- 19/06/2025
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NotíciasTranscrição
00:00Salve, salve! Continue assistindo agora ao resumão Retro 2018 de O Antagonista,
00:05a nossa retrospectiva desse ano épico.
00:08Em 2 de julho, Dias Toffoli, ex-assistente de José Dirceu, na Casa Civil do governo Dula,
00:13caçou a decisão de Sérgio Moro de impor o uso de tornozeleira eletrônica ao ex-ministro Petista,
00:19solto na semana anterior pela segunda turma do STF.
00:22Moro lamentou que Toffoli tenha interpretado sua determinação de medidas cautelares a Dirceu
00:26como um claro descumprimento da decisão da segundona, quando, ao contrário, Moro buscava cumpri-la.
00:33Se, quando Dirceu foi solto da preventiva em 2017 pela mesma segundona,
00:38ela própria havia recomendado a Moro que adotasse medidas alternativas, como o uso da tornozeleira,
00:44por que o juiz não deveria adotá-las novamente se Dirceu já era um condenado em segunda instância?
00:49Como escreveu Moro no despacho, com uma sutileza quase irônica,
00:53não se imaginava demais que a própria maioria da colenda segunda turma do STF,
00:58que havia entendido antes, na pendência da apelação, apropriadas as medidas cautelares,
01:03entre elas a proibição de que o condenado deixasse o país,
01:06teria passado a entender que elas, após a confirmação na apelação da condenação,
01:12há cerca de 27 anos de reclusão, teriam se tornado desnecessárias.
01:17Moro, pelo menos publicamente, não imaginava que a segunda turma pudesse ser
01:21tão juridicamente incoerente em sua sanha de libertar um político criminoso.
01:27Mas ela é, e não estava sozinha nessa sanha.
01:30No domingo 8 de julho, o desembargador plantonista do TRF-4, Rogério Favreto,
01:35mandou soltar Lula.
01:37Favreto foi filiado ao PT de 1991 a 2010 e indicado em 2011 por Dilma Rousseff para o TRF-4,
01:44ou seja, desfiliou-se no ano para afetar, a partir do ano seguinte,
01:47num tribunal de segunda instância, a imparcialidade que não tem.
01:51Em 2005, como revelou o antagonista, Favreto foi nomeado por Dirceu
01:55como assessor especial de Toffoli na Casa Civil do governo Lula.
01:59Em 2006, Favreto ainda doou R$ 60 a campanha de Paulo Pimenta,
02:04deputado petista que, junto aos colegas Paulo Teixeira e Vadir Damu,
02:08havia impetrado na noite de 6 de julho o pedido de habeas corpus em favor de Lula,
02:13acatado pelo desembargador.
02:15Favreto chegou ao cúmulo de justificar a soltura de Lula,
02:18apontando como fato novo a sua pré-candidatura à presidência da República.
02:23Ora, se pré-candidatura, condição que juridicamente nem sequer existe,
02:27fosse fato novo a justificar a libertação de criminosos condenados,
02:31bastaria perguntar na cadeia,
02:33quem é pré-candidato aí?
02:35Que todos os presidiários responderiam em coro, eu!
02:38Favreto, a moda Lewandowski, ainda tratou a prisão em segunda instância
02:42como prisão preventiva,
02:43para a qual cobrou uma fundamentação que apontasse a sua necessidade,
02:47como se os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro
02:50cometidos por Lula não fossem o bastante.
02:53O próprio Dirceu, livre para articular as manobras petistas,
02:57chegou a comemorar a soltura de Lula.
02:59Grande alegria!
03:01Um dia especial esse domingo!
03:03Justiça foi feita!
03:05Lula livre!
03:06Errou!
03:08Mas Favreto não é ministro do STF,
03:10é um desembargador do TRF-4 que, ao decidir soltar Lula durante seu plantão,
03:14contrariou a decisão colegiada da oitava turma do próprio tribunal
03:18de condená-lo a 12 anos e um mês de prisão.
03:21Mesmo de férias, Sérgio Moro então interveio,
03:23despachando no processo com a legitimidade,
03:26garantida pela jurisprudência do STJ e do STF,
03:29de quem havia sido citado tanto no pedido de HC
03:31quanto no despacho do plantonista.
03:34Moro, portanto, reputou relevante esclarecer que Favreto,
03:37com todo o respeito, é autoridade absolutamente incompetente
03:41para sobrepor-se à decisão do colegiado da oitava turma do TRF-4
03:45e ainda do plenário do STF,
03:47que havia negado o HC a Lula e autorizado a prisão após condenação em segunda instância.
03:52Moro escreveu que, se a autoridade policial da superintendência da PF em Curitiba
03:56cumprisse a decisão da autoridade absolutamente incompetente,
04:01ou seja, se soltasse Lula por ordem de Favreto,
04:03estaria descumprindo a decisão colegiada do tribunal.
04:07O juiz que consultou o presidente do TRF-4, Carlos Thompson Flores,
04:11afirmou ter sido orientado por ele a consultar o relator do caso,
04:14João Pedro Gebraneto, que tem a competência de,
04:17consultando a oitava turma, revogar a ordem de prisão.
