu não vejo um clima de vamos enrolar, vamos enrolar, vamos segurar.
02:05E ao contrário, como é um ano eleitoral, todo mundo sabe que maio, junho, julho é final de ano.
02:12Tem que correr com tudo aí nesses próximos seis meses.
02:15Então quando a gente fala em desvincular, desindexar, desobrigar,
02:20nós estamos querendo devolver o controle à própria classe política,
02:23para ela reassumir o protagonismo orçamentário.
02:26Hoje, como diz uma brilhante imagem do nosso maçureto, o Brasil é gerido por um software.
02:33Não é isso? Quer dizer, nós estamos conversando aqui, mas ninguém manda nada.
02:35Tem um negocinho ali atrás girando, jogando dinheiro, 3% para cá, 2% para não sei quem.
02:42E isso é a negação da política.
02:45A essência da vida política é justamente a alocação dos recursos públicos.
02:49O Pacto Federativo é um redesenho do Estado brasileiro.
02:54O Estado brasileiro, que é gerido por um software, que fica o dinheiro centralizado com os ministérios,
03:00nós estamos transferindo os recursos futuros gradualmente para estados e municípios.
03:05E esse é o maior compromisso que nós podemos ter com o fortalecimento da agenda social.
03:10porque é onde o povo está.
03:13Exatamente da primeira pergunta, quer dizer, saúde, educação, segurança, o que o povo quer,
03:21o dinheiro não pode estar carimbado aqui em Brasília.
03:23O dinheiro tem que ir lá exatamente para o povo votar e dizer o que ele quer.
03:26E os representantes aqui no Congresso que votam isso.
03:29Em qualquer parlamento do mundo, o Congresso vem, vota os orçamentos e a execução é descentralizada.
03:37Esse recurso desce e aí os estados, governadores, prefeitos e congeridos.
03:41Essa colaboração do Congresso com o Executivo já está acontecendo.
03:45Eu vi para que agora estavam juntos lá no Palácio o presidente do TCU,
03:51o presidente do Supremo do Tribunal Federal de Estófilo,
03:54o presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia,
03:57o presidente do Senado, Davi Alcolô,
03:58o presidente da República, o presidente Bolsonaro,
04:01estão todos juntos lá conversando agora mesmo.
04:03Então nós não temos que ter medo das mudanças.
04:24Obrigado.
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