TAXA SELIC vai para 15%! Como essa DECISÃO AFETA seu dia a dia? Bancada DEBATE

Jovem Pan Morning Show

O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros para 15% ao ano. É o maior nível desde julho de 2006, quando a Selic chegou a 15,25%. A decisão indica a continuidade do ciclo de alta, em meio à pressão inflacionária. Apresentador: André Marinho Comentaristas: Anna Beatriz Hirsh, Henrique Krigner, Rafael Macris e Rodolfo Mariz  Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/  Baixe o AppNews Jovem Pan na Google Play: https://bit.ly/2KRm8OJ   Baixe o AppNews Jovem Pan na App Store: https://apple.co/3rSwBdh  Inscreva-se no nosso canal: https://www.youtube.com/c/jovempannews  Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S   Entre no nosso site: http://jovempan.com.br/  Facebook: https://www.facebook.com/jovempannews  Siga no Twitter: https://twitter.com/JovemPanNews  Instagram: https://www.instagram.com/jovempannews/  TikTok:  https://www.tiktok.com/@jovempannews  #JovemPan  #MorningShow

Transcript

00:00O COPOM, meus amigos, o Comitê de Política Monetária do Banco Central,

00:04eu queria realmente explorar esse movimento,

00:06até porque o COPOM elevou, mais uma vez,

00:09a taxa Selic para 15% ao ano, o maior patamar desde 2006.

00:15Eu não vejo mais o bolsonarista malvadão Roberto Campos Neto no comando,

00:19muito pelo contrário, o Gabriel Galipo e toda a diretoria ali,

00:22nomeada pelo Partido dos Trabalhadores e o governo Lula.

00:26Mas vale a pena mencionar aqui, pessoal,

00:27até porque o Banco Central é independente nos dias de hoje,

00:30o comunicado cita a inflação brasileira acima da meta

00:34e no cenário externo aponta para um futuro incerto

00:37na política econômica dos Estados Unidos.

00:39Os juros lá afetam os juros cá e no mundo inteiro, sem dúvida alguma.

00:42Inclusive, só para a gente dar o contexto completo,

00:45eu faço questão de ressaltar aqui para vocês

00:46que havia uma expectativa de que o COPOM pudesse interromper

00:49o ciclo de alta dos juros já nesta reunião,

00:52mas, enfim, quem alimentou essa esperança ficou havendo aviso,

00:56até porque o comitê antecipou que o atual patamar pode ser mantido por mais tempo,

01:00enquanto são examinados ali os impactos da política monetária no nosso Brasilzão.

01:05Eu quero repercutir aqui exatamente o impacto que isso pode ter da forma mais didática

01:09para todo mundo que está nos ouvindo no corre do dia a dia,

01:11no carro, no trabalho, entender o que é essa grande decisão dos cardeais ali,

01:16do Olimpo da política monetária brasileira,

01:18como é que isso reflete no nosso dia a dia de contrair crédito, empréstimos

01:21e, na prática, enfim, preservar o nosso bolso,

01:24que é a parte mais sensível do corpo humano, né, Macrício?

01:26É isso aí, Marinho.

01:28Lembrando que é a sétima alta seguida

01:30nas taxas de juros aí impostas pelo COPOM,

01:34a maior taxa desde 2006.

01:38Ou seja, nos últimos 20 anos,

01:40nós temos aí a maior taxa da...

01:43Perfeito, Macrício, se você me perdoa aqui,

01:44só para fazer uma breve interrupção,

01:45recepcionar os ouvidos atentos agora sim de todo mundo

01:47nos ouvindo pela rede Jovem Pan de rádio,

01:49acontece nas melhores famílias, tem que fazer aqui

01:51só para recepcionar a família Morning Show,

01:53a família Jovem Pan agora completa inteira,

01:55todo mundo nos ouvindo, também nos assistindo,

01:57repercutindo aqui o maior patamar da taxa Selic,

02:01da taxa de juros determinado ontem pela chancela ali do COPOM

02:05e Rafa Macrício aqui, nosso comentarista,

02:07com a palavra para poder explicar da forma mais didática

02:09como que isso impacta você e eu, eu e você.