04:20Daí que Moro tenha ordenado o encaminhamento do despacho a Gebran,
04:25solicitando orientação de como proceder.
04:28Resultado, a PF não soltou Lula,
04:30o relator Gebran suspendeu o HC de Favreto em favor dele
04:33e Thompson Flores decidiu manter preso o petista.
04:36Mas a atitude correta de Moro,
04:38que a presidente do STJ, Laurita Vaz, chamou de oportuna precaução
04:42ao negar 143 pedidos de habeas corpus em favor do presidiário,
04:46virou pretexto para novos ataques do PT ao juiz da Lava Jato.
04:50No caso de Dilma, confundindo instâncias e palavras, claro.
04:54Nós, duas questões muito graves,
04:57não cumprir determinação na justiça,
05:00permite que qualquer um seja preso.
05:03Primeiro.
05:04Segundo, além disso, quebra a hierarquia.
05:10E isso dura um dia inteiro de conclusão
05:15até que eles mostram a que ponto eles estão dispostos a chegar.
05:22Um presidente do tribunal do juiz de primeira instância
05:27comete também uma terceira irregularidade.
05:31Diz que a decisão do juiz de plantão está equivocada.
05:37Ele não pode fazer isso também.
05:38Então, enfim, fazem uma espécie de striptease judiciário e político,
05:47tirando todas as máscaras, todas as máscaras,
05:51e mostrando claramente que não há, não há complacência com o presidente Lula.
06:01É complacência?
06:02Não.
06:03Não há justiça com o presidente Lula.
06:06Pois é, por um momento, Dilma reclamou de não haver complacência com Lula,
06:11ou seja, de a justiça não ter sido condescendente, submissa,
06:15não ter aliviado a barra de um corrupto e lavador de dinheiro,
06:18fazendo vista grossa a seus crimes.
06:20Só assim, sem querer, Dilma tem razão.
06:23Foi sem querer querendo.
06:24Mas insegura quanto ao significado da palavra,
06:27Dilma, como sempre, corrigiu-se para pior,
06:29afirmando que justiça foi o que não houve no caso dele.
06:32Ou seja, no encontro do Foro de São Paulo, em Cuba,
06:35onde vigora há mais de meio século uma ditadura comunista conhecida por prender opositores,
06:41Dilma tratou Lula como se fosse um preso político no Brasil,
06:44onde o chefão petista foi condenado em segunda instância
06:47e teve sua prisão autorizada pelo plenário do STF.
06:50Haja cinismo.
06:51Em meio à gritaria, no entanto, o corregedor João Otávio Noronha
06:55determinou que o Conselho Nacional de Justiça, o CNJ,
06:58investigasse as atuações de Favreto, Moro e Gebran no caso,
07:02embora só Favreto tenha criado, nas palavras de Laurita Vaz,
07:06um tumulto processual sem precedentes na história do direito brasileiro.
07:10Como escreveu no Twitter, o procurador Deltan Dallagnol
07:13erra quem coloca no mesmo saco as decisões de Favreto de um lado
07:16e de outro as de Moro e Gebran.
07:18Laurita fez bem à distinção.
07:20Tanto é assim que a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodd,
07:24enviou ao CNJ a reclamação disciplinar contra Favreto,
07:28em que pede sua aposentadoria compulsória
07:30e ao STJ pedido de abertura de inquérito judicial
07:33contra o desembargador do TF4 pelo crime de prevaricação,
07:37ao agir fora de sua jurisdição e sem competência,
07:40para tentar colocar Lula a todo custo em liberdade,
07:43impulsionando sua candidatura.
07:45Como escreveu Raquel, Favreto não favoreceu um desconhecido,
07:48mas alguém com quem manteve longo histórico de serviço e de confiança.
07:52Ela ainda afirmou que a tentativa de soltar Lula
07:55foi um ato orquestrado meticulosamente,
07:58já que o pedido foi feito na noite de sexta-feira
08:00para que Favreto exercesse a jurisdição plantonista
08:03de forma ininterrupta até às 11 horas da manhã de segunda-feira,
08:07sem que a decisão fosse revista prontamente.
08:09Raquel destacou que a estratégia foi confirmada por Paulo Pimenta,
08:13que admitiu à imprensa ter visto no sistema do tribunal
08:16que Favreto seria o plantonista.
08:18Sou do Rio Grande do Sul, conheço as pessoas.
08:21Alguém me deu um toque.
08:23Olhei no sistema e vi.
08:24É público, disse o deputado petista.
08:27Raquel sugeriu à Polícia Federal oitivas não só de Favreto,
08:30mas de Pimenta, Teixeira e Damu,
08:32que, segundo ela, pretendiam afetar a credibilidade do Poder Judiciário.
08:36Em dezembro, o corregedor Humberto Martins
08:39arquivaria no CNJ a investigação sobre Moro e Favreto
08:42pelo episódio que quase levou à soltura de Lula.
08:46Para Martins, não há indícios de que a atuação de Moro
08:49tenha sido motivada por má-fé
08:50e ou vontade de afrontar a decisão do desembargador plantonista.
08:55Quanto a Favreto, Martins consideraria que não compete à corregedoria
08:59analisar o mérito de sua liminar.
