Depoimento Henrique Alves - 07.11.17 - Parte 2 - Vídeo Dailymotion

O Antagonista

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Transcript

00:00Eram doações ao senhor a pedido de Eduardo Cunha?

00:03Eduardo Cunha, ele próprio declarou que me ajudou na campanha governador, era natural,

00:10até porque ele seria, eu saindo da disputa, o natural candidato, como eu fui líder,

00:15que era o presidente da Câmara e como amigo, ele ajudou a minha campanha, pedindo aos seus amigos

00:20que ajudassem, inclusive o Debrecht, o ZBS, deram também doações oficiais da minha campanha e outras.

00:28Foi uma luta muito grande, eu vivia no meio do mundo, são 167 municípios,

00:34eu passava um dia, dois dias de Natal, caminhando as ruas, os lagos, as praças, as noites,

00:41andando no interior, o placinho para baixo, é assim a campanha, diferente do sul talvez,

00:46onde se usa mais o rádio, a televisão, aqui é o corpo a corpo.

00:50E foi assim a campanha que eu fiz por todo o Rio Grande do Norte e recebi ajuda, sim,

00:55que Eduardo pedia seus amigos, como outros amigos pediam também,

00:59para que ajudasse a campanha do PMDB e do Regão do Norte.

01:03Até porque tivemos uma campanha de uma coligação com 14 partidos,

01:09com quase 300 candidatos, somados estaduais, federais, senadores, suplentes,

01:15com uma campanha imensa, e que eu assumia a responsabilidade de conduzi-la,

01:22de procurar fazê-la vitoriosa, como é o estilo de luta sempre.

01:28O Ministério Público, então, perguntou,

01:30a que o senhor atribui a movimentação de recursos na conta?

01:34Me parece que ele se refere à famigerada conta.

01:38Eu vou além da pergunta do Ministério Público,

01:40eu perguntaria, o senhor atribui a Eduardo Cunha a movimentação dessa conta?

01:45Absolutamente.

01:46Como é que ele ia saber o nome da conta?

01:48Se eu não falei a ele.

01:49O nome da conta era minha, era meu o nome da conta.

01:53Era uma coisa muito sofrida.

01:55Era uma decisão que eu tinha tomado muito íntima.

01:58Apenas um desabafo com ele, que deu a sugestão e eu fiz,

02:02eu aguardei no fundo da alma.

02:05Todo dia me debatendo com ela.

02:07Faço, não faço?

02:08Como meu filho vai entender?

02:11Minha mulher vai compreender?

02:12Será que isso não vai melhorar?

02:14Será que esse baixo não vai subir?

02:17Será que meus irmãos, esse processo não pode cessar?

02:20E de repente nos entendemos?

02:23Família, a coisa...

02:26Mais importante...

02:28O que...

02:30O que existe, né?

02:35Então, tentei muito segurar isso comigo, para que isso não acontecesse.

02:42Que graças a Deus, ele me abençoou e disse a ele que não faça.

02:47Então, se lhe agregue um verso, seja humilde, dialogue, e assim foi feito.

02:56Um casamento que se aconteceu a sua separação, expectativa de alguns com uma fé, ou por que fosse,

03:05e talvez uma separação litigiosa, ela foi harmônica, foi consensual, e meus irmãos, uma irmã de gêmea,

03:15inclusive, hoje mantendo as melhores relações, embora o processo inventário, sobretudo em relação à TV,

03:24que apresentou a partir de 2007, um resultado muito substantivo no seu trabalho,

03:30e nas suas avaliações finais, de rendimento e de consequências.

03:36Henrique, eu vou aproveitar a pergunta do Ministério Público e vou desdobrar ela.

03:41Teria sido em busca desta resposta, a quem se atribui a movimentação desta conta?

03:48De que você, em conjunto com a sua defesa técnica, eu contratamos um advogado na Suíça,

03:54para entrar em contato com o Ministério Público e tentar descobrir quem seria o responsável por essa movimentação?