02:12Vamos lá.

02:12Bom, vamos lá, então.

02:14É a sétima alta seguida, a maior taxa nos últimos 20 anos.

02:19Hoje a gente tem no Brasil imposto uma meta da inflação de 3%

02:24e a expectativa aí é de chegar próximo aos 5,5% de inflação.

02:30É muita coisa.

02:31E o que mais me surpreende e que é curioso nessa história toda, André,

02:36é ver nesse momento aliados do governo,

02:39deputados, senadores, petistas, enfim, toda essa trupe,

02:44criticando, colocando em xeque essa decisão do COPOM,

02:47criticando o atual presidente do Banco Central.

02:50Mas espera aí, ele não foi indicado pelo próprio Lula nesse momento?

02:54Antes era culpa do Bolsonaro,

02:56agora é culpa do presidente do Banco Central.

02:59Sabe o que parece isso, André?

03:01Parece aquele aluno que vai mal na prova

03:04e coloca a culpa no professor,

03:06mas que não fez a lição de casa.

03:08O aluno que não estudou, não aprendeu,

03:11chega lá, não conseguiu resolver as questões,

03:13coloca a culpa no professor.

03:15Parece que economia não entra na cabeça dessa turma.

03:19Não é culpa do Banco Central.

03:20O Banco Central só está fazendo um movimento

03:22para tentar conter a inflação,

03:25conter a alta dos preços aqui no Brasil,

03:27que é o pior veneno para a classe mais pobre brasileira.

03:31A inflação come devagarzinho o salário dessas pessoas

03:36que não conseguem, muitas vezes, sustentar as suas famílias.

03:40Então é um negócio muito sério

03:41que só vai ser resolvido não com canetada do Banco Central,

03:45não com o Banco Central ser pressionado

03:47e falar, vamos abaixar a taxa de juros,

03:49mas com responsabilidade fiscal do governo.

03:52Cadê os cortes de gastos?

03:53Cadê a diminuição nas emendas parlamentares?

03:56Cadê os cortes nos privilégios

03:59da classe política e jurídica do país?

04:01A gente quer ver isso, a população quer ver isso, André.

04:04Muito bem colocada.

04:05Essa indignação é totalmente justificada,

04:08até porque está muito clara aqui para desenhar,

04:10para não restar qualquer dúvida aqui,

04:12já sonando o Henrique Kringner também,

04:13até porque juros altos é o preço da desconfiança.

04:16E que desconfiança que eu me refiro?

04:18Quando o governo gasta sem freio,

04:19como se não houvesse amanhã,

04:21o investidor sobe o preço para topar esse risco.

04:24Então é importante a gente ter isso em mente sempre.

04:27E a gente estava caminhando aí para ter um acordo

04:30entre o mercado financeiro e também as instituições bancárias,

04:34junto com o Banco Central,

04:36para um desconto, ainda que simbólico,

04:38uma redução um pouco simbólica na questão da Selic,

04:41mas isso foi tudo por água abaixo também,

04:43considerando o cenário internacional.

04:45A gente não pode esquecer que essa guerra agora com Israel e Irã,

04:48isso pode fechar muitos dos mercados,

04:51isso pode travar de uma maneira mais sistêmica.

04:54Agora a gente está vendo a questão da desconfiança

04:58sendo atenuada também por parte dos nossos parlamentares lá no Congresso.

05:02A gente tem criticado bastante o governo federal

05:04e nós temos que fazer isso porque o governo,

05:06ele é conhecido pelo desrespeito fiscal,

05:09pela maneira como não valoriza a questão do equilíbrio fiscal no Brasil.