09:01Para aumentar o ódio petista ainda em julho,
09:04a juíza Carolina Lebos negou pedidos
09:06para que Lula participasse de entrevistas e sabatinas
09:09como presidenciável.
09:10Ela alegou que a situação do condenado em segunda instância
09:13se identificava com o status de inelegível
09:16e a autorização nem sequer se mostrava juridicamente razoável,
09:20em exceção às regras de cumprimento da pena
09:22e com necessário incremento de recursos logísticos e de segurança.
09:27Em reação, Glaze Hoffman afirmou
09:28que até Marcinho VP, traficante, deu entrevistas.
09:32Finalmente, Glaze reconheceu a turma de Lula.
09:36O caso ainda renderia muita ladainha.
09:39Em setembro, a Folha pediu ao STF a autorização
09:41para sua colunista social entrevistar Lula na prisão em Curitiba
09:45em nome da liberdade de expressão.
09:47O relator Lewandowski autorizou a entrevista de Lula
09:49citando casos de outros presos entrevistados,
09:52mas o vice-presidente do STF, Luiz Fux,
09:55atendeu a um pedido do Partido Novo e vetou a entrevista,
09:58proibindo sua divulgação se já tivesse sido feita.
10:01Contrariado, Lewandowski reafirmou sua decisão original,
10:05mas no início de outubro,
10:06o presidente do Supremo, Dias Toffoli,
10:08decidiria manter a determinação de Fux.
10:10Em dezembro, passada a eleição,
10:13Lewandowski ainda faria nova manifestação
10:15a favor da entrevista de Lula.
10:17Naquela semana de julho,
10:18em que o presidiário quase foi solto,
10:20no entanto, os petistas só sentiram mesmo
10:22algum alívio com a absolvição de Lula em um,
10:25um processo,
10:26o da obstrução de justiça na suposta compra de silêncio
10:29de Nestor Cerveró.
10:31A ordem do comandante Máximo,
10:33delatada por Teucídio do Amaral,
10:34era mesmo difícil de provar.
10:36Mas enquanto o Brasil era eliminado
10:38por 2x1 da Copa do Mundo da Rússia pela Bélgica,
10:41eliminada por 1x0 pela França,
10:43que se tornou bicampeã,
10:44vencendo por 4x2 a Croácia,
10:46outros relatos comprometedores sobre Lula
10:49vinham à tona.
10:50O petista pediu agilidade na liberação de recursos do BNDES
10:54para a JBS,
10:55de acordo com o depoimento de Vitor Sandri,
10:57considerado operador de Guido Mântega, APF.
11:00Sandri contou que os pedidos eram levados para Mântega
11:02quando Mântega presidiu o BNDES de 2004 a 2006
11:06e quando era ministro da Fazenda.
11:09Em reunião com Joesley Batista,
11:10segundo o operador,
11:12Lula afirmou categoricamente
11:13que seria o garoto propaganda da JBS
11:16e orientou expressamente Mântega
11:18para agilizar e acompanhar o projeto
11:20de internacionalização da empresa.
11:23Curiosamente, o ex-presidente do PT,
11:25Rui Falcão,
11:26declarou naquela semana
11:27que você não pode governar
11:28ignorando que tem empresários,
11:30tem que ter políticas que os atendam.
11:33Os governos petistas, de fato,
11:34atenderam e enriqueceram empresários bilionários
11:37do naipe de Joesley,
11:38distribuindo a eles o dinheiro do povo brasileiro.
11:41Já Glaze Hoffman continuou mentindo no Twitter,
11:45referindo-se à decisão de 18 de julho
11:47de Rosa Weber,
11:48sobre o pedido do MBL
11:49para que fosse declarada desde já
11:51a ineligibilidade de Lula,
11:53a presidente do PT escreveu
11:55Justiça diz que Lula pode se candidatar.
11:58Não foi isso, obviamente,
11:59o que a Justiça disse.
12:01A presidente eleita do TSE
12:02não conheceu da ação,
12:04ou seja, nem chegou a analisar o mérito.
12:06Decidiu apenas que,
12:07naquele momento,
12:08como a candidatura do presidiário
12:09não havia sido registrada pelo partido,
12:12ela ainda não podia ser impugnada.
12:14Quase um mês depois,
12:15em 15 de agosto,
12:17é que o PT fez o pedido de registro
12:18da candidatura de Lula ao TSE,
12:21depois rejeitado com base
12:22na lei da ficha limpa,
12:23na madrugada de 1º de setembro,
12:25por 6 votos a 1.
12:27Só Luiz Edson Fachin
12:28levou a sério a recomendação
12:30do Comitê de Direitos Humanos da ONU
12:31para que o presidiário pudesse disputar a eleição.
12:35Sobrepondo ao Poder Judiciário Brasileiro
12:37a notinha dos camaradas do PT
12:39no órgão estrangeiro,
12:40o ministro reviveu na prática
12:42seus tempos de militância petista
12:44entre os juristas que tomaram lado
12:46quando elogiou publicamente o governo Lula
12:48e pediu voto para continuidade com Dilma.
12:51Tenho em minhas mãos
12:53o manifesto de centenas de juristas brasileiros
12:57que tomaram lado.