04:00E o pior, e grave, é que foram duzentos, trezentos, não sei o que, euros, dólares, suíços, não sei,

04:09depois mais oitocentos, depois mais não sei quantos, não tenho a menor ideia.

04:16Essa conta, quando eu decidi interiormente, só comigo mesmo, em Deus, considerá-la nada e morta,

04:28não aplicar nela, repito, não é dez dólares, nem cinco, nem quatro, nem três, nem um, é nem um tostão nessa conta.

04:39Quando tomei essa decisão, essa conta para mim morreu, e como é que eu posso saber quem fez, quem fechou?

04:48Porque nem autorização eu não tinha nem para fechar, nem para transferir, nem quando amanhã, quando morresse,

04:57os meus filhos herdassem.

05:00Essa conta era nula nos seus resultados, para mim, como eu poderia, então, ser dela o proprietário e, portanto, obedeciado.

05:11Falando que tem pergunta que o Ministério Público fez, mas que eu já lhe fiz, o senhor já respondeu,

05:17eu gostaria de lhe perguntar agora, na esteira do que o Ministério Público havia perguntado,

05:22se o senhor já esteve no escritório de Lúcio Funaro.

05:24Não, nunca, nenhuma vez, ele sabe disso, nenhuma vez.

05:31O Ministério Público também lhe fez uma pergunta, dizendo que...

05:34E vou dizer, mas é um demérito, não.

05:37Foi muitas vezes, São Paulo, poderia ter rido, tenho por ele respeito, consideração,

05:43não é um demérito, o fato de dizer, não vou porque é funário, não, poderia ter rido, só que não fui,

05:49só que não fui, porque eu tenho por ele respeito,

05:51Apesar da divergência, da delação, ele sabe, eu tenho por ele respeito, consideração,

05:57que eu sou assim, é a minha natureza.

06:03Sr. Henrique, o Ministério Público fez uma afirmação, em forma de pergunta,

06:13dizendo que teria a informação de que o senhor teria recebido a visita de 400 pessoas

06:21em dois meses, no período de dois meses, enquanto o senhor se encontra preso aqui em Natal.

06:28Isso é verdade?

06:30Eu agradeço a você, Marcia, essa pergunta,

06:33que isso é o maior absurdo de uma construção absurda de um preso como eu, onde eu estou.

06:42Essa soma dessas visitas eram as pessoas, familiares ou portadores,

06:50que levavam café, que lá não tinha, almoço que lá não tinha,

06:56jantar que lá não tinha, nem tem.

07:00Era médico que ia tratar de um buchete, que tenho até hoje,

07:05e que paralisei, que ia duas, três vezes por semana,

07:09eram familiares meus, que iam sábados e domingos,

07:15aí somaram tudo, fizeram a confusão,

07:19os advogados que iam somar em tudo, e somaram 400 visitas.

07:26Isso é um absurdo, isso é uma irresponsabilidade,

07:30isso é uma fé sem precedentes.

07:32Lá está, e eu sou testemunha, onde eu estou preso,

07:38hoje faz cinco meses, as pessoas, para informarem,

07:42quem ia levar o café, uma, o almoço, duas,

07:47o jantar, três, em três meses,

07:50quantas são só de café, almoço e jantar, que lá não tinha,

07:55advogados quantas vezes,

07:56somando todos os meses,

08:00familiares, o que eu evitei, Marcelo,

08:04de prefeito, de deputado,

08:06de amigos,

08:08de tempo, do passado,

08:10de visitar,

08:12hoje eu recebo apenas,

08:14e sempre foi assim,

08:15a minha família,

08:17aos sábados e domingos,

08:19e os advogados.

08:20Então, até um médico,

08:23que ia fazer lá,

08:25tratamento de bursite,

08:26eu cancelei há mais de um mês.

08:29Henrique, só para ficar claro,

08:30400 visitas em dois meses,

08:32dá uma média de seis visitas por dia.

08:35Três delas,

08:36era só para levar alimentação,

08:38que não é fornecida na academia,

08:40é isso?

08:40Que lá não tem.

08:41Ok.