05:14E isso não é só desse governo Lula 3 agora,

05:17é de todos os governos do PT,

05:18mas também a gente está vendo um Congresso ávido por dinheiro,

05:22querendo aumentar fundo partidário,

05:23querendo aumentar todos os tipos de boquinha

05:27que caem ali e que sobrem para eles.

05:29Então, a gente tem que olhar para esse lado também

05:32e começar a cobrar os parlamentares.

05:33E muitos até, inclusive,

05:35dos que se dizem de direita,

05:37dos que se dizem pró-mercado,

05:39até que se dizem assim,

05:40nós somos aqui os da equidade fiscal.

05:44E aí chega na hora de votar

05:45sobre aumento de fundo partidário,

05:48derruba o voto e faz acontecer.

05:50Aí que a gente vê as verdadeiras cores de todo mundo.

05:53Não é só economia, é psicologia.

05:55Muito claro,

05:56porque o investidor precisa confiar que o governo não vai fazer bobagem.

05:59É inacreditável a gente parar para pensar,

06:01minha cara,

06:01a Aninha Beatriz diz que,

06:02nesse exato momento,

06:03em junho de 2025,

06:05o Brasil tem uma taxa de juros real

06:07superior à da Rússia,

06:08um país estrangulado por sanções

06:10em meio a uma guerra sangrenta e arrastada.

06:12Bom, queria te ouvir aqui.

06:14André, a gente tem que analisar a questão de uma forma muito prática

06:18que seja lúdica para toda a nossa população, né?

06:22Perfeito.

06:22Vamos lá.

06:23A gente tem uma taxa de juros de 15% ao ano,

06:26taxa básica, né?

06:27Se você for contrair um empréstimo bancário,

06:29com certeza você vai pagar mais do que isso.

06:32Ao mesmo tempo em que o preço dos seus alimentos,

06:36o preço das suas contas básicas,

06:37não está sendo contido.

06:41Ele também cresce a cada dia.

06:43O que significa que eu preciso de mais dinheiro,

06:46só que para eu tomar mais dinheiro,

06:47eu vou pagar juros muito mais altos

06:50do que eu estava acostumado a pagar.

06:52Então, assim,

06:52é um estrangulamento da população no curto prazo

06:56absolutamente significativo.

06:58Enquanto a gente não vê nenhum movimento do governo,

07:02e aí eu estou falando de executivo e também de legislativo

07:05por conta de tudo que o Krigner apontou,

07:07no sentido de trazer soluções que serão eficientes

07:12também no médio e no longo prazo.

07:14Porque, veja, faz um puxadinho ali,

07:16aumenta um pouquinho,

07:17ano que vem tem ano eleitoral,

07:18então provavelmente virão aí soluções milagrosas

07:21que no curto prazo vão dar a impressão

07:23de que as coisas melhoraram.

07:24Só que, na verdade, é só uma bomba

07:27que a qualquer momento pode explodir.

07:28E enquanto a gente não tiver esse respeito

07:31à austeridade fiscal,

07:33a gente não tiver uma conscientização

07:35dos nossos parlamentares,

07:37porque é o que o Krigner falou.

07:38Ai, olha, eu critico o governo federal,

07:42mas na hora de votar eu aumento o meu próprio salário,

07:45aumento o meu fundo partidário,

07:47e assim sucessivamente.

07:48A gente não vai chegar num bom lugar.

07:51Isso só tende a piorar.

07:52E aí a culpa não é do Galípolo,

07:54a culpa não é do Banco Central,

07:55e muito menos do Irã de Israel.

07:56Você vai me desculpar.

07:57Rodolfo Maris, queria te ouvir também.

08:00Marinho, eu estou tentando construir aqui

08:02o meu raciocínio, a minha tese.

08:05A única coisa que eu consigo pensar

08:06é me colocar no lugar das pessoas

08:08que vão ao supermercado,

08:09porque eu, como pai de família,

08:11faço supermercado.