13:00Apoiamos Dilma
13:01para prosseguirmos juntos
13:03na construção de um país
13:05capaz de um crescimento econômico
13:07que signifique desenvolvimento para todos.
13:10O governo que queremos
13:12é o governo que preservou
13:14as instituições democráticas
13:16e jamais transigiu com autoritarismo.
13:19Só transigiu com a roubalheira, né?
13:21Com autoritarismo,
13:22além de aliar-se a Cuba,
13:24Venezuela, Nicarágua
13:25e outras ditaduras,
13:26o PT já flertava de novo.
13:28Fernando Haddad apresentou
13:30os cinco pontos básicos
13:31do programa petista de governo,
13:33incluindo a reforma do sistema de justiça
13:35e a democratização dos meios
13:38de comunicação em massa.
13:40Traduzindo,
13:41o PT pretendia enterrar a Lava Jato
13:43e censurar a imprensa.
13:44Quem também mostrou
13:45que não gosta nadinha de ser investigado
13:47foi Ciro Gomes.
13:49Em sabatina da Abimac,
13:51o pré-candidato do PDT
13:52chamou de filho da puta
13:53o promotor de justiça
13:54responsável pela investigação
13:56por injúria racial
13:57contra o vereador Fernando Holliday
13:59do DEM de São Paulo,
14:01que Ciro havia chamado
14:02de capitãozinho do MAP.
14:03Agora um promotor aqui de São Paulo
14:05resolveu me processar
14:07por injúria racial.
14:09E pronto,
14:10um filho da puta desse faz isso
14:12e pronto.
14:14Ele que cuide de gastar os restinhos
14:16nas atribuições dele
14:17porque se eu for presidente
14:18essa mamata vai acabar.
14:20Porque ninguém pode viver autonomamente.
14:22A lei é superior a todos nós.
14:25E isso é muito concreto.
14:26Então eu tenho minha biografia,
14:27tenho minha honradez
14:28e porque vira o candidato
14:30o camarada resolve
14:32me processar por injúria racial.
14:34E se ele me causa
14:36um prejuízo político,
14:37eleitoral,
14:38imagético e tal,
14:39quem me indeniza?
14:40Quando será essa indenização?
14:43Pode isso acontecer?
14:43Onde é que no lugar do mundo
14:45que isso pode acontecer?
14:46Impunemente.
14:47Então essa questão está posta.
14:49Detalhe,
14:50o promotor xingado por Ciro
14:51na verdade é uma mulher,
14:53a promotora Mariana Bernardes Andrade.
14:55Opa!
14:57Que beleza!
14:58A advogada Janaína Pascoal
15:00com a autora do pedido
15:01de impeachment de Dilma
15:02e então cotada
15:02para ser vice na chapa
15:04de Jair Bolsonaro
15:05comentou que a fala de Ciro
15:06não assusta pelo xingamento.
15:08A fala assusta pelo aviso
15:10de que se eleita o presidente
15:11se vingará.
15:12Uso de cargo público
15:13para questões pessoais?
15:15Triste.
15:15Ele que cuide de gastar
15:17os restinhos nas atribuições dele
15:18porque se eu for presidente
15:19essa mamata vai acabar.
15:20Olha como ele é poderoso, gente.
15:22Bateu até a mãozinha na mesa.
15:24Só falta bater o pezinho.
15:25Aí bate o pé, bate o pé, bate o pé.
15:28Aí bate o pé,
15:29faça assim como eu.
15:30O então presidente do PSL
15:32de Bolsonaro,
15:33Gustavo Bebiano,
15:34disse ao antagonista
15:35que quem tem de debater com o Ciro
15:37é um psiquiatra.
15:38Que tiro foi esse?
15:39Que tiro foi esse?
15:40Que tal a raza?
15:41Já Marina Silva
15:42declarou em marinês
15:43acreditar numa união
15:44dos eleitores
15:45contra a influência
15:46dos partidos
15:46do chamado Centrão,
15:48ou seja,
15:48DEM, PP, PR,
15:50Solidariedade e PRB.
15:51Entrei nessa campanha
15:52literalmente
15:53para oferecer a outra face.
15:55Para a face da violência,
15:56nós entramos com a cultura de paz.
15:58Para a face da mentira,
15:59a verdade e para a face do Centrão,
16:01apostar na população.
16:03Quem acabou fechando a aliança
16:04com o Centrão
16:05durante o recesso parlamentar
16:06foi Geraldo Alckmin,
16:08tornando-se mais do que nunca
16:09o candidato do establishment.
16:11A aliança garantiu ao Tucano
16:13o maior tempo de TV
16:14entre os presidenciáveis,
16:15440 milhões de reais
16:17de fundo eleitoral,
16:18além de turbinar a estrutura partidária
16:20e a capilaridade
16:20da campanha nos estados.
16:22Só faltava combinar
16:23com o eleitorado.
16:25A cena do balcão de Alckmin
16:26acabou ilustrando
16:27o balcão de negócios
16:28do Centrão.
16:29Embora o ex-governador
16:30tenha negado
16:31o Tomalá Dakar
16:32e afirmado
16:32que não havia hipótese
16:34de voltar o imposto sindical
16:35defendido por Paulinho da Força,
16:37um dos vários investigados
16:39que sentaram naquela mesa.