08:42Além disso,

08:43o senhor recebeu durante um período,

08:45durante três vezes por semana,

08:47a visita de fisioterapeuta, correto?

08:49Correto.

08:50O senhor também tem recebido,

08:51quase que diariamente,

08:53aliás,

08:53a sua defesa,

08:54tem quase 300 páginas,

08:57porque o senhor estava preso aqui,

08:58e diariamente,

09:00Ezequias,

09:01ou Alexandre,

09:02ou Ezequias e Alexandre,

09:03lhe visitavam,

09:04correto?

09:05Correto.

09:06Além disso,

09:07obviamente,

09:07os seus familiares lhe visitavam.

09:09Porque a visita deles,

09:11era tão alento para mim,

09:12era ter com quem conversar.

09:14O fisioterapeuta,

09:16era 40 minutos,

09:18para tratar do ombro,

09:19só para ficar claro,

09:20Henrique,

09:21se o advogado fosse de manhã,

09:22e voltasse lá à tarde,

09:24no livro de visitas,

09:26ia estar o registro da manhã,

09:27e na tarde também.

09:30E é por isso que esse número absurdo é de 400.

09:32Ok.

09:33E bota absurdo nisso.

09:34Eu não falo isso com raiva de ninguém, não.

09:55Eu falo procurando compreender até.

09:59Não tem sentimento de raiva,

10:01de ódio,

10:02por esse absurdo, não.

10:04Eu procuro bem entender a má fé das pessoas.

10:09Por que isso?

10:12Por que essa conta absurda?

10:16Por que esse número desconhecer,

10:19essa realidade,

10:21para que essa coisa fantasiosa?

10:23Se eu estou lá,

10:26o testemunha de toda a guarda nacional,

10:30mais de 60 homens e mulheres,

10:33mais de 60 homens e mulheres,

10:35que habitam o mesmo lugar.

10:38Por que isso?

10:40Por que essa má fé?

10:42Por que essa coisa ruim?

10:43Por que isso?

10:46Eu não mereço isso.

10:49Henrique, eu acho que eu tenho uma última pergunta a lhe fazer.

10:53E a minha pergunta é muito simples.

10:55Por que o senhor,

10:56que disse que teria uma reeleição certa,

11:00ou acredito,

11:01muitos acreditam que seria uma reeleição certa

11:03para deputados federal,

11:06resolveu se candidatar ao governo do Rio Grande do Norte?

11:10Eu não diria uma eleição certa.

11:13Que toda eleição é muito provável.

11:17não diria também

11:19que eu teria uma reeleição certa

11:22para o presidente da Câmara.

11:24Mas pelo trabalho que eu desenvolvi,

11:27pelo apoio de 10, 12 partidos que eu tive,

11:30e pela correção que os tratei,

11:33eu poderia ter de novo.

11:36Mas o sonho do meu pai

11:37era eu ser governador.

11:40Mesmo eu sabendo

11:42toda a dificuldade do meu estado,

11:46que está aí

11:46atrasado do profissionalismo,

11:49mais de um mês,

11:51a saúde é um caos.

11:53E já relatei isso,

11:55e não quero repetir.

11:57Não estou julgando ninguém.

11:59Mas eu queria

11:59esse desafio.

12:03Sabe por que, Marcelo?

12:04Meu pai vivo.

12:08Vivo.

12:09Ele era tão grande.

12:12Era uma sombra tão protetora.

12:16O maior líder político.

12:18Pode perguntar

12:19a qualquer adversário do Rio Grande do Norte

12:22qual foi o maior líder político

12:25popular

12:26do Rio Grande do Norte

12:29na história.

12:31Ontem, hoje,

12:32vou dizer Aluísio Alves,

12:34meu pai.

12:37A sua sombra

12:38era tão grande,

12:40doutor Valisnei,

12:42que é deputado federal.

12:45Já há quatro mandatos,

12:47fui presidente da Constituição de Justiça,

12:50presidente da Constituição de Economia,

12:53fui vice-líder,

12:55mas onde eu ia

12:56era o filho de Aluísio.