08:12Então, para a gente tentar entender

08:1315% de juros,

08:16juros lá em cima, o que é a Selic,

08:18é muito fácil.

08:19É muito fácil mesmo.

08:20É só você ir no mercado

08:22e ver quanto está custando

08:23hoje um alimento,

08:25e daqui 30 dias você vai lá

08:26e vê quanto está custando novamente.

08:27É sobre isso.

08:29Sempre vai pesar no bolso.

08:31Mas o brasileiro, Marinho,

08:32o brasileiro tem a síndrome

08:34da pessoa traída.

08:36Ele esquece rápido.

08:37Com palavras doces ao pé do ouvido,

08:40ele acaba cedendo

08:41e acaba retornando

08:42para aquele amor platônico,

08:43aquele amor de sempre.

08:45Nós temos um governo

08:46que não foi bem no governo 1,

08:48no governo 2,

08:49e agora não está indo bem economicamente.

08:52Nunca foi o forte do PT

08:54às questões econômicas.

08:56E agora a gente não tem

08:57que se surpreender

08:58com o que está acontecendo.

08:59Sinceramente,

09:00nós já sabíamos

09:01o que ia acontecer.

09:02Não é o forte,

09:03não teve planejamento

09:05na sua campanha eleitoral.

09:07E quando ganhou as eleições,

09:09colocou ali pessoas

09:11que nem sempre são técnicas

09:12para estar no lugar

09:13onde deveria estar.

09:14Ou seja,

09:15nenhuma surpresa

09:16com esse Brasil

09:17que nós estamos tendo.

09:18surpresa

09:19é você que está em casa

09:20agora que ganha

09:21um salário mínimo

09:22conseguir manter

09:23a sua família

09:23nesse país.

09:25Surpresa

09:25é esses 5%

09:26das pessoas

09:27que ganham

09:27até 5 mil reais

09:28conseguirem de fato

09:30se manter.

09:30Essa é a grande

09:31ressalva

09:33que eu quero fazer

09:34aqui sobre a economia.

09:35Agora, pessoal,

09:36só para ficar claro aqui,

09:37porque isso é um dado

09:38objetivo da realidade

09:39e não está passível

09:40de debate.

09:40É o maior patamar

09:41da taxa de juros real

09:42dos últimos 20 anos.

09:44O que isso representa

09:45na prática?

09:46O Brasil parece cada vez

09:47mais aquele inquilino

09:48que está com o nome

09:50sujo na praça,

09:51que tem renda instável,

09:53que já fez 10 pedidos

09:54de aumento ali

09:54no cartão de crédito

09:55e claro que a empresa

09:57imobiliária

09:57que fez ali

09:58o aluguel

09:59do apartamento,

10:00no caso,

10:01que no caso

10:01os investidores,

10:03só aceitam continuar

10:03dando esse contrato

10:04e ir adiante

10:05com esse contrato

10:06se aumentar a multa

10:07e muito

10:07em caso de descumprimento.

10:09E que o aumento

10:10dessa multa

10:11na prática

10:11é o aumento

10:11da taxa selic,

10:12é o aumento

10:12dos juros

10:13para poder se resguardar

10:14dessa instabilidade toda.

10:16Eu acho que vale a pena

10:17a gente só trazer aqui,

10:18querido Guimbev,

10:18o comentário teu,

10:19vamos bater uma bola aqui

10:20só para explicar

10:20como se a gente imaginasse

10:23a situação do Banco Central

10:24americano,

10:24o Fed,

10:25e o Banco Central brasileiro

10:26com uma espécie

10:27de dois apartamentos.

10:28No andar de cima

10:28temos ali

10:29o Model Federal Reserve

10:31dos Estados Unidos.

10:31No andar de baixo

10:32está o Banco Central

10:33do Brasil.