16:41Os outros foram
16:41Ciro Nogueira,
16:42Marcos Pereira,
16:43Marconi Perilo,
16:44Júlio Lopes
16:44e Rodrigo Garcia.
16:46Nem a escolha
16:47da senadora Ana Amélia
16:48como vice
16:49amenizou o desgaste.
16:50Nós temos, infelizmente,
16:52no Brasil
16:52um quadro
16:53multi,
16:54pluripartidário,
16:55que é muito ruim.
16:5735 partidos políticos.
16:59Esta é a realidade.
17:00Você precisa ter
17:01desde Cruzeiro do Sul,
17:03lá no Acre,
17:04até o Sul do Brasil,
17:06você ter capilaridade,
17:09presença.
17:10Então,
17:10estamos fazendo
17:11uma aliança
17:11em torno de um projeto.
17:13Todo mundo sabe
17:14o que eu defendo,
17:15as reformas que eu defendo.
17:17Presidente do DEM
17:18e prefeito de Salvador,
17:19ACM Neto ainda disse
17:20que o espírito público
17:22e o sentimento
17:23de brasilidade
17:24caracterizaram
17:25o avanço
17:26dessa aliança
17:26dos partidos
17:27do Centro Democrático.
17:29Então tá.
17:33Pior é que a perda
17:35de apoio do Centrão
17:35para Alckmin
17:36parece ter subido
17:37a cabeça de Ciro,
17:38que passou a acenar
17:39a militância
17:40de extrema esquerda.
17:41O PDTista,
17:42que escolheu
17:42a senadora MDBista
17:44Cátia Abreu
17:44como vice,
17:45afirmou que Lula
17:46só tem chance
17:47de sair da cadeia
17:48se a gente
17:48assumir o poder
17:49e organizar a carga,
17:51botando juízes
17:52e Ministério Público
17:53de volta
17:53para a caixinha deles.
17:55Imagina se um caba
17:56desse do outro lado,
17:57o Lula tem alguma chance
17:58de sair da cadeia?
17:59Nenhuma, né?
17:59Só tem chance
18:00de sair da cadeia
18:01se a gente assumir o poder
18:02e organizar a carga,
18:04botar juízes
18:04para voltar
18:05para a caixinha dele,
18:06botar o Ministério Público
18:07para voltar
18:07para a caixinha dele
18:08e restaurar
18:09a autoridade
18:10do poder político.
18:11O nome disso
18:11é ditadura do executivo.
18:13Ao tentar se explicar,
18:15Ciro alegou
18:15que o termo caixinha
18:16foi uma figura
18:17de linguagem
18:17usada para explicar
18:19que eles não podem
18:20se meter em tudo.
18:21Mas na condenação
18:22e na prisão
18:22de corruptos
18:23e lavadores de dinheiro,
18:24eles têm mais
18:25é que se meter sempre,
18:26em vez de passar pano
18:27como fizeram
18:28Gilberto Gil
18:29e Chico Buarque
18:29no Festival Lula Livre
18:31na Lapa,
18:32no Rio de Janeiro.
18:33Assim como Lula
18:33divide o mundo
18:34entre nós e eles,
18:35o ex-ministro da cultura
18:36do governo
18:37do próprio Lula
18:38dividiu o mundo
18:39entre as forças
18:39da progressão,
18:41que ele também chamou
18:41do avanço,
18:42e as forças do atraso.
18:43atraso em linguagem petista
18:45é o respeito
18:46às leis do país.
18:47Esse é um momento
18:48que tem as duas coisas,
18:50tem aqui a música,
18:52tem aqui a solidariedade
18:54humana
18:55pelo lado do afeto,
18:57tem a uma pessoa
18:59a quem a gente
19:00muito deve,
19:01de quem a gente
19:02muito gosta,
19:04que é o Lula,
19:05e também
19:07a aspereza
19:09desse confronto natural
19:11que é preciso
19:12vivenciar nesse momento
19:14entre as forças
19:15da progressão,
19:17as forças
19:17do avanço
19:18e as forças
19:19do atraso.
19:20Aqui tem as duas
19:21coisas hoje
19:22e a gente tem
19:23muito prazer
19:23estar aqui,
19:24não é não, Chico?
19:26Demais.
19:26Aliás, eu faço
19:27minhas as palavras
19:29do Gil,
19:29não tenho mais nada
19:30a acrescentar,
19:31ele disse tudo
19:32que eu penso.
19:33Lula livre!
19:34O PT, no entanto,
19:35não gostou do que chamou
19:36de cobertura exígua
19:37do tal festival.
19:39Gil e Chico,
19:39pelo visto,
19:40não ajudaram.
19:41Que dirá
19:42Fábio Assunçã?
19:43Gente,
19:43tá uma coisa maravilhosa
19:44do festival,
19:46isso daqui é um marco
19:46da democracia,
19:48uma possibilidade
19:50da gente vislumbrar
19:51uma disputa eleitoral
19:55legítima,
19:57verdadeira.