12:59Não me diminuía.

13:01me honrava.

13:03Mas ele perguntava

13:06quando eu voltava,

13:09meu filho,

13:11porque

13:11é difícil.

13:15Porque você

13:17não ocupa

13:18quadro nacional,

13:23o plenário,

13:26a exprensa brasileira.

13:29A exprensa brasileira.

13:32Ele cobrava isso.

13:34não é conhecida,

13:54não é conhecida.

13:54a exprensa.

13:57É destino.

13:59É destino.

14:02Ele morreu.

14:04Não estou valendo.

14:05em 2006.

14:06Em 2006.

14:07Em 2006.

14:08Em 2006.

14:09Em 2006.

14:11O filho de Aluísio

14:14perdeu seu pai

14:16em 2006.

14:19não é coincidência.

14:22É destino.

14:24fui líder

14:26nacional.

14:29Em 2007.

14:30Em 2008.

14:31Em 2009.

14:32Em 2010.

14:33Em 2011.

14:34Em 2012.

14:35por aclamação.

14:39E fui eleito

14:41presidente da Câmara

14:42de Deputados

14:43numa vitória

14:44no primeiro turno.

14:46Meu pai

14:47estava tão feliz

14:49que o que ele reclamava

14:52eu, afinal,

14:54na minha casa

14:56eu pude fazer.

14:59Peraí Henrique,

15:00eu preciso fazer mais uma pergunta

15:01porque ela diz respeito

15:02a fundamentos de prisão.

15:04Há duas semanas

15:06houve convenção

15:07do PMDB

15:08aqui no Rio Grande do Norte,

15:09do Diretório Estadual.

15:11O senhor era presidente

15:12do PMDB

15:13do Rio Grande do Norte.

15:15Após essa convenção

15:16o senhor ainda ocupa

15:17algum cargo

15:18na executiva

15:19do partido

15:20ou você agora

15:21é um mero filiado?

15:22Como diretório.

15:24Como diretório do partido.

15:25Como diretório do partido.

15:26Mas pra que você pergunta, Marcelo?

15:28Eu preciso que o senhor diga

15:29se o senhor é um mero filiado

15:30ou se o senhor ocupa

15:31algum cargo

15:32na executiva do partido.

15:34Um dos fundamentos da sua prisão

15:43é que o senhor seria um político

15:44muito poderoso.

15:46É preciso que o senhor responda isso

15:48por mais doloroso que ele esteja.

15:5016 anos.

15:51Não são 5 nem 10.

15:55Tem 3.

15:5616 anos.

15:57Não são 5 nem 10.

15:58Tem 3.

15:5916 anos.

16:00E...

16:02Tem 3.

16:03Tem 1.

16:04O que é isso?

16:34Fizeram a convenção do partido.

16:40Eu estava licenciado como seu presidente há dez anos como presidente.

16:50Foram as épocas, quase todo o tempo, de fazer a resistência democrática naqueles tempos que continuei a vida inteira.

17:01Pois fizeram um novo diretório.

17:08A sua executiva, 61 membros no diretório e eu não estou.

17:31Eu vou encerrado, se vocês querem mais alguma coisa.

17:42Doutor Valisei, eu estou satisfeito.

17:46Doutor Marcelo, agora eu vou passar a palavra ao advogado de Fábio Cleto, doutora Júlia.

17:52Doutor Valisei, eu gostaria de dizer também que, da mesma forma como esta defesa técnica fez a orientação de que Henrique não respondesse perguntas do Ministério Público,

18:06Apesar de tê-las feito de modo próprio, eu gostaria também de pedir a compreensão dos colegas, mas também por orientação da defesa técnica e estratégia de defesa,

18:20eu estou orientando o meu cliente a não responder perguntas dos demais advogados.

18:25Querem registrar então, doutora Júlia Maris, doutor Jorge Delmanto, alguma pergunta para ficar registrada?

18:36Não tenho perguntas, excelência, obrigada.

18:40Por Alexandre Margoto, também sem perguntas, excelência.