10:34Eu quero ver

10:35se você concorda comigo,

10:36porque se o vizinho

10:36de cima está lá,

10:37resolve ligar o chuveiro

10:38no máximo

10:39e o seu teto

10:39começa a esquentar

10:40embaixo,

10:41é isso que acontece

10:42quando o Fed

10:42sobe os juros por lá.

10:44Explicação prática aqui,

10:46o Fed aumenta

10:47os juros dos Estados Unidos

10:48e claro que os títulos

10:49americanos ficam

10:49mais atrativos.

10:51Já o investidor global

10:52que está mundo afora

10:52querendo pensar

10:53onde é que ele vai

10:53botar o dinheiro dele,

10:54ele fala,

10:54para que eu vou correr

10:55risco no Brasil

10:56se eu posso ganhar

10:57quase a mesma coisa

10:58com segurança total

10:59nos Estados Unidos?

11:00E o resultado,

11:01o Brasil precisa subir

11:02ainda mais os seus juros

11:03para compensar esse risco

11:05e segurar o dólar

11:06na medida do possível.

11:06Ou seja,

11:07os juros do Fed

11:08puxam o mundo para cima

11:09e os países emergentes

11:10como nós aqui

11:11precisam pagar mais e mais

11:13para continuar sendo escolhidos

11:15no meio dessa disputa.

11:16É muito simples,

11:17quando os Estados Unidos

11:18espirram,

11:19é o Brasil que pega

11:20a pneumonia

11:20e quem paga o antibiótico,

11:22meu amigo,

11:23é o Banco Central

11:23com o aumento

11:24da taxa Selic.

11:26Exatamente,

11:26estou mega de acordo

11:27com essa analogia

11:28e deixa muito claro

11:29para a gente entender

11:30e aí a gente lembra,

11:32a grande motivação

11:34do Fed

11:35de subir também

11:36a taxa de juros

11:37também é combater a inflação.

11:38A economia americana

11:39não resiste à inflação,

11:40a maneira como a economia

11:42é colocada

11:43não resiste à inflação

11:44e hoje em dia,

11:45desde o governo Biden

11:46e das últimas medidas

11:47que foram tomadas,

11:48a inflação foi crescendo,

11:49crescendo, crescendo

11:50nos Estados Unidos

11:51e prejudicando demais

11:52e agora eles estão

11:53tentando reduzir.

11:55Mas aqui no Brasil,

11:56ainda que a inflação

11:57esteja simbolicamente

11:59controlada,

12:01com o aumento

12:01da taxa de juros também

12:03é isso que a gente

12:03pode ver acontecer aqui.

12:05Essa é a maior preocupação.

12:07Será que a nossa economia

12:08do jeito que está hoje,

12:09as nossas reservas

12:10sendo queimadas

12:11cada vez mais,

12:12a baixíssimo investimento

12:14nos setores produtivos brasileiros,

12:16também commodities

12:17e tudo mais,

12:18será que nós vamos

12:19aguentar uma alta

12:19inflacionária?

12:20Será que nós vamos

12:21aguentar a evasão

12:23de investimentos

12:23como a gente tem visto,

12:24o recorde nos últimos anos?

12:26A realidade é que não.

12:27Meus amigos

12:28e minhas amigas,

12:29é muito simples,

12:30quando o governo

12:31de ocasião

12:32não corta gastos,

12:33é o mercado

12:33que vai cortar

12:34a confiança

12:35e assim como o castigo

12:37a Selic vai subir.

12:38É o que a gente está adiante

12:39aqui do maior patamar,

12:40isso aqui não está passivo

12:41de debate,

12:41é uma constatação

12:42da realidade muito clara

12:43depois da decisão

12:44referendada pelo Copom

12:45de ontem,

12:46o maior patamar

12:47de taxa de juros

12:48nos últimos 20 anos

12:49e claro,

12:49os efeitos serão sentidos

12:51na pele e na ponta

12:52com certeza absoluta.

12:5411 horas e...

12:55...

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