19:58A equipe de fiscais
19:59do Tribunal Regional
20:00Eleitoral do Rio
20:01ainda confiscou
20:01no festival
20:02material proibido
20:03de campanha antecipada
20:04como panfletos,
20:05adesivos e bandeiras
20:06eleitorais,
20:07mais uma amostra
20:08do desrespeito petista
20:09às leis.
20:10Dois dias depois,
20:11a maioria dos entrevistadores
20:13do Roda Viva gastou
20:14o primeiro bloco
20:15do programa com Jair Bolsonaro
20:16para falar do regime
20:18militar brasileiro.
20:19O Roda Viva é o programa
20:21da TV Cultura
20:21que permitiu ao público
20:23conhecer o comportamento
20:24de jornalistas
20:25que escrevem
20:26em diversos jornais
20:27e revistas do país.
20:29Nesta edição,
20:30a da Folha insistiu
20:31com o próprio autor
20:32do projeto
20:32do voto impresso
20:33que o eleitor
20:34sairia da sessão eleitoral
20:35com o comprovante
20:36do voto
20:37em determinado candidato,
20:38de modo que teve
20:39de ser corrigida por ele.
20:40A argumentação
20:41da Sra. Raquel Dodge
20:42para que o voto impresso
20:44deixasse valer
20:45foi o seguinte,
20:46que a impressão do voto
20:47prejudica a segurança
20:49das eleições.
20:50Não consigo entender
20:51que justificativa é isso.
20:52Sim, porque você pode
20:52violar o voto,
20:54sigilo do voto da eleição.
20:54Então todas as eleições
20:55de papel no passado
20:56também foram suspeitas?
20:59Não, porque você não sai
21:00com o papel, né?
21:01Você deixa o papel na urna.
21:02Nesse caso,
21:03você sairia com o papel.
21:04Mas a pergunta é...
21:04Não, não sairia com o papel, não.
21:05Quando Bolsonaro disse
21:06que assim como Donald Trump
21:07queria fazer a América Grande
21:09de novo,
21:09ele quer fazer o Brasil Grande,
21:11o do Estadão viu contradição
21:13com a defesa da redução
21:14do Estado.
21:15Como se Brasil Grande,
21:16no sentido de excepcional,
21:17extraordinário,
21:19e Estado inchado,
21:20no sentido de gigante,
21:21fossem a mesma coisa.
21:22Ele quer a América Grande,
21:24eu quero o Brasil Grande.
21:25Ele fala em Deus,
21:26eu também falo em Deus.
21:27Como deputado...
21:28Ele defende a família,
21:29eu também defendo a família.
21:30O senhor está falando
21:30em Brasil Grande agora,
21:31que o senhor acabou de dizer
21:32que não era estatizante,
21:33está defendendo o Brasil Grande.
21:34O Brasil Grande é igual
21:36a América Grande.
21:37Qual a diferença?
21:38Eu usei o mesmo adjetivo.
21:41América Grande e Brasil Grande.
21:43O do Globo,
21:43pintando como contraditório
21:45que Bolsonaro falha em Deus
21:46e já tenha criticado
21:47a política brasileira
21:48de imigração
21:49e o fluxo de imigrantes,
21:51chegou ao cúmulo
21:52de perguntar
21:52se o presidenciável do PSL
21:54sabia que Jesus Cristo
21:55foi um refugiado.
21:57O do Globo,
21:57criticou os refugiados,
21:59disse que os refugiados
21:59são a escória do mundo.
22:01Ao mesmo tempo,
22:01o senhor pede voto
22:02em igrejas evangélicas,
22:03se apresenta como cristão,
22:04o senhor sabia
22:05que Jesus Cristo
22:05foi refugiado?
22:06A do valor econômico
22:07na questão das cotas raciais
22:09em universidades
22:10pregou a reparação
22:10da dívida histórica
22:11com os negros,
22:13ao que Bolsonaro
22:13alegou não ter escravizado
22:14ninguém
22:15e dias depois,
22:16para legitimar
22:17uma de suas alegações,
22:18ainda citou no Twitter
22:19o funkeiro negro
22:20Mr. Catra,
22:21que morreria
22:22cerca de 40 dias depois,
22:24em 9 de setembro,
22:25em decorrência
22:25de um câncer gasta.
22:26para resgatar
22:27a dívida da escravidão,
22:28deputado.
22:29Como é que dívida?
22:29Eu nunca escravizei
22:31ninguém na minha vida.
22:31Não, o senhor não,
22:32mas o país escravizou.
22:33Olha só,
22:34olha só,
22:35se for ver a história,
22:36realmente,
22:37o português
22:38nem pisava na África,
22:39eram os próprios negros
22:40que entregavam os escravos.
22:41Não, pisavam,
22:42pelo amor de Deus.
22:42Mas era,
22:43isso aí era uma briga.
22:45Quem perdia a guerra?
22:46Os portugueses
22:46é que faziam tráfico.
22:48Faziam tráfico.
22:50Os ingleses faziam tráfico.
22:51Não passavam os negros na costa.
22:52Também.
22:53Era entregue pelos próprios negros.
22:55Mas na realidade,
22:56não foi o branco
22:57que escravizou o preto.
22:59Tá?
22:59Foi o negro
23:00que escravizou o negro
23:01e vendeu para o branco na costa.