18:44Por Lúcio Funaro, doutor Bruno Esmira, sem pergunta, doutor Délio, só dos, a dos demais, só dos três.

18:58Mas, tem perguntas?

19:00Não, só dos colaboradores.

19:03Só dos colaboradores, doutor Marcelo?

19:05Ou doutor, do, do, do...

19:07Não, é...

19:08Todos?

19:11Todos.

19:12Todos.

19:13Quer registrar alguma pergunta?

19:15Não, não.

19:15O senhor pode fazer umas considerações finais, senhor, é...

19:20Deputado, senhor Henrique Eduardo Alves.

19:23É, só der resumir aí, para nós encerrarmos.

19:28Temos dez minutos.

19:29Eu estou agradecendo, só pedir desculpas, agradecer e pedir desculpas pela emoção.

19:40Ai, como é que vocês vão?

19:41Muito bem, tá certo.

19:45Foram temas, foram temas...

19:49Muito obrigado.

19:54Muito bem, então...

19:55Muito obrigado e desculpas pela emoção.

19:58A gente entende aqui.

20:00O senhor, então, advogado do Ministério Público, nós encerramos a instrução agora.

20:05Nós teremos aqui a fase do 402, para diligências que ocorreram após, da necessidade após a denúncia, de alguma diligência.

20:16Os senhores querem prazo para fazer esse pedido?

20:18Querem prazo para juntar documentos?

20:20Ou querem...

20:21Porque senão...

20:21Ou a gente já vai para as alegações finais?

20:25Primeiro pelo Ministério Público.

20:26Ah, é bom.

20:27Se o senhor quiser...

20:27Está tudo junto.

20:28Eu queria pedir prazo, senhores.

20:30A complexidade, a instrução é muito grande.

20:32Há muita gente.

20:33Foram muitos depoimentos.

20:35De prazo até para, enfim, se debater as contradições.

20:39Foram vários documentos juntados aí nas últimas audiências, inclusive hoje.

20:42Então, a gente precisa realmente de um prazo para poder analisar isso tudo.

20:47Não, mas aí nós estamos falando das diligências a serem pedidas.

20:50Para pedir, a gente precisa analisar isso tudo.

20:54Prazo para pedir diligência.

20:56Ou para juntar documentos.

21:00Tem um prazo para juntar documentos novos?

21:02Pode ser?

21:02Eu acho assim que não...

21:04A priori, assim, eu não vejo uma necessidade de alguma...

21:08Isso, alguma coisa.

21:10Eu vou analisando assim...

21:11Eu tenho um pedido do 402, doutor Valisner.

21:13Eu tenho um pedido, né?

21:15Quer fazer...

21:15Agora eu não sei se eu formulo ele em audiência.

21:18Eu quero fazer todos aqui agora ou querem...

21:20Eu gostaria de aderir ao pedido do Délio.

21:22Querem o prazo.

21:23Seria só a questão.

21:24Sim.

21:25A proposta.

21:25Sim.

21:26A gente pode dar o prazo, então, para poder fazer o pedido.

21:28Talvez cinco dias úteis para...

21:32Solicitar, talvez?

21:33Cinco dias úteis?

21:34Pode ser.

21:35Cinco dias para fazer o pedido.

21:36Ok.

21:37Ou juntada, né?

21:38Ou juntada de documentos.

21:40Aí eu faço...

21:40E ou?

21:41E ou?

21:42Eu coloco aí.

21:43Dias úteis, pode ser?

21:44Pode ser cinco dias corridos, né?

21:46Dias úteis vai alongar...

21:47Volta a segunda, né?

21:51Porque senão vai alongar muito.

21:52Cinco dias para a fase do 402.

21:54Cinco dias úteis.

21:55Vou deixar...

21:56Doutor Marcelo?

21:57Doutor Jorge?

21:58Doutora...

21:59Sim.

21:59Júlia.

21:59Cinco dias para o 402 do CPP.

22:04Tá bom, excelência.

22:06E aí nós vamos...