23:03Para completar,
23:03o apresentador Ricardo Lessa
23:05usou a Wikipédia
23:06para fazer uma pergunta
23:07a Bolsonaro
23:07sobre o seu passado
23:09como militar da ativa.
23:10O verbete da Wikipedia
23:12diz assim
23:13Bolsonaro tinha sempre
23:15a intenção de liderar
23:16os oficiais subalternos
23:17no que foi sempre repelido
23:19tanto em razão
23:21do tratamento agressivo
23:22dispensado a seus camarados
23:24e também pela falta de lógica,
23:26racionalidade e equilíbrio
23:28na apresentação
23:29de seus argumentos.
23:31Coronel Carlos Alfredo Pelegrino.
23:34Nunca tive qualquer problema
23:35pessoal
23:36com subordinado
23:37ou com subordinado.
23:38Não procede,
23:39lamentavelmente,
23:40isso daí.
23:41Ou seja,
23:41no centro da roda
23:42não estava Bolsonaro,
23:44cujo desempenho
23:44se tornou secundário,
23:46mas o jornalismo brasileiro.
23:48No dia seguinte,
23:49o ex-apresentador
23:49do Roda Viva,
23:50Augusto Nunes,
23:51denunciou as pressões políticas
23:53dentro da TV Cultura.
23:54A TV Cultura
23:55depende do nosso dinheiro,
23:57ela é financiada por nós
23:59e, portanto,
24:00eu tenho o direito
24:01de me declarar
24:02preocupado com os rumos
24:04que as coisas estão tomando.
24:05E uns seis meses,
24:07sete pra cá,
24:08começaram as pressões
24:09pra,
24:11com base nessa suspeita
24:14de que era um programa
24:15de direita,
24:15era,
24:16temos de trazer mais gente
24:18de esquerda.
24:19Convidava
24:20todos.
24:21Começaram a interferir
24:22na montagem
24:23dos,
24:25da bancada,
24:26o que nunca tinha acontecido.
24:28Precisa convidar fulano,
24:29precisa convidar fulano,
24:30aí começou,
24:31precisa convidar agora
24:32um conselheiro.
24:33os conselheiros,
24:34o amigo do conselheiro,
24:36tu sei que,
24:36que anda?
24:37Bom,
24:38em março,
24:39no fim das séries
24:40Roda Viva,
24:40eu voltei e tive uma conversa
24:42com o Marcos Mendoza,
24:43presidente,
24:44dizendo basicamente o seguinte,
24:45isso vai continuar
24:46ou vai voltar o comando
24:49aos,
24:50para as mãos
24:52dos jornalistas?
24:54Ele disse,
24:54olha,
24:54vai,
24:55esse ano eleitoral
24:56vai ser mais complicado ainda.
24:58E pelos rumos
24:59que as coisas estão tomando,
25:01por determinação
25:02de conselheiros
25:04que estão abusando
25:06de suas funções,
25:08eu temo
25:08que o programa
25:09esteja se desviando
25:11da rota
25:13da independência.
25:15E é por isso
25:16que a reação
25:17ao programa
25:18de ontem
25:18foi tão intensa.
25:20Bolsonaro ainda
25:21foi sabatinado
25:21na Globo News
25:22e disse que admite
25:23privatizar a Petrobras,
25:25mas não o Banco do Brasil
25:26e a Caixa Econômica,
25:27porque os bancos privados
25:28não financiariam a produção
25:29como os bancos estatais.
25:32Quanto aos outros
25:32assuntos econômicos,
25:34posto e piranga,
25:35que é como Bolsonaro
25:35chama seu guru
25:36Paulo Guedes,
25:37atribuindo ao economista
25:38liberal a responsabilidade
25:40e a capacidade
25:41de trazer respostas
25:42e soluções
25:43para qualquer problema,
25:44assim como o posto
25:45de gasolina
25:45é retratado
25:46no comercial de TV.
25:47Os momentos
25:48de maior repercussão
25:49da sabatina
25:50de Bolsonaro
25:51foram comentados
25:52por Ciro,
25:53que adotou a tática
25:54de expressar compreensão
25:55do que o adversário
25:56representava.
25:57Não é brincadeira
25:58um homem,
25:59foi meu colega,
26:00não tenho nada pessoal
26:01com ele,
26:01o Bolsonaro
26:02está empolgando
26:03tanta gente,
26:05não é?
26:05Por quê?
26:06Porque ele representa
26:07essa repulsa
26:08que o povo brasileiro
26:09está sentindo
26:10contra todos
26:11os que representamos
26:12alguma coisa
26:13organizada
26:15daquilo que a sociologia
26:16chama de elite.
26:18Elite no melhor sentido
26:19da palavra.
26:20Então,
26:21quando o Bolsonaro
26:21vai para a Globo,
26:22o jornalismo da Globo
26:23acha que tem direito
26:24de tutelar
26:25a sociedade brasileira.
26:27E aí foi para cima
26:28do Bolsonaro
26:29para mostrar essa tutela.
26:30Ele saiu de lá
26:30mais herói do que nunca.
26:32Olha,
26:33ele brincou
26:33com a sexualidade
26:34do Merval Pereira.