22:07Eu já posso deixar definido aqui o prazo para as alegações finais.

22:11Excelência, vai despachar o 402.

22:13Não, não, não.

22:14É só o prazo.

22:15É só o prazo que vai ser concedido.

22:18Pós despacho do 402.

22:19É, porque depois disso, só para a gente deixar mais ou menos...

22:22Para a gente acertar aqui mais ou menos um prazo.

22:25Que seria dez dias, eu penso, no Ministério Público.

22:29Mas, doutor, vai...

22:29Comum para a defesa dez dias.

22:31Se o senhor quiser deixar definido.

22:32Mas, pode...

22:33Posso deixar também isso para depois.

22:35É só para deixar tudo mais ou menos definido.

22:40É, pode dar um despacho específico depois.

22:42Posso dar despacho específico, então?

22:43Não, não.

22:44Você sabe o que vai ser pedido.

22:45Tá certo, então pronto.

22:47É, eu só queria deixar definido esse prazo, né?

22:50Para que a gente...

22:50Mas, depois, talvez definha o prazo mesmo, né?

22:52Dez dias úteis só.

22:53Nada de útil aí.

22:56Vamos aplicar o CPC aqui, né?

22:58Vamos aplicar o CPC mesmo.

23:01Tem mais uma questão que é a permanência do meu cliente aqui em Brasília, né?

23:06Conhecer a volta, dizer...

23:07Aqui é o seguinte.

23:08O senhor quer um tempo para conversar com ele, né?

23:12Tem...

23:13Dezesseis de novembro.

23:14Você tem as alegações sinais, doutor?

23:16Não, eu tenho que já definir um prazo, doutor.

23:17Porque já acabou aqui esse prazo.

23:19Mas o prazo seria a alegação sinais?

23:21Eu acho que é melhor...

23:22Eu preciso dar uma data já.

23:23Eu vou ouvir o Ministério Público aqui, que tudo...

23:26Porque nós temos um pedido lá do...

23:28Pedido não.

23:28É, eu não sei se não vem com a senhora.

23:30É o dia seguinte, um feriado.

23:32Quer dizer, a gente trabalha muito hoje.

23:35Ajuda muito.

23:36Pelo menos hoje, a gente vai resistendo até segunda-feira.

23:3920...

23:4020...

23:41A própria Polícia Federal se preparar para o retorno dele.

23:4320...

23:44Eu ainda pondero com a senhora.

23:4520 a 20...

23:4620 a 24.

23:4720 a 24.

23:4820 a 24.

23:48Para a gente poder...

23:50É o que eu estou dizendo.

23:51Aí eu, infelizmente, já tenho que deixar isso definido, um retorno dele.

23:54Porque é...

23:56Essa cooperação nacional aqui, a cooperação entre o juízo de lá e daqui.

24:01Então, há uma promessa desse juízo.

24:03Se os senhores conseguirem, né...

24:04Mas lá está parado, lá está em segundo grau.

24:08Mas é que nós temos um...

24:09O do despacho, quando veio de lá, é como há uma...

24:13Houve uma...

24:15Houve uma...

24:16O retorno após o interrogatório.

24:19Estou dando esses 10, 12 dias, que eu acho que é suficiente para que...

24:23Se os senhores conseguirem alguma medida, né...

24:25Num recurso até contra essa decisão, essa é outra história.

24:28Mas eu preciso definir essa data.

24:3320...

24:3320, é...

24:3420 a...

24:3420 a 24, vou colocar aqui.

24:37Aí os senhores se acompanham com o superintendente da...

24:3920 a 24, o que é o doutor Melisner?

24:40É o retorno do senhor Eduardo Cunha para Curitiba.

24:44Perdão, perdão.

24:4520 a 24, de novo.

24:4624.

24:48É o tempo que o senhor pode...

24:49Ficar a defesa, senhor.

24:52Então, vou ficar aqui só definido o prazo de 5 dias para as eventuais diligências.

25:00Aqui alude o artigo 402 do CPP.

25:02Após eu vou voltar conclusos para analisar o prazo, mas se quiserem deixar já definido o prazo das alegações, em vez de fazer o prazo em dobro, em vez de 5 dias pela complexidade...

25:14Excelência.

25:17Sim, nós gostaríamos desse prazo em dobro.

25:22Não é melhor.

25:23Nós gostaríamos desse prazo em dobro pela complexidade do caso.

25:27Está ouvindo, grita aí, Júlia.

25:29Excelência.

25:29Vou deixar definido logo os 10 dias, tá bom, doutor Bruno, doutora Júlia, doutor Jorge?

25:3310 dias para quê?

25:3410 dias para o que?

25:34Excelência, eu não...

25:36Ah, eu publico...

25:36Excelência, desculpe.

25:39Excelência.

25:41Isso, sim, pois não, doutora Júlia.

25:44Desculpa, eu não quero tumultuar, mas será que não é possível 15 dias para alegações finais?

25:50O problema é que nós temos...

25:51É um prazo super complexo.

25:53É um prazo de prazo em dobro, excelência, ninguém vai alegar 7 prazos por isso.

25:57Eu estou de acordo, doutor Validão.

25:58Nós vamos entrar no recesso, hein?

26:01Abre, há necessidade.

26:02Se o processo é 10 dias, o outro já faz uma coisa de 15 dias, quer dizer, e atende ao padrão.

26:09Muito grande o processo.

26:11Mas os senhores já podem preparar, assim, 10 dias, né?

26:13Eu acho que seria coerente.

26:15É o que está a publicação, senão vamos trabalhar depois que ele está a publicação.

26:18Já foi incrível aqui, ou não?

26:19Não, sim, ele vai trabalhar, depois eu publicar para os 10 dias.

26:2310 dias, o outro, excelência.

26:24Sem querer aplicar o CPC, mas é isso.

26:2912 dias.

26:3015 corridas, aí fica...

26:31Posso colocar 12 dias corridas?

26:37Chegando aí.

26:4012 dias corridas, tá, doutora Juí?

26:4212 dias, se eu não chegar ao 15...

26:44Tá bom, excelente, obrigada.

26:47Eles vão querer que eu...

26:48Vai ser publicado logo em seguida a apresentação pelo ministério.

26:52Agora os senhores têm o prazo.

26:54Esse prazo é comum.

26:56O prazo é comum, de 5 dias.

26:58Quando retornar, eu vou decidir.

27:00Se eu indeferir alguma diligência, ou se deferir após esse prazo, já estão marcados os 10 dias,

27:07para...

27:08Os autos vão para o Ministério Público 12 dias, eles ficam lá 12 dias.

27:12Quando retornarem, eu vou publicar para começar o prazo dos senhores.

27:17Aí o prazo é comum.

27:18Certo?

27:19Entenderam todos?

27:21Então, educamos assim.

27:22É, os senhores já devem ter cópia, né?

27:28Ah, não, eles não têm cópia de nada.

27:31Já está aqui em cima.

27:35Já está aqui, já estamos atendendo.

27:36Acho que terminamos aí.

27:38Sobre a transferência, oficia a Polícia Federal, então, né?

27:40É, fica oficiado.

27:41Os senhores podem acompanhar com o superintendente.

27:4320 a 24.

27:44Esse prazo acho que é o suficiente de...

27:46A partir do dia 20, eles vão preparar a aeronave para...

27:49Encerramos.

28:01Posso me despedir?

28:02Até logo, então, senhores.

28:04Boa semana a todos, deputores.

28:06Senhores, senhoras e senhores.

28:07Boa semana.

28:07Obrigado, senhoras e senhores.

28:10Obrigado, senhoras e senhores.

28:11Um abraço.

28:13Alô.

28:37E aí

29:07Obrigado, senhoras e senhores.

29:37Obrigado, senhoras e senhores.

30:07Obrigado, senhores.

30:37Obrigado, senhoras e senhores.

31:07Obrigado, senhoras e senhores.

Depoimento Henrique Alves - 07.11.17 - Parte 2

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