26:35Mas desculpa aqui,
26:36alguém sabe
26:36se eu sou gay aqui?
26:38Ah,
26:39isso era uma coisa
26:39que o senhor fala
26:41tanto em beijo hétero
26:42e tal,
26:43que às vezes
26:44o Freud
26:45vem a...
26:46É,
26:46é verdade,
26:46eu desconfio
26:47de você também,
26:48candidato,
26:49candidato,
26:49candidato.
26:51Ele chamou
26:53o camarote
26:53de imoral
26:54porque o camarote
26:55evade-se fiscalmente
26:56de pagar
26:57imposto de renda.
26:58O senhor
26:59soma 900 mil reais,
27:01dá para quê?
27:02Dá para
27:03dois postos de saúde
27:05e uma ambulância.
27:06O senhor acha
27:06correto isso?
27:08Dinheiro público?
27:09Vamos lá,
27:10meu apartamento
27:10eu mudei agora
27:11porque eu preciso
27:11fazer reuniões.
27:12Meu apartamento
27:13tinha 70 metros.
27:14Tinha despesa
27:15de PTU
27:16e outros mais.
27:17Agora você pode ver,
27:18eu estou te falando
27:19que está na lei,
27:19você está achando
27:20que é imoral.
27:20Eu te pergunto a você,
27:22jornalista, né?
27:23Você recebe
27:23como pessoa física
27:24ou como pessoa jurídica
27:25aqui da Globo News?
27:28Bom, vocês,
27:28em grande parte,
27:29vocês, em grande parte,
27:31usam desse artifício
27:33para receber
27:33como pessoa jurídica,
27:34né?
27:35Para fugir
27:36do imposto de renda.
27:38Ele fez o Alicama
27:43perder a calma
27:44e obrigar a Miriam Leitão
27:45a ler um editorial
27:46com um ponto no ouvido.
27:47Capa do Jornal Globo
27:49de 7 de outubro
27:50de 1984.
27:52Abraspas,
27:53senhor Roberto Marinho,
27:54Abraspas.
27:55Participamos
27:56da revolução
27:56de 1964
27:58identificados
28:00com os anseios
28:00nacionais
28:01de preservação
28:02das instituições
28:03democráticas
28:04ameaçadas
28:06pela
28:06radicalização
28:08ideológica,
28:09corrupção
28:10generalizada.
28:11Fecha aspas.
28:12O senhor Roberto Marinho,
28:13o senhor acha
28:14que ele foi um democrata
28:15ou um ditador?
28:15Em relação
28:18às declarações
28:18do candidato
28:19Jair Bolsonaro
28:20sobre o Globo
28:22em 1964,
28:25o grupo Globo
28:26emitiu a seguinte
28:27nota,
28:28abre aspas.
28:31O candidato
28:32Jair Bolsonaro
28:32disse há pouco
28:33que o Roberto Marinho
28:35em editorial
28:36de 1984
28:38afirmou
28:42que participava
28:43do que chamava
28:44de revolução
28:45de 1964
28:46identificado
28:50com os anseios
28:50nacionais
28:51de preservação
28:53das instituições
28:54democráticas.
28:56É fato.
28:58Como todos
28:59os grandes jornais
28:59da época,
29:01com exceção
29:02da última hora,
29:04o Globo
29:05apoiou
29:05editorialmente
29:06o golpe
29:08com o objetivo
29:09reiterado
29:10de Roberto Marinho
29:1220 anos depois.
29:15O candidato
29:17Bolsonaro
29:17esqueceu-se,
29:18porém,
29:19de dizer
29:22que em 30 de agosto
29:23de 2013,
29:25o Globo
29:26publicou
29:26um editorial
29:27em que
29:29reconheceu
29:29que o apoio
29:30ao golpe
29:33de 1964
29:33foi um erro.
29:34nele,
29:36o jornal
29:37disse
29:37não ter dúvidas
29:38de que o apoio
29:40apareceu
29:41aos que dirigiu
29:43o jornal
29:43na época
29:44e viveram
29:46aquele momento
29:46a atitude certa,
29:49visando ao bem
29:49do país.
29:50e finaliza
29:53com essas palavras
29:53o editorial
29:54abre aspas
29:56a luz
29:58da história
29:58com tudo.
30:00Depois da nota
30:10do Grupo Globo,
30:11vale lembrar
30:11que o programa
30:12foi encerrado
30:12e Bolsonaro
30:13escreveu
30:14no Twitter
30:14não entro
30:15no mérito
30:16do que acham
30:16os que hoje
30:17comandam a Globo.
30:18Apenas lembrei
30:19o que disse
30:20o senhor
30:20Roberto Marinho,
30:21falecido em 2003,
30:22sobre o regime militar.
30:24A nota
30:24de meia-culpa
30:25citada por
30:26Miriam Leitão
30:26foi lançada
30:2710 anos
30:28após sua morte.
30:29saiu de lá
30:30mais herói
30:31do que nunca.
30:31Você está assistindo
30:32ao resumão
30:33Retro 2018
30:34de O Antagonista.
30:35Envie este vídeo
30:36a parentes e amigos
30:37e fiquem ligados
30:38na continuação
30:39que vem muito mais
30:40por aí.